As Márcias (filme): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(Criou página com ' = Ficha Técnica = Ano de lançamento: '''2010''' Direção: '''Caco Souza''' Duração: '''98min''' Gênero: '''Drama/Policial''' Países de Origem: '''Brasil''' = Sob...')
 
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= Ficha Técnica =
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Ano de lançamento: '''2010'''
Ano de lançamento: '''2020'''


Direção: '''Caco Souza'''
Roteiro: '''Thiago de Jesus'''


Duração: '''98min'''
Gênero: '''Documentário/Drama'''
 
Gênero: '''Drama/Policial'''


Países de Origem: '''Brasil'''
Países de Origem: '''Brasil'''
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= Sobre o Filme =
= Sobre o Filme =


<span style="line-height:1.3800000000000001"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri, sans-serif"><span style="font-variant-numeric:normal"><span style="font-variant-east-asian:normal"><span style="vertical-align:baseline"><span style="white-space:pre-wrap">400 contra 1 - Uma História do Crime Organizado é um filme brasileiro dirigido por Caco Souza. Com estreia em 6 de agosto de 2010, aborda a história do Comando Vermelho, uma das maiores organizações criminosas do Brasil. É estrelado pelo ator Daniel de Oliveira (de Cazuza - O Tempo não Para) e por Daniela Escobar.</span></span></span></span></span></span></span>
Nos primeiros dias de março fortes chuvas arrasaram uma parte considerável da Grande Rio. A Baixada Fluminense foi fortemente afetada, principalmente o município de Mesquita, no qual a chuva abriu crateras, arrastou carros e levou à morte por deslizamento Mizael Xavier, de 62 anos.&nbsp;No Rio, foi a Zona Oeste a região mais atingida, contando também com registro de casos fatais. A idosa Wania Nunes, de 75 anos, morreu eletrocutada na Taquara, mas ainda não se sabe o que casou a descarga elétrica. No bairro do Tanque, Flávio Gonçalves, de 50 anos, veio a óbito após um deslizamento de um barranco que derrubou a parede do quarto em que dormia. A Zona Oeste tem um triste histórico de ser fortemente castigada pelas chuvas. Em abril de 2019, fortes chuvas provocaram destruição e duas mortes em Santa Cruz, quando foi registrada a maior chuva na cidade do Rio em 22 anos. Na ocasião, até barcos viraram meios de transportes para os moradores, já que bairro inteiro foi tomado pela água.


= Sinopse =
Para mudar essa triste realidade, as favelas da região vem contando com a força da mobilização de moradores. Um desses é Thiago de Jesus, de 31 anos, ativista sociocultural e roteirista que desde os 16 anos atua à frente de projetos sociais para impactar positivamente as favelas do Rola e de Antares, em Santa Cruz—Thiago mora em uma avenida que corta a favela do Rola. Em 2019, ao ver amigos perdendo tudo, até a vida, por conta da chuva, Thiago diz que precisou agir. “Eu precisava fazer algo. A mobilização começou quando nós vimos a gravidade da situação. Eu juntei um grupo de amigos e começamos a resgatar as pessoas e correr atrás para dar comida e roupas para essas pessoas que perderam tudo. Aí a mobilização foi se espalhando nas redes sociais e muitas pessoas chegaram para somar com a gente”. O agitador cultural arrecadou colchão, fogão, sofá, roupas, cama e cestas básicas. A cobrança pela ação do Estado foi feita, mas os moradores estão há quase um ano esperando resposta. “O poder público não ajudou, a burocracia e a politicagem atrapalharam e atrapalham até hoje. Tem pessoas que ainda estão morando nos barracos de madeira, não conseguiram o aluguel social. Continuam nessa situação crítica”, conta ele. Para quem está habituado a trabalhar com o cinema, todo esse enredo poderia dar um filme. E foi exatamente o que aconteceu: Thiago decidiu roteirizar “As Márcias” com ajuda de alguns amigos. O filme conta a história de duas mulheres que têm em comum não só o nome Márcia, mas também a vontade de ajudar e promover o desenvolvimento das comunidades onde moram, nas favelas do Rola e de Antares.
 
<span style="line-height:1.3800000000000001"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri, sans-serif"><span style="font-variant-numeric:normal"><span style="font-variant-east-asian:normal"><span style="vertical-align:baseline"><span style="white-space:pre-wrap">Um dos grandes articuladores do que se tornaria a facção criminosa Comando Vermelho, William da Silva Lima (Daniel de Oliveira), vai preso e enviado para o presídio de Ilha Grande, onde fica lado a lado com presos políticos. No meio de assaltos e conflitos com a polícia, forma-se um elo de amizade que gera dívidas, fazendo assim os companheiros foragidos retornarem a ilha para libertar seus amigos. Baseado no livro autobiográfico Quatrocentos contra um - A história do Comando Vermelho de William de Silva Lima.</span></span></span></span></span></span></span><span style="line-height:1.3800000000000001"><span style="font-size:11pt"><span style="font-family:Calibri, sans-serif"><span style="font-variant-numeric:normal"><span style="font-variant-east-asian:normal"><span style="vertical-align:baseline"><span style="white-space:pre-wrap">William é um dos líderes que fundou o Comando Vermelho. A nova organização cria uma conduta de solidariedade entre os presos, algo inédito até então. No início dos anos 80 o Comando Vermelho passa a agir nas ruas do Rio de Janeiro, realizando ousados assaltos. powered by Rubicon Project</span></span></span></span></span></span></span>


= Trailer do filme =
= Trailer do filme =


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Fonte:
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RioOnWatch - [https://rioonwatch.org.br/?p=45616 Heroínas Locais de Santa Cruz tem sua vida retratada em filme]
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[[Category:Filme]]
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Edição das 19h26min de 16 de março de 2020

Ficha Técnica

Ano de lançamento: 2020

Roteiro: Thiago de Jesus

Gênero: Documentário/Drama

Países de Origem: Brasil

Sobre o Filme

Nos primeiros dias de março fortes chuvas arrasaram uma parte considerável da Grande Rio. A Baixada Fluminense foi fortemente afetada, principalmente o município de Mesquita, no qual a chuva abriu crateras, arrastou carros e levou à morte por deslizamento Mizael Xavier, de 62 anos. No Rio, foi a Zona Oeste a região mais atingida, contando também com registro de casos fatais. A idosa Wania Nunes, de 75 anos, morreu eletrocutada na Taquara, mas ainda não se sabe o que casou a descarga elétrica. No bairro do Tanque, Flávio Gonçalves, de 50 anos, veio a óbito após um deslizamento de um barranco que derrubou a parede do quarto em que dormia. A Zona Oeste tem um triste histórico de ser fortemente castigada pelas chuvas. Em abril de 2019, fortes chuvas provocaram destruição e duas mortes em Santa Cruz, quando foi registrada a maior chuva na cidade do Rio em 22 anos. Na ocasião, até barcos viraram meios de transportes para os moradores, já que bairro inteiro foi tomado pela água.

Para mudar essa triste realidade, as favelas da região vem contando com a força da mobilização de moradores. Um desses é Thiago de Jesus, de 31 anos, ativista sociocultural e roteirista que desde os 16 anos atua à frente de projetos sociais para impactar positivamente as favelas do Rola e de Antares, em Santa Cruz—Thiago mora em uma avenida que corta a favela do Rola. Em 2019, ao ver amigos perdendo tudo, até a vida, por conta da chuva, Thiago diz que precisou agir. “Eu precisava fazer algo. A mobilização começou quando nós vimos a gravidade da situação. Eu juntei um grupo de amigos e começamos a resgatar as pessoas e correr atrás para dar comida e roupas para essas pessoas que perderam tudo. Aí a mobilização foi se espalhando nas redes sociais e muitas pessoas chegaram para somar com a gente”. O agitador cultural arrecadou colchão, fogão, sofá, roupas, cama e cestas básicas. A cobrança pela ação do Estado foi feita, mas os moradores estão há quase um ano esperando resposta. “O poder público não ajudou, a burocracia e a politicagem atrapalharam e atrapalham até hoje. Tem pessoas que ainda estão morando nos barracos de madeira, não conseguiram o aluguel social. Continuam nessa situação crítica”, conta ele. Para quem está habituado a trabalhar com o cinema, todo esse enredo poderia dar um filme. E foi exatamente o que aconteceu: Thiago decidiu roteirizar “As Márcias” com ajuda de alguns amigos. O filme conta a história de duas mulheres que têm em comum não só o nome Márcia, mas também a vontade de ajudar e promover o desenvolvimento das comunidades onde moram, nas favelas do Rola e de Antares.

Trailer do filme

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Fonte:

RioOnWatch - Heroínas Locais de Santa Cruz tem sua vida retratada em filme