Nas Redes do Batidão - técnica, produção e circulação musical no funk carioca: mudanças entre as edições

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Autor: Dennis Novaes.
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Tese apresentada ao programa de PósGraduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro por Dennis Novaes com orientação de Adriana Facina e co-orientação de Carlos Palombini.
A tese "Nas Redes do Batidão" de Dennis Novaes analisa historicamente o funk carioca, destacando sua produção inventiva pela juventude negra e favelada, explorando a economia política da música e seus elementos como objetos mediadores, sistema técnico, mercantilização e regimes de troca. Tese apresentada ao programa de PósGraduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro por Dennis Novaes com orientação de Adriana Facina e co-orientação de Carlos Palombini.
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== Resumo ==
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Edição atual tal como às 13h04min de 26 de fevereiro de 2024

A tese "Nas Redes do Batidão" de Dennis Novaes analisa historicamente o funk carioca, destacando sua produção inventiva pela juventude negra e favelada, explorando a economia política da música e seus elementos como objetos mediadores, sistema técnico, mercantilização e regimes de troca. Tese apresentada ao programa de PósGraduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro por Dennis Novaes com orientação de Adriana Facina e co-orientação de Carlos Palombini.

Autoria: Dennis Novaes.

Resumo[editar | editar código-fonte]

Trinta anos depois de suas primeiras músicas gravadas em português, o funk carioca se consolidou como um dos gêneros musicais mais populares do Brasil contemporâneo. Produzido majoritariamente pela juventude negra e favelada, o funk responde com arte à uma sociedade que lhe é hostil: inventividade pulsante presente em seus cantos, rimas, arranjos, vídeos, festas e danças. O presente trabalho propõe uma análise históricoetnográfica do funk carioca a partir de suas técnicas de produção e circulação musical. Fruto de pesquisas de campo com artistas funkeiros entre os anos de 2014 e 2020, o material aqui apresentado conjuga dezenas de entrevistas a descrições de eventos que acompanhei de perto como observador participante. Abrangendo um período que se estende dos anos 1970 até os dias atuais, procuro conectar as trajetórias de vida destes artistas a suas técnicas de produção e circulação da música a partir do que chamo de uma economia política da música. Quatro eixos são fundamentais para esta análise. Primeiro, que a produção e a circulação da música são necessariamente mediadas por objetos que devem ser levados em conta na rede de relações. Em segundo lugar, as músicas são elas mesmas integrantes de um sistema técnico que condensa a agência dos artistas e seus contextos. O terceiro pilar ressalta que em um sistema capitalista estas músicas são mercantilizadas, o que é parte fundamental de seus modos de produção, circulação e consumo. Por fim, destaco que as músicas podem integrar regimes de troca pautados por arranjos que a ideia de mercantilização não explica completamente.

Tese completa[editar | editar código-fonte]


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