Materiais e audiovisuais sobre coronavírus produzidos pela e para favelas

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Neste verbete, a equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco reúne materiais, campanhas, cartilhas, além de vídeos, relatos, depoimentos e demais conteúdos produzidos pelas favelas e para as favelas no cotidiano e no enfrentamento à pandemia do Coronavírus.

 Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Relatos e vídeos sobre a realidade da pandemia nas favelas

Relatos de moradores e lideranças[editar | editar código-fonte]

Dona Graça, moradora do pico do Santa Marta (RJ), denuncia a falta d'água[editar | editar código-fonte]

Thiago Firmino gravou, no dia 23 de março de 2020, o relato da Dona Graça, moradora do pico do Morro Santa Marta que está sem água há alguns dias. O vídeo foi produzido para o Grupo de Whatsapp Alerta Santa Marta.

 

 

"A Favella pede ajuda", por Cosme Felippsen, da Providência (RJ) [editar | editar código-fonte]

A Favella pede ajuda! Em gravação no dia 20 de março de 2020, Cosme Felippsen, morador da Providência e guia turístico do Rolé dos Favelados, denuncia que, durante a quarentena, moradores continuam com falta de água em parte da primeira Favella, o Morro da Providência. Uma parte do morro que fica atrás da Central do Brasil já sofre com a falta de abastecimento desde antes da pandemia no Rio de Janeiro! Segundo Cosme, “isso é uma emergência 🚨, não dá pra ficar nessa situação de contágio do Corona Vírus sem lavar as mãos e limpar a casa! ALOOO CEDAE ALOOO GOVERNADOR”.

 

Coronavírus preocupa moradores de Paraisópolis (SP)[editar | editar código-fonte]

 

Em Paraisópolis, avanço da doença faz comunidade criar grupo de monitoramento próprio, mostra Estadão.

"Convocamos os moradores de Paraisópolis a combater o avanço do Coronavírus! Montaremos o Comitê das Favelas Precisamos de 420 voluntários que serão os "PRESIDENTES DA RUA", com idade entre 18 e 40 anos e que estejam fora do grupo de risco. Nos casos dos Condomínios os síndicos serão os "PRESIDENTES DA RUA". Caso não possam, outro morador pode se voluntariar. Cada Voluntário "PRESIDENTE DA RUA" ficará responsável por apoiar 50 domicílios vizinhos a sua casa, fazendo a ponte entre a central de organização (União dos Moradores) e os moradores.

O que fará o "PRESIDENTE DA RUA"? Indicar um Vice Presidente para apoiar nas ações diárias. Repassar informações a respeito da quarentena produzidas e/ou enviadas pela União dos Moradores e o G10 das Favelas. Distribuir os alimentos e itens de higiene e demais itens que serão doados para as 50 famílias vizinhas (cestas básicas, botijão de gás, produtos de higiene, água, máscaras, luvas, outros) Conscientizar os moradores, buscando assegurar que estes permaneçam em casa e não saiam. integrar o grupo de whatsApp do G10 das Favelas - PARAISÓPOLIS, para receber todas as informações necessárias ao funcionamento do Comitê de Paraisópolis e administrar o Grupo de WhatsApp com os membros das 50 casas. As inscrições dos voluntários podem ser feitas através deste link https://forms.gle/VtUyuFs8vqzEFq6Y7

Assista o vídeo e entenda. Postaremos novas informações. FICAR EM CASA É UM ATO DE AMOR E RESPEITO. TODOS UNIDOS POR PARAISÓPOLIS. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

Gilson Rodrigues, morador de Paraisópolis e Coordenador Nacional do G10 das Favelas!"

 

 Diário do Coronavírus no Morro da Providência (RJ), por The Intercept Brasil [editar | editar código-fonte]

 

No Morro da Providência, região central do Rio de Janeiro, parte dos moradores está sem água para enfrentar a pandemia de coronavírus, que depende de hábitos como lavar as mãos várias vezes ao dia para afastar o risco de contágio. Neste vídeo, mostramos como esse problema crônico urbano deixa a comunidade carioca ainda mais desprotegida.

 

José Mário Hilário, Associação de Moradores do Santa Marta (RJ)[editar | editar código-fonte]

José Mário Hilário, presidente da Associação de Moradores do Santa Marta, em reunião com o Secretário de Saúde do Estado do RJ no Palácio Guanabara.

 

Como a favela está encarando a quarentena?, por Nathaly Dias, Blogueira Baixa Renda (RJ)[editar | editar código-fonte]

 

Como as comunidades carentes estão encarando o isolamento social? Nathaly Dias, do canal "Blogueira Baixa Renda" mostrou com exclusividade para o UOL, no dia 30 de março de 2020, como está o dia a dia no morro do Banco, RJ, durante a quarentena.

 

De forma autônoma, moradores realizam sanitização contra o coronavírus no Santa Marta (RJ)[editar | editar código-fonte]

Veja fotos e mais conteúdos sobre a Sanitização do Santa Marta clicando aqui!

 

Isolamento nas favelas e em bairros pobres, por Blogueira Baixa Renda[editar | editar código-fonte]

 

Bate papo muito importante sobre isolamento social na favela e comunidades pobres, realizado pela Blogueira Baixa Renda,junto ao Canal da Luci e ao Canal da Monalisa, publicado no dia 13 de abril de 2020.

#FiqueEmCasa e Saia do Aperto #Comigo 

 

A Associação de Moradores do Santa Marta (RJ), junto a moradores e lideranças, orienta a população da favela[editar | editar código-fonte]

Em live realizada no dia 17 de abril de 2020, no Facebook, José Mário Hilário, presidente da Associação de Moradores do Santa Marta, junto ao Repper Fiell, a Jorge Nascimento, a Jeferson Caliquinho, a Jorge Nascimento e a Tião Belo, orienta a população da favela sobre os cuidados durante a pandemia, recomendando o isolamento social e a solidariedade, na luta contra o Covid-19.

CONFIRA a live completa.

 

Juventudes em Movimento contra o Covid-19, no Complexo do Alemão (RJ)[editar | editar código-fonte]

O Projeto Juventudes em Movimento está propondo a realização de vídeos caseiros relatando um pouco sobre como tem sido a rotina dos jovens frente a todo esse período de quarenten na cidade, principalmente nas favelas.

O primeiro destes vídeos é da Gizele Ribeiro que precisou, inclusive, abortar projetos acadêmicos, trabalhos e alterar bruscamente seus afazeres diários. Ainda assim valoriza total que isso vai passar e que ficar em casa ajuda a evitar que o vírus circule.

ACESSE ao vídeo aqui!

O Juventudes em Movimento é um projeto realizado pela parceria entre o Ibase e Raízes em Movimento, com patrocínio do IDRC - Canadá.

 

Pronunciamento da Associação de Moradores e Amigos de Rio das Pedras (RJ) sobre a quarentena[editar | editar código-fonte]

Em live no Facebook, no dia 26 de abril de 2020, representante da Associação de Moradores e Amigos de Rio das Pedras (RJ) realizar pronunciamento aos moradores e moradoras sobre as medidas de isolamento social e como a comunidade está orientada a lidar, inclusive os comerciantes.

ASSISTA aqui.

 

Jornal Fala Favela, do Juventudes em Movimento, publica edição especial sobre coronavírus nas favelas[editar | editar código-fonte]

Nessa edição, o Juventudes em Movimento faz uma pauta voltada para reflexões relacionadas aos dias atuais, passando por uma pandemia dentro de uma favela carioca. Tínhamos que falar do Coronavírus e passar por temas sensíveis a sociedade, principalmente sobre os impactos nas vidas dos mais vulneráveis socialmente. A ideia é conscientizar as pessoas das chances e importância da prevenção e ter uma comunicação direta que provoque uma reflexão coletiva sobre essa realidade.

CONFIRA.

 

A sanitização na favela da Babilônia (RJ), por André Constantine[editar | editar código-fonte]

No dia 29 de abril de 2020, André Constantine, liderança da favela da Babilônia (RJ), apresentou live no Facebook com relato sobre o processo de sanitização feito na comunidade, de forma comunitária.

Hoje realizamos a terceira ação de sanitização dessa vez no chapéu mangueira sanitizamos em frente a igreja Batista sanitizamos a quadra da Faetec e o local conhecido como Beira do mangue e terminamos a ação sanitizando a clínica da família na Babilônia Nós do BABILÔNIA UTOPIA queremos prestar toda nossa sólidaredade aos trabalhadores da clínica da família que todos os dias colocam suas vidas em risco para salvar vidas
FAVELA NÃO ESCUTE O BOLSONARO FIQUE EM CASA BABILÔNIA UTOPIA

ASSISTA aqui.

 

CEACC abraça a Cidade de Deus (RJ) durante a pandemia, por Adalton Pereira[editar | editar código-fonte]

Adalton Pereira, coordenador do CEACC, da Cidade de Deus (RJ), compartilha vídeo sobre apoio ao trabalho realizado durante o período da pandemia, 01 de maio de 2020.

Muito orgulho do que o CEACC está fazendo pela comunidade da Cidade de Deus. Um trabalho sério, garantindo a redução da insegurança alimentar. Cada um dando a sua parcela de contribuição, o seu empenho e tempo pra fazer por aquela população o que o poder público deveria estar fazendo.

Voluntários em campo cumprindo o verdadeiro significado da doação, filantropia.

ASSISTA aqui.

 

Comunidade em SP investe em profissionais e equipamentos para combater a Covid-19[editar | editar código-fonte]

 

Paraisópolis capacitou 240 moradores para atuarem como socorristas no atendimento às vítimas da Covid-19. Com mais de 100 mil habitantes, a comunidade é uma das mais afetadas pela doença em São Paulo.

 

 

Moradora da Maré (RJ), Gizele Martins, conta como está a pandemia[editar | editar código-fonte]

 

Gizele Martinz é liderança e comunicadora comunitária da Maré e conta um pouco como está a situação de pandemia no local, em vídeo do dia 05 de maio de 2020.

ASSISTA aqui.

 

Moradores do Morro da Providência (RJ) se organizam contra COVID-19[editar | editar código-fonte]

Através de uma iniciativa, moradores do Morro da Providência resolveram se unir e mapear os casos de coronavírus na região.

Nesta reportagem do Jornal do Rio, da Band, do dia 07 de maio, o morador e ativista, Cosme Felippsen, comenta sobre a iniciativa de mapeamento de casos na Providência. 

ASSISTA aqui.

 

Mães da Periferia, de Porto Alegre (POA), no combate ao Covid-19 e enraizando a construção comunitária[editar | editar código-fonte]

As Mães da Periferia, em vídeo divulgado em 12 de maio de 2020, contam a história de três mulheres, mães e lutadoras. Bruna, Franciele e Leticia, assim com outras mães constroem o clube de Mães da Periferia na Cooperativa Jardim continental, localizado no Morro Santana, zona leste de Porto Alegre.Realizando o fortalecimento dos laços de união na comunidade desde o início da pandemia. Enraizando ações de solidariedade e lutando por uma vida digna.

Desde março o clube de mães atendeu cerca de 300 famílias com suporte a materiais de higiene e alimentação básica através de preparo de refeições e distribuição de cestas básicas as famílias cadastradas em sua comunidade, a qual se faz linha de frente no combate ao corona vírus e a precarização da vida.

O Clube de Mães se faz referência no movimento comunitário na região, pela auto-organização entre vizinhos a lutarem por demandas de sua comunidade.

Apoie a luta das mães da Periferia.

ASSISTA ao vídeo aqui.

 

As iniciativas do Santa Marta (RJ) contra a Covid-19[editar | editar código-fonte]

Desde o início da pandemia da COVID-19, temos sido informados que a transmissão da doença poderia ser maior em locais como as favelas do Rio de Janeiro. Sabemos que o poder público não se preocupa com as favelas. Por isso, nós, moradores voluntários da favela Santa Marta, resolvemos nos organizar. Em mais um exemplo onde a realidade na favela é determinada pelo “nós por nós”, decidimos desinfetar e sanitizar os caminhos pelos quais passam trabalhadoras e trabalhadores que precisam sair de casa e para manter o sustento de suas famílias.

ASSISTA AQUI AO VÍDEO DE SANITIZAÇÃO.

 

Diário da pandemia na periferias, do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC)[editar | editar código-fonte]

Notícias da rede de comunicadores populares do NPC: ACOMPANHE AQUI O COTIDIANO DA LUTA CONTRA O COVID-19 NA PERIFERIA!

ACESSE AQUI e conte também a sua história!

 

Os impactos da COVID-19 na vida da população, por Articulação por Direitos na Pandemia[editar | editar código-fonte]

A websérie “Os impactos da COVID-19 na vida da população” é produzida pela Habitat para a Humanidade Brasil, em parceria com as entidades que integram a Articulação por Direitos na Pandemia e com apoio da Fundação OAK. Confira os episódios:

 

 

Músicas[editar | editar código-fonte]

Campanha De Olho no Lixo lança música "Juntos vamos vencer o Coronavirus"[editar | editar código-fonte]

  

 

MV Bill lança nova música sob o título "Quarentena" para alertar moradores, em São Paulo (SP)[editar | editar código-fonte]

 

A música e o vídeo, lançados em seu canal no YouTube, foram gravados pelo próprio MV Bill, dentro de seu apartamento, na zona oeste do Rio de Janeiro, próximo à Cidade de Deus, em função do isolamento social sugerido pela Organização Mundial da Saúde.

Direção e imagens: MV Bill

Música: MV BILL

Produção Musical: Mortão

Montagem e edição: Rodrigo Felha & Jefferson Teófilo.

 

MC Tchelinho - Corona Funk (prod. DJ Thai), do Complexo do Alemão (RJ)[editar | editar código-fonte]

Uma das instituições que integra a frente #JuntosPeloComplexodoAlemão, o Coletivo Papo Reto, do Complexo do Alemão, lançou um funk falando sobre a prevenção em relação ao vírus como estratégia de comunicação. A B.A.S.E., organização que atua com jovens em Santa Cruz, na Zona Oeste, com o MC Tchelinho, do grupo Heavy Baile, também gravou um funk de conscientização. A letra diz “esse papo é pra favela, pras irmãs e pros irmãos […] vê se tu pega a visão: devemos lavar a mão, alcool em gel é a parada, se espirrar tampa com o braço e não põe a mão na cara […] não vou pra aglomeração, pro pagode pro bailão, daqui a pouco tá tranquilo pra voltar pra curtição”.

 

 

 

Mano Cobra lança música sobre coronavírus: ‘Isolamento social sempre existiu na periferia’[editar | editar código-fonte]

Rapper lança clipe de Inimigo Invsível na Ponte Jornalismo: “O rap num momento desse não poderia se calar”[editar | editar código-fonte]

Comunicados[editar | editar código-fonte]

Campanha De Olho no Lixo, De Olho no Coronavírus[editar | editar código-fonte]

   

www.facebook.com/deolhonolixo/
www.instagram.com/deolhonolixo.oficial/ 

 

 

TUTORIAL para máscara de pano feita com camisa de malha feita em casa e sem costura[editar | editar código-fonte]

   
Venha, participe, doe seu óleo de cozinha usado. Doe tecidos. Doe sabonetes e outros itens de higiene. 
Eles ajudam a salvar vidas!
Seja um parceiro desta iniciativa solidária.
Telefone 21.97135.2115

 

Dr. José Luís Rios envia recado para os moradores do Santa Marta[editar | editar código-fonte]

 

 

Comunicado de Alexandre Chaves, médico, sobre o Coronavírus nas favelas[editar | editar código-fonte]

 

 

 

 

 

Entrevistas e podcasts[editar | editar código-fonte]

[Podcast]: Na rede com o Cinco[editar | editar código-fonte]

O podcast Na rede com o Cinco #03 entra no debate sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus nas favelas. A precária rede de saneamento básico das comunidades, onde falta até água potável nas torneiras, e a superlotação das residências pode ter uma efeito trágico na vida dos mais pobres. Ouça aqui: https://bit.ly/2UpesVB

Para isto convidamos a jornalista e comunicadora popular Gizele Martins, que é moradora da Maré e falou sobre os desafios do povo da favela para realizar o isolamento social e proteger vidas. Reserve 20 minutos do seu dia para ouvir o programa até o fim e ajude a divulgar nosso podcast. 

A favela e a quarentena, com Claúdia Rose e Gizele Martins, da Maré (RJ)[editar | editar código-fonte]

 

Dafne Ashton e Andréa Trus, da TV 247, entrevistam Claúdia Rose e Gizele Martins, lideranças do Complexo da Maré, para tratar da vulnerabilidade da população dos territórios de favelas e traçar alguns planos de ação em um contexto de pandemia.

 

Coletiva para comunicadores populares: #SeLigaNoCorona, por Canal Saúde (Fiocruz-RJ)[editar | editar código-fonte]

 

A Fundação Oswaldo Cruz convidou, no dia 26 de maço, às 10h comunicadores populares do estado do Rio de Janeiro a participar da entrevista coletiva virtual, com a presença da presidente da instituição, Nísia Trindade Lima. O objetivo foi disseminar informações e esclarecer dúvidas sobre prevenção ao Coronavírus em favelas, de modo a qualificar e fortalecer as ações de comunicação que já são realizadas nesses territórios. Como garantir a higiene das mãos onde falta abastecimento de água? Como se prevenir sem dinheiro para comprar álcool gel? E quem tem que sair para trabalhar? Essas e outras questões serão abordadas pelo Coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, e pelo infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, André Siqueira.

 

Os Impactos do Coronavírus na Favela - COVID-19 em São Paulo (KondZilla.com)[editar | editar código-fonte]

 

Neste episódio do Plantão Coronavírus, do Canal KondZilla.com[1], moradores falam de como o Covid-19 está mudando a vida nas periferias de São Paulo.

"Pega a visão porque o negócio é sério e precisamos de todo o cuidado possível nesse momento!"

#PortalKondZilla #Funk #KondZilla #FavelaVenceu #SomosPlural

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"A gente tem duas doenças graves no Brasil", por Cosme, da Providência (RJ)[editar | editar código-fonte]

 

"A gente tem duas doenças graves no Brasil. Uma há 500 anos, que é a desigualdade. E a outra o coronavírus!"

No dia 27 de março de 2020 foi ao ar entrevista concedida por Cosme Felippsen, da Providência (RJ), a GloboNews, relatando e denunciando as desigualdades em contexto de combate ao novo coronavírus nas favelas.

 

[Podcast] Cartas da periferia[editar | editar código-fonte]

Já está no ar o primeiro episódio do Podcast "Cartas da Periferia", projeto que traz as narrativas da periferia em torno do impacto do COVID-19 em suas vidas.
Para escutar, basta clicar no link a seguir e descer até o final da página
https://anchor.fm/cartas-da-periferia

Também pode ser acessado através do Spotfy através do link
https://open.spotify.com/show/3BeaJOt4sGH8dX2Gm5cTTA

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[Podcast] O concreto pensado #3 recebe Gizele Martins e Amanda Andrade para debater "Favela e Pandemia"[editar | editar código-fonte]

 

No episódio de 6 de abril de 2020, o PODCAST O concreto pensado recebeu Gizele Martins, do Complexo da Maré, e Amanda Andrade, da Vila dos Pinheiros, para debater a favela durante a pandemia do novo coronavírus.

 

Contra o coronavírus, Paraisópolis (SP) monitora 21 mil casas com presidentes de rua e médico próprio[editar | editar código-fonte]

"A gente passa o dia inteiro na canela, moça", suspira a manicure Thainá dos Anjos, de 23 anos. Há mais ou menos trinta dias, a moradora de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, se tornou uma das 420 presidentes de rua da comunidade. O título, explica ela, traz a responsabilidade de monitorar e cuidar de, no mínimo, 50 casas na região —a iniciativa não tem nem um mês e foi criada por causa do novo coronavírus. Segundo o líder comunitário Gilson Rodrigues, a ação começou a sair do papel em 19 de março. "A gente percebeu que o negócio seria grande e que as políticas públicas não chegariam às favelas. Então, decidimos criar a nossa própria". Gilson tem acesso aos cerca de 100 mil moradores de Paraisópolis e, quando os líderes comunitários decidiram que criariam um Estado dentro de um bairro, começaram a captar voluntários.

Hoje, 21 mil casas da comunidade são atendidas. Ainda assim, o número não chega ao total de moradias que ali existem. Por isso, são priorizadas as casas com famílias mais carentes. "À medida que novos voluntários se cadastrarem, mais abrangência terá o projeto", explica. Todos os voluntários passaram por treinamento, que foi inicialmente presencial. Depois de o governo de São Paulo decretar quarentena, os voluntários começaram a ser treinados online.

Cada um dos presidentes de rua tem pelo menos quatro tarefas: conscientizar e monitorar o morador para que ele permaneça em casa; distribuir as doações que chegam e evitar que as entregas gerem aglomerações; chamar socorro, se necessário for, em casos de sintomas de covid-19 ou outras doenças; e, por fim, levar boas notícias e combater fake news. O voluntário não ganha dinheiro. Contudo, a casa em que mora Thainá é uma entre as 50 de que cuida. Quando chegam cestas básicas e doações, são eles os primeiros a serem atendidos.

A associação da comunidade contratou, por meio de uma empresa privada, três ambulâncias: duas delas são básicas, e uma, UTI. Além das estruturas, Paraisópolis conta com dois médicos, três enfermeiros e dois socorristas —todos a postos para suprir a comunidade por 24h.

O custo da estrutura e dos profissionais, segundo Gilson, é de R$ 5.000 por dia. "Com o dinheiro que temos, conseguimos manter esse sistema funcionando apenas até o fim de abril. Por isso, criamos uma vaquinha para que consigamos arrecadar fundos e suprir o próximo mês.".

LEIA RELATO E REPORTAGEM COMPLETOS EM UOL.

 

Preto Zezé, presidente da CUFA, sobre coronavírus nas favelas[editar | editar código-fonte]

Entrevista realizada pela Unidade na Diversidade, e originalmente publicada em 17 de abril  de 2020.

 

Preto Zezé nasceu em Fortaleza, entre as ruas de terra da favela das Quadras e o asfalto da Aldeota. Filho de pais retirantes do interior, mãe doméstica e pai pintor da construção civil, é o mais velho de uma família de cinco irmãos.

Seu primeiro projeto de empreendedor foi ser lavador de carros nas ruas da cidade; formou-se na cultura dos bailes funks e da pichação. Em 90 iniciou seu ativismo social na cultura Hip Hop, em particular na música rap. Criou o Movimento Cultura de Rua, como uma rede de jovens das favelas que atuavam pelos direitos civis nas favelas, através de ações culturais e sociais.

Produtor artístico e musical, lançou sete discos, sendo um deles premiado como revelação Norte e Nordeste no maior prêmio de Hip Hop do país, o Prêmio Hutuz.
Idealizou o Programa Se Liga: O som do Hip Hop em parceria com a Universidade Federal do Ceará – UFC. Como produtor cultural, realiza diversas ações e projetos culturais como forma de construir uma agenda positiva nas favelas.

Preto Zezé é autor do livro Selva de Pedra: A Fortaleza Noiada, uma pesquisa oriunda do Documentário Falcão – Meninos do Tráfico, de Celso Athayde e MV Bill, onde é relatado o circuito do crack e os seus danos sociais.

Em 2004 foi coordenador estadual da CUFA CEARÁ. Em 2014, presidente nacional da entidade. Foi blogueiro do site G1 e repórter do quadro Vida Real – Talentos da Comunidade, da TV Verdes Mares (afiliada da Rede Globo).

Atualmente, está na presidência internacional da CUFA GLOBAL com sede em Nova Iorque; é empresário e consultor de projetos para empresas e governos na área do desenvolvimento socioeconômico.

Perfil do Preto Zezé no twitter https://twitter.com/pretozeze

Sobre a CUFA (Central Única de Favelas) http://www.cufa.org.br

Mães da favela https://www.maesdafavela.com.br

 

Quarentena na Favela: As gangues brasileiras na luta contra o Covid-19[editar | editar código-fonte]

"Quarentena na Favela: As gangues brasileiras na luta contra o Covid-19". Reportagem, lançada em 30 de abril de 2020, compara resposta de Bolsonaro à pandemia à do "crime organizado" em comunidades do Rio e destaca a gravíssima desigualdade social no Brasil, onde os seis brasileiros mais ricos detém a mesma riqueza que a metade mais pobre da população, ou seja, 100 milhões de pessoas.

ASSISTA aqui.

 

LIVE ‘Como Falar de Coronavírus nas Favelas?’ reúne Comunicadores Comunitários[editar | editar código-fonte]

 

Como comunicar e mostrar a importância de ficar em casa? Como explicar o processo de prevenção e cuidados? Como receber e distribuir alimentos e produtos de higiene sem riscos? Sabemos das dificuldades que as favelas atravessam para prevenir a pandemia. Apesar disso, várias lideranças comunitárias vêm sendo bem-sucedidas e conseguindo se organizar. Mas como? Quais estratégias de falas e tecnologias eles têm usado?

No dia 20 de abril de 2020, convidamos as seguintes lideranças para conversar conosco e falar sobre suas estratégias: - Geiza de Andrade, Gabinete de Crise Vila Kennedy - Gilson Rodrigues, coordenador do G10 das Favelas e líder de Paraisópolis em São Paulo - Gizele Martins, Frente de Mobilização da Maré - Ilaci Oliveira, Cooperativa Transvida na Vila Cruzeiro - Rafael Oliveira, Favela Vertical em Gardênia Azul

Para saber de futuras lives, entre em contato pelo email contato@rioonwatch.org.br ou rede@favelasustentavel.org.

 

Dá o play: 10 podcasts das periferias pra ouvir na quarentena[editar | editar código-fonte]

1. Pandemia sem Neurose[editar | editar código-fonte]

2. Lugar de Quarentena[editar | editar código-fonte]

3. RuasCast[editar | editar código-fonte]

4. Daqui onde nasce a humanidade[editar | editar código-fonte]

5. O Corre[editar | editar código-fonte]

6. Manda Notícias[editar | editar código-fonte]

7. Em Quarentena[editar | editar código-fonte]

8. Rádio Mixtura[editar | editar código-fonte]

9. Papo de Quebrada[editar | editar código-fonte]

10. QuebraDev[editar | editar código-fonte]

 

Caridade ou Solidariedade: como manter nossa periferia viva?[editar | editar código-fonte]

Em live no Facebook, no dia 18 de maio de 2020, Paulete Cavalcanti, do Mãos Solidárias, e Eliane Martins conversam sobre a pandemia nas periferias.

ASSISTA aqui.

 

Webinário #6 | População negra e a Covid-19[editar | editar código-fonte]

 

A construção de equidade racial em saúde para a população negra é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde na portaria 992/2009, que instituiu a Política Nacional de Saúde Integral para a População Negra, cuja marca é: “reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como determinantes sociais e condições de saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde”. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas pretas e pardas são a maioria entre trabalhadores informais e desempregados. Os demarcadores sociais em um cenário de pandemia, como a do novo coronavírus, colocam esta população em uma situação de maior vulnerabilidade. Melhorar as condições de vida e de saúde e trabalhar para a efetivação dos direitos das pessoas afrodescendentes em sua integralidade são condições fundamentais para o alcance do desenvolvimento, com sustentabilidade e equidade.

Nesta 6ª edição da série de webinários População e Desenvolvimento em Debate, especialistas discutirão sobre a população negra no contexto da Covid-19.

Palestrantes: Lucia Xavier - Coordenadora da ONG Criola Graça Samo - Coordenadora Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (desde 2014, com base em Moçambique) Alexandre da Silva - Professor da Adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de Jundiaí Juvenal Araújo - Subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial do Distrito Federal

Facilitação: Rachel Quintiliano - Oficial de programa para Gênero, Raça e Etnia do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil)

Realização: Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil)

 

Série documental aborda impactos da Covid-19 na favelas do Brasil e no mundo[editar | editar código-fonte]

Série no Youtube revela drama de moradores da periferia diante da ameaça da covid-19. Trata-se do III episódio da ‘Tirania da minúscula coroa: Covid-19’, que mostra os impactos do Coronavírus Covid-19 em países como China, Itália, Eslovênia, Portugal, Estados Unidos, Canadá e Costa Rica – e comunidades do Brasil como Paraisópolis, Heliópolis, Capão Redondo (São Paulo) e Morro do Alemão (Rio de Janeiro).

 

 

 

Entrevista: “A crise do coronavírus aparece quando militantes estavam lidando com governos fascistas”, diz Itamar Silva[editar | editar código-fonte]

Originalmente publicado no Blog da Rede de Observatórios da Segurança em 15 de abril de 2021.

Por Juliana Gonçalves*

Nascido no morro Santa Marta, Itamar Silva, tem 65 anos e é ativista de favela e do movimento negro há pelo menos quatro décadas e hoje acompanha as articulações de combate à crise do coronavírus nos territórios. Para ele, o que acontece agora é diferente de outras movimentações que viu em todos esses anos de militância. “Existe uma habilidade das iniciativas de articular o processo de proteção local, de autoproteção, com a incidência sobre debate político de favela e seu lugar na pandemia”, diz.

Esse processo de cobrança do papel do poder público acontece em meio ao que ele define como um retrocesso bastante significativo de diálogo com os governos estadual e federal: “A crise do corona pega os militantes numa situação difícil de ter que lidar com governos fascistas e que não olham para a favela como território de direitos. Além de todas as nossas vulnerabilidades ainda tem esse conjunto de atuação desses poderes”.  Para Itamar, o grande marco dessa mobilização contra a covid é ver jovens e mulheres à frente desses movimentos e reconstruindo a narrativa favelada. 

Itamar Silva tem participação no Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), no Movimento Negro Unificado (MNU), na Pastoral de Favelas, na Associação de Moradores do Santa Marta – onde criou o jornal ECO, na Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro e  é coodernador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), além de fazer do parte conselho do Centro de Estudo de Segurança e Cidadania (Cesec) e membro da Rede de Observatórios da Segurança. Conversamos com ele, que acompanha a trajetória do ativismo de favela há anos,  sobre o esse processo durante a pandemia, os efeitos da nova fase da covid para a militância e o que fica para depois dessa organização.

ItamarSilva+WesleyTeixeira+LançamentodaRededeObservatóriosdaSegurança.jpeg

Como você virou um ativista na favela' e como você enxerga a importância do trabalho de pessoas como você para a comunidade'?

Eu nasci no santa marta e, muito precocemente, eu tive que lidar com as relações culturais aqui na favela. Meu pai era músico, tinha um conjunto de samba, cantava aqui pela favela, ele tinha um grupo de amigos bastante ampliado que circulava na minha casa. Meu pai também era mestre de folia de reis. Carregava a bandeira dos três reis magos ao mesmo tempo que cantava samba. Ele também era presidente do time de futebol criado aqui no Santa Marta, tinha toda uma relação com os jovens e jogadores. Ele tinha uma respeitabilidade. Para completar, minha avó era rezadeira e era uma referência muito respeitada aqui na favela. Então, eu tive que lidar o tempo inteiro com essa circulação comunitária na minha casa, que ao mesmo tempo que me deixava incomodado porque tinha muita gente chegando o tempo todo, também alimentou a vontade de alguma forma contribuir com isso. Eu tinha curiosidade com tudo que eles faziam. Eu não tive escolha. Já estava de alguma forma ligado a tudo isso. 

Quando eu saio do Santa Marta para estudar eu não sentia uma conexão com aquilo que era me apresentado na escola. Eu era um na escola e outro na favela. Havia um descolamento. Isso me provocou uma reflexão de perceber as desigualdades e as condições físicas que me faziam diferente dos colegas que estudavam comigo. Acho que essa vivência me levou a ler muito cedo sobre questões políticas e pude começar a me posicionar em defesa do direito das pessoas que moram nas favelas, pelo acesso aos direitos mínimos como água, luz, saneamento. Essa luta me levou muito cedo a ser militante do movimento de favelas, a engajar na pastoral de favelas, no partido político. Essa minha trajetória me constitui como ser político e hoje não consigo pensar diferente disso.

Eu não escolhi ser ativista. Eu já venho de uma ambiência familiar que me levou para esse caminho para pensar politicamente a condição de favelado.

 

Você enxerga uma dinâmica diferente de atuação em favelas menores como o Santa Marta ou comunidades da Baixada Fluminense e locais como o complexo da Maré, Alemão e Rocinha? 

Essa pergunta é muito interessante para eu reafirmar uma coisa que eu sempre digo. Favela no Rio são favelas. Elas são diferentes. A gente tem uma falsa sensação quando lê sobre favelas como se tudo fosse a mesma coisa. Mas são dinâmicas econômicas diferentes, composições sociais diferentes, tamanhos diferentes, histórias diferentes, tempos de vida diferentes. Claro que há uma convergência nas questões fundamentais, nas ausências e dificuldades. Mas é importante entender as especificidades de cada território desse. 

Quando a gente fala de Santa Marta, Cantagalo, chapéu, mangueira, babilônia ou mesmo vidigal, são favelas médias para pequenas, mas que tem um histórico forte de resistência. Mas quando a gente fala de Rocinha é uma outra realidade, a Rocinha tem uma força pelo seu tamanho que a diferencia na forma de estratégias de lutas nesse cenário que a gente vive no Rio de Janeiro. 

De uns 20 anos para cá, a gente acompanha o que vem sendo chamado de complexos como o do Alemão, Maré e Manguinhos. Isso nem sempre foi assim. Esses complexos são o conjunto de várias favelas. Talvez por um interesse do estado de atuar politicamente nesses locais, ele foi criando essa conurbação e definindo como complexo e hoje esses territórios têm uma influência na política muito grande. Eles são como cidades e dentro deles tem bairros com dinâmicas diferentes. 

Esse raciocínio se aplica para a Baixada Fluminense. Baixada não é uma coisa única, é um território imenso, com uma diversidade impressionante, com uma história muita rica culturalmente falando e uma história política que a gente da capital precisa compreender para valorizar o protagonismo de quem está na Baixada quando falamos de atuação política de incidência do estado. 

Cada dinâmica se alimenta da trajetória histórica desses locais e da forma de produzir militância e lideranças. Essa riqueza é que torna um território potente permitindo a expressão de várias vozes. Isso acho que é o diferencial dos territórios populares.

Como você analisa o impacto da mudança de governo em 2018 ( tanto estadual como federal) para a população favelada do Rio de Janeiro? 

Eu acho que 2018 é um ano emblemático principalmente para quem está na favela porque historicamente as favelas sempre sofreram com a atuação violenta, com falta de respeito, letalidade policial. Desde o início dos anos 80, quando a PM passa a fazer operações em favelas sempre houve um desrespeito com o morador. Tanto que é a polícia que mais mata. É um histórico que foi crescendo nos anos 80, tem um agravamento nos anos 90 e depois você tem um intervalo em que esses números de mortes diminuem um pouco entre 2008 e 2014. 

Quando Wilson Witzel – governador afastado – é eleito, a gente já estava em um crescente de número de mortes em ação de polícia e a polícia foi autorizada a matar quando ele diz que na favela tem que mirar na cabecinha. Isso foi um reforço para a PM ampliar a sua atuação letal nas favelas. Vinculado a isso também há uma autorização letal do governo federal de que essa polícia pode atuar sem ser responsabilizada. 

Há um retrocesso bastante significativo. Aí vem a crise do corona que pega os militantes numa situação difícil de ter que lidar com governos fascistas e que não olham para a favela como território de direitos. Além de todas as nossas vulnerabilidades ainda tem esse conjunto que é a atuação desses poderes.

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Na crise do coronavírus, os ativistas de favela estão buscando atender as urgências da população como a falta de comida, a luta pelo o auxílio emergencial e a garantia à saúde da população. Como você enxerga a movimentação?  Em algum outro momento histórico você viu algo parecido acontecer?

Eu acho que os ativistas de favela deram uma resposta bastante interessante ao  rapidamente se organizarem para garantir a sobrevida nos territórios de favela. E é importante a gente ressaltar que foram os jovens e mulheres à frente dessas iniciativas. E mais do que cesta básica, alimentação, máscaras e álcool, essas iniciativas tiveram a percepção de incidir num debate público revelando a ausência absoluta do poder público nesses territórios num processo de proteção de cuidado com essa população.

Iniciativas fundamentais para a gente desconstruir uma narrativa da favela como lugar de coitadinhos, somos um lugar de organização e resistência. Em outros momentos históricos, só vejo essa mobilização em catástrofes como enchentes e deslizamentos. Porém, destacaria que hoje, no contexto da covid, existe uma habilidade das iniciativas de articular o processo de proteção local, de autoproteção, com a incidência sobre debate político de favela e seu lugar na pandemia. Eu acho que esse é um elemento importante e podemos destacar o painel covid articulado com a Fiocruz e iniciativas como testagem, sanitização, informação direta com os moradores sobre processos de cuidado. 

Tem uma qualidade nessa forma de reagir que difere de outros momentos históricos porque ela articula o cuidado imediato com a dimensão política.

 

Nessa nova fase da pandemia, existe um agravamento do quadro social devido a inflação e o desemprego. Esse trabalho de distribuição de comida e itens básicos neste ano é diferente do ano passado?

Nessa terceira fase da pandemia o quadro é mais dramático porque a gente já vem de um ano de cansaço e que essa população já está muito impactada pelo desemprego e pela impossibilidade de trabalhar, no casos dos informais que dependem da circulação das pessoas na cidade.. É dramático. Se no ano passado a gente teve o auxílio emergencial de R$600, que foi um respiro para essas pessoas, agora você tem uma oferta que é menos da metade e em um momento em que a cesta básica, luz e gás aumentaram. Isso tá exigindo uma articulação muito maior da militância de favela para não só continuar com os processos de rede de apoio, mas também de trazer os governos federal, estadual e municipal para que eles assumam seu papel e para que essa população sobreviva.

 

Você está participando ativamente desse movimento? Como e onde está atuando? Como podemos ajudar?

Eu tenho participado desse debate, a gente uma articulação de favelas e destaco como positivo a gente ter conseguido um recurso com a assembleia legislativa que foi doado a Fiocruz e agora existe um edital para ações de enfrentamento a covid em favelas. Isso é importante porque primeiro é um valor significativo, depois ela abre uma possibilidade de que todas as favelas possam apresentar propostas e outro ponto positivo é o diálogo com a assembleia que traz eles para a dinâmica com esse recurso. Estamos pensando em como fazer isso também com a gestão municipal. 

Quem quer contribuir como sociedade civil, tem que olhar para as organizações próximas e que sejam de confiança. A gente precisa garantir essa rede para além da pandemia. Nossos problemas são históricos e precisamos aproveitar esses contatos para pensar o lugar da favela na sociedade. 

    • Juliana Gonçalves é jornalista, mestranda do NEPP-DH/UFRJ, cofundadora da Firma Preta, membra do Minas da Baixada e coordenadora de comunicação da Rede de Observatórios da Segurança.

 

Áudios sobre Coronavírus[editar | editar código-fonte]

Áudios da Campanha Se liga no Corona[editar | editar código-fonte]

São arquivos de áudio produzidos pela campanha de comunicação 'Se liga no Corona!'. A iniciativa tem como foco a prevenção ao novo Coronavírus (Covid-19) considerando as condições de vida e habitação de populações em situação de vulnerabilidade socioambiental Os materiais podem ser difundidos via internet ou transmitidos por rádios comunitárias e outras iniciativas de comunicação das comunidades. 

O 'Se liga no corona!' é fruto da articulação entre a Fundação Oswaldo Cruz,  Redes da Maré, Conselho Comunitário de Manguinhos, Conselho Gestor Intersetorial (CGI-Teias Manguinhos), Comissão de Agentes Comunitários de Saúde de Manguinhos (Comacs), Coletivo Favelas Contra o Coronavírus, Jornal Fala Manguinhos! e o sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, Asfoc-SN. A campanha contou com a participação voluntária do cantor Nego do Borel que fez as chamadas, bem como cedeu trechos de uma das suas músicas mais conhecidas - 'Me solta' para servirem de trilha para os produtos sonoros da campanha.  

Para acessar o material, clique aqui

Cards e informativos de enfrentamento ao coronavírus nas favelas[editar | editar código-fonte]

Materiais produzidos pelos moradores[editar | editar código-fonte]

#CoronaNasPeriferias: Manual de como não vacilar em tempos de Coronavírus[editar | editar código-fonte]

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#COVID19NasFavelas: Cartilha de orientações para favelas
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Elaborada pelo Grupo de Trabalho de Saúde da População Negra da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC). 

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Acesse aqui a cartilha

Orientações sobre Corona no Complexo do Alemão - RJ[editar | editar código-fonte]

Card feito por moradores do Alemão sobre Redução de Danos. 

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#CoronaNasPeriferias: Orientações Gerais[editar | editar código-fonte]

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Orientações dos moradores do Morro da Formiga - RJ[editar | editar código-fonte]

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Constituição do Gabinete de Crise Vila Kennedy - RJ[editar | editar código-fonte]

Gabinete de Crise VK

Em caráter de emergência foi criado e começou a operar o Gabinete de Crise da Vila Kennedy.

O objetivo é traçar estratégias e implementar ações que visem ajudar no combate ao avanço do Covid19 no nosso território, entre elas:
- Convencimento da população local a respeitar a quarentena.
- Cuidado especial em relação aos idosos.
- Influenciar jovens a se engajarem na campanha.
- Monitoramento de abastecimento de água, etc.
- Ações diversas que visem a proteção da comunidade e a não proliferação do vírus na VK.

Fazem parte deste gabinete representações de diversos segmentos da Vila Kennedy tais como lideranças comunitárias, profissionais ligados à saúde pública, agentes comunitários, assistentes sociais, articuladores culturais, pastores, professores, esportistas, comerciantes, comunicadores, influenciadores digitais e muitos outros segmentos.

Todos num só objetivo: o combate ao avanço da Covid19 na nossa comunidade.

No Gabinete de Crise estão sendo traçadas estratégias que já começaram a ser implementadas, como o carro de som rodando a Vila Kennedy com informações; e a produção de faixas de alerta que estão sendo instaladas em pontos estratégicos.

A guerra contra o Coronavírus começou.
Escolha o lado certo neste combate.
Siga as orientações do Ministério da Saúde.
Respeite a quarentena.

 

#CoronaNasPeriferias: Orientações sobre como não cair em Fake News [editar | editar código-fonte]

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#CoronaNasPeriferias: Se liga no papo do morador![editar | editar código-fonte]

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Informativo ANF - Agência de Notícias das Favelas[editar | editar código-fonte]

Cards publicados no portal e em redes sociais da Agência

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Crítica à política implementada nas favelas, do Complexo do Alemão - RJ[editar | editar código-fonte]

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Favelas contra o Coronavírus (Coletivo)[editar | editar código-fonte]

O Coletivo Favelas contra o Coronavírus é uma iniciativa de diversos coletivos de comunicadores comunitários, que surge com o objetivo de trazer informações oficiais adaptadas à realidade de moradores de favelas, tirando dúvidas, combatendo notícias falsas, diminuindo assim o avanço do Coronavírus. Na página, podemos encontrar informes a partir das orientações do Ministério da Saúde e OMS, notícias sobre favelas e coronavírus e campanhas de solidariedade. 

Como lidar com o transporte público? [editar | editar código-fonte]

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Cartilha produzida por coletivos de São Paulo (SP) para organização de moradoras e moradores na prevenção ao coronavírus[editar | editar código-fonte]

O objetivo da cartilha, produzida pelos Coletivos Cláudia Silva Ferreira, Mandela Free e Mal-Educado, de São Paulo, é compartilhar objetivos e estratégias organizadas de maneira independente em diferentes bairros, buscando reduzir os impactos do provável aumento de casos de contágio pelo coronavirus no mês de abril, e na época de frio como um todo.
O texto é voltado para regiões com menor acesso a serviços básicos de saúde e informação. A prioridade aqui é fortalecer a capacidade de autoorganização das pessoas nesses lugares, para que elas possam lidar com suas necessidades, tendo em vista a insuficiência do poder público e de iniciativas assistencialistas.

Acesse a CARTILHA aqui!

 

 

Cartilha com orientações, da Babilônia - Utopia[editar | editar código-fonte]

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Se liga na cartilha feita pela Babilônia Utopia! Clique aqui para acessar

 

Simulador - O que fazer nas favelas?[editar | editar código-fonte]

Ferramenta criada pelo movimento Favelas Contra o Coronavírus elabora um conjunto de medidas apropriado para as necessidades de cada comunidade

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Para acessar o simulador, clique aqui. 

Consulta Online - Santa Marta[editar | editar código-fonte]

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Como conseguir auxílio emergencial?, por #PapoRetoCorona[editar | editar código-fonte]

 

 

Voz das Comunidades, do Complexo do Alemão (RJ), lança aplicativo para moradores de favelas[editar | editar código-fonte]

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Para saber mais sobre o aplicativo, clique aqui.

Jovens criam jogo “Sobrevivendo ao Corona” para divulgar projeto e ajudar famílias da periferia[editar | editar código-fonte]

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Criado pela influenciadora digital Andreza Delgado, uma das fundadoras do Perifacon, e o designer e programador Rafael Braga, o jogo tem como objetivo dar visibilidade ao projeto “Sobrevivendo ao Corona”, iniciativa que compra e distribui cestas básicas, kits de higiene e livros/HQs para famílias da periferia de São Paulo, que não possuem associação de moradores e não estão ao alcance de ONGs.

Cartilha orienta moradores de favelas no combate ao coronavírus; baixe agora[editar | editar código-fonte]

Com texto de Marcos Furtado, morador da comunidade Pereira da Silva, no Rio, #Colabora lança cartilha com orientações de prevenção à covid-19 adaptadas para a realidade das comunidades. Faça o download! CLIQUE PRA FAZER O DOWNLOAD DA CARTILHA “FAVELA CONTRA O CORONAVÍRUS”

Cartilha de Apoio dos Agentes Populares de Saúde, por Projeto Mãos Solidárias/Periferia Viva[editar | editar código-fonte]

Foi lançada em 16/06 a Cartilha de Apoio dos Agentes Populares de Saúde,  fruto do projeto Mãos Solidárias/Periferias Vivas, a cartilha é parte do material didático do Curso de Formação de Agentes Populares de Saúde: ajudando minha comunidade no enfrentamento da pandemia de Covid-19. O projeto é mais uma iniciativa dos movimentos sociais, sindicais e estudantis do campo e da cidade, junto com as universidades, que visa, entre outras ações - como distribuição de cestas básicas, confecção e distribuição de máscaras de tecido - formar agentes populares de saúde, para que atuem nas comunidades periféricas onde  os mesmos residem, em articulação e diálogo permanente com os agentes comunitários de saúde, com a unidade de Saúde da Família ou o Posto de Saúde que atuam nesse mesmo território.

A cartilha está disponível na versão on line  no site Mãos Solidárias. A publicação tem o selo Fiocruz Tá Junto, concedido pela Fundação Oswaldo Cruz a materiais produzidos por veículos de comunicação comunitária ou coletivos de periferia, já analisados e validados por especialistas da Fundação.

ACESSE A CARTILHA AQUI!

Zine Covid[editar | editar código-fonte]

 

Card "Será que é Covid?"[editar | editar código-fonte]

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Materiais produzidos por instituições[editar | editar código-fonte]

Orientações do Observatório das Favelas para se proteger do Coronavírus[editar | editar código-fonte]

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Orientações da Fiocruz para apoio no combate ao Coronavírus[editar | editar código-fonte]

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Coronavírus em tirinhas, produzidas pelo Movimento Seja Vivo[editar | editar código-fonte]

Pela iniciativa dos coordenadores e alunos dos grupos de pesquisa LEUS/PUC-Rio (Rafael Soares Gonçalves), GEASUR/UNIRIO (Celso Sánchez), foi formado o Movimento Seja Vivo, que tem objetivo de juntar profissionais que possam doar seu tempo e conhecimentos para produzir material de divulgação sobre o Coronavírus.

Esse folheto foi idealizado pelo Marcio Rolla, desenhado pelo Maurílio Soares e contou com a participação de vários profissionais que ajudaram na construção do material. Como Profa. Dra. Patricia Domingos (IBRAG /UERJ), Paolo Martins (GEASur/Permacultura Lab), Tainá Figueiredo (LAPEAr), Carolina Mena (GEASur) e Márcia Araújo (LEUS-PUC-Rio).

Muitos nem se conhecem pessoalmente, mas todos se dispuseram a trabalhar juntos, cada um na sua casa.

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Orientações da Defensoria Pública do Rio de Janeiro sobre COVID para as favelas[editar | editar código-fonte]

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Campanha da Defensoria Pública do Rio de Janeiro: Onde Está sem água? [editar | editar código-fonte]

Campanha do MP com a Defensoria Pública no Rio de Janeiro, que estão recolhendo denúncias das comunidades que estão com falta d'água.  O objetivo é cobrar da Cedae o abastecimento de água potável.

Para acessar, clique aqui

Material Educativo sobre Coronavírus, do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra/UFF[editar | editar código-fonte]

Pasta com material educativo produzido pelo Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra/UFF, Comitê Técnico de Saúde da População Negra - SMS-RJ e outras entidades.

 

Molde para máscara comunitária[editar | editar código-fonte]

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Cartilha voltada a orientações às pessoas em situação de rua: Fique em casa e apoie quem não tem casa, do coletivo Urbanistas contra o Corona[editar | editar código-fonte]

O Sisejufe, cumprindo sua responsabilidade social e humanitária, lança, em parceria com a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese do Rio de Janeiro, a campanha Fique em casa e apoie quem não tem casa. (#FiqueEmCasa e #ApoieOsSemCasa). Doações podem ser feitas por depósito bancário (dados no site).

Em apoio à campanha, está sendo disponibilizada uma cartilha de iniciativa do coletivo Urbanistas contra o Corona com orientações à população em situação de rua sobre os cuidados para a prevenção ao Coronavírus. Caso tenha condições, imprima e divulgue a cartilha em sua região.

 

Cartilha "Coronavírus para Pais e Professores" - Série Pequenos Cientistas, produzida pela UFMT[editar | editar código-fonte]


A Série Pequenos Cientistas permite que as crianças pratiquem a leitura de textos informativos nos primeiros níveis da alfabetização. 
Pensando nisso, a Fundação UNISELVA e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) produziram uma cartilha pedagógica para aprender sobre o novo coronavírus.

Acesse a CARTILHA aqui!

 

Campanha Se liga no Corona - Fiocruz tá junto! [editar | editar código-fonte]

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A campanha de comunicação ‘Se liga no Corona!’ tem como foco a prevenção ao novo Coronavírus (Covid-19) considerando as condições de vida e habitação de populações em situação de vulnerabilidade socioambiental. O conteúdo produzido pela campanha inclui rádionovelas, spots para carros de som, peças e vídeos para mídias sociais e cartazes e ficará disponível para download no Portal Fiocruz e no Maré Online. Os materiais serão difundidos em rádios comunitárias, fixados em estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e moto-táxi, associações de moradores e em outras áreas de grande circulação das comunidades. Também será criado um selo de validação de materiais enviados por organizações comunitárias parceiras contendo informações sobre o novo Coronavírus. As peças serão enviadas a especialistas da Fiocruz e, se procedentes, receberão o selo ‘Fiocruz tá junto’, oferecendo ao conteúdo uma chancela científica. 

A iniciativa é fruto da articulação entre a Fundação Oswaldo Cruz,  Redes da Maré, Conselho Comunitário de Manguinhos, Conselho Gestor Intersetorial (CGI-Teias Manguinhos), Comissão de Agentes Comunitários de Saúde de Manguinhos (Comacs), Coletivo Favelas Contra o Coronavírus, Jornal Fala Manguinhos! e o sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, Asfoc-SN.

Para acessar todos os materiais, clique aqui.

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Campanha "Agora é a Hora!", do Instituto Marielle Franco[editar | editar código-fonte]

Lideranças negras contra a Covid-19. Lideranças negras por direitos.

Um projeto em parceria com a ONG Criola, o Instituto Marielle Franco, o Movimenta Caxias e o PericaConnection para garantir os direitos das mulheres negras do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense através da distribuição de cestas básicas e cadastro no auxílio emergencial.

Agora é a hora porque a crise tem cor, gênero e classe!

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Casa Fluminense: desigualdade racial e pandemia no Brasil[editar | editar código-fonte]

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Campanha pela transparência dos dados sobre a vacinação no Brasil (DataLabe)[editar | editar código-fonte]

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Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Atualmente, a KondZilla, através do funk, se tornou a maior produtora de conteúdo de música independente do Brasil. Os videoclipes elevaram o canal Kondzilla, no YouTube, ao posto de maior canal exclusivo de música do mundo, com mais de 56 milhões de inscritos e +29 bilhões de visualizações. Além da produtora e do canal no YouTube, a Holding KondZilla conta com a gravadora KondZilla Records, que é uma das principais do cenário independente do Brasil e atende em 360º uma gama de mais de 100 artistas em seu casting; a holding também conta o maior portal de comportamento do jovem de favela do Brasil - Kondzilla.com, e com o licenciamento de marca para o mercado.

Ver Também[editar | editar código-fonte]