Acervo da Laje
O Acervo da Laje, fundado em 2011, é um espaço de memória artística e pesquisa sobre o Subúrbio Ferroviário de Salvador. Com bibliotecas, exposições fotográficas e obras de artistas locais, busca ressignificar a imagem da periferia e preservar a cultura e história do território, adquirindo peças por compras, doações e resgates do lixo. Realiza oficinas e pesquisas, promovendo o encontro das pessoas com a arte e os artistas locais.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de outras fontes.
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Sobre o Acervo[editar | editar código-fonte]
O Acervo da Laje é um espaço de memória artística, cultural e de pesquisa sobre o Subúrbio Ferroviário de Salvador, que surgiu em 2011, fruto de pesquisas sobre a arte invisível dos trabalhadores da beleza nas periferias de Salvador, em parceria com o fotógrafo Marco Illuminati. O espaço é composto por bibliotecas (Geral, Coleções, Livros Raros, Futebol, Bahiana, Poesia, Autografados, Arte), hemeroteca, coleções de CDs, discos, manuscritos, croquis, conchas, tijolos, azulejos e porcelanas antigas, artefatos históricos, quadros, esculturas em madeira e alumínio, fotografias e objetos que contam a história do Subúrbio Ferroviário de Salvador, dialogando com toda a cidade, mostrando que também há beleza e elaborações estéticas neste território. No Acervo temos as exposições fotográficas permanentes Cadê a Bonita?, de Marco Illuminati, que mostra a beleza das mulheres e A Beleza do Subúrbio, coordenada por Marcella Hausen, com fotos das crianças e adolescentes dos bairros São João do Cabrito e Itacaranha. Encontramos as obras do Subúrbio Ferroviário e da Cidade Baixa, como Almiro Borges, César, Otávio Bahia, Otávio Filho, Prentice Carvalho, Indiano Carioca, Perinho Santana, Nalva Conceição, Zaca Oliveira, César Lima, Ray Bahia, Marlúcia, Zilda Paim, Ivana Magalhães, Jorge de Jesus, Índio, Raimundo Lembrança, Isa Amaral, Mila Souza, Carlos Coelho, José Leôncio, Maurino Araújo, Ana Cris, Esdras, obras de artistas de outras áreas da cidade, como Itamar Espinheira, Reinaldo Eckenberger, Renato da Silveira, Filho e Neto do Louco, Adriana Accioly, Simone Santos, Cláudio Pastro, Solon Barreto, Mario Bestetti, Chico Flores, Deraldo Lima, Valéria Simões, Nelson Maca e Luiz Pablo Moura, além de obras não assinadas, dos chamados “artistas invisíveis”. Procurando contar uma história até então invisível do Subúrbio Ferroviário de Salvador o Acervo da Laje adquire suas peças através de compras, doações e muitas delas são encontradas nos lixos. No ano de 2014 o Acervo participou como espaço expositivo da 3ª Bienal da Bahia e da 31ª Bienal de São Paulo no Simpósio Usos da Arte. Um dos objetivos do Acervo é proporcionar o encontro das pessoas com as obras e os artistas, assim como estimular pesquisas e a ressignificação da imagem da periferia, mostrando seus valores, memória, cultura e elaborações estéticas.
Ações recentes[editar | editar código-fonte]
Desenvolvemos, nos últimos anos, oficinas em parceria com Rosa Bunchaft e Isabela Lemos em projetos de fotografia artesanal, Daniele Rodrigues (Olhares Focados), Ivana Magalhães (Potinhoterapia e Dobloteca da Alegria), Natureza França (Samba de Roda e Expressões Populares). Sobre o Acervo e os artistas foram desenvolvidas pesquisas, trabalhos acadêmicos e matérias jornalísticas que podem ser encontradas na internet (Programas Aprovado, Soterópolis, Como Será?, TV Pelourinho), além da página no facebook. Geralmente as visitas são agendadas por telefone, facebook ou e-mail.
Notas e referências[editar | editar código-fonte]
Informações retiradas do site do Acervo da Laje.