Jornal A Voz da Favela: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O jornal A Voz da Favela é o maior jornal impresso de favelas do Brasil, com tiragem de 100 mil exemplares/mês nos municípios: Rio de Janeiro e Salvador. Defendendo a democracia, liberdade de expressão e direitos humanos, o jornal “A Voz da Favela” é editado e produzido pela Agência de Notícias das Favelas e ANF Produções e está em seu 11º ano. 
'''Autoria: Agência de Notícias das Favelas.'''<br/> &nbsp;


O periódico reúne reportagens, entrevistas e artigos de assuntos e personagens relevantes ao universo da favela, se tornando assim um agente propagador de notícias de favela tendo como origem o próprio morador.
= O Jornal =


“A Voz da Favela” apresenta um universo pulsante e rico, falando sobre os assuntos que interessam ao morador, transitando por questões de política, educação, arte e cultura, entre outros.
O jornal A Voz da Favela é o maior jornal impresso de favelas do Brasil;&nbsp;é editado e produzido pela [[Agência_de_Notícias_das_Favelas|Agência de Notícias das Favelas]] com apoio da empresa&nbsp;ANF Produções.


A distribuição do periódico conta com uma metodologia inovadora, na qual se entende que o material não possui “preço”, e sim “valor”, que é uma contribuição voluntária do leitor.&nbsp;<br/> No Rio de Janeiro e em Salvador, a Agência de Notícias das Favelas conta&nbsp;com uma equipe de distribuidores cadastrados e identificados com crachá e colete da ANF, que estão autorizados a realizar as entregas. O recurso arrecadado fica integralmente para o distribuidor, gerando renda que, em muitos casos, torna-se um complemento financeiro bem-vindo.<br/> <br/> Cada município possui uma equipe para mobilização e produção,&nbsp;com editores, diagramadores e revisores que trabalham nos materiais produzidos pelos colaboradores. O jornal parte para a impressão na&nbsp;gráfica de cada cidade.&nbsp;
Com tiragem de 100 mil exemplares/mês, é produzidos nos municípios de&nbsp;Rio de Janeiro e&nbsp;Salvador.&nbsp;Defendendo a democracia, liberdade de expressão e direitos humanos,&nbsp;está em seu 11º ano. O jornal também teve produção na cidade de Recife - Pernambuco, em 2019, chegando a totalizar 150 mil exemplares/mês.&nbsp;


Em 2017, foi realizada, no Rio de Janeiro, uma exposição de capas do jornal na Câmara dos Vereadores da cidade, reconhecendo o valor do jornal.&nbsp;
[[File:AVFnov2016.png|left|AVFnov2016.png]]O periódico reúne reportagens, entrevistas e artigos de assuntos e personagens relevantes ao universo da favela, se tornando assim um agente propagador de notícias de favela tendo como protagonista&nbsp;o próprio morador. “A Voz da Favela” apresenta um universo pulsante e rico, falando sobre os assuntos que interessam ao morador, transitando por questões de política, educação, arte e cultura, entre outros.&nbsp;Cada município possui uma equipe para mobilização e produção,&nbsp;com editores, diagramadores e revisores que trabalham nos materiais produzidos pelos colaboradores - que realizam reuniões de pauta presenciais em cada sede da Agência de Notícias das Favelas. Durante a realização dos cursos RACC - Rede de Agentes Comunitários de Comunicação, a atividade de reunião de pauta e produção de matérias para o impresso é incorporada ao Projeto Pedagógico, bem como a impressão&nbsp;durante cada mês de realização da iniciativa, divulgando assim, os trabalhos dos participantes.
 
Em 2017, foi realizada, no Rio de Janeiro, uma exposição de capas do jornal na Câmara dos Vereadores da cidade, reconhecendo a importância do jornal.&nbsp;
 
A distribuição do periódico conta com uma metodologia inovadora, na qual se entende que o material não possui “preço”, e sim “valor”, que é uma contribuição voluntária do leitor.
 
No Rio de Janeiro e em Salvador, a Agência de Notícias das Favelas conta&nbsp;com uma equipe de distribuidores cadastrados e identificados com crachá e colete da ANF, que estão autorizados a realizar as entregas. O recurso arrecadado fica integralmente para o distribuidor, gerando renda que, em muitos casos, torna-se um complemento financeiro bem-vindo.
 
Desde 2018, é possível também assinar o jornal. Contudo, no caso, o valor da assinatura é revertido diretamente para a ONG.
 
Várias personalidades com ligação ao universo das favelas&nbsp;e de alcance nacional já foram entrevistadas para o jornal A Voz da Favela.&nbsp;Destaca-se a&nbsp;edição&nbsp;de novembro de 2016 (foto), que entrevistou [[Dicionário_de_Favelas_Marielle_Franco|Marielle Franco]]&nbsp;(1979-2018).&nbsp;Durante o período eleitoral,&nbsp;na edição de setembro do mesmo ano, figurou&nbsp;na matéria "Quem são os candidatos a Vereador da favela?". Daquele pleito,&nbsp;Marielle veio a ser a única candidata de favela eleita e o jornal A Voz da Favela foi o primeiro veículo de comunicação comunitária a realizar e publicar&nbsp;entrevista após o resultado das urnas,&nbsp;com aquela que veio a se tornar um dos maiores nomes da política brasileira.&nbsp;
 
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[[Category:Temática - Mídia e Comunicação]][[Category:Comunicação Popular]][[Category:Coletivo]]

Edição das 15h27min de 14 de abril de 2020

Autoria: Agência de Notícias das Favelas.
 

O Jornal

O jornal A Voz da Favela é o maior jornal impresso de favelas do Brasil; é editado e produzido pela Agência de Notícias das Favelas com apoio da empresa ANF Produções.

Com tiragem de 100 mil exemplares/mês, é produzidos nos municípios de Rio de Janeiro e Salvador. Defendendo a democracia, liberdade de expressão e direitos humanos, está em seu 11º ano. O jornal também teve produção na cidade de Recife - Pernambuco, em 2019, chegando a totalizar 150 mil exemplares/mês. 

AVFnov2016.png

O periódico reúne reportagens, entrevistas e artigos de assuntos e personagens relevantes ao universo da favela, se tornando assim um agente propagador de notícias de favela tendo como protagonista o próprio morador. “A Voz da Favela” apresenta um universo pulsante e rico, falando sobre os assuntos que interessam ao morador, transitando por questões de política, educação, arte e cultura, entre outros. Cada município possui uma equipe para mobilização e produção, com editores, diagramadores e revisores que trabalham nos materiais produzidos pelos colaboradores - que realizam reuniões de pauta presenciais em cada sede da Agência de Notícias das Favelas. Durante a realização dos cursos RACC - Rede de Agentes Comunitários de Comunicação, a atividade de reunião de pauta e produção de matérias para o impresso é incorporada ao Projeto Pedagógico, bem como a impressão durante cada mês de realização da iniciativa, divulgando assim, os trabalhos dos participantes.

Em 2017, foi realizada, no Rio de Janeiro, uma exposição de capas do jornal na Câmara dos Vereadores da cidade, reconhecendo a importância do jornal. 

A distribuição do periódico conta com uma metodologia inovadora, na qual se entende que o material não possui “preço”, e sim “valor”, que é uma contribuição voluntária do leitor.

No Rio de Janeiro e em Salvador, a Agência de Notícias das Favelas conta com uma equipe de distribuidores cadastrados e identificados com crachá e colete da ANF, que estão autorizados a realizar as entregas. O recurso arrecadado fica integralmente para o distribuidor, gerando renda que, em muitos casos, torna-se um complemento financeiro bem-vindo.

Desde 2018, é possível também assinar o jornal. Contudo, no caso, o valor da assinatura é revertido diretamente para a ONG.

Várias personalidades com ligação ao universo das favelas e de alcance nacional já foram entrevistadas para o jornal A Voz da Favela. Destaca-se a edição de novembro de 2016 (foto), que entrevistou Marielle Franco (1979-2018). Durante o período eleitoral, na edição de setembro do mesmo ano, figurou na matéria "Quem são os candidatos a Vereador da favela?". Daquele pleito, Marielle veio a ser a única candidata de favela eleita e o jornal A Voz da Favela foi o primeiro veículo de comunicação comunitária a realizar e publicar entrevista após o resultado das urnas, com aquela que veio a se tornar um dos maiores nomes da política brasileira.