Mulheres de Pedra (Rio de Janeiro – RJ): mudanças entre as edições
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Uma coletiva que valoriza o protagonismo da mulher negra na construção de um outro mundo possível. | Uma coletiva que valoriza o protagonismo da mulher negra na construção de um outro mundo possível. |
Edição das 17h15min de 19 de julho de 2022
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais da coletiva.
Uma coletiva que valoriza o protagonismo da mulher negra na construção de um outro mundo possível.
Sobre
As Mulheres de Pedra existem há mais de dez anos, uma iniciativa nascida de uma ideia de Dora Romana, artista plástica póstuma, e da energia coletiva de diferentes mulheres. Nestes últimos 15 anos elas entrelaçaram o artístico, o social, o ambiental, o político e costuraram através das mais diversas atividades narrativas sobre suas ideias e suas visões de mundo.
O grupo reúne um capital humano sem precedentes, artistas plásticas, teatrólogas, professoras, cantoras, artesãs, donas de casa, costureiras, paisagistas, cozinheiras… E no desejo de explorar esse potencial em benefício do grupo, e da comunidade de Pedra de Guaratiba, elas contam suas histórias e visões de mundo através das Colchas de retalho temáticas.
Desde 2015, o trabalho e investigação estética e criação de linguagem audiovisual têm intensificado nossa pesquisa do feminino, do sagrado e da auto apresentação de corpas negras no cinema.
Mulheres de pedra - Apresentação
Propósitos
Missão: Proteção e preservação da memória cultural e socioambiental.
Visão: Artístico, Social, Ambiental, Político.
Valores: Empatia, Sororidade, Respeito.
Memória
A identidade
Se constrói, se transforma, se adapta.
Cada mulher um pedaço, ou um ‘retalho’, cada pedaço uma técnica, uma expressão, um sentimento, uma informação. A ‘Colcha de Retalhos’, ou painel artístico, tornou-se a obra que identifica por excelência as travessuras deste grupo com estilo próprio. Sentimentos alinhavados cuidadosamente ao redor de uma brincadeira muito séria, e também aos sorrisos e lágrimas derramadas, além de reflexões e aprendizados, uma poesia ocupa cada pedaço da Colcha de retalhos, refletindo os anseios e alegrias das Mulheres de Pedra. Há, principalmente, uma dedicação à promoção de autoria feminina negra, privilegiando bairros da zona oeste que sofrem as consequências da injustiça racial e ambiental. E pouco aparecem na cena cultural carioca, dita oficial.
O trabalho
Pedra de Guaratiba, antiga aldeia de pescadores, tem sido fortemente agredido pela poluição da Baía de Sepetiba e pelo pouco acesso a bens culturais na região. Uma região pecuária de características pacatas torna-se pouco a pouco uma região precária, realidade na qual pescadores e profissões derivadas da pesca vão pouco a pouco desaparecendo.
A comunidade
Com a migração de pessoas que buscam uma moradia a custo acessível num bairro do Rio de Janeiro calmo e agradável. Porém esse crescimento denota de mudanças nas características tradicionais da localidade, a calma e a serenidade correm risco. E também corre risco o ambiente bucólico de características arquiteturais simples. No bairro de Pedra de Guaratiba não existem salas de concerto, de cinema ou de teatro, e são escassas as estruturas de serviços culturais à disposição da população. Mulheres de Pedra mantém há 11 anos um espaço aberto à cultura e a arte, o Atelier Massas com Artes um local que abriga os encontros de Mulheres de Pedra, eventos, cursos e oficinas, shows e exposições, e também a costura, com compromisso socioambiental.
Arte como instrumento de preservação
É a proposta do Coletivo Mulheres de Pedra onde o grupo se expressa através do cinema, da música e de saraus.
O curta-metragem “Elekô”, produzido pelo coletivo e lançado em 2015, busca sintetizar em seis minutos, como a mulher negra se enxerga na história do Brasil, além seu protagonismo nos dias atuais.
Filme: Elekô
Contato e Redes Sociais
http://twitter.com/MulheresdePedra
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- Referências