Observatório de Favelas

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Autoria: Observatório das Favelas.  

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O Observatório

O Observatório de Favelas é uma organização da sociedade civil de pesquisa, consultoria e ação pública dedicada à produção do conhecimento e de proposições políticas sobre as favelas e fenômenos urbanos. Buscamos afirmar uma agenda de Direitos à Cidade, fundamentada na ressignificação das favelas, também no âmbito das políticas públicas.

Criado em 2001, o Observatório é desde 2003 uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP). Com  sede na Maré, no Rio de Janeiro, sua atuação é nacional. Foi fundado por pesquisadores e profissionais oriundos de espaços populares, sendo composto atualmente por trabalhadores de diferentes espaços da cidade.

Missão

Temos como missão a elaboração de conceitos, metodologias, projetos, programas e práticas que contribuam na formulação e avaliação de políticas públicas voltadas para a superação das desigualdades sociais. Para serem efetivas, tais políticas têm de se pautar pela expansão dos direitos, por uma cidadania plena e pela garantia dos direitos  nos espaços populares.

Áreas de Atuação

Reconhecendo a multiplicidade de fatores implicados na reprodução das desigualdades, atuamos em cinco áreas distintas:

Objetivos

Com suas iniciativas organizadas a partir destas cinco áreas, o Observatório de Favelas persegue os seguintes objetivos:

  • Ampliar sua rede sociopedagógica para influenciar na elaboração de políticas públicas, torná-las efetivas e criar práticas de intervenção social nos espaços populares;
  • Avaliar políticas públicas destinadas à cidade e, em especial, aos espaços populares, a partir da produção de instrumentos conceituais e metodológicos plurais;
  • Elaborar conceitos, produzir informações e representações que ponham em perspectiva visões estereotipadas e homogeneizantes sobre as favelas e espaços populares;
  • Incidir no campo das políticas culturais, para que a definição destas reconheça e contemple as manifestações e práticas presentes nos espaços populares;
  • Formular e implantar práticas exemplares em educação, geração de trabalho e renda, moradia e regularização fundiária urbana, cultura, comunicação, segurança pública e valorização da vida;
  • Constituir referências inovadoras de produção do conhecimento, dentro e fora de nossa rede social e política, para viabilizar propostas de Direito à Cidade