Sob Traçantes (série)

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(Redirecionado de Sob traçantes)

Sinopse: Sob Traçantes, série documental, tem como objetivo mostrar a trajetória de pessoas marcadas por situações de extrema violência, que lutam para construir um futuro melhor através da cultura da paz. Uma série necessária, sobre narrativas da violência em diferentes contextos. Com delicadeza e uma beleza estética impressa na tela, conhecemos histórias de superação e olhares por vezes otimistas do futuro. Disponível na Globoplay e Futuraplay.

Autoria: Mercia Brito

Informações reproduzidas a partir de matéria da Revista Digital Galileu (ver Referências).

Sobre a série[editar | editar código-fonte]

Série exibida pelo Canal Futura e Globo play apresenta histórias de superação após acontecimentos trágicos e violentos com direção e criação de Luis Lomenha: Personagens do Brasil e América latina são retratadas nesta série necessária, destaque para a mãe de Marielle Franco, Marinete da Silva, que articula com brilhantismo as dores e lutas após a morte de sua filha.

Matéria[editar | editar código-fonte]

Por Carol Sassatelli

Um ato de violência pode destruir a vida de uma pessoa e de toda a sua família. Mas, às vezes, seus efeitos trazem força de vontade para continuar o seu caminho e se reerguer diante de uma situação difícil. É exatamente isso o que a série “Sob Traçantes” que mostrar.

Dividida em 13 episódios de 15 minutos e idealizada pela Jabuti Filmes com co-produção do Canal Futura, a produção conta a história de diversas pessoas que tiveram suas vidas marcadas pela violência. Segundo Márcio Motokane, Coordenador de Projetos do Futura, a ideia é representar o trajeto de uma bala de revólver que passa pelo caminho de alguém, mas que faz com que essa pessoa siga em frente. “Falar de ‘traçante’ traz justamente a ideia do trajeto da bala na vida do indivíduo e mostra que a violência pode ser um fator determinante para que ele supere essa situação.”

A exibição da série foi pensada para fazer uma homenagem em seus quatro primeiros episódios a novembro, mês da consciência negra. “Procuramos não focar apenas na periferia, mas sabemos que os maiores afetados por violência são os jovens que vivem lá. E nesses quatro episódios, apenas um protagonista não é negro”, diz Luis Lomenha, diretor e fundador da Jabuti. Ele explica que os capítulos mostram um grande reflexo do que acontece com o jovem negro no Brasil. “Mais de 80% dos negros são mortos no país. Apesar dessa população representar cerca de 50% do total dos brasileiros, ela ainda sofre com a exclusão e falta de políticas públicas.”

Lomenha ainda comenta sobre tantas histórias diferentes retratadas na produção. “Entre todos, quatro ou cinco passaram por instituições carcerárias. Mas também tem um protagonista que participou da 2ª Guerra Mundial, da Guerra das Maldivas, outro que teve problemas com o estado islâmico, uma mãe em busca do corpo do filho morto por facções colombianas, enfim, é uma grande variedade”, diz. Segundo o diretor, apesar disso, todos os nomes escolhidos têm em comum a superação e a luta por uma cultura de paz e pela crença no desarmamento.

Episódio 1[editar | editar código-fonte]

  1. Marinete da Silva, advogada e mãe de 2 filhas. A mais velha, Marielle, foi executada por incomodar os poderosos. Marinete lida com a dor da perda por ter certeza de que a luta da filha deu frutos.

Referências[editar | editar código-fonte]

Revista Galileu