Rio das Pedras: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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(Em foco: A favela de Rio das Pedras Leia mais: https://acervo.oglobo.globo.com/fotogalerias/a-favela-de-rio-das-pedras-9583472#ixzz6YyKgXk3K stest)
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<span style="font-size:14px"><span style="line-height:inherit"><span style="color:#222222"><span style="font-family:sans-serif"><span style="font-style:normal"><span style="font-variant-ligatures:normal"><span style="font-variant-caps:normal"><span style="font-weight:400"><span style="letter-spacing:normal"><span style="orphans:2"><span style="text-transform:none"><span style="white-space:normal"><span style="widows:2"><span style="word-spacing:0px"><span style="background-color:#ffffff"><span style="text-decoration-style:initial"><span style="text-decoration-color:initial"><font face="Arial, Helvetica, sans-serif">'''Informações retiradas da internet pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.'''</font></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>
= <span style="font-family:">História</span> =


Autora:[https://rioonwatch.org.br/?writer=juliana-ritter Juliana Ritter].
Autora:[https://rioonwatch.org.br/?writer=juliana-ritter Juliana Ritter].
<p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Embora o desenvolvimento das favelas do Rio não possa ser atribuído a um único fio condutor, muitas delas cresceram como resultado de determinados projetos de construção, urbanização, ciclos de trabalho ou a expansão de uma área: a Vila Autódromo se desenvolveu em razão da necessidade de moradia para os trabalhadores que estavam construindo a nova pista de corrida, enquanto que a Favela do Metrô atendeu aos trabalhadores que estavam construindo a estação de metrô do Maracanã. Rio das Pedras não é exceção, cresceu junto com a Barra da Tijuca nos anos 70 e 80, à medida que aumentava a demanda por mão de obra na região.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Rio das Pedras recebeu esse nome em razão de um rio que começa na Floresta da Tijuca e corre inteiramente através da favela. Há 30 anos, o rio era limpo o suficiente para crianças brincarem, pessoas tomarem banho e lavarem suas roupas. Atualmente, a favela enfrenta a mesma batalha de saneamento que tantas outras comunidades do Rio. Seu rio se parece mais com um grande esgoto a céu aberto revestido de concreto até encontrar a Lagoa da Tijuca.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Historicamente atraindo trabalhadores vindos do <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">nordeste</span></span>, hoje muitos dos habitantes de Rio das Pedras são <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">migrantes</span></span> que, antes mesmo de chegarem, conheciam um parente ou um amigo que já morava na comunidade e recomendava o local. O status da área como uma comunidade de migrantes ainda permanece, com mais nordestinos chegando através de uma viagem de três dias de ônibus, feita pela companhia <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">Itapemirim</span></span>, saindo direto do Ceará para Rio das Pedras. A geração original de migrantes foi responsável por tecer a <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">cultura local</span></span>, que define a comunidade atualmente.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">A cultura nordestina em Rio das Pedras é palpável quando se visitam as pequenas lojas que ocupam as ruas da favela. Entre os locais mais populares estão as granjas (onde você pode escolher o seu frango), as Casas do Norte (lojas que só comercializam produtos nordestinos) e comerciantes de rua vendendo tapioca.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify">Rio das Pedras vem crescendo ano após ano, com diversos locais. Há 10 anos atrás, tinha somente seis colégios e uma clinica da família, em 2019, esse número se expandiu, são cinco colégios municipais, uma creche municipal, um colégio estadual, duas Clínicas da Família, e dois EDIs. Tirando o comércio, e casas que vão crescendo dentro da comunidade.</p>
= Urbanização =
Segundo o&nbsp;Censo IBGE&nbsp;de 2010, eram aproximadamente 63 mil moradores, estabelecidos em uma área de 90 hectares de terra em expansão, aos fundos da Barra da Tijuca&nbsp;<sup id="cite_ref-3">[3]</sup>
<span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Rio das Pedras pode ser dividida em duas partes principais: uma área norte mais consolidada e uma área sul com infraestrutura mais recente e, por consequência, mais precária. Mas para os moradores as principais divisões dentro de Rio das Pedras são as sub-comunidades conhecidas como Areal 1, Areal 2, Areinha, Casinhas, Pinheiro e Pantanal. As ruas principais são a Rua Nova, Rua Velha e Engenheiro.</span></span>
Existe um antigo conjunto de prédios da construtora Delfim que está&nbsp;abandonado&nbsp;desde a década de 80, chegou até a ser invadido em 1991 pelos moradores mas, foram removidos pela Polícia e Defesa Civil.&nbsp;
O bairro recebeu as obras do programa&nbsp;Favela Bairro&nbsp;entre os anos de 1998 e 2002. Foram construídos em um terreno de 416.556m² completamente urbanizado, 32 edifícios de 4 pavimentos com 4 apartamentos por andar, juntamente com quadras esportivas e pequenas praças.&nbsp;
= Economia =
<span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">A <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">economia</span></span> local de Rio das Pedras prospera, atuando como ponto central não só para favelas menores da região, como <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">Muzema</span></span>, mas indo além. Com muitos moradores proprietários de comércios, trabalhando nos negócios locais e gastando dinheiro na própria favela, o dinheiro continua circulando dentro da comunidade num círculo virtuoso de desenvolvimento. Desse modo, alguns moradores dizem que, muito embora o Brasil esteja atravessando uma crise econômica, ela não afetou Rio das Pedras com tanta força</span></span><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">como em outros lugares.</span></span>
= Castelo das Pedras =
Rio das Pedras ficou conhecida&nbsp;historicamente por um ponto principal, o famoso baile do Castelo das Pedras, que foi criado em 1993 e foi um dos pilares para que a cultura do Funk fosse desenvolvida, saindo do morro para o asfalto, contando com presenças de diversos artistas e jogadores.
Em 2018, o Castelo fechou e a edificação foi demolida no início de 2020. Ainda não se sabe o que será feito no local que, atualmente, ainda possui os escombros da demolição.
Até hoje o Castelo é usado como referência para identificar a região.
Hoje, a maior casa de show do Rio das Pedras, e um dos pontos mais conhecidos é o Espaço Terraço, que é uma casa de shows construída no alto de uma loja, no qual artistas renomados no cenário musical se apresentam todo fim de semana.
= Milícias =
Rio das Pedras foi o local de uma das primeiras&nbsp;milícias&nbsp;no Estado do Rio, e&nbsp;permanece livre das facções&nbsp;de&nbsp;tráfico de drogas. Se desenvolvendo ao longo dos anos 80, moradores já haviam observado traficantes tomando o controle em outras favelas, e por isso&nbsp;ao construir Rio das Pedras já estavam cientes e cautelosos sobre o que o tráfico poderia fazer a uma comunidade como aquela.&nbsp;O objetivo original das milícias no Rio&nbsp;era, assim, conter o tráfico de drogas nas favelas, na&nbsp;ausência de medidas de segurança formal adequadas. No caso de Rio das Pedras, os moradores são obrigados a pagar uma taxa de proteção para a milícia, o que tem mantido o tráfico de drogas longe da comunidade. Mas, à medida que as milícias se expandiam, elas também começaram a ser associadas a severas restrições das liberdades individuais dos moradores, fomentando a corrupção e sua&nbsp;particularmente perniciosa&nbsp;forma de violência.


= <span style="font-family:">História</span> =
<p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Embora o desenvolvimento das favelas do Rio não possa ser atribuído a um único fio condutor, muitas delas cresceram como resultado de determinados projetos de construção, urbanização, ciclos de trabalho ou a expansão de uma área: a Vila Autódromo se desenvolveu em razão da necessidade de moradia para os trabalhadores que estavam construindo a nova pista de corrida, enquanto que a Favela do Metrô atendeu aos trabalhadores que estavam construindo a estação de metrô do Maracanã. Rio das Pedras não é exceção, cresceu junto com a Barra da Tijuca nos anos 70 e 80, à medida que aumentava a demanda por mão de obra na região.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Rio das Pedras recebeu esse nome em razão de um rio que começa na Floresta da Tijuca e corre inteiramente através da favela. Há 30 anos, o rio era limpo o suficiente para crianças brincarem, pessoas tomarem banho e lavarem suas roupas. Atualmente, a favela enfrenta a mesma batalha de saneamento que tantas outras comunidades do Rio. Seu rio se parece mais com um grande esgoto a céu aberto revestido de concreto até encontrar a Lagoa da Tijuca.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Com mais de 55.000 moradores situados em uma área de 90 hectares de terra em expansão, Rio das Pedras pode ser dividida em duas partes principais: uma área norte mais consolidada e uma área sul com infraestrutura mais recente e, por consequência, mais precária. Mas para os moradores as principais divisões dentro de Rio das Pedras são as sub-comunidades conhecidas como Areal 1, Areal 2, Areinha, Casinhas, Pinheiro e Pantanal. As ruas principais são a Rua Nova, Rua Velha e Engenheiro.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Historicamente atraindo trabalhadores vindos do [http://bit.ly/2h6zGTe <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">nordeste</span></span>], hoje muitos dos habitantes de Rio das Pedras são [http://bit.ly/2gbmLgI <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">migrantes</span></span>] que, antes mesmo de chegarem, conheciam um parente ou um amigo que já morava na comunidade e recomendava o local. O status da área como uma comunidade de migrantes ainda permanece, com mais nordestinos chegando através de uma viagem de três dias de ônibus, feita pela companhia [http://bit.ly/2aaFz24 <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">Itapemirim</span></span>], saindo direto do Ceará para Rio das Pedras. A geração original de migrantes foi responsável por tecer a [http://bit.ly/1a1M6kK <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">cultura local</span></span>], que define a comunidade atualmente.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">A cultura nordestina em Rio das Pedras é palpável quando se visitam as pequenas lojas que ocupam as ruas da favela. Entre os locais mais populares estão as granjas (onde você pode escolher o seu frango), as Casas do Norte (lojas que só comercializam produtos nordestinos) e comerciantes de rua vendendo tapioca.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">A [http://bit.ly/1NRlnt6 <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">economia</span></span>] local de Rio das Pedras prospera, atuando como ponto central não só para favelas menores da região, como [http://bit.ly/16xn6zX <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">Muzema</span></span>], mas indo além. Com muitos moradores proprietários de comércios, trabalhando nos negócios locais e gastando dinheiro na própria favela, o dinheiro continua circulando dentro da comunidade num círculo virtuoso de desenvolvimento. Desse modo, alguns moradores dizem que, muito embora o Brasil esteja atravessando uma crise econômica, ela não afetou Rio das Pedras com tanta força como em outros lugares.</span></span></p>
= <span style="font-family:">Referências bibliográficas</span> =
= <span style="font-family:">Referências bibliográficas</span> =


<span style="font-family:">Rio das Pedras: Uma Visão Geral da Movimentada Favela da Zona Oeste. [https://rioonwatch.org.br/?p=23886 https://rioonwatch.org.br/?p=23886]</span>
ANF -&nbsp;[https://www.anf.org.br/rio-das-pedras-tem-coisa-boa-sim/ Rio das Pedras tem coisa boa sim!]
 
Jorge Mario Jáuregui: Atelier Metropolitano - [http://www.jauregui.arq.br/favelas-rio-das-pedras.html Favela-Bairro em Rio das Pedras].
 
O Globo -&nbsp;[https://acervo.oglobo.globo.com/fotogalerias/a-favela-de-rio-das-pedras-9583472#ixzz6YyKgXk3K%20stest Em foco: A favela de Rio das Pedras].


[https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Lista_de_Favelas_do_Rio_de_Janeiro https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Lista_de_Favelas_do_Rio_de_Janeiro]
<span style="font-family:">RioOnWatch - [https://rioonwatch.org.br/?p=23886 Rio das Pedras: Uma Visão Geral da Movimentada Favela da Zona Oeste].&nbsp;</span>


&nbsp;
WikiFavelas -&nbsp;[https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Lista_de_Favelas_do_Rio_de_Janeiro Lista de Favelas do Rio de Janeiro].


[[Category:Rio das Pedras]][[Category:Temática - Favelas e Periferias]]
[[Category:Rio das Pedras]] [[Category:Temática - Favelas e Periferias]]

Edição das 12h27min de 24 de setembro de 2020

Informações retiradas da internet pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.

História

Autora:Juliana Ritter.

Embora o desenvolvimento das favelas do Rio não possa ser atribuído a um único fio condutor, muitas delas cresceram como resultado de determinados projetos de construção, urbanização, ciclos de trabalho ou a expansão de uma área: a Vila Autódromo se desenvolveu em razão da necessidade de moradia para os trabalhadores que estavam construindo a nova pista de corrida, enquanto que a Favela do Metrô atendeu aos trabalhadores que estavam construindo a estação de metrô do Maracanã. Rio das Pedras não é exceção, cresceu junto com a Barra da Tijuca nos anos 70 e 80, à medida que aumentava a demanda por mão de obra na região.

Rio das Pedras recebeu esse nome em razão de um rio que começa na Floresta da Tijuca e corre inteiramente através da favela. Há 30 anos, o rio era limpo o suficiente para crianças brincarem, pessoas tomarem banho e lavarem suas roupas. Atualmente, a favela enfrenta a mesma batalha de saneamento que tantas outras comunidades do Rio. Seu rio se parece mais com um grande esgoto a céu aberto revestido de concreto até encontrar a Lagoa da Tijuca.

Historicamente atraindo trabalhadores vindos do nordeste, hoje muitos dos habitantes de Rio das Pedras são migrantes que, antes mesmo de chegarem, conheciam um parente ou um amigo que já morava na comunidade e recomendava o local. O status da área como uma comunidade de migrantes ainda permanece, com mais nordestinos chegando através de uma viagem de três dias de ônibus, feita pela companhia Itapemirim, saindo direto do Ceará para Rio das Pedras. A geração original de migrantes foi responsável por tecer a cultura local, que define a comunidade atualmente.

A cultura nordestina em Rio das Pedras é palpável quando se visitam as pequenas lojas que ocupam as ruas da favela. Entre os locais mais populares estão as granjas (onde você pode escolher o seu frango), as Casas do Norte (lojas que só comercializam produtos nordestinos) e comerciantes de rua vendendo tapioca.

Rio das Pedras vem crescendo ano após ano, com diversos locais. Há 10 anos atrás, tinha somente seis colégios e uma clinica da família, em 2019, esse número se expandiu, são cinco colégios municipais, uma creche municipal, um colégio estadual, duas Clínicas da Família, e dois EDIs. Tirando o comércio, e casas que vão crescendo dentro da comunidade.

Urbanização

Segundo o Censo IBGE de 2010, eram aproximadamente 63 mil moradores, estabelecidos em uma área de 90 hectares de terra em expansão, aos fundos da Barra da Tijuca [3]

Rio das Pedras pode ser dividida em duas partes principais: uma área norte mais consolidada e uma área sul com infraestrutura mais recente e, por consequência, mais precária. Mas para os moradores as principais divisões dentro de Rio das Pedras são as sub-comunidades conhecidas como Areal 1, Areal 2, Areinha, Casinhas, Pinheiro e Pantanal. As ruas principais são a Rua Nova, Rua Velha e Engenheiro.

Existe um antigo conjunto de prédios da construtora Delfim que está abandonado desde a década de 80, chegou até a ser invadido em 1991 pelos moradores mas, foram removidos pela Polícia e Defesa Civil. 

O bairro recebeu as obras do programa Favela Bairro entre os anos de 1998 e 2002. Foram construídos em um terreno de 416.556m² completamente urbanizado, 32 edifícios de 4 pavimentos com 4 apartamentos por andar, juntamente com quadras esportivas e pequenas praças. 

Economia

A economia local de Rio das Pedras prospera, atuando como ponto central não só para favelas menores da região, como Muzema, mas indo além. Com muitos moradores proprietários de comércios, trabalhando nos negócios locais e gastando dinheiro na própria favela, o dinheiro continua circulando dentro da comunidade num círculo virtuoso de desenvolvimento. Desse modo, alguns moradores dizem que, muito embora o Brasil esteja atravessando uma crise econômica, ela não afetou Rio das Pedras com tanta forçacomo em outros lugares.

Castelo das Pedras

Rio das Pedras ficou conhecida historicamente por um ponto principal, o famoso baile do Castelo das Pedras, que foi criado em 1993 e foi um dos pilares para que a cultura do Funk fosse desenvolvida, saindo do morro para o asfalto, contando com presenças de diversos artistas e jogadores.

Em 2018, o Castelo fechou e a edificação foi demolida no início de 2020. Ainda não se sabe o que será feito no local que, atualmente, ainda possui os escombros da demolição.

Até hoje o Castelo é usado como referência para identificar a região.

Hoje, a maior casa de show do Rio das Pedras, e um dos pontos mais conhecidos é o Espaço Terraço, que é uma casa de shows construída no alto de uma loja, no qual artistas renomados no cenário musical se apresentam todo fim de semana.

Milícias

Rio das Pedras foi o local de uma das primeiras milícias no Estado do Rio, e permanece livre das facções de tráfico de drogas. Se desenvolvendo ao longo dos anos 80, moradores já haviam observado traficantes tomando o controle em outras favelas, e por isso ao construir Rio das Pedras já estavam cientes e cautelosos sobre o que o tráfico poderia fazer a uma comunidade como aquela. O objetivo original das milícias no Rio era, assim, conter o tráfico de drogas nas favelas, na ausência de medidas de segurança formal adequadas. No caso de Rio das Pedras, os moradores são obrigados a pagar uma taxa de proteção para a milícia, o que tem mantido o tráfico de drogas longe da comunidade. Mas, à medida que as milícias se expandiam, elas também começaram a ser associadas a severas restrições das liberdades individuais dos moradores, fomentando a corrupção e sua particularmente perniciosa forma de violência.

Referências bibliográficas

ANF - Rio das Pedras tem coisa boa sim!

Jorge Mario Jáuregui: Atelier Metropolitano - Favela-Bairro em Rio das Pedras.

O Globo - Em foco: A favela de Rio das Pedras.

RioOnWatch - Rio das Pedras: Uma Visão Geral da Movimentada Favela da Zona Oeste

WikiFavelas - Lista de Favelas do Rio de Janeiro.