Casa Poéticas Negras
A Casa Poéticas Negras, é um espaço de valorização, promoção e difusão das manifestações artísticas e literárias afro-brasileiras.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Sobre[editar | editar código-fonte]
Associação Afro-referenciada com foco na mulher, juventude e educação em Paraty.
💡 Literatura
✊🏿 Feminismo
💪🏿Cultura
🙅🏿 Pretitudes
É um coletivo que promove em sua essência a força de se juntar e busca ser referência local para realizar e fortalecer a rede de Apoio entre a população negra e para a população negra.
Queremos dar oportunidade as iniciativas de empreendedores, escritoras negras, escritores negros e editoras para que sejam resistência, formando uma consciência coletiva que possa gerar a junção de muitas outras narrativas negras. Mulheres negras movendo estruturas, criando uma rede de colaboração e cooperação local. Acreditamos que essa seja a possibilidade real de estar entre os nossos, para compartilhar algo que acreditamos e presentear o mundo com iniciativas que propaguem o amor e o olhar atento ao próximo. Vamos celebrar, resistir e pensar juntos a nossa existência.
A Casa Poéticas Negras surge da vontade de se movimentar e do desejo de somar potências entre escritoras, escritores, artistas e editoras que promovem as artes e as escritas negras. O espaço conta com uma programação de literatura, poesia, mesas de diálogo, slam, música e culinária afro-caiçara.
Patricia Hill Collins - Welcome Reading for Change
Propósitos[editar | editar código-fonte]
Missão[editar | editar código-fonte]
Celebrar; Resistir; Pensar; Dialogar.
Visão[editar | editar código-fonte]
Cuidado; Educação; Cultura.
Valores[editar | editar código-fonte]
Empatia; Solidariedade; Potência Negra.
Projetos[editar | editar código-fonte]
Entre os dias 8 e 12 de março, a cidade de Paraty conheceu e vivenciou a primeira edição do projeto Ser mulher, um hino de amor. Idealizado pela “Casa Poéticas Negras”, associação sem fins lucrativos, sediada em Paraty com foco no direito das mulheres e juventude, educação e cultura. O projeto se propôs a ocupar a cidade e facilitar encontros de todas as que se identifiquem com o SER MULHER e estejam interessadas em discutir o papel da mulher e as estratégias para superar as dificuldades que até hoje o feminino é exposto, demandado e machucado. O evento ocupou quatro espaços diferentes da cidade: Casa Poéticas Negras, localizada na Vila Dom Pedro, Rodoviária de Paraty, Ilha das Cobras e Mangueira. A articuladora de impacto social e presidente da “Casa Poéticas Negras”, Ângela Damasceno, pensou o evento de forma independente e buscou em suas redes parceiras formas de viabilizar econômica e estrategicamente uma série de atividades que proporcionassem “um resgate da época em que mulheres se reuniam com outras mulheres para tecer suas experiências, hábitos e relações e se fortaleciam como grupo e protagonistas de suas histórias”. E para marcar a abertura do evento, no dia 08 de Março, dia internacional das mulheres, foram distribuídas 500 rosas embaladas com poemas escritos por poetas mulheres. Enquanto as flores foram distribuídas na Rodoviária, Ilha das Cobras e Mangueira, os presentes também apreciaram poemas escritos por mulheres e declamados por outras mulheres. As atividades foram divididas em três frentes: educação, cultura a autocuidado.
Mulheres em potência - Algumas Insurgentes Poéticas[editar | editar código-fonte]
Insurgente Ângela Damasceno
Insurgente Poética: Cantora Leci Brandão
Insurgente Poética: Escritora Samira Calais
