Observatório de Olho na Quebrada

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

O Observatório de Olho na Quebrada reúne dados sobre violência policial na comunidade de Heliópolis (São Paulo) e seu entorno, coleta depoimentos dos moradores e preserva a história do local. É formado por educadores e jovens residentes da região de Heliópolis, uma das maiores favelas da América Latina, localizada no distrito do Sacomã, Zona Sudeste de São Paulo.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do Observatório de Olho na Quebrada e sites de notícias (ver Referências).
Observatório de Olho na Quebrada.jpg

 

Sobre o Observatório[editar | editar código-fonte]

Em março de 2019, a União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas), preocupada com abordagens policiais mais ostensivas, criou o Observatório: 'De Olho na Quebrada'. Formado por educadores e jovens moradores, o observatório reúne dados sobre violência policial dentro da comunidade, coleta depoimentos dos moradores e preserva a história do local. 

Inicialmente, o Observatório de Olho na Quebrada, queria pesquisar e entender quantas pessoas vivem realmente em Heliópolis, além de verificar demandas para subsidiar projetos e políticas públicas. Mas, ao longo das pesquisas, a violência policial e a violência policial nos bailes apresentou uma nova temática presente no cotidiano da favela.


Pesquisas do Observatório[editar | editar código-fonte]

O projeto Observatório de Heliópolis promove duas frentes de trabalho: i) coletas de dados e pesquisas quantitativas e qualitativas sobre temas como saúde, educação, cultura, lazer, equipamentos públicos, comércios, serviços e número de habitantes; ii) promover o resgate, a organização e a preservação da memória de Heliópolis, fortalecendo a sólida história de lutas e conquistas dessa comunidade.

Em um levantamento feito pelo próprio Observatório revela que 75% dos jovens já presenciaram violência policial em bailes funk. A SSP afirma que 'não comenta pesquisas cuja metodologia desconhece'.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. De olho na Quebrada - Facebook
  2. G1 - Heliópolis cria 'observatório da quebrada' após relatos de violência policial
  3. Ponte - Não é sobre o Funk, é sobre criminalização das favelas