Poesia de Esquina: mudanças entre as edições
(O Poesia de Esquina é um movimento artístico surgido na Cidade de Deus fundado pela socióloga Viviane Salles e pelo escritor Wellington França, autor do livro “Temporais” - o movimento se iniciou como encontro literário a partir da partilha do mi) |
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'''Autora: <bdi>[https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Usuário:Viviane_Salles&action=edit&redlink=1 Viviane Salles].</bdi>''' | |||
O Poesia de Esquina é um movimento artístico surgido na Cidade de Deus fundado pela socióloga Viviane Salles e pelo escritor Wellington França, autor do livro “Temporais” - o movimento se iniciou como encontro literário a partir da partilha do microfone aberto e do palco informal e livre, daí a origem de seu nome. Durante os anos de 2011 e 2012 acontecia no Bar do Tico e entre 2013 e 2016 teve sua efervescência no conhecido Bar do Tom Zé chegando a reunir poetas e artistas de variados pontos da região metropolitana do Rio. | O Poesia de Esquina é um movimento artístico surgido na Cidade de Deus fundado pela socióloga Viviane Salles e pelo escritor Wellington França, autor do livro “Temporais” - o movimento se iniciou como encontro literário a partir da partilha do microfone aberto e do palco informal e livre, daí a origem de seu nome. Durante os anos de 2011 e 2012 acontecia no Bar do Tico e entre 2013 e 2016 teve sua efervescência no conhecido Bar do Tom Zé chegando a reunir poetas e artistas de variados pontos da região metropolitana do Rio. | ||
O evento reunia um público extremamente variado: de estudantes universitários a donas de casa, de crianças a idosos, trabalhadores em geral – o Poesia de Esquina faz parte, e é um dos movimentos artísticos protagonistas, do circuito da explosão de saraus e rodas culturais que surgiu no Rio produzido por jovens artistas e produtores culturais. Tal fenômeno visto por muitos como relacionado às jornadas de Junho de 2013, em razão de sua relação com a ocupação criativa de espaços públicos e formação de novos coletivos. O sarau acontecia em um botequim, já que em geral nas favelas existem limitados espaços públicos voltados para manifestações culturais, da mesma forma que em diversos saraus de "periferia" de São Paulo, como a Cooperifa, no bairro do Jardim Ângela, uma das inspirações do Poesia de Esquina. | O evento reunia um público extremamente variado: de estudantes universitários a donas de casa, de crianças a idosos, trabalhadores em geral – o Poesia de Esquina faz parte, e é um dos movimentos artísticos protagonistas, do circuito da explosão de saraus e rodas culturais que surgiu no Rio produzido por jovens artistas e produtores culturais. Tal fenômeno visto por muitos como relacionado às jornadas de Junho de 2013, em razão de sua relação com a ocupação criativa de espaços públicos e formação de novos coletivos. O sarau acontecia em um botequim, já que em geral nas favelas existem limitados espaços públicos voltados para manifestações culturais, da mesma forma que em diversos saraus de "periferia" de São Paulo, como a Cooperifa, no bairro do Jardim Ângela, uma das inspirações do Poesia de Esquina. | ||
Os eventos e apresentações promovem a valorização do intercâmbio artístico, a informalidade e a prática do estímulo à participação do público através do microfone aberto, onde a princípio qualquer pessoa pode dizer um poema, cantar ou até mesmo fazer uma declaração de amor – como já aconteceu algumas vezes. Tornou-se referência como uma importante intervenção na Cidade de Deus, território que mesmo historicamente estigmatizado, também é celeiro de uma produtividade artística inspiradora e que vai da literatura ao funk. | Os eventos e apresentações promovem a valorização do intercâmbio artístico, a informalidade e a prática do estímulo à participação do público através do microfone aberto, onde a princípio qualquer pessoa pode dizer um poema, cantar ou até mesmo fazer uma declaração de amor – como já aconteceu algumas vezes. Tornou-se referência como uma importante intervenção na Cidade de Deus, território que mesmo historicamente estigmatizado, também é celeiro de uma produtividade artística inspiradora e que vai da literatura ao funk. | ||
Diversas personalidades da literatura carioca já frequentaram o sarau, como Tuca Muniz, Guilherme Zarvos, Jessé Andarilho, Ana Paula Lisboa, Sérgio Vaz e João Paulo Cuenca. Com repercussão nacional e internacional de suas realizações, o movimento foi um dos vencedores do Prêmio de Ações Locais da Prefeitura em 2015. No mesmo ano estreia o circuito do Poesia de Esquina nas Escolas e no ano seguinte realiza a ação piloto do Poesia de Esquina Itinerante através de sua Kombi cultural. | Diversas personalidades da literatura carioca já frequentaram o sarau, como Tuca Muniz, Guilherme Zarvos, Jessé Andarilho, Ana Paula Lisboa, Sérgio Vaz e João Paulo Cuenca. Com repercussão nacional e internacional de suas realizações, o movimento foi um dos vencedores do Prêmio de Ações Locais da Prefeitura em 2015. No mesmo ano estreia o circuito do Poesia de Esquina nas Escolas e no ano seguinte realiza a ação piloto do Poesia de Esquina Itinerante através de sua Kombi cultural. |
Edição das 22h29min de 1 de outubro de 2019
Autora: Viviane Salles.
O Poesia de Esquina é um movimento artístico surgido na Cidade de Deus fundado pela socióloga Viviane Salles e pelo escritor Wellington França, autor do livro “Temporais” - o movimento se iniciou como encontro literário a partir da partilha do microfone aberto e do palco informal e livre, daí a origem de seu nome. Durante os anos de 2011 e 2012 acontecia no Bar do Tico e entre 2013 e 2016 teve sua efervescência no conhecido Bar do Tom Zé chegando a reunir poetas e artistas de variados pontos da região metropolitana do Rio.
O evento reunia um público extremamente variado: de estudantes universitários a donas de casa, de crianças a idosos, trabalhadores em geral – o Poesia de Esquina faz parte, e é um dos movimentos artísticos protagonistas, do circuito da explosão de saraus e rodas culturais que surgiu no Rio produzido por jovens artistas e produtores culturais. Tal fenômeno visto por muitos como relacionado às jornadas de Junho de 2013, em razão de sua relação com a ocupação criativa de espaços públicos e formação de novos coletivos. O sarau acontecia em um botequim, já que em geral nas favelas existem limitados espaços públicos voltados para manifestações culturais, da mesma forma que em diversos saraus de "periferia" de São Paulo, como a Cooperifa, no bairro do Jardim Ângela, uma das inspirações do Poesia de Esquina.
Os eventos e apresentações promovem a valorização do intercâmbio artístico, a informalidade e a prática do estímulo à participação do público através do microfone aberto, onde a princípio qualquer pessoa pode dizer um poema, cantar ou até mesmo fazer uma declaração de amor – como já aconteceu algumas vezes. Tornou-se referência como uma importante intervenção na Cidade de Deus, território que mesmo historicamente estigmatizado, também é celeiro de uma produtividade artística inspiradora e que vai da literatura ao funk.
Diversas personalidades da literatura carioca já frequentaram o sarau, como Tuca Muniz, Guilherme Zarvos, Jessé Andarilho, Ana Paula Lisboa, Sérgio Vaz e João Paulo Cuenca. Com repercussão nacional e internacional de suas realizações, o movimento foi um dos vencedores do Prêmio de Ações Locais da Prefeitura em 2015. No mesmo ano estreia o circuito do Poesia de Esquina nas Escolas e no ano seguinte realiza a ação piloto do Poesia de Esquina Itinerante através de sua Kombi cultural.