Conferência Livre Nacional em Saúde com Territórios de Periferias (CLTP)

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

A 1ª Conferência Livre Nacional em Saúde com Territórios de Periferias (CLTP) foi um evento construído por organizações da sociedade civil, em 30 de maio de 2023, que buscou discutir e propor estratégias de enfrentamento das desigualdades em saúde e a busca de um SUS mais forte, equânime e acessível a todas as comunidades. Fez parte do esforço de mobilização para a 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) e foi um espaço de estruturação de propostas e demandas da sociedade civil, em particular das populações de periferias para a construção de políticas públicas para esses territórios.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de outras fontes - ver notas e referências[1].
1a Conferência Livre Nacional em Saúde com Territórios de Periferias.
1a Conferência Livre Nacional em Saúde com Territórios de Periferias.

Organização[editar | editar código-fonte]

O processo de preparação da Conferência foi articulado no nível nacional, pelo Ministério da Saúde/ Assessoria Especial de Saúde com Territórios de Periferias, que organizou um grupo de WhatsApp e reuniões periódicas para discussão e encaminhamentos das etapas de preparação de documentos, mobilização local e organização da própria Conferência, com a participação de movimentos sociais e coletivos de periferias de vários estados, tendo como referência o documento orientador elaborado de forma coletiva pelos participantes.

A Conferência foi realizada de modo exclusivamente virtual via plataforma Zoom, no dia 30 de maio, com início às 17 e finalizando as atividades às 22 horas, para permitir a participação dos movimentos sociais e coletivos de várias partes do país. O evento contou com a participação de 113 pessoas, garantindo a eleição de 2 (duas) delegadas e 2 (dois) suplentes para participarem da 17a Conferência Nacional de Saúde. Houve a representação dos movimentos sociais e dos moradores de territórios de periferia em áreas urbanas e rurais, usuários/as, trabalhadores/as da saúde, controle social, gestores, organizações sociais, sociedade civil, estudantes de graduação e pós graduação de pelo menos 09 (nove) Unidades da Federação distribuídas em 03 (três) regiões geográficas do País, cumprindo o critério de participação para ser considerada de âmbito nacional. Estiveram presentes representantes dos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Relatório[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]