Nós do Morro: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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<p class="mw-parser-output" style="text-align: right;">__FORCETOC__</p> <p class="mw-parser-output" style="text-align: right;">Retirado de [http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo371708/nos-do-morro Enciclopédia Cultural - Nós do Morro]</p>
== Introdução ==


Fundado para oferecer formação técnica a jovens da comunidade do Morro do Vidigal, Rio de Janeiro, o grupo dirigido por Guti Fraga alterna a montagem de textos clássicos e criações coletivas.
__FORCETOC__Informações retiradas das redes sociais do Grupo.


Em 1986, o padre austríaco Humberto Leeb e Joana Batista Costa fundam o Centro Cultural Padre Leeb, no Morro do Vidigal, e convidam o ator e diretor Guti Fraga, que mora no Vidigal desde 1977, para desenvolver um projeto cultural. Com Luiz Paulo Corrêa e Castro, Fred Pinheiro e&nbsp;Fernando Mello da Costa, ele apresenta a proposta de formar atores e técnicos e despertar na comunidade o interesse pelo teatro.
[[File:Logo do Nós do Morro..jpg|thumb|center|400px]]


O primeiro espetáculo, em 1987,&nbsp;''Encontros'',&nbsp;de Luiz Paulo Corrêa e Castro e Tino Costa, nasce a partir de improvisações realizadas em aulas de teatro voltadas para a comunidade. Em seguida Guti Fraga recorre a dois textos da comédia popular brasileira,&nbsp;''Torturas do Coração'', de&nbsp;Ariano Suassuna, 1987, e&nbsp;''Os Dois ou O Inglês Maquinista'', de Martins Pena, 1988. No ano seguinte, o diretor coordena uma criação coletiva, com texto finalizado por Luiz Paulo Corrêa e Castro, com o título de&nbsp;''Biroska''. A peça se passa em frente a uma birosca e conta a história de Neguinho, um morador do morro que acredita ter ganhado no jogo do bicho. A iluminação do espetáculo é feita com 50 latas de Neston reaproveitadas e transformadas em refletores, e com mesa de luz montada artesanalmente. O espetáculo, produzido com a ajuda dos comerciantes do Vidigal, conta com 21 atores entre 7 e 79 anos.
== Sobre ==


Em 1990, Fraga transforma em musical um sucesso de 1973, montado pelo&nbsp;Teatro Ipanema,&nbsp;''Hoje É Dia de Rock'', de&nbsp;José Vicente. Em 1991, o grupo faz dois espetáculos musicais de variedades:&nbsp;''Show das Cinco''&nbsp;e&nbsp;''Show das Sete'', misturando teatro, dança, música, humor, dublagens, participações de artistas conhecidos e prêmios oferecidos pelo comércio local.
GRUPO NÓS DO MORRO é uma organização social que tranforma vidas atraves do acesso a arte e cultura e da capacitação profissional para a industria criativa.


Em 1995, Rosane Svartman e Vinícius Reis realizam o documentário&nbsp;''Depoimento - Nós do Morro'', que marca o início das atividades do grupo Nós do Cinema. Em 1996, inaugura-se o Teatro do Vidigal, com capacidade para 80 pessoas, construído com o dinheiro obtido pelo espetáculo Show das Sete, além de colaborações de comerciantes da comunidade e do Conselho Britânico. Ali estréia, em 1996,&nbsp;''Machadiando'', que reúne&nbsp;três peças curtas de Machado de Assis (1839 - 1908):&nbsp;''Lição de Botânica, Antes da Missa''&nbsp;e&nbsp;''Hoje Avental, Amanhã Luva''. O Nós do Morro recebe o Prêmio Shell na categoria Especial pelos 11 anos de atividade.
== Introdução ==
 
No mesmo ano, apresenta-se pela primeira vez fora do Vidigal, em evento no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, com o resultado do trabalho sobre&nbsp;''Hamlet'', de Shakespeare, desenvolvido com os ingleses Dominic Barter e Cicely Berry, da Royal Shakespeare Company.
 
Nos anos seguintes, o grupo monta uma série de textos de Luiz Paulo Corrêa:&nbsp;''Abalou - Um Musical Funk'', 1998; o infantil&nbsp;''É Proibido Brincar'', 1998;&nbsp;''Noites do Vidigal'', 2002; e&nbsp;''Burro Sem Rabo, ou ...'', 2003, este último encenado com direção de Fernando Mello da Costa.&nbsp;''Abalou'', que aborda a vida dos jovens do morro através dos bailes funk, principal opção de lazer nas comunidades pobres do Rio de Janeiro, recebe seis indicações para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem, e&nbsp;vence na categoria especial. Em 1998, o grupo faz sua primeira temporada em circuito comercial, com repertório que reúne&nbsp;''Machadiando, Abalou''&nbsp;e&nbsp;''É Proibido Brincar''.


''Noites do Vidigal''&nbsp;estréia no Teatro Maria Clara Machado e recebe crítica de&nbsp;''O Globo'', por&nbsp;Barbara Heliodora, que afirma: "(...) temos de tratar com o devido respeito o trabalho do Nós do Morro (...). Há, em todo o espetáculo, uma alegria, um humor, um orgulho do trabalho feito, que se comunicam brilhantemente com a platéia".¹
Fundado para oferecer formação técnica a jovens da comunidade do Morro do Vidigal, Rio de Janeiro, o grupo dirigido por Guti Fraga alterna a montagem de textos clássicos e criações coletivas.<br/> <br/> Em 1986, o padre austríaco Humberto Leeb e Joana Batista Costa fundam o Centro Cultural Padre Leeb, no Morro do Vidigal, e convidam o ator e diretor Guti Fraga, que mora no Vidigal desde 1977, para desenvolver um projeto cultural. Com Luiz Paulo Corrêa e Castro, Fred Pinheiro e Fernando Mello da Costa, ele apresenta a proposta de formar atores e técnicos e despertar na comunidade o interesse pelo teatro.<br/> <br/> O primeiro espetáculo, em 1987, Encontros, de Luiz Paulo Corrêa e Castro e Tino Costa, nasce a partir de improvisações realizadas em aulas de teatro voltadas para a comunidade. Em seguida Guti Fraga recorre a dois textos da comédia popular brasileira, Torturas do Coração, de Ariano Suassuna, 1987, e Os Dois ou O Inglês Maquinista, de Martins Pena, 1988. No ano seguinte, o diretor coordena uma criação coletiva, com texto finalizado por Luiz Paulo Corrêa e Castro, com o título de Biroska. A peça se passa em frente a uma birosca e conta a história de Neguinho, um morador do morro que acredita ter ganhado no jogo do bicho. A iluminação do espetáculo é feita com 50 latas de Neston reaproveitadas e transformadas em refletores, e com mesa de luz montada artesanalmente. O espetáculo, produzido com a ajuda dos comerciantes do Vidigal, conta com 21 atores entre 7 e 79 anos.<br/> <br/> Em 1990, Fraga transforma em musical um sucesso de 1973, montado pelo Teatro Ipanema, Hoje É Dia de Rock, de José Vicente. Em 1991, o grupo faz dois espetáculos musicais de variedades: Show das Cinco e Show das Sete, misturando teatro, dança, música, humor, dublagens, participações de artistas conhecidos e prêmios oferecidos pelo comércio local.<br/> <br/> Em 1995, Rosane Svartman e Vinícius Reis realizam o documentário Depoimento - Nós do Morro, que marca o início das atividades do grupo Nós do Cinema. Em 1996, inaugura-se o Teatro do Vidigal, com capacidade para 80 pessoas, construído com o dinheiro obtido pelo espetáculo Show das Sete, além de colaborações de comerciantes da comunidade e do Conselho Britânico. Ali estréia, em 1996, Machadiando, que reúne três peças curtas de Machado de Assis (1839 - 1908): Lição de Botânica, Antes da Missa e Hoje Avental, Amanhã Luva. O Nós do Morro recebe o Prêmio Shell na categoria Especial pelos 11 anos de atividade.<br/> <br/> No mesmo ano, apresenta-se pela primeira vez fora do Vidigal, em evento no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, com o resultado do trabalho sobre Hamlet, de Shakespeare, desenvolvido com os ingleses Dominic Barter e Cicely Berry, da Royal Shakespeare Company.<br/> <br/> Nos anos seguintes, o grupo monta uma série de textos de Luiz Paulo Corrêa: Abalou - Um Musical Funk, 1998; o infantil É Proibido Brincar, 1998; Noites do Vidigal, 2002; e Burro Sem Rabo, ou ..., 2003, este último encenado com direção de Fernando Mello da Costa. Abalou, que aborda a vida dos jovens do morro através dos bailes funk, principal opção de lazer nas comunidades pobres do Rio de Janeiro, recebe seis indicações para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem, e vence na categoria especial. Em 1998, o grupo faz sua primeira temporada em circuito comercial, com repertório que reúne Machadiando, Abalou e É Proibido Brincar.<br/> <br/> Noites do Vidigal estréia no Teatro Maria Clara Machado e recebe crítica de O Globo, por Barbara Heliodora, que afirma: "(...) temos de tratar com o devido respeito o trabalho do Nós do Morro (...). Há, em todo o espetáculo, uma alegria, um humor, um orgulho do trabalho feito, que se comunicam brilhantemente com a platéia".¹<br/> <br/> Em 2004, Fernando Mello da Costa dirige Sonho de Uma Noite de Verão - uma intromissão do Grupo Nós do Morro no mundo de Shakespeare, adaptação de Luiz Paulo Corrêa e Castro da peça de Shakespeare. Macksen Luiz analisa o espetáculo no Jornal do Brasil: "A adaptação não critica ou desrespeita, muito menos se intimida ou retrai diante da carga cultural do texto, tão-somente redimensiona as possibilidades de comunicação aplicadas a um mundo referencial diverso. (...) Sonho de uma noite de verão dá seqüência ao empenhado trabalho dos atores do Nós do Morro, em progresso constante a cada nova montagem".²<br/> <br/> Em 2006, o grupo se apresenta no festival internacional de Stratford-Upon-Avon, vilarejo natal de Shakespeare, com Os Dois Cavalheiros de Verona, com direção de Guti Fraga, comemorando 20 anos de existência. No mesmo ano, estréia a criação coletiva Amores Trágicos, com direção de Renato Rocha, e A Frente Fria que a Chuva Traz, de Mário Bortolotto, com direção de Caco Ciocler.<br/> <br/> O Nós do Morro reúne hoje mais de 50 pessoas, entre diretores, atores, técnicos, autores e colaboradores em diversas áreas. A gestão do grupo cabe a um núcleo formado por cinco pessoas: Guti Fraga, Zezé Silva, Fernando Mello da Costa, Luiz Paulo Côrrea e Castro e Fred Pinheiro. Este último é responsável pela direção artística; Zezé Silva e Maria Ester Moreira pela direção administrativa e José Gonzaga Araújo pela produção. E conta com os atores Luciana Bezerra, Gustavo Melo, Luciano Vidigal, Gorette Bezerra, Márcio Lopes, Márcia Francisco, Arthur Sherman, Renan Monteiro e Guilherme Estevan.
 
Em 2004, Fernando Mello da Costa dirige&nbsp;''Sonho de Uma Noite de Verão''&nbsp;''- uma intromissão do Grupo Nós do Morro''&nbsp;''no mundo de Shakespeare'', adaptação de Luiz Paulo Corrêa e Castro da peça de Shakespeare.&nbsp;Macksen Luiz&nbsp;analisa o espetáculo no&nbsp;''Jornal do Brasil'': "A adaptação não critica ou desrespeita, muito menos se intimida ou retrai diante da carga cultural do texto, tão-somente redimensiona as possibilidades de comunicação aplicadas a um mundo referencial diverso. (...)&nbsp;''Sonho de uma noite de verão''&nbsp;dá seqüência ao empenhado trabalho dos atores do Nós do Morro, em progresso constante a cada nova montagem".²
 
Em 2006, o grupo se apresenta no festival internacional de Stratford-Upon-Avon, vilarejo natal de Shakespeare, com&nbsp;''Os Dois Cavalheiros de Verona'', com direção de Guti Fraga, comemorando 20 anos de existência. No mesmo ano, estréia a criação coletiva&nbsp;''Amores Trágicos'', com direção de Renato Rocha, e&nbsp;''A Frente Fria que a Chuva Traz'', de&nbsp;Mário Bortolotto, com direção de Caco Ciocler.
 
O Nós do Morro reúne hoje mais de 50 pessoas, entre diretores, atores, técnicos, autores e colaboradores em diversas áreas. A gestão do grupo cabe a um núcleo formado por cinco pessoas: Guti Fraga, Zezé Silva, Fernando Mello da Costa, Luiz Paulo Côrrea e Castro e Fred Pinheiro. Este último é responsável pela direção artística; Zezé Silva e Maria Ester Moreira pela direção administrativa e José Gonzaga Araújo pela produção. E conta com os atores Luciana Bezerra, Gustavo Melo, Luciano Vidigal, Gorette Bezerra, Márcio Lopes, Márcia Francisco, Arthur Sherman, Renan Monteiro e Guilherme Estevan.
 
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== História do Nós do Morro ==
== História do Nós do Morro ==
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Edição das 14h35min de 25 de fevereiro de 2021

Informações retiradas das redes sociais do Grupo.

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Sobre

GRUPO NÓS DO MORRO é uma organização social que tranforma vidas atraves do acesso a arte e cultura e da capacitação profissional para a industria criativa.

Introdução

Fundado para oferecer formação técnica a jovens da comunidade do Morro do Vidigal, Rio de Janeiro, o grupo dirigido por Guti Fraga alterna a montagem de textos clássicos e criações coletivas.

Em 1986, o padre austríaco Humberto Leeb e Joana Batista Costa fundam o Centro Cultural Padre Leeb, no Morro do Vidigal, e convidam o ator e diretor Guti Fraga, que mora no Vidigal desde 1977, para desenvolver um projeto cultural. Com Luiz Paulo Corrêa e Castro, Fred Pinheiro e Fernando Mello da Costa, ele apresenta a proposta de formar atores e técnicos e despertar na comunidade o interesse pelo teatro.

O primeiro espetáculo, em 1987, Encontros, de Luiz Paulo Corrêa e Castro e Tino Costa, nasce a partir de improvisações realizadas em aulas de teatro voltadas para a comunidade. Em seguida Guti Fraga recorre a dois textos da comédia popular brasileira, Torturas do Coração, de Ariano Suassuna, 1987, e Os Dois ou O Inglês Maquinista, de Martins Pena, 1988. No ano seguinte, o diretor coordena uma criação coletiva, com texto finalizado por Luiz Paulo Corrêa e Castro, com o título de Biroska. A peça se passa em frente a uma birosca e conta a história de Neguinho, um morador do morro que acredita ter ganhado no jogo do bicho. A iluminação do espetáculo é feita com 50 latas de Neston reaproveitadas e transformadas em refletores, e com mesa de luz montada artesanalmente. O espetáculo, produzido com a ajuda dos comerciantes do Vidigal, conta com 21 atores entre 7 e 79 anos.

Em 1990, Fraga transforma em musical um sucesso de 1973, montado pelo Teatro Ipanema, Hoje É Dia de Rock, de José Vicente. Em 1991, o grupo faz dois espetáculos musicais de variedades: Show das Cinco e Show das Sete, misturando teatro, dança, música, humor, dublagens, participações de artistas conhecidos e prêmios oferecidos pelo comércio local.

Em 1995, Rosane Svartman e Vinícius Reis realizam o documentário Depoimento - Nós do Morro, que marca o início das atividades do grupo Nós do Cinema. Em 1996, inaugura-se o Teatro do Vidigal, com capacidade para 80 pessoas, construído com o dinheiro obtido pelo espetáculo Show das Sete, além de colaborações de comerciantes da comunidade e do Conselho Britânico. Ali estréia, em 1996, Machadiando, que reúne três peças curtas de Machado de Assis (1839 - 1908): Lição de Botânica, Antes da Missa e Hoje Avental, Amanhã Luva. O Nós do Morro recebe o Prêmio Shell na categoria Especial pelos 11 anos de atividade.

No mesmo ano, apresenta-se pela primeira vez fora do Vidigal, em evento no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, com o resultado do trabalho sobre Hamlet, de Shakespeare, desenvolvido com os ingleses Dominic Barter e Cicely Berry, da Royal Shakespeare Company.

Nos anos seguintes, o grupo monta uma série de textos de Luiz Paulo Corrêa: Abalou - Um Musical Funk, 1998; o infantil É Proibido Brincar, 1998; Noites do Vidigal, 2002; e Burro Sem Rabo, ou ..., 2003, este último encenado com direção de Fernando Mello da Costa. Abalou, que aborda a vida dos jovens do morro através dos bailes funk, principal opção de lazer nas comunidades pobres do Rio de Janeiro, recebe seis indicações para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem, e vence na categoria especial. Em 1998, o grupo faz sua primeira temporada em circuito comercial, com repertório que reúne Machadiando, Abalou e É Proibido Brincar.

Noites do Vidigal estréia no Teatro Maria Clara Machado e recebe crítica de O Globo, por Barbara Heliodora, que afirma: "(...) temos de tratar com o devido respeito o trabalho do Nós do Morro (...). Há, em todo o espetáculo, uma alegria, um humor, um orgulho do trabalho feito, que se comunicam brilhantemente com a platéia".¹

Em 2004, Fernando Mello da Costa dirige Sonho de Uma Noite de Verão - uma intromissão do Grupo Nós do Morro no mundo de Shakespeare, adaptação de Luiz Paulo Corrêa e Castro da peça de Shakespeare. Macksen Luiz analisa o espetáculo no Jornal do Brasil: "A adaptação não critica ou desrespeita, muito menos se intimida ou retrai diante da carga cultural do texto, tão-somente redimensiona as possibilidades de comunicação aplicadas a um mundo referencial diverso. (...) Sonho de uma noite de verão dá seqüência ao empenhado trabalho dos atores do Nós do Morro, em progresso constante a cada nova montagem".²

Em 2006, o grupo se apresenta no festival internacional de Stratford-Upon-Avon, vilarejo natal de Shakespeare, com Os Dois Cavalheiros de Verona, com direção de Guti Fraga, comemorando 20 anos de existência. No mesmo ano, estréia a criação coletiva Amores Trágicos, com direção de Renato Rocha, e A Frente Fria que a Chuva Traz, de Mário Bortolotto, com direção de Caco Ciocler.

O Nós do Morro reúne hoje mais de 50 pessoas, entre diretores, atores, técnicos, autores e colaboradores em diversas áreas. A gestão do grupo cabe a um núcleo formado por cinco pessoas: Guti Fraga, Zezé Silva, Fernando Mello da Costa, Luiz Paulo Côrrea e Castro e Fred Pinheiro. Este último é responsável pela direção artística; Zezé Silva e Maria Ester Moreira pela direção administrativa e José Gonzaga Araújo pela produção. E conta com os atores Luciana Bezerra, Gustavo Melo, Luciano Vidigal, Gorette Bezerra, Márcio Lopes, Márcia Francisco, Arthur Sherman, Renan Monteiro e Guilherme Estevan.

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