Rede de Ciberativistas Negras
Em janeiro de 2017, ativistas negras de todas as regiões do País, fundaram a Rede Nacional de Ciberativistas em Defesa das Mulheres Negras, que atua em defesa dos direitos das mulheres negras, buscando desencadear ações rápidas, através do ciberativismo, bem como potencializar estratégias de comunicação desenvolvidas por mulheres negras que contestem narrativas racistas e sexistas no âmbito online e offline.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de outras fontes[1]
Sobre[editar | editar código-fonte]
O Ciberativismo é um conjunto de práticas, estratégias e ações realizadas nas redes cibernéticas – principalmente na Internet – que buscam mudança social.
Incentivada por Criola, a Rede Ciberativistas Negras tem a proposta de lutar em defesa das mulheres negras e militar através do uso de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação para a produção e compartilhamento de discursos não hegemônicos.
Objetivo[editar | editar código-fonte]
O objetivo é visibilizar denúncias de violação dos direitos, estimulando a geração de respostas à vulnerabilidade das mulheres negras no Brasil, de modo que essas ações resultem em mudanças nas políticas públicas que afetam a vida das mulheres negras e intensifiquem os processos participativos.
A rede tem representação em todas as regiões brasileiras, através de grupos, coletivos e representantes individuais que desenvolvem ações, projetos, estudos e pesquisas sobre temas relacionados com a vida das mulheres negras, sempre na perspectiva da defesa, proteção e promoção dos direitos humanos.
Essa iniciativa foi promovida por CRIOLA em parceria com OXFAM Brasil, como parte do projeto “Mulheres negras fortalecidas na luta contra o racismo e sexismo”.
Como funciona?[editar | editar código-fonte]
A Rede funciona por meio da plataforma Alyne (www.alyne.org.br) realizando denúncias, divulgando informações e acompanhando casos de violência. O projeto teve início em 2016, é financiado pela Embaixada Britânica e realizado pela Oxfam Brasil em parceria com Ação Educativa, Criola, Fase, Ibase, Inesc e Instituto Pólis.
“Você já trocou sua senha hoje?”[editar | editar código-fonte]
Organizações lançam material sobre segurança, autocuidado e proteção na rede. A ideia é proteger as ativistas dos ataques cibernéticos.
A Universidade Livre Feminista, o CEFEMEA, Marialab, Blogueiras Negras e SOS Corpo lançaram uma Guia Prática de Estratégias e Táticas para a Segurança Digital Feminista. A publicação online é dirigida principalmente para ativistas e coletivos feministas e traz informações sobre segurança, autocuidado e proteção na rede. A proposta é entender quais são e como as ativistas podem se defender dos ataques cibernéticos e a partir daí, criar um ambiente digital mais seguro para as mulheres.
Outras publicações sobre o tema[editar | editar código-fonte]