Cartografia Decolonial das Juventudes Negras e Periféricas da Baixada Fluminense
O Fórum Grita Baixada Fluminense tem como missão a garantia da vida de moradores e moradoras da Baixada Fluminense, a partir do fomento e incidência por uma política pública de segurança pública pautada nos direitos humanos e de enfrentamento ao racismo
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir da rede: Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJR)
O que é a Decolonialidade?[editar | editar código-fonte]
É uma epistemologia que visa romper com a razão universal a partir da Europa, que se constituiu com as invasões da América e África, onde as classes dominantes europeias inventaram que somente sua razão era universal, negando a razão do outro não europeu. Ao falarmos de Decolonialidade, temos que compartilhar e refletir sobre o conceito de Colonialidade que representa, apesar do fim da colonialidade,“um padrão de poder que emergiu como resultado do colonialismo moderno, porém, ao invés de estar limitado a uma relação formal de poder entre os povos ou nações, refere-se à forma como o trabalho, o conhecimento, a autoridade e as subjetividades se articulam entre si através da ideia de raça e o mercado capitalista no mundo.
O que seria uma Cartografia Decolonial?[editar | editar código-fonte]
A Cartografia Decolonial pode ser entendida como a vertente cartográfica que tem como característica marcante a referência sociocultural como ponto de partida e, logo o poder dos sujeitos envolvidos é central nessa construção. Tem como pressupostos, devido aos estudos decoloniais, o rompimento das amarras e epistemologias ocidentais da cartografia tradicional hegemônica, pareando com o discurso da Cartografia Social. A Cartografia Decolonial, nesse sentido, reivindica sua própria epistemologia, tendo como prioridade a significação cartográfica de quem vive nos territórios oprimidos, fornecendo subsídios que, por exemplo, darão visibilidade/representatividade e ‘voz’ a povos e comunidades tradicionais. O que buscamos é apresentar uma metodologia de construção de uma “nova” epistemologia periférica, onde a cartografia é utilizada como um método participativo de construção de novas narrativas e símbolos.
Ficha técnica[editar | editar código-fonte]
Publicado originalmente em 2019 pelo Fórum Grita Baixada Rua Adriano Hipólito, 08 - Moquetá - Nova Iguaçu, Rio de Janeiro - Brasil, Cep 26.285 - 330 Idioma Original Português
Apoio: Fundação Ford Foundation
Coordenação Geral: Fransérgio Goulart
Assessoria e Sistematização: Fransérgio Goulart, Giselle Florentino e Daniel Lobão
Realização: Fórum Grita Baixada
Projeto Direito à Memória e Justiça Racial Parceria: Pré Vestibular Popular + Nós e Fórum de Juventudes RJ
Redação: Jennifer Batista Esteves, Marcelly dos Santos Oliveira, José Guilherme de S. Santos, Tayane Sandes P. Silva, Ester do Couto de Assis, Lidiane dos Santos Mendes, Urai Tavares, Gabrielle Almeida, Melissa Souza, Junior das Neves dos Santos, Lorrany Prado, Lucas Durães, Hanna Beatriz L. Rocha, Ari Gomes, Manuel Ângelo, Thamiris Lilian, Jéssica Souto, Igor Menezes de Oliveira, Natasha C. Rufino, Larissa Thaina, Lucas Fernandes, Miguel Ângelo, Letícia Vitória, Rayssa Pereira, Daiane Lima e Yuri Viana
Diagramação: Giselle Florentino
Design Gráfico da capa: Fernanda Nunes e Giselle Florentino
Impressão: AN Gráfica e Serviços de Impressão LTDA-ME
Agradecimentos: Laura Tissi e Pablo Ribeiro do Pré Vestibular Popular + Nós de Nilópolis pela cessão das salas de aula e pela oportunidades de diálogo com jovens participantes do Pré Vestibular.
Clique aqui, para acessar o trabalho na íntegra![editar | editar código-fonte]
https://dmjracial.files.wordpress.com/2020/02/cartografia-decolonial_versc3a3ofinal.pdf
Fonte: https://dmjracial.com/