Casa da Baixa Costura: mudanças entre as edições
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A Casa da Baixa Costura é uma instituição, um coletivo, uma ONG e uma casa de ''ballroom''. | |||
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Pioneira, Casa da Baixa Costura acolhe e capacita pessoas trans, travestis e não-binárias. a casa foi a primeira do estado a juntar | Pioneira, Casa da Baixa Costura acolhe e capacita pessoas trans, travestis e não-binárias. a casa foi a primeira do estado a juntar indivíduos trans, travestis e não-binárias em volta da cultura ''Ballroom'' para promover resistência, arte e possibilidades. | ||
A Casa da Baixa Costura surge em Campina Grande como forma de coletivo e coletividade de artistas independentes que trabalham com produção cultural, musicalidade e performance. Com o tempo, amadurece e passa a ser conhecida como uma casa de ''Ballroom.'' | A Casa da Baixa Costura surge em Campina Grande como forma de coletivo e coletividade de artistas independentes que trabalham com produção cultural, musicalidade e performance. Com o tempo, amadurece e passa a ser conhecida como uma casa de ''Ballroom.'' | ||
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Um movimento de dissidência que surgiu a partir de identidades trans e travestis negras dos Estados Unidos, durante o surto da epidemia de HIV nos anos 80. | Um movimento de dissidência que surgiu a partir de identidades trans e travestis negras dos Estados Unidos, durante o surto da epidemia de HIV nos anos 80. | ||
Uma casa de ''Ballroom'' pode ser uma Instituição enquanto local físico, mas antes disso, é um lugar onde | Uma casa de ''Ballroom'' pode ser uma Instituição enquanto local físico, mas antes disso, é um lugar onde os indivíduos possam se sentir acolhidas. | ||
Cada casa tem sua liderança, “genitoras” e “genitores” que geralmente são indivíduos mais experientes na cena | Cada casa tem sua liderança, “genitoras” e “genitores” que geralmente são indivíduos mais experientes na cena LGBTQIA+ da região e assim conseguem prover a orientação e apoio necessário para seus “filhos”. Com isso, são formadas famílias alternativas que oferecem apoio e segurança para indivíduos marginalizadas. | ||
Trata-se de um evento onde todas as casas da cena local se reúnem para celebrar suas vidas e existências. É um baile e tem que ir vestido a caráter, onde o objetivo é a criação de autoestima e expressão através do acolhimento para indivíduos que foram historicamente subjugadas. | Trata-se de um evento onde todas as casas da cena local se reúnem para celebrar suas vidas e existências. É um baile e tem que ir vestido a caráter, onde o objetivo é a criação de autoestima e expressão através do acolhimento para [[Ser gay na favela (revista)|indivíduos]] que foram historicamente subjugadas. | ||
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Já os bailes costumam acontecer nas casas de quem participa do movimento e são divulgados nas redes sociais. Além da competição e batalhas por categorias, apresentações culturais e oficinas que também acontecem. | Já os bailes costumam acontecer nas casas de quem participa do movimento e são divulgados nas redes sociais. Além da competição e batalhas por categorias, apresentações culturais e oficinas que também acontecem. | ||
Muitos indivíduos também frequentam apenas para assistir, fotografar e se cercar da energia do local. Para competir é bom ter habilidade, mas o principal é saber a essência da ''Ballroom.'' | |||
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== Ver também == | |||
*[[Moda - episódio 11 (programa)]] | |||
[[Categoria:Paraíba]] | [[Categoria:Paraíba]] | ||
[[Categoria:João Pessoa]] | [[Categoria:João Pessoa]] |
Edição atual tal como às 09h24min de 6 de agosto de 2023
A Casa da Baixa Costura é uma instituição, um coletivo, uma ONG e uma casa de ballroom.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo.
Sobre[editar | editar código-fonte]
Pioneira, Casa da Baixa Costura acolhe e capacita pessoas trans, travestis e não-binárias. a casa foi a primeira do estado a juntar indivíduos trans, travestis e não-binárias em volta da cultura Ballroom para promover resistência, arte e possibilidades.
A Casa da Baixa Costura surge em Campina Grande como forma de coletivo e coletividade de artistas independentes que trabalham com produção cultural, musicalidade e performance. Com o tempo, amadurece e passa a ser conhecida como uma casa de Ballroom.
Hoje com 14 participantes, traz poesia, moda decolonial e capacitação. Durante a pandemia de Covid-19, trabalharam na identidade look de uma de suas integrantes, a cantora Bixarte — uma das vozes mais atuais e expoentes da Paraíba. A Casa abriu o projeto ‘A Nova Era’ da artista, assinando style, direção, produção, maquiagem, cabelo e toda a produção do seu último EP, ‘Faces’.
Propósitos[editar | editar código-fonte]
Missão[editar | editar código-fonte]
Resistência; Autocuidado; Afeto.
Visão[editar | editar código-fonte]
Equidade; Cultura; Liberdade.
Valores[editar | editar código-fonte]
Solidariedade; Sororidade; Saúde.
História[editar | editar código-fonte]
O que é a Ballroom?
Um movimento de dissidência que surgiu a partir de identidades trans e travestis negras dos Estados Unidos, durante o surto da epidemia de HIV nos anos 80.
Uma casa de Ballroom pode ser uma Instituição enquanto local físico, mas antes disso, é um lugar onde os indivíduos possam se sentir acolhidas.
Cada casa tem sua liderança, “genitoras” e “genitores” que geralmente são indivíduos mais experientes na cena LGBTQIA+ da região e assim conseguem prover a orientação e apoio necessário para seus “filhos”. Com isso, são formadas famílias alternativas que oferecem apoio e segurança para indivíduos marginalizadas.
Trata-se de um evento onde todas as casas da cena local se reúnem para celebrar suas vidas e existências. É um baile e tem que ir vestido a caráter, onde o objetivo é a criação de autoestima e expressão através do acolhimento para indivíduos que foram historicamente subjugadas.
Atividades[editar | editar código-fonte]
As oficinas de Vogue[editar | editar código-fonte]
Promovidas por Vini e Dorot, nomes de peso em torno do desenvolvimento e na fundação do projeto, as oficinas de vogue acontecem todas as sextas-feiras em espaços públicos de João Pessoa. Os encontros geralmente acontecem na Praça da Paz, nos Bancários, ou no Espaço Cultural, em Tambauzinho. As aulas são gratuitas e abertas para o público, basta entrar em contato com a casa através das redes sociais.
Já os bailes costumam acontecer nas casas de quem participa do movimento e são divulgados nas redes sociais. Além da competição e batalhas por categorias, apresentações culturais e oficinas que também acontecem.
Muitos indivíduos também frequentam apenas para assistir, fotografar e se cercar da energia do local. Para competir é bom ter habilidade, mas o principal é saber a essência da Ballroom.