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Todos os anos celebramos no dia 13 de Maio nossos verdadeiros abolicionistas, àqueles que vieram antes de nós, abrindo os caminhos pela singularidade de sua sabedoria. Este ano, devido a obrigatoriedade do isolamento físico, nossa feijoada de retribuição às conquistas que tivemos acesso por conta da luta que eles há séculos empreendem, cada família mandou por meio de um parente, seu "potinho" para em casa, degustar a deliciosa feijoada feita pela equipe de mulheres negras voluntárias lá do Morro da Mangueira. Além dos "potinhos", nossa equipe foi às ruas, seguindo o percurso da linha férrea da cidade, distribuir 100 quentinhas aos seres humanos que infelizmente estão em situação de rua. | |||
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Agradecimento aqueles que vieram antes de nós, e como não estamos em tempos de celebrações físicas, nossa feijoada foi distribuída em quentinhas para aqueles que estão em situação de rua. | |||
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Edição das 14h34min de 31 de maio de 2022
Instituto Hórus Cultura Educação Integral e Desenvolvimento Humano
Verbete produzido pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais da coletiva.
Conscientização Histórica é o primeiro passo para construção de uma sociedade igualitária. Precisamos (re)escrever a História da Humanidade e devolver o protagonismo desta, à África, nosso berço ancestral e civilizatório.
Sobre
Em 1998, na Olaria, no Morro da Mangueira, um grupo mulheres (algumas ainda meninas) moradoras do local, acreditaram que poderiam resgatar coletivamente o direito de sonhar e realizar dos moradores daquela comunidade.
Percorrendo um caminho orgânico, baseado no saber transmitido pelas matriarcas e dos mestres griôs da própria comunidade, iniciou-se uma história de conquistas e emancipação.
Uma comunidade constituída em sua maioria por pessoas negras - descendentes de africanos e dos povos originários, ambos marcados pelo Holocausto Escravagista - em sua rica potência cultural, concedeu as bases necessárias para o nascimento do Instituto, estabelecendo importantes parcerias para seu fortalecimento e ações.
E foi exatamente a ontologia ancestral afro-pindorâmica, o "Sul", da formação estrutural do Instituto, nascido formalmente no dia 25 de Maio, dia dedicado a nossa Grande Mãe África, adotando o nome fantasia de Instituto Hoju.
No seio das mulheres negras da Mangueira o Hoju se nutriu e ampliou seus horizontes, buscando reconstituir sua ontologia, epistemologia e ética a partir das bases no cotidianos de lutas e vitórias da população afro-pindorâmica. No protagonismo das mulheres negras, homens e mulheres de todas as idades, formaram uma família, a família Hoju, feita de Nós para Nós.
Assim surgiram: a ONG Meninas e Mulheres do Morro, composta por parte das voluntárias que atuavam em outras iniciativas na comunidade; Projeto Nêga Rosa, homenageia as cores do brasão da escola de samba da comunidade, e abriu caminho para o empreendedorismo e da Matergestão, marcas legadas do modelo de gestão dos sistemas matriarcais africanas a população afrodescendente em diáspora.
Após 15 anos de experiências de gestão a partir das vivências cotidianas é criado o INSTITUTO HÓRUS, CULTURA, EDUCAÇÃO INTEGRAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO, com o nome fantasia de INSTITUTO HOJU, uma organização do Terceiro Setor, sem fins lucrativos, tendo como base a Constituição Federal de 1988 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) na Assembléia das Nações Unidas), desenvolvendo ações sistematizadas, no âmbito nacional, no resgate da memória em prol da valorização de povos africanos em diáspora e povos originários do território brasileiro.
Responsável: Erica Portilho
Propósitos
Missão
Desenvolvimento humano cultural, estrutural e socioeconômico.
Visão
Promoção da união periférica; Resgate da Ancestralidade; Solidariedade.
Valores
Ações de Emergência; Autonomia; Combate às desigualdades.
Apresentação
13 de maio - Atividades
Todos os anos celebramos no dia 13 de Maio nossos verdadeiros abolicionistas, àqueles que vieram antes de nós, abrindo os caminhos pela singularidade de sua sabedoria. Este ano, devido a obrigatoriedade do isolamento físico, nossa feijoada de retribuição às conquistas que tivemos acesso por conta da luta que eles há séculos empreendem, cada família mandou por meio de um parente, seu "potinho" para em casa, degustar a deliciosa feijoada feita pela equipe de mulheres negras voluntárias lá do Morro da Mangueira. Além dos "potinhos", nossa equipe foi às ruas, seguindo o percurso da linha férrea da cidade, distribuir 100 quentinhas aos seres humanos que infelizmente estão em situação de rua.
Feijoada Solidária
Agradecimento aqueles que vieram antes de nós, e como não estamos em tempos de celebrações físicas, nossa feijoada foi distribuída em quentinhas para aqueles que estão em situação de rua.
#institutohoju
Redes Sociais
E-mail: administrativo@institutohoju.org.br
Contato: (21) 96870-9732