COR - Centro de Operações Rio

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

COR é uma instalação pública situada na cidade do Rio de Janeiro desenvolvido na gestão de Eduardo Paes (2009-2012) e que reúne aproximadamente 30 órgãos da prefeitura em um sistema integrado de controle da capital fluminense.

Autor: Vitor Martins

Sobre[editar | editar código-fonte]

Sede do Centro de Operações Rio (COR).

O Centro de Operações Rio (COR) é uma instalação pública gerida pela prefeitura do Rio de Janeiro cujo objetivo é integrar o acompanhamento e gerenciamento de ocorrências de diversos tipos na cidade. Dessa forma, há um grupo de trabalho constituído por pelo menos 30 órgãos municipais que atuam conjuntamente para efetuar ações referentes à segurança pública, eventos de natureza ambiental (enchentes, deslizamentos, eventos meteorológicos, etc.), ocorrências de trânsito, entre outros. Em síntese, o COR tem o objetivo de gerenciar possíveis crises que envolvam a capital fluminense.

A instalação surgiu em razão de um forte temporal que impactou a cidade do Rio de Janeiro durante o mês de abril de 2010. Naquele ano, tendo o Rio de Janeiro já sido eleito para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, a prefeitura decidiu criar o centro como uma medida de prevenção e gerenciamento de emergências ocasionadas na cidade. Sua inauguração aconteceu em 31 de dezembro de 2010 e possui uma diversificada rede de tecnologias de ponta que atuam no monitoramento de ocorrências da cidade em tempo integral (serviço 24h) todos os dias da semana.

Sua sede está situada na Rua Ulysses Guimarães, 300, e é ocupada por órgãos municipais e concessionárias, como o "Sistema Alerta Rio, o Centro Integrado de Mobilidade Urbana (CIMU), a CET-Rio, a RioLuz, a Comlurb, a Geo-Rio (sirenes), a Guarda Municipal, as secretarias de Assistência Social, Conservação, Saúde e Educação, a Defesa Civil, a Águas do Rio, entre outros"[1]

Com a eleição do Prefeito Marcelo Crivella, em 2016, diversos contratos da prefeitura do Rio de Janeiro sofreram cortes de 25%, determinados pelo novo chefe do poder executivo carioca. A medida gerou impactos no órgão de gerenciamento de crises, que se viu obrigado a fechar o restaurante que funcionava em suas dependências, que atendia mais de 150 colaboradores, que se revezavam em turnos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além disso, a diminuição da verba ocasionou em demissões localizadas com o intuito de equilibrar as contas do órgão ao novo orçamento[2].

Em maio de 2017, o Centro de Operações Rio foi tema da exposição sobre cidades inteligentes , exibida na galeria de arte Storefront Arts and Architeture, em Nova Iorque. A exposição, em 2015, também foi exibida em Roterdã, na Holanda, fazendo parte de uma serie de eventos sobre as Olimpíadas, organizados pelo instituto holandês Het Nieuwe. Os curadores são profissionais da Universidade de Columbia que estiveram no COR em 2015 e 2016.[2]

Missão, Visão e Valores[editar | editar código-fonte]

Segundo o site oficial do centro de operações, é missão do COR "monitorar a cidade e integrar ações para reduzir o impacto de ocorrências 24h/dia", sendo sua visão "ser referência de Centro de Operações e Resiliência no mundo", e seus valores "a aprendizagem contínua, a competência, o comprometimento, a confiabilidade, a inovação, a qualidade na prestação de serviços e o trabalho em equipe"[1].

Estrutura[editar | editar código-fonte]

O COR conta com mais 800 câmeras, além de equipes de monitoramento, que possuem a capacidade de informar a população quanto a interdições de trânsito, ações da prefeitura, alagamentos, etc. Também contém um radar meteorológico, que acompanha as condições climáticas da cidade, sala de imprensa, um canal televisivo no Youtube, além de redes sociais de divulgação de dados e ocorrências na capital fluminense.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. 1,0 1,1 Site oficial do Centro de Operações Rio.
  2. 2,0 2,1 WIKIPEDIA, Centro de Operações Rio.