Centro de Articulação de Populações Marginalizadas - CEAP

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Centro de Articulação de Populações Marginalizadas[1] é uma Organização Não Governamental brasileira, com sede no Rio de Janeiro.

É integrante do Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos. Seu foco é na luta contra a discriminação racial. Anualmente, confere o prêmio Camélia da Liberdade a pessoas e entidades que se destacam no combate à discriminação. Também promove seminários e publica livros dedicados ao tema.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo[2]
Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP)

Sobre[editar | editar código-fonte]

O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – CEAP, é uma organização não governamental, sem fins lucrativos de caráter cultural, educacional, social e assistencial. O CEAP foi fundado no Rio de Janeiro em 1989 por ex-alunos da extinta Fundação do Bem Estar do Menor – FUNABEM, aliados a membros da Movimento Negro e de Coletivos Feministas.

Sua criação foi motivada pela recorrente violação dos direitos fundamentais das classes menos favorecidas. A história do CEAP é marcada pelo trabalho relativo às questões de defesa e promoção dos direitos humanos, educação, formação continuada de professores e mercado de trabalho, assim como a superação do racismo e da intolerância religiosa. Essas ações se dão por meio dos programas e projetos da instituição.

Neste contexto de atuação, as ações do CEAP contribuem de forma marcante para o fortalecimento do direito à cidadania, assim como para a consolidação da democracia no Brasil, mobilizando centenas de milhares de pessoas.

Promover[editar | editar código-fonte]

a formação continuada através de projetos pedagógicos especializados em educação para as relações étnico raciais, antirracismo e intolerância religiosa

Articular[editar | editar código-fonte]

o diálogo entre diferentes organizações para articulação de “redes” de apoio para realização de ações socioculturais de promoção da cultura negra para combate ao racismo e a intolerância religiosa.

Apoiar[editar | editar código-fonte]

iniciativas pedagógicas de organizações socioculturais, institucionalizadas ou não, para promover o desenvolvimento organizacional através de ações de promoção da cultura negra para o combate ao racismo e a intolerância religiosa.

Missão[editar | editar código-fonte]

Defender e garantir os direitos das populações marginalizadas, promover as culturas afro-brasileiras, a educação e os princípios universais dos direitos humanos para combater o racismo, a intolerância religiosa e todas as formas de discriminação correlatas.

Visão[editar | editar código-fonte]

Ser uma instituição em diálogo permanente voltada para a formação de pessoas multiplicadoras do pensamento crítico para o processo de erradicação do racismo, da intolerância religiosa e de todas as formas de discriminação correlatas.

Valores:[editar | editar código-fonte]

  • Acolhimento das demandas sociais oriundas do racismo estruturado.
  • Compromisso com os direitos das crianças e adolescentes.
  • Ética, transparência política e financeira.
  • Sem filiação partidária e sem fins lucrativos.
  • Iniciativas pedagógicas adaptadas às vivências afro-brasileiras.
  • Teorias alinhadas às práticas e aos diálogos.
  • Formação e educação crítica.
  • Valorização das culturas afro-brasileiras e africanas.
  • Defesa e manutenção do Estado laico.
  • Respeito às diversidades e pluralidades.

Principais projetos[editar | editar código-fonte]

Prêmio Camélias da Liberdade[editar | editar código-fonte]

Celebração de iniciativas públicas e privadas que promovem/implementam programas de ações afirmativas raciais.

Curso de Formação de Professores[editar | editar código-fonte]

Cursos de Formação de Professores em História da África e Culturas Afrobrasileiras para aplicação da Lei 10.639-03.

Ponto Cultural JPA Afro-Cultural[editar | editar código-fonte]

Ocupação territorial na região de Jacarepaguá para promover a Cultura Negra como ferramenta de educação e desenvolvimento socioeconômico local.

Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa[editar | editar código-fonte]

Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa que acontece todo 3º domingo de setembro, na Orla de Copacabana reunindo centenas de milhares de participantes.

Cantando a gente se entende[editar | editar código-fonte]

Festival Cultural Inter-Religioso para celebrar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

Observatório das Liberdades Religiosas[editar | editar código-fonte]

Rede nacional/internacional de combate à intolerância religiosa e promoção da diversidade e da equidade com foco nas articulações políticas e ações para promoção de políticas públicas.

Conheça mais sobre os projetos, clique aqui![editar | editar código-fonte]

Redes Sociais[editar | editar código-fonte]

Instagram

Youtube

Site Oficial

Ver também[editar | editar código-fonte]

Instituto Hoju - Hórus

Instituto Caminhantes

UmRio