Atitudes que fazem a diferença: coronavírus e os coletivos nas favelas (artigo)
O artigo aborda a chegada da pandemia do coronavírus no Brasil, que trouxe mudanças profundas na dinâmica de vida da população, e trata, em especial, da atuação de coletivos e ações de solidariedade nas favelas e periferias.
Autoria: Caique Azael Ferreira da Silva, Cristiana de Siqueira Gonçalves, Cristiane Dameda e Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro[1]
Resumo[editar | editar código-fonte]
A chegada da pandemia do coronavírus no Brasil muda profundamente a dinâmica de vida da população. No que diz respeito às favelas e periferias, uma série de desafios para a efetivação das prescrições sanitárias contra o vírus escancaram a forte desigualdade que é estruturante da sociedade brasileira e que o vírus pretensamente democrático na verdade ganha outras características no contato com a desigualdade social e o racismo. A indiferença do poder público com determinados territórios, motivadas por uma racionalidade de governo orientada pela necropolítica outorga à população a responsabilidade de se organizar para garantir alimentação, cuidados em saúde e informação aos moradores. O papel do coletivo no enfrentamento às violações de direitos e construção de mundos possíveis é reafirmado pelas ações de solidariedade e pela tentativa de construir outros futuros para os que sofrem com violências todos os dias.
Acesso ao artigo[editar | editar código-fonte]
- ↑ Conteúdo reproduzido pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Artigo originalmente publicado por: Revista Psicologia Política, em 2021.