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(O Varal de lembranças surge do grupo de moradores alunos da escolinha de alfabetização de adultos da Ação Social Padre Anchieta-Aspa na Favela da Rocinha ano de 1977.) |
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Autoria: <bdi>Antônio Carlos Firmino.</bdi> | |||
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== As pesquisas revelavam preconceitos == | |||
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== A iniciativa == | |||
<span style="font-size:11.0pt"><span style="line-height:115%">Tratamos então de ouvir as versões dos moradores sobre a “história do morro”, desmontar, pelo confronto de dados, as sentenças preconceituosas da história oficial, investirem na afirmação de uma nova identidade social não estigmatizada.</span></span> | |||
<span style="font-size:11.0pt"><span style="line-height:115%">Esse exercício compilatório mobilizou muito rapidamente os alunos, suas redes de relações, membros da diretoria (Tânia Silva e Antônio Oliveira) da Associação de Moradores. Durante dois anos, recolhemos entrevistas, fotos, documentos, cartas, recortes de jornal. Organizamos os depoimentos e os documentos seguindo a lógica de um desfile de carnaval, mostrando versões concorrentes de lembranças contadas. Editamos o livro. Na época, sendo utilizado nas escolas da Rocinha, rendendo histórias infantis, exposições, murais ilustrados.</span></span> | |||
== Veja também == | |||
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Edição atual tal como às 14h12min de 23 de julho de 2023
O Varal de lembranças surge do grupo de moradores alunos da escolinha de alfabetização de adultos da Ação Social Padre Anchieta-Aspa na Favela da Rocinha ano de 1977.
Autoria: Antônio Carlos Firmino.
O Varal[editar | editar código-fonte]
A professora da época, Lygia Sella, iniciou as atividade sobre os livros da escola, mas sem encontrar qualquer referencia às favelas da cidade do Rio de Janeiro e nem a Rocinha.
As pesquisas revelavam preconceitos[editar | editar código-fonte]
Os textos disponíveis, a respeito da favela, quase sempre descreviam: esses “aglomerados”.
Pelo viés da patologia social: favela era câncer urbano, espaço social “onde reina a contravenção e a vagabundagem”.
A iniciativa[editar | editar código-fonte]
Tratamos então de ouvir as versões dos moradores sobre a “história do morro”, desmontar, pelo confronto de dados, as sentenças preconceituosas da história oficial, investirem na afirmação de uma nova identidade social não estigmatizada.
Esse exercício compilatório mobilizou muito rapidamente os alunos, suas redes de relações, membros da diretoria (Tânia Silva e Antônio Oliveira) da Associação de Moradores. Durante dois anos, recolhemos entrevistas, fotos, documentos, cartas, recortes de jornal. Organizamos os depoimentos e os documentos seguindo a lógica de um desfile de carnaval, mostrando versões concorrentes de lembranças contadas. Editamos o livro. Na época, sendo utilizado nas escolas da Rocinha, rendendo histórias infantis, exposições, murais ilustrados.