Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Na live, os convidados destacam a importância da memória como um instrumento político de transformação, pois a partir dela é possível produzir novos significados sobre as favelas e seus moradores, dando valor ao que antes era desvalorizado ou desconhecido. Para os moradores, ter contato com as histórias dos seus antepassados, vizinhos e da sua própria comunidade altera a percepção sobre a sua realidade. Mais que algo limitado ao que já foi, a memória "presentifica o passado para a construção do futuro".
Na live, os convidados destacam a importância da memória como um instrumento político de transformação, pois a partir dela é possível produzir novos significados sobre as favelas e seus moradores, dando valor ao que antes era desvalorizado ou desconhecido. Para os moradores, ter contato com as histórias dos seus antepassados, vizinhos e da sua própria comunidade altera a percepção sobre a sua realidade. Mais que algo limitado ao que já foi, a memória "presentifica o passado para a construção do futuro".


O esforço de contar e recontar as histórias é um trabalho de resistência, onde os moradores criam novas narrativas e trazem a importância de personagens históricos da comunidade, tudo isso a partir da sua própria vivência, ressaltam Elizabeth e Antônio Carlos. 
O esforço de contar e recontar as histórias é um trabalho de resistência, onde os moradores criam novas narrativas e trazem a importância de personagens históricos da comunidade, como ressalta Elizabeth: "A gente precisa falar para os nossos, a partir do nosso lugar, contar e recontar as histórias e vivências. Arrisco dizer que a revolução começa daí.".
 
 


Os convidados também defendem a legitimidade das favelas como produtoras de saberes e conhecimentos


= Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live) =
= Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live) =

Edição das 11h10min de 14 de setembro de 2021

Autoria: Dicionário de Favelas Marielle Franco.

Sobre

"Favelas em Movimento" é a nova série de lives do Dicionário de Favelas Marielle Franco .Toda última terça-feira do mês, às 18h, no canal da VídeoSaúde (Distribuidora da Fiocruz), moradores(as) e representantes de favelas e periferias se encontram para um bate-papo sobre questões sociais, políticas, culturais e econômicas fundamentais para pensarmos a vida destas pessoas em um cenário pandêmico, mas também o futuro.

Resumo

Na live, os convidados destacam a importância da memória como um instrumento político de transformação, pois a partir dela é possível produzir novos significados sobre as favelas e seus moradores, dando valor ao que antes era desvalorizado ou desconhecido. Para os moradores, ter contato com as histórias dos seus antepassados, vizinhos e da sua própria comunidade altera a percepção sobre a sua realidade. Mais que algo limitado ao que já foi, a memória "presentifica o passado para a construção do futuro".

O esforço de contar e recontar as histórias é um trabalho de resistência, onde os moradores criam novas narrativas e trazem a importância de personagens históricos da comunidade, como ressalta Elizabeth: "A gente precisa falar para os nossos, a partir do nosso lugar, contar e recontar as histórias e vivências. Arrisco dizer que a revolução começa daí.".

Os convidados também defendem a legitimidade das favelas como produtoras de saberes e conhecimentos

Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live)

Nesta live, temos como mediadora Cláudia Rose Ribeiro da Silva, nascida e criada no Complexo da Maré, professora de História da rede pública do município do Rio, atual coordenadora do Museu da Maré e integrante do Conselho do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Como convidados(as), teremos Antônio Carlos Pinto Vieira, também nascido e criado no Complexo da Maré, co-fundador do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e do Museu da Maré e pesquisador sobre os subúrbios e as favelas cariocas; e Elizabeth Campos, nascida no Jacarezinho e moradora de Manguinhos, na comunidade CHP2, educadora social e coordenadora do projeto Espaço Casa Viva Redeccap, em Manguinhos.