Violência urbana no Brasil ontem e hoje (disciplina acadêmica): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Autora: Palloma Menezes.
Autora: Palloma Menezes.
== Sobre a disciplina ==
= Sobre a disciplina =
A disciplina “Violência urbana no Brasil ontem e hoje” está sendo ministrada por Palloma Menezes no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ) ao longo do segundo semestre de 2021.  
A disciplina “Violência urbana no Brasil ontem e hoje” está sendo ministrada por Palloma Menezes no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ) ao longo do segundo semestre de 2021.


O objetivo do curso é refletir sobre como a violência urbana no Brasil vem sendo debatida desde suas autoras e autores pioneiros até estudos mais recentes. Tal reflexão terá como ponto de partida categorias – tanto nativas como analíticas – que estruturam a forma como a violência urbana é apresentada no debate público brasileiro.  
O objetivo do curso é refletir sobre como a violência urbana no Brasil vem sendo debatida desde suas autoras e autores pioneiros até estudos mais recentes. Tal reflexão terá como ponto de partida categorias – tanto nativas como analíticas – que estruturam a forma como a violência urbana é apresentada no debate público brasileiro.


O curso começará com a discussão de levantamentos e balanços bibliográficos que apresentam diversas possibilidades de leitura e organização da vasta produção acadêmica sobre o tema.  
O curso começará com a discussão de levantamentos e balanços bibliográficos que apresentam diversas possibilidades de leitura e organização da vasta produção acadêmica sobre o tema.


As aulas seguintes visam problematizar: a) como diferentes pesquisadoras e pesquisadores definem a violência urbana no Brasil; b) como raça e classe perpassam o debate sobre crime, polícia e justiça criminal; c) quais são as categorias centrais que estruturam o debate sobre a violência urbana brasileira.  
As aulas seguintes visam problematizar: a) como diferentes pesquisadoras e pesquisadores definem a violência urbana no Brasil; b) como raça e classe perpassam o debate sobre crime, polícia e justiça criminal; c) quais são as categorias centrais que estruturam o debate sobre a violência urbana brasileira.


Policial, bandido, traficante, ladrão, preso, menor infrator e miliciano são algumas das categorias que servirão como portas de entrada para discussão sobre práticas de policiamento, experiências de punição e vivências no “mundo do crime”.  
Policial, bandido, traficante, ladrão, preso, menor infrator e miliciano são algumas das categorias que servirão como portas de entrada para discussão sobre práticas de policiamento, experiências de punição e vivências no “mundo do crime”.


Embora distintas, essas são temáticas indissociavelmente relacionadas. A indissociabilidade entre elas – assim como entre o legal e o ilegal, o lícito e o ilícito, o formal e o informal – será problematizada a partir de outras categorias como ex-bandido, guerra, pacificação e auto de resistência que permitem debater os impactos dos conflitos cotidianos gerados pela sobreposição de diversas formas de ordenamentos (religioso, criminal e estatal) presentes em centros urbanos brasileiros.  
Embora distintas, essas são temáticas indissociavelmente relacionadas. A indissociabilidade entre elas – assim como entre o legal e o ilegal, o lícito e o ilícito, o formal e o informal – será problematizada a partir de outras categorias como ex-bandido, guerra, pacificação e auto de resistência que permitem debater os impactos dos conflitos cotidianos gerados pela sobreposição de diversas formas de ordenamentos (religioso, criminal e estatal) presentes em centros urbanos brasileiros.<p class="western" align="center"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">'''[http://www.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2021/08/Viole%CC%82ncia-urbana-no-Brasil-ontem-e-hoje-Palloma-Menezes-revisado-24-agosto.pdf Clique aqui para acessar a ementa completa da disciplina!]'''</span></span></span></p>


= Temas das aulas  =
Ao longo da disciplina as alunas e os alunos do curso criarão verbetes com resenhas dos textos debatidos. Segue, abaixo, os temas das aulas com os links para as resenhas produzidas ao longo do curso:
Ao longo da disciplina as alunas e os alunos do curso criarão verbetes com resenhas dos textos debatidos. Segue, abaixo, os temas das aulas com os links para as resenhas produzidas ao longo do curso:
== Revisões bibliográficas sobre violência urbana no Brasil ==
<p class="western" style="">1.[https://wikifavelas.com.br/index.php?title=A_Criminalidade_Urbana_Violenta_no_Brasil:_Um_Recorte_Tem%C3%A1tico_(resenha)#Links_para_outros_trabalhos_relacionados <span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"><span>ADORNO, Sergio. A Criminalidade Urbana Violenta no Brasil: Um Recorte Temático”. </span></span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">''<span>BIB – Boletim</span>''</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">''<span>Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais</span>''</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"><span>, n° 35, 2o semestre, pp. 3-24, 1993.</span></span></span></span>]</p><p class="western" style="">2. [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Viol%C3%AAncia,_Criminalidade,_Seguran%C3%A7a_P%C3%BAblica_e_Justi%C3%A7a_Criminal_no_Brasil:_Uma_Bibliografia_(resenha)#Links_para_outros_trabalhos_relacionados <span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"><span>KANT DE LIMA, Roberto; MISSE, Michel; MIRANDA, Ana Paula Mendes. Violência, Criminalidade, Segurança</span></span></span></span> <span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"><span>Pública e Justiça Criminal no Brasil: Uma Bibliografia. </span></span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">''<span>BIB - Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências</span>''</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">''<br>''</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">''<span>Sociais</span>''</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"><span>, Rio de Janeiro, n.° 50, 2.° semestre de 2000, pp. 45-123</span></span></span></span>]</p>
== Representações da violência urbana ==
<p>3. [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Sobre_a_acumula%C3%A7%C3%A3o_social_da_viol%C3%AAncia_no_Rio_de_Janeiro_(resenha) MISSE, Michel. Sobre a acumulação social da violência no Rio de Janeiro. Civitas, Porto Alegre, vol. 8, no 3, pp. 371-385, 2008a.]</p><p>4. [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Viol%C3%AAncia_urbana,_Seguran%C3%A7a_P%C3%BAblica_e_Favelas_-_O_Caso_do_Rio_de_Janeiro_Atual_(resenha) MACHADO DA SILVA, Luiz Antonio. “Violência urbana, segurança pública e favelas: o caso do Rio de Janeiro atual”. Cadernos CRH, Salvador, 23, 59:283-300, 2010.]</p><p id="firstHeading" class="firstHeading" lang="pt-BR">5. [https://wikifavelas.com.br/index.php/(Des)continuidades_na_experi%C3%AAncia_de_%22vida_sob_cerco%22_e_na_%22sociabilidade_violenta%22_(resenha) MACHADO DA SILVA, Luiz Antonio; MENEZES, Palloma. (Des)continuidades na experiência de vida sob cerco e na sociabilidade violenta. Novos Estudos. CEBRAP, v. 38, p. 529-551, 2019.]</p>
== Raça e gênero no debate sobre crime, polícia e justiça criminal  ==
<p>[https://wikifavelas.com.br/index.php/A_cor_da_morte_(resenha) 6. SOARES, Gláucio A. D.; BORGES, Doriam. A cor da morte. '''Ciência Hoje''', v. 35, n. 209, p.26-31. out, 2004.]</p>7. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Sobre_discursos_e_pr%C3%A1ticas_da_brutalidade_policial:_um_ensaio_interseccional_e_etnogr%C3%A1fico_(resenha) MEDEIROS, Flávia. Sobre discursos e práticas da brutalidade policial: um ensaio interseccional e etnográfico. Revista ABPN, v. 11, p. 108-129, 2019.]
== Policial  ==
<p>8. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Pol%C3%ADcia_Militar_do_Estado_do_Rio_de_Janeiro_(resenha) KANT DE LIMA, R. A polícia da cidade do Rio de Janeiro: seus dilemas e paradoxos. Rio de Janeiro: Forense, 1995.]</p>
== Bandido ==
9. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Crime,_sujeito_e_sujei%C3%A7%C3%A3o_criminal:_aspectos_de_uma_contribui%C3%A7%C3%A3o_anal%C3%ADtica_sobre_a_categoria_%E2%80%9Cbandido%E2%80%9D_(Resenha) MISSE, Michel. “Crime, sujeito e sujeição criminal: Aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria bandido”. Lua Nova, n. 79, pp. 15-38, 2010.]<p>10. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Trabalhadores_e_bandidos:_categorias_de_nomea%C3%A7%C3%A3o,_significados_pol%C3%ADticos_(resenha) FELTRAN, Gabriel. Trabalhadores e bandidos: categorias de nomeação, significados políticos. Temáticas (UNICAMP), v. ano15, p. 11-50, 2007.]</p><p>11. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Trabalhadores_e_bandidos:_identidade_e_discrimina%C3%A7%C3%A3o_(resenha) ZALUAR, Alba. Trabalhadores e bandidos: identidade e discriminação. ''In:''  Alba Zaluar. A Máquina e a Revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 1985, pp. 132-172.]</p>
== Ladrão ==
<p>12. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Pol%C3%ADcia_e_ladr%C3%A3o:_uma_abordagem_etnogr%C3%A1fica_em_pesquisa_multim%C3%A9todos_(Resenha) FELTRAN, Gabriel; MOTTA, Luana. Polícia e ladrão: Uma abordagem etnográfica em pesquisa multimétodos. RUNA, archivo para las ciencias del hombre, v. 42, p. 43-64, 2021.]</p>13. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Indo_at%C3%A9_o_problema:_Roubo_e_circula%C3%A7%C3%A3o_na_cidade_do_Rio_de_Janeiro_(resenha) GRILLO, Carolina; MARTINS, Luana. Indo até o problema: Roubo e circulação na cidade do Rio de Janeiro. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Vol. 13 – no 3 – SET-DEZ 2020 – pp. 565-590.]
14. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Etnografando_assaltos_contra_institui%C3%A7%C3%B5es_financeiras:_a_publica%C3%A7%C3%A3o_da_pesquisa,_seus_impasses_e_desdobramentos_(Resenha) AQUINO, Jania. Etnografando assaltos contra instituições financeiras: a publicação da pesquisa, seus impasses e desdobramentos. Iluminuras, Porto Alegre, v. 16, n. 39, p. 184-210, jan./ago. 2015.]
== Preso ==
15. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Estudos_sobre_pris%C3%A3o:_um_balan%C3%A7o_do_estado_da_arte_nas_Ci%C3%AAncias_Sociais_nos_%C3%BAltimos_vinte_anos_no_Brasil_(1997-2017)_(resenha) LOURENÇO, Luiz; ALVAREZ, Marcos. Estudos sobre prisão: um balanço do estado da arte nas Ciências Sociais nos últimos vinte anos no Brasil (1997-2017). BIB - Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, v. 02, p. 216-236, 2018.]
16. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Fluxos_em_cadeia:_as_pris%C3%B5es_em_S%C3%A3o_Paulo_na_virada_dos_tempos_(resenha) GODOI, R. (2015). Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos. 2015,243 f. Tese (Doutorado) - Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.]
17. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Estudo_sobre_a_distribui%C3%A7%C3%A3o_das_taxas_de_encarceramento_nos_estados_brasileiros_e_principais_vari%C3%A1veis_associadas:_Influ%C3%AAncias_socioecon%C3%B4micas_e_ideol%C3%B3gicas_(resenha) ISRAEL, V. P.; PEREIRA, N. B. Estudo sobre a distribuição das taxas de encarceramento nos estados brasileiros e principais variáveis associadas: Influências socioeconômicas e ideológicas. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 11, n. 3, p. 385–411, 2018.]
== Menor infrator ==
18. [[O "convívio" em uma "cadeia dimenor": um olhar sobre as relações entre adolescentes internados (resenha)|NERI, Natasha Elbas. O "convívio" em uma "cadeia dimenor": um olhar sobre as relações entre adolescentes internados. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.3, n.1, jan-jun, p.286-292, 2011.]]
== Miliciano ==
19. [["A Expansão das Milícias no Rio de Janeiro: uso da força estatal, mercado imobiliário e grupos armados" (Resenha)|HIRATA, Daniel Veloso; CARDOSO, Adauto; GRILLO, Carolina Christoph; SANTOS JR., Orlando; LYRA, Diogo; DIRK, Renato; RIBEIRO, Rodrigo; PETTI, Daniela; SAMPAIO, Júlia. '''A Expansão das Milícias no Rio de Janeiro: uso da força estatal, mercado imobiliário e grupos armados.''' Relatório Final, 2021.]]
20. [https://wikifavelas.com.br/index.php/No_Sapatinho:_A_Evolu%C3%A7%C3%A3o_das_Mil%C3%ADcias_no_Rio_de_Janeiro_2008-2011_(resenha)?venotify=created CANO, Ignácio; DUARTE, Thais Lemos. No Sapatinho: A Evolução das Milícias no Rio de Janeiro (2008-2011). Rio de Janeiro: Heinrich Boll Stiftung, 2012.]
21. [https://wikifavelas.com.br/index.php/FAVELAS_SOB_O_CONTROLE_DAS_MIL%C3%8DCIAS_NO_RIO_DE_JANEIRO:_que_paz%3F_(resenha) ZALUAR, Alba; CONCEIÇÃO, Isabel S. Favelas sob o controle das milícias no Rio de Janeiro. São Paulo em Perspectiva, v. 21, n. 2, p. 89-101, 2007.]
== Ex-bandido ==
22. [https://wikifavelas.com.br/index.php/De_%E2%80%9CCora%C3%A7%C3%B5es_de_Pedra%E2%80%9D_a_%E2%80%9CCora%C3%A7%C3%B5es_de_Carne%E2%80%9D:_Algumas_Considera%C3%A7%C3%B5es_sobre_a_Convers%C3%A3o_de_%E2%80%9CBandidos%E2%80%9D_a_Igrejas_Evang%C3%A9licas_Pentecostais._(Resenha) TEIXEIRA, Cesar Pinheiro. De “Corações de Pedra” a “Corações de Carne”: Algumas Considerações sobre a Conversão de “Bandidos” a Igrejas Evangélicas Pentecostais. DADOS: Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v.54, n. 3, p. 449-478, 2011.]
23. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Pentecostalismo_e_o_sofrimento_do_(ex-)bandido:_testemunhos,_media%C3%A7%C3%B5es,_modos_de_subjetiva%C3%A7%C3%A3o_e_projetos_de_cidadania_nas_periferias_(Resenha) MACHADO, Carly Barboza. Pentecostalismo e o sofrimento do (ex-) bandido: testemunhos, mediações, modos de subjetivação e projetos de cidadania nas periferias. '''Horizontes Antropológicos''', Porto Alegre, ano 20, n. 42, p. 153-180, jul./dez. 2014. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832014000200007>. Acesso em 28 out 21.]
24. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Entre_o_querer_e_o_n%C3%A3o_querer_-_Dilemas_existenciais_de_um_ex-traficante_na_perspectiva_de_uma_sociologia_dos_problemas_%C3%ADntimos_(resenha) CORRÊA, Diogo Silva. Entre o querer e o não querer: Dilemas existenciais de um ex traficante na perspectiva de uma sociologia dos problemas íntimos. Tempo Social, 32(2),  175-204, 2020.]
== Guerra ==
25. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Viver_sem_guerra%3F_Poderes_locais_e_rela%C3%A7%C3%B5es_deg%C3%AAnero_no_cotidiano_popular BIRMAN, Patrícia & PIEROBON, Camila. Viver sem guerra? Poderes locais e relações de gênero no cotidiano popular. Rev. antropol. (São Paulo, Online) | v. 64 n. 2: e 186647 | USP, 2021.]
26. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Entre_o_individualismo_e_a_solidariedade:_dilemas_da_pol%C3%ADtica_e_da_cidadania_no_Rio_de_Janeiro_(resenha) LEITE, Márcia. (2000), “Entre o individualismo e a solidariedade: dilemas da política e da cidadania”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 15 (44):73-90.]
27. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Viver_sem_guerra%3F_Poderes_locais_e_rela%C3%A7%C3%B5es_deg%C3%AAnero_no_cotidiano_popular BIRMAN, Patrícia & PIEROBON, Camila. Viver sem guerra? Poderes locais e relações de gênero no cotidiano popular. Rev. antropol. (São Paulo, Online) | v. 64 n. 2: e 186647 | USP, 2021.]
== Pacificação ==
28. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Monitorar,_negociar_e_confrontar:_as_(re)defini%C3%A7%C3%B5es_na_gest%C3%A3o_dos_ilegalismos_em_favelas_%E2%80%9Cpacificadas%E2%80%9D MENEZES, Palloma. '''Monitorar, negociar e confrontar: as (re)definições na gestão dos ilegalismos em favelas “pacificadas”'''. Tempo Social, 30(3), 191-216, 2018.]
29. [https://wikifavelas.com.br/index.php/UPP-_A_redu%C3%A7%C3%A3o_da_favela_a_tr%C3%AAs_letras:_uma_an%C3%A1lise_da_pol%C3%ADtica_de_seguran%C3%A7a_p%C3%BAblica_do_Estado_do_Rio_de_Janeiro_(resenha) FRANCO, M. UPP- A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. 2014, 136 f, Tese (Mestrado)- Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.]
30. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Entre_Luzes_e_Sombras:_o_Rio_de_Janeiro_dos_Megaeventos_e_a_militariza%C3%A7%C3%A3o_da_vida_na_cidade_(resenha) ROCHA, Lia; MOTTA, Jonathan. Entre Luzes e Sombras: o Rio de Janeiro dos Megaeventos e a militarização da vida na cidade. interseções - revista de estudos interdisciplinares, v. 22, p. 225-248, 2020.]
== Auto de resistência  ==
31. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Efeitos_da_Medida_Cautelar_na_ADPF_635_sobre_as_Opera%C3%A7%C3%B5es_Policiais_na_Regi%C3%A3o_Metropolitana_do_RJ_(resenha) HIRATA, Daniel; GRILLO, Carolina; DIRK, Renato. Efeitos da Medida Cautelar na ADPF 635 sobre as Operações Policiais na Região Metropolitana do RJ. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Rio de Janeiro – Reflexões na Pandemia 2020 – pp. 1-11.]
32. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Armadura_institucional_e_legitima%C3%A7%C3%A3o_da_viol%C3%AAncia_policial:_Um_olhar_a_partir_de_S%C3%A3o_Paulo_em_tempos_de_pandemia_(resenha) RAMACHIOTTI, Bruna. Armadura institucional e legitimação da violência policial: Um olhar a partir de São Paulo em tempos de pandemia. ''DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social''. Rio de Janeiro, 2021. pp. 1-19]
33. [https://wikifavelas.com.br/index.php/Letalidade_policial_e_respaldo_institucional:_perfil_e_processamento_dos_casos_de_resist%C3%AAncia_seguida_de_morte_na_cidade_de_S%C3%A3o_Paulo_(resenha) GODOI, R. ; GRILLO, C. C. ; TONCHE, J. ; MALLART, F. ; RAMACHIOTTI, B. ; BRAUD, P. P. . Letalidade policial e respaldo institucional: perfil e processamento dos casos de resistência seguida de morte na cidade de São Paulo. Revista de Estudios Sociales, p. 58-72, 2020.]
[[Category:Temática - Violência]] [[Category:Disciplina acadêmica]]

Edição das 18h06min de 6 de dezembro de 2021

Autora: Palloma Menezes.

Sobre a disciplina

A disciplina “Violência urbana no Brasil ontem e hoje” está sendo ministrada por Palloma Menezes no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ) ao longo do segundo semestre de 2021.

O objetivo do curso é refletir sobre como a violência urbana no Brasil vem sendo debatida desde suas autoras e autores pioneiros até estudos mais recentes. Tal reflexão terá como ponto de partida categorias – tanto nativas como analíticas – que estruturam a forma como a violência urbana é apresentada no debate público brasileiro.

O curso começará com a discussão de levantamentos e balanços bibliográficos que apresentam diversas possibilidades de leitura e organização da vasta produção acadêmica sobre o tema.

As aulas seguintes visam problematizar: a) como diferentes pesquisadoras e pesquisadores definem a violência urbana no Brasil; b) como raça e classe perpassam o debate sobre crime, polícia e justiça criminal; c) quais são as categorias centrais que estruturam o debate sobre a violência urbana brasileira.

Policial, bandido, traficante, ladrão, preso, menor infrator e miliciano são algumas das categorias que servirão como portas de entrada para discussão sobre práticas de policiamento, experiências de punição e vivências no “mundo do crime”.

Embora distintas, essas são temáticas indissociavelmente relacionadas. A indissociabilidade entre elas – assim como entre o legal e o ilegal, o lícito e o ilícito, o formal e o informal – será problematizada a partir de outras categorias como ex-bandido, guerra, pacificação e auto de resistência que permitem debater os impactos dos conflitos cotidianos gerados pela sobreposição de diversas formas de ordenamentos (religioso, criminal e estatal) presentes em centros urbanos brasileiros.

Clique aqui para acessar a ementa completa da disciplina!

Temas das aulas 

Ao longo da disciplina as alunas e os alunos do curso criarão verbetes com resenhas dos textos debatidos. Segue, abaixo, os temas das aulas com os links para as resenhas produzidas ao longo do curso:

Revisões bibliográficas sobre violência urbana no Brasil

1.ADORNO, Sergio. A Criminalidade Urbana Violenta no Brasil: Um Recorte Temático”. BIB – BoletimInformativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, n° 35, 2o semestre, pp. 3-24, 1993.

2. KANT DE LIMA, Roberto; MISSE, Michel; MIRANDA, Ana Paula Mendes. Violência, Criminalidade, Segurança Pública e Justiça Criminal no Brasil: Uma Bibliografia. BIB - Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências
Sociais, Rio de Janeiro, n.° 50, 2.° semestre de 2000, pp. 45-123

Representações da violência urbana

3. MISSE, Michel. Sobre a acumulação social da violência no Rio de Janeiro. Civitas, Porto Alegre, vol. 8, no 3, pp. 371-385, 2008a.

4. MACHADO DA SILVA, Luiz Antonio. “Violência urbana, segurança pública e favelas: o caso do Rio de Janeiro atual”. Cadernos CRH, Salvador, 23, 59:283-300, 2010.

5. MACHADO DA SILVA, Luiz Antonio; MENEZES, Palloma. (Des)continuidades na experiência de vida sob cerco e na sociabilidade violenta. Novos Estudos. CEBRAP, v. 38, p. 529-551, 2019.

Raça e gênero no debate sobre crime, polícia e justiça criminal 

6. SOARES, Gláucio A. D.; BORGES, Doriam. A cor da morte. Ciência Hoje, v. 35, n. 209, p.26-31. out, 2004.

7. MEDEIROS, Flávia. Sobre discursos e práticas da brutalidade policial: um ensaio interseccional e etnográfico. Revista ABPN, v. 11, p. 108-129, 2019.

Policial 

8. KANT DE LIMA, R. A polícia da cidade do Rio de Janeiro: seus dilemas e paradoxos. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

Bandido

9. MISSE, Michel. “Crime, sujeito e sujeição criminal: Aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria bandido”. Lua Nova, n. 79, pp. 15-38, 2010.

10. FELTRAN, Gabriel. Trabalhadores e bandidos: categorias de nomeação, significados políticos. Temáticas (UNICAMP), v. ano15, p. 11-50, 2007.

11. ZALUAR, Alba. Trabalhadores e bandidos: identidade e discriminação. In:  Alba Zaluar. A Máquina e a Revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 1985, pp. 132-172.

Ladrão

12. FELTRAN, Gabriel; MOTTA, Luana. Polícia e ladrão: Uma abordagem etnográfica em pesquisa multimétodos. RUNA, archivo para las ciencias del hombre, v. 42, p. 43-64, 2021.

13. GRILLO, Carolina; MARTINS, Luana. Indo até o problema: Roubo e circulação na cidade do Rio de Janeiro. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Vol. 13 – no 3 – SET-DEZ 2020 – pp. 565-590.

14. AQUINO, Jania. Etnografando assaltos contra instituições financeiras: a publicação da pesquisa, seus impasses e desdobramentos. Iluminuras, Porto Alegre, v. 16, n. 39, p. 184-210, jan./ago. 2015.

Preso

15. LOURENÇO, Luiz; ALVAREZ, Marcos. Estudos sobre prisão: um balanço do estado da arte nas Ciências Sociais nos últimos vinte anos no Brasil (1997-2017). BIB - Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, v. 02, p. 216-236, 2018.

16. GODOI, R. (2015). Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos. 2015,243 f. Tese (Doutorado) - Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

17. ISRAEL, V. P.; PEREIRA, N. B. Estudo sobre a distribuição das taxas de encarceramento nos estados brasileiros e principais variáveis associadas: Influências socioeconômicas e ideológicas. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 11, n. 3, p. 385–411, 2018.

Menor infrator

18. NERI, Natasha Elbas. O "convívio" em uma "cadeia dimenor": um olhar sobre as relações entre adolescentes internados. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.3, n.1, jan-jun, p.286-292, 2011.

Miliciano

19. HIRATA, Daniel Veloso; CARDOSO, Adauto; GRILLO, Carolina Christoph; SANTOS JR., Orlando; LYRA, Diogo; DIRK, Renato; RIBEIRO, Rodrigo; PETTI, Daniela; SAMPAIO, Júlia. A Expansão das Milícias no Rio de Janeiro: uso da força estatal, mercado imobiliário e grupos armados. Relatório Final, 2021.

20. CANO, Ignácio; DUARTE, Thais Lemos. No Sapatinho: A Evolução das Milícias no Rio de Janeiro (2008-2011). Rio de Janeiro: Heinrich Boll Stiftung, 2012.

21. ZALUAR, Alba; CONCEIÇÃO, Isabel S. Favelas sob o controle das milícias no Rio de Janeiro. São Paulo em Perspectiva, v. 21, n. 2, p. 89-101, 2007.

Ex-bandido

22. TEIXEIRA, Cesar Pinheiro. De “Corações de Pedra” a “Corações de Carne”: Algumas Considerações sobre a Conversão de “Bandidos” a Igrejas Evangélicas Pentecostais. DADOS: Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v.54, n. 3, p. 449-478, 2011.

23. MACHADO, Carly Barboza. Pentecostalismo e o sofrimento do (ex-) bandido: testemunhos, mediações, modos de subjetivação e projetos de cidadania nas periferias. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 20, n. 42, p. 153-180, jul./dez. 2014. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832014000200007>. Acesso em 28 out 21.

24. CORRÊA, Diogo Silva. Entre o querer e o não querer: Dilemas existenciais de um ex traficante na perspectiva de uma sociologia dos problemas íntimos. Tempo Social, 32(2),  175-204, 2020.

Guerra

25. BIRMAN, Patrícia & PIEROBON, Camila. Viver sem guerra? Poderes locais e relações de gênero no cotidiano popular. Rev. antropol. (São Paulo, Online) | v. 64 n. 2: e 186647 | USP, 2021.

26. LEITE, Márcia. (2000), “Entre o individualismo e a solidariedade: dilemas da política e da cidadania”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 15 (44):73-90.

27. BIRMAN, Patrícia & PIEROBON, Camila. Viver sem guerra? Poderes locais e relações de gênero no cotidiano popular. Rev. antropol. (São Paulo, Online) | v. 64 n. 2: e 186647 | USP, 2021.

Pacificação

28. MENEZES, Palloma. Monitorar, negociar e confrontar: as (re)definições na gestão dos ilegalismos em favelas “pacificadas”. Tempo Social, 30(3), 191-216, 2018.

29. FRANCO, M. UPP- A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. 2014, 136 f, Tese (Mestrado)- Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

30. ROCHA, Lia; MOTTA, Jonathan. Entre Luzes e Sombras: o Rio de Janeiro dos Megaeventos e a militarização da vida na cidade. interseções - revista de estudos interdisciplinares, v. 22, p. 225-248, 2020.

Auto de resistência 

31. HIRATA, Daniel; GRILLO, Carolina; DIRK, Renato. Efeitos da Medida Cautelar na ADPF 635 sobre as Operações Policiais na Região Metropolitana do RJ. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Rio de Janeiro – Reflexões na Pandemia 2020 – pp. 1-11.

32. RAMACHIOTTI, Bruna. Armadura institucional e legitimação da violência policial: Um olhar a partir de São Paulo em tempos de pandemia. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social. Rio de Janeiro, 2021. pp. 1-19

33. GODOI, R. ; GRILLO, C. C. ; TONCHE, J. ; MALLART, F. ; RAMACHIOTTI, B. ; BRAUD, P. P. . Letalidade policial e respaldo institucional: perfil e processamento dos casos de resistência seguida de morte na cidade de São Paulo. Revista de Estudios Sociales, p. 58-72, 2020.