Forjar: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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<span style="font-size: 12pt;">Autoria: <span>Elizabeth Campos  <ref>Educadora Social e Coordenadora do Espaço Casa Viva - REDECCAP/Manguinhos.</ref>. </span></span>
<span> Elizabeth Campos  <ref>Educadora Social e Coordenadora do Espaço Casa Viva - REDECCAP/Manguinhos.</ref> &nbsp;</span></span>
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<span>Forjar sob a ótica de Tereza em tempos pandêmicos</span></span>
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== Sobre ==
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<span style="font-size: 12pt;">Forjar sob a ótica de Tereza surge na reflexão ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Dia de Tereza; por ocasião do encontro Favelas em Movimento em comemoração ao aniversário de Marielle Franco (in memoriam); onde percebe-se a contínua importância de reconhecer a força das mulheres e mulheres negras que como Tereza de Benguela, especialmente em tempos pandêmicos, tem “forjado” , na luta , no calor e na tensão: A Resistência!</span>
<span style="font-size: 12pt;">Forjar sob a ótica de Tereza surge na reflexão ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Dia de Tereza; por ocasião do encontro Favelas em Movimento em comemoração ao aniversário de [[Marielle Franco]] (in memoriam); onde percebe-se a contínua importância de reconhecer a força das mulheres e mulheres negras que como Tereza de Benguela, especialmente em tempos pandêmicos, tem “forjado” , na luta , no calor e na tensão: A Resistência!</span>
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Edição atual tal como às 13h50min de 22 de junho de 2023

Autoria: Elizabeth Campos  [1]. 

Sobre[editar | editar código-fonte]

Forjar

Forjar sob a ótica de Tereza surge na reflexão ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Dia de Tereza; por ocasião do encontro Favelas em Movimento em comemoração ao aniversário de Marielle Franco (in memoriam); onde percebe-se a contínua importância de reconhecer a força das mulheres e mulheres negras que como Tereza de Benguela, especialmente em tempos pandêmicos, tem “forjado” , na luta , no calor e na tensão: A Resistência!

Assim como Tereza, líder do quilombo Quariterê - que forjava os objetos de ferro utilizados contra a sua comunidade que lá se refugiava, em panelas e instrumentos de trabalho e de defesa.; as mulheres e as mulheres negras continuam na “forja” de uma luta diária e cotidiana de dor e resistência.

O domínio da “forja de Tereza” simboliza: transformações, trocas, experiências e vivências; mesmo em tempos obscuros e mesmo sem o horizonte desejável, porém “crentes” num lugar de Esperança e Aprendizado.

O “forjar de Tereza” está nas favelas, periferias, no campo, nas florestas, no sertão, no asfalto e nos morros; quando uma mulher clama por seus direitos e reconhecimento de toda uma trajetória de conquistas, mesmo sofrendo violências e violações cotidianas.

O “forjar de Tereza” está nas lágrimas de uma mãe que perde o seu filho para um sistema negacionistas, excludente, racista e perverso. E mesmo assim, com a voz embargada, não deixa de lutar.

O “forjar de Tereza” está no anseio das mulheres que são obrigadas a se esconderem novamente através de tecidos pesados e escuros, clamando por socorro.

O “forjar de Tereza”, em tempos pandêmicos, está nas mulheres que alimentam, sustentam e criam condições de subsistência e saúde ao seu núcleo familiar, amigos e de toda uma comunidade.

O “forjar de Tereza” deve nos encorajar a busca de políticas públicas efetivas e nos impulsionar para um lugar justo, equitativo, sustentável e feliz. Fabricando, ao custo de muitas “forjas e reinvenções”, a Vida!

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Educadora Social e Coordenadora do Espaço Casa Viva - REDECCAP/Manguinhos.