CoSer: coworking social de costura para mulheres de Duque de Caxias

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Autoria: Vanusa Rodrigues da Silva[1][1][1][1]

O CoSer - coworking social de costura para mulheres de Duque de Caxias[2] consiste na proposta de criação de um espaço compartilhado de trabalho. Nasceu do desejo de confeccionar um ambiente que possa oportunizar o aumento da autonomia financeira de mulheres através da capitalização resultante de sua força de trabalho através de um ofício que é notoriamente exercido por mulheres, a costura.

Baseia-se na crença de que a profissionalização cria caminhos para um maior domínio do trabalho e aumento da autoestima profissional, proporcionando segurança para empreender em novas possibilidades e/ou iniciar seu próprio negócio, especialmente para as pessoas de baixa renda, público ao qual se destina. Resulta da inspiração da experiência de vida de uma mulher que iniciou sua vida profissional como costureira e, hoje, tece sua formação de intelectual como pesquisadora na área de ciências sociais.[1]

Introdução[editar | editar código-fonte]

Diante da dificuldade em encontrar textos sobre o tema, busquei caminhos que permitissem traduzir o CoSer para o campo da escrita. Após análises e tentativas, chegamos à conclusão de que, sendo um produto que precisávamos ouvir algumas pessoas do grupo a ser atendido e escrever a partir do que elas dissessem. Então, parti em busca do fio das vozes para me guiar.

O trabalho foi costurar leituras acadêmicas, dados históricos e estatísticos com as entrevistas de um grupo de mulheres ocupadas com a profissão, sempre ciente do meu lugar pesquisadora/objeto da pesquisa. Sendo assim, o CoSer é uma peça feita a muitas mãos, a maior parte femininas: as minhas, as da minha orientadora, as das costureiras entrevistadas, as das professoras que compuseram a banca, as das professoras e professores com quem tive aula e de pessoas da minha turma de mestrado.

Apresentação[editar | editar código-fonte]

O CoSer - coworking social de costura para mulheres de Duque de Caxias/RJ é um projeto de economia colaborativa que oferece a locação individual e por período flexível de toda estrutura de confecção (ambiente, mobiliário, maquinário) a baixo custo para costureiras do município de Duque de Caxias, possibilizando a prática autônoma da profissão e viabilizando ações de empreendedorismo e independência profissional. Busca atender costureiras que precisam de um espaço adequado ao exercício da costura, como, moradoras do município e adjacências, de classes menos favorecidas, de qualquer idade, que trabalhem na área de costura de forma autônoma atendendo a clientes diretos ou empresas no regime de costura externa ou costura sob encomenda. Inicialmente será executado pela própria idealizadora que pretende firmar parceria com empresas que tenham projetos de financiamento voltado para a área têxtil ou de trabalho feminino. Sua formatação levou cerca de dois anos que compreendem o ingresso ao curso de mestrado de Bens Culturais e Projetos Sociais do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV); pesquisa bibliográfica sobre os temas: trabalho feminino, área têxtil na economia e economia colaborativa; realização de entrevistas com costureiras do município de Duque de Caxias, com o objetivo de conhecer essas trabalhadoras, suas histórias e suas relações com a profissão e, assim, adequar a proposta do coworking às suas especificidades e escrita do texto final. Sua idealizadora é uma mulher que percorreu o caminho da prática profissional da costura em fábricas de grande e pequeno porte, conseguiu ingressar no ensino superior, migrou para área de educação e, agora, retorna à sua história pelo olhar do empreendedorismo social, entrelaçando seu passado operário com o presente de pesquisa acadêmica a fim de impactar de forma positiva mulheres com vivência semelhante a que teve no início de sua vida profissional.

O local escolhido se deve ao fato de ser a origem da pesquisadora e à observação de um grande número de mulheres ocupadas com o ofício de costura em suas casas. Trata-se de uma cidade da periferia do estado do Rio de Janeiro com população composta em grande parte por pessoas que exercem atividades operacionais, modalidade na qual o ofício de costureira se encaixa ao ser exercido em fábricas.  E que se confirma como espaço de potência produtiva e criadora por sua localização geográfica, números de sua economia e presença das agentes a serem atendidas.

Interlocutoras          [editar | editar código-fonte]

Como foi dito antes, o trabalho foi concebido por pesquisas e entrevistas realizadas com as seguintes colaboradoras:

Diva Batista Duarte, 99 anos, moradora do centro de Duque de Caxias, foi costureira por aproximadamente cinquenta anos. Aprendeu a costurar ainda na adolescência, através da observação do trabalho da mãe e trabalhou em casa, atendendo a pedidos de clientes conquistados pela qualidade do trabalho. Diz que ama muito o ofício, reconhece a desvalorização da profissão e pensa que o CoSer pode ser uma boa iniciativa desde que todas as envolvidas se empenhem para seu bom funcionamento.

                                                                                     "Eu sou eu. Eu sou a Diva, conhecida de todo mundo! Nasci aqui em Caxias mesmo, que era Meriti quando eu nasci. Naquele tempo, era Meriti, era tudo junto, não tinha Caxias ainda, depois que dividiu...” (DUARTE, Diva. 2019)

Mª de Lourdes Cavalcanti Reis, 66 anos, moradora do centro de Duque de Caxias mesmo lugar no qual trabalha, costureira aposentada, mas continua trabalhando, aprendeu o ofício com a ajuda de duas e o estudo de técnicas de revistas de moda. Adora a costura acha que é uma forma de ajudar as pessoas, pois aceita o trabalho mesmo se a pessoa não puder pagar na hora, também gosta de ensinar o que aprendeu, já está aposentada, mas trabalha de 08:00h as 19:00h e tem muitas encomendas.

                                                                                     "Meu nome é Lourdes, Lurdinha. Eu sou calma, tranquila até demais! Não sou de me abalar  muito, de gritar, não sou, não!                                                                          Sou mãe de  família, sou vó. De dois filhos, um casal de filhos, só.  Casei cedo, aí, veio a Luciana, tem o Robson, mas sou  separada do pai dela há muitos  anos ... e já vivo com essa aqui há 40 anos.  Tenho 66 anos." (REIS, Mª de Lourdes. 2019)

Valéria Martins, 51 anos, moradora do centro de Duque de Caxias, costureira ativa, empresária, trabalha no seu próprio ateliê. Aprendeu a com a mãe, relata que aos 11 anos, quando sua mãe saía, ela sentava à máquina de costura para tentar fazer roupas para suas bonecas, depois de muitas tentativas e agulhas quebradas, a mãe resolveu ensiná-la.  Começou a trabalhar aos 14 anos, como aprendiz de costureira numa fábrica de lingerie e diz que parou de estudar porque achava “melhor trabalhar que estudar”. Afirma que não gostava muito de costura, trabalhou muito tempo costurando apenas “pedacinhos” e, depois foi pilotista (faz peça piloto) até resolver trabalhar em casa. Tem um ateliê no centro de Caxias e está satisfeita com seus rendimentos bem acima da média do piso salarial de uma costureira. Fez questão de frisar que no início da carreira não gostava de costura e que é uma costureira consertista (que conserta).

                                                                     "Meu nome é Valéria Martins, tenho um ateliê de costura, no centro de Duque de Caxias... Moro em Caxias, 5min aqui do Centro,                                                                           andando, vou  andando e volto andando. Moro aqui desde que nasci. Todo mundo fala muito de Caxias, mas eu já acostumei e pelo                                                                       que eu vejo, vejo lugar muito pior. Então é melhor ficar aqui. Eu nasci aqui, consegui me estabelecer aqui, abri esse negocinho aqui e vamos ver se esse negócio vai pra frente." (MARTINS, Valéria. 2019)

Flávia Luiz Pereira, 43 anos, costureira desde os dezesseis anos, moradora da comunidade do Esqueleto, no bairro Beira-mar. Trabalha com diversos tipos de costura, em lugares diferentes, casa, fábricas e barracões de escola de samba. Gosta da ideia do coworking e, assim, como as demais diz que o sucesso do projeto depende das mulheres que vierem a ocupá-lo.

                                                  "Me chamo Flávia sou costureira desde os meus quinze anos de idade, ultimamente, com quarenta e três anos. Onde eu  costuro, ultimamente,                                                     na minha casa, ou nas fábricas quando sou convocada e trabalho em escolas de samba... Eu moro aqui em Caxias desde  83,                                                                        porque eu não sou  carioca, sou pernambucana. Aí, meus pais foram transferidos pra cá em 83 e desde 83 que a gente mora aqui..."

(PEREIRA, Flávia. 2019)

As entrevistas giraram em torno de três temas: perfil de cada entrevistada, o ofício da costura e apresentação do CoSer e suas ideias principais: de que a atuação profissional é um importante caminho para a conquista da independência financeira e empoderamento feminino e de que é preciso promover a valorização de saberes operacionais como a costura desafiando a injusta classificação entre os fazeres de uma mesma área de atuação.  Além disso, proponho uma reflexão sobre a valorização do elemento humano presente nas vestimentas através da concepção de um espaço de trabalho com condições dignas. 

O ofício    [editar | editar código-fonte]

Se o trabalho é condição necessária à existência da sociedade como a experimentamos, na qual a sobrevivência dos indivíduos é garantida a partir da produção ou manipulação de recursos materiais pelo emprego de força física, ou pelo acesso a esses mesmos recursos a partir da troca de sua capacidade intelectual ou artística. E se as mulheres fazem parte da sociedade em questão, podemos dizer que elas também estão submetidas a esse modo de viver. Quanto a isso não há dúvidas, sabemos que o trabalho feminino sempre existiu, o que veio depois foi o reconhecimento desse trabalho como atividade econômica. Essa diferença entre prática e reconhecimento criou uma atmosfera de desvalorização que dura até os dias de hoje. Convido à reflexão proposta por Mirthes Moraes em sua livre tradução do texto de epígrafe, O Chapeleiro, no qual a autora pergunta se a desvalorização do trabalho feminino é realmente culpa apenas de um sistema.

 

Qualquer criatura que trabalha que produz para a coletividade humana que colabora e concorre com a energia dos próprios braços e pensamento ao bem estar social tem direito a uma vida tranquila, no mínimo, sem os tormentos da triste incerteza econômica do amanhã. Em lugar disso, o que constatamos – e os fatos vêm nos dar razão – é que as coisas não se passam assim. (MORAES, 2016, p.1)

 

Sabemos que a realidade da desvalorização e falta de reconhecimento das mulheres constitui problemática que atravessa a história de forma que em certos momentos, como na Idade Média, quando elas se viram obrigadas a aceitar contextos péssimos para garantir a subsistência “Disso resulta que as mulheres, excluídas das corporações, são submetidas às duras condições e aos baixos salários do trabalho em domicílio.” (FREVILLE apud SAFFIOTI, 2013, p. 65). Talvez por isso, durante tanto tempo os trabalhos exercidos pelas mulheres se caracterizaram por habilidades aprendidas no ambiente familiar, tais como os cuidados com a casa e com a família, fato pode ser a causa do grande número de mulheres que exercem profissões como trabalhadoras domésticas, cozinheiras, costureiras etc. A costura se caracterizava como suma habilidade necessária à esposa (destino supostamente natural das mulheres).

Assim, as mulheres eram instrumentalizada para o cumprimento de “suas funções”: lavar, cozinhar, costurar e aos cuidados com o lar e a família. “Dote” introduzido culturalmente se desdobrava em características “tipicamente femininas” como paciência, recato, introspecção e capricho (MORAES, 2016), a costura era aprendizado obrigatório na vida das meninas.

 

Pode-se dizer que o papel da mulher brasileira esteve influenciado pelo discurso ideológico da “costura” como “coisa de mulher”, que permeado por ideias educacionais rígidas reafirmavam os papéis indissociáveis de mãe, esposa e dona-de-casa exemplar, a quem a atuação profissional consistia em trabalhos que poderiam ser realizados no seio do lar, como maneira de servir aos filhos e marido e em último caso, de complementar a renda da família. (FRASQUETE e SIMILI, 2017, p. 270).

 

A máquina de costura foi um dos adventos da revolução industrial que trouxe, com a indústria têxtil, essa ferramenta e maior acesso a tecidos. Esses fatores viabilizaram a democratização da moda, possibilitando a produção em massa de vestimentas e desencadearam a produção e o varejo de roupas (IARA, 2015[3]). A existência da máquina fez com que o ofício da costura passasse a ser uma atividade profissional remunerada em larga escala e ganhasse espaço na indústria. No entanto, a atuação das mulheres nessa indústria deve ser vista num quadro mais amplo, o quadro de dupla desvantagem social, ser mulher e trabalhadora proletária. (SAFFIOTI, 2013).

Justificativa[editar | editar código-fonte]

A condição de desigualdade social à qual as mulheres estão expostas resulta num quadro de desequilíbrio que aponta para a necessidade de ações que promovam o aumento das oportunidades de crescimento profissional desses atores. Logo, é importante apoiar a multiplicação de iniciativas que ofereçam estratégias de combate à desvalorização da mão-de-obra feminina e promovam a criação de melhores condições para o exercício desse trabalho. Essas iniciativas são estratégicas para a superação dessa injustiça.

Consonante a isso, a Organização das Nações Unidas (ONU), confeccionou, através da entidade ONU Mulheres[4], um documento denominado “Princípios de empoderamento da mulher”[5], uma cartilha composta por sete itens  de medidas que buscam o empoderamento feminino. Fundamental ressaltar que o empoderamento evocado tanto no documento da ONU como nesse que nesse que segue a leitura está baseado no conceito defendido por Joice Berth (2018):

 

Empoderar dentro das premissas é, antes de mais nada, pensar em caminhos de reconstrução das bases sociopolíticas, rompendo concomitantemente com o que está posto entendendo ser esta a formação de todas as vertentes opressoras que temos visto ao longo da história. Esse entendimento é um dos escudos mais eficientes no combate à banalização e esvaziamento de toda a teoria construída e de sua aplicação como instrumento de transformação social.  (BERTH. 2018)

 

O quarto item da cartilha é “Promover a educação, a formação e o desenvolvimento profissional das mulheres.” (ONU. 2015). O  CoSer - coworking de costura para mulheres de Duque de Caxias/RJ dialoga com essa afirmação, pois entende a profissão como um caminho para a construção da independência feminina, especialmente das mulheres que fazem parte das classes menos favorecidas, para quem o projeto é voltado. A área de atuação é a da  indústria têxtil que tem relevante papel na economia do país e no Rio de Janeiro. 

O croqui do projeto[editar | editar código-fonte]

CoSer – coworking social de costura para mulheres de Duque de Caxias.

Objetivos

Objetivo geral:

Planejar a criação de um coworking social para trabalho, estudo, divulgação,

produção e compartilhamento de conhecimentos para trabalhadoras de costura do município de Duque de Caxias.

Objetivos específicos:

Colaborar com o empoderamento de mulheres dedicadas à costura a partir de sua reunião em um espaço de trabalho;

 Promover, condições para reflexão coletiva crítica sobre a valorização do ofício e dos direitos dos profissionais de costura;

 Unir mulheres para a conquista de seu espaço no mundo do trabalho.

 Incentivar o crescimento profissional e pessoal das participantes.

Definição

Planejamento de um ambiente no qual mulheres de Duque de Caxias possam trabalhar com costura, se aperfeiçoar e aprender novas técnicas através do exercício de seu ofício num espaço de convívio e troca de conhecimento, criando melhores condições de posicionamento profissional. Produção e organização de material que possa servir para estudos futuros sobre o universo da costura: trabalho, cultura, economia e outras temáticas, além de material sobre a experiência da concepção do projeto.

Estrutura

Ambiente - Galpão, sala ou casa com iluminação e ventilação adequadas, disponibilidade de um cômodo para alimentação e banheiro, mobiliário e maquinário.

Metodologia

Disponibilizar de instalações adequadas ao exercício da costura, alimentação e descanso. O material a ser utilizado deve ser levado pela costureira.

Justificativa

A condição de desigualdade social das mulheres na sociedade brasileira torna urgentes ações que promovam o aumento das oportunidades de crescimento profissional como estratégia de superação dessa injustiça.

A metodologia de coworking, justifica-se por esse formato tornar possível arcar com os custos de /manutenção de um espaço de produção devido à divisão dos custos e dos valores dos recursos a serem empregados e à de multiplicação e flexibilização das oportunidades de acordo com a dinâmica das atividades, de forma que uma profissional pode optar por ocupar uma posição e realizar uma determinada atividade por definido, sem prejudicar o funcionamento geral do espaço.

Público alvo                                                                                 

Mulheres interessadas em atividades de costura com requisitos flexíveis de profissionalização.

Localização:

Município de Duque de Caxias

Montagem

Por partes. Iniciando espaço que abrigue sala com mesa de moldes e corte e máquinas para produção, depois ambiente de estudos e reuniões e espaço para exposição e venda.

Manutenção

Manter o projeto a partir de doações e de percentuais oriundos da comercialização, de produtos confeccionados pelas mulheres atendidas.

Multiplicação do conhecimento

Ocupar-se, também, de estratégias de multiplicação do conhecimento que podem ser praticadas através da troca natural entre as trabalhadoras e pela criação de momentos pontuais (oficinas, cursos, palestras) de estudos e aprimoramento.

Considerações[editar | editar código-fonte]

As contribuições da pesquisa residem na forma pelo diálogo horizontal entre pessoas de lugares diferentes sobre um mesmo tema, o fato de uma costureira se tornar pesquisadora e pesquisar sobre a costura é um traço precioso que aparece tanto na metodologia, quanto na escrita da pesquisa. Como autora, foi uma experiência única estar em um e outro lugar simultaneamente, numa relação intencional, mas nem sempre consciente. Como pesquisadora, recebi acolhimento por ser reconhecida por minhas entrevistadas como parte da pesquisa; em relação à motivação da pesquisa, as costureiras, a pesquisa mostra perfis de pessoas reais, envoltas em questões comuns e ricas em experiências. Traz a presença de mulheres em seu cotidiano e faz lembrar que cada objeto que nos cerca resulta de um labor.

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

BARON, Robert A. e SHANE, Scott A. Empreendedorismo: uma visão do processo. Cengage Learning: São Paulo, 2007.

BERTO, Vivian. Costureiras e o trabalho. Disponível em:http://www.tendere.com.br/blog/2013/06/26/costureiras-e-o-trabalho. Acesso em 23 de outubro de 2016.

BERTH, Joice. O que é empoderamento? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018.

BEZERRA. HERALDO HB. O Cerol Fininho da Baixada – Histórias do cineclube Mate Com Angu. Ed. Aeroplano. Rio de Janeiro, 2013.

CAMAZ. Fernando Ribeiro. Duque de Caxias-Rio de Janeiro: contradições entre crescimento econômico e desenvolvimento social.  Revista Espaço e Economia

Revista brasileira de geografia econômica. Duque de Caxias/RJ. 2015.  Ano IV.  Número 7

CARVALHO, Helder. A história da costura. Braga: Universidade do Minho, 2007.

DUARTE, Diva Batista. Entrevista sobre sua vida e a cidade de Duque de Caxias,fornecida a Vanusa Rodrigues da Silva, no município de Duque de Caxias, em 02 de maio de 2019.

____________________Entrevista sobre as motivações da profissão de costureira.  fornecida a Vanusa Rodrigues da Silva, no município de Duque de Caxias, em 11 de maio de 2019.

____________________Entrevista sobre a elaboração da proposta do CoSer – coworking social de costura para mulheres em Duque de Caxias,fornecida a Vanusa Rodrigues da Silva, no município de Duque de Caxias, em 06 de junho de 2019.

FALCÃO, Juliana. Elas realmente não fogem à luta.http://www.geogle.com.br. Acesso em: 06 de janeiro de 2003.

FERRAZ, Quezila. A história da Costura, a evolução do Prêt à Porter e seu impacto na Economia pós-moderna.  Parte 2. Disponível em: http://queilaferraz.fashionbubbles.com/historia-da-moda/a-historia-da-costura-a-evolucao-do-pret-a-porter-e-seu-impacto-na-economia-pos-moderna-parte-2. Acesso em: 21 de outubro de 2016.

FREITAS, Ana.  A origem do conceito de empoderamento, a palavra da vez. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/10/06/A-origem-do-conceito-de-empoderamento-a-palavra-da-vez. Acesso em 02/08/2018.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. http://lattes.cnpq.br/9451249522001802
  2. Dissertação disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/28365
  3. IARA – Revista de Moda, Cultura e Arte - Vol. 8 no 1 – Abril de 2015.
  4. A ONU Mulheresfoi criada, em 2010, para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres.São seis áreas prioritárias de atuação: liderança e participação política das mulheres; empoderamento econômico; fim da violência contra mulheres e meninas; paz e segurança e emergências humanitárias; governança e planejamento; normas globais e regionais.
  5. Princípios de empoderamento da mulher http://www.onumulheres.org.br/referencias/principios-de-empoderamento-das-mulheres/

Ver também[editar | editar código-fonte]