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| | A Favela do Esqueleto foi uma favela que existiu até o início da década de 1960 no local onde hoje encontra-se a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no bairro do Maracanã, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. |
| | Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de fontes secundárias da internet. |
| | [[File:Esqueleto 01.jpg|thumb|center|500px]] |
| | == História == |
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| = <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Esqueleto</span></font></font></font></font></font></span> =
| | O terreno que hoje abriga a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no bairro do Maracanã, daria lugar ao Hospital das Clínicas da Universidade do Brasil. Mas as obras foram abandonadas na década de 1930, deixando apenas o esqueleto de um dos prédios. O edifício, inconcluso, foi sendo ocupado assim como o resto do terreno se transformando no que viria a ser a Favela do Esqueleto. |
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| | Ela ganhou ainda mais volume durante a construção do Estádio do Maracanã, logo ao lado, inaugurado em 1950. Incialmente os barracos foram sendo construídos em torno do esqueleto, parte de melhor terreno, mas em poucos anos a favela já era uma das maiores da cidade e possuia uma enorme quantidade de tipos de barracos. Dos mais elaborados, quase casas populares, passando por barracões de madeira, bem estruturados até precárias palafitas em uma área pantanosa num dos braços do Rio Joana. Também haviam barracos do tipo apartamento dentro da estrutura abalada do esqueleto, que havia sofrido seguidos incêndios. |
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| <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">História</span></font></font></font></font></font></span>
| | [[File:Favela do Esqueleto, 1966, Ao fundo o Estádio do Maracanã.jpg|thumb|center|500px]] |
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| <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Na década de 1930, começou a ser construído no local um hospital do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), porém as obras foram logo abandonadas, restando, inacabado, um dos prédios. A favela começou a surgir logo após a construção do Estádio do Maracanã (1950) bem ao lado, quando o terreno foi invadido. Inicialmente, os barracos foram sendo construídos em torno do prédio inacabado do hospital do INPS, chamado de "Esqueleto", que era a parte de melhor terreno, mas, em poucos anos, a favela já era uma das maiores da cidade e possuía uma enorme quantidade de tipos de barracos. Dos mais elaborados, quase casas populares, passando por barracões de madeira bem estruturados, até precárias palafitas em uma área pantanosa num dos braços do Rio Joana. Também havia barracos do tipo apartamento dentro da estrutura abalada do Esqueleto, que havia sofrido seguidos incêndios.</span></font></font></font></font></font></span>
| | A remoção da Favela do Esqueleto foi consequência da política de remoções que o Estado da Guanabara (sob o comando de Carlos Lacerda), em consonância com o governo militar e com apoio dos Estados Unidos, efetuou durante os anos 1960, transferindo, à força, moradores de favelas das regiões centrais da cidade para conjuntos habitacionais longínquos. Em 1969, começou a ser construído, no local, o campus da Universidade do Estado da Guanabara, aproveitando a estrutura inacabada do hospital do INPS. O campus foi inaugurado em 1976, já com o novo nome da universidade: Universidade do Estado do Rio de Janeiro. |
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| | [[File:Esqueleto 02.jpg|thumb|center|500px]][[File:Favela-do-Esqueleto.jpg|thumb|center|500px]] |
| | == Referências == |
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| <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Por ação do então polêmico governador da Guanabara Carlos Lacerda, a favela foi removida no início da década de 1960 e seus moradores foram assentados, em sua maioria, em um conjunto habitacional recém-construído na Vila Kennedy, na época um sub-bairro de Bangu, na Zona Oeste da Cidade. Em 1969, começou a ser construído, no local, o campus da Universidade do Estado da Guanabara, aproveitando a estrutura inacabada do hospital do INPS. O campus foi inaugurado em 1976, já com o novo nome da universidade: Universidade do Estado do Rio de Janeiro.</span></font></font></font></font></font></span>
| | *Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Favela_do_Esqueleto |
| | *Rio Memórias: https://www.riomemorias.com.br/memorias/233 |
| | ==Veja também== |
| | *[[Fundação Leão XIII]] |
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| | *[[Lista de Favelas do Rio de Janeiro]] |
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| === <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Referências</span></font></font></font></font></font></span> ===
| | [[Category:Temática - Favelas e Periferias]][[Category:Favela do Esqueleto]] |
| | | [[Categoria:Rio de Janeiro]] |
| <font color="#0563c1"><span style="font-variant:normal"><font color="#222222"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="text-decoration:none"><span style="font-weight:normal">Decourt, Andre</span></span></span></span></font></font></font></font></span></font><cite><span style="font-variant:normal"><font color="#222222"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="text-decoration:none"><span style="font-weight:normal">foi um RIO que passou (10 de abril de 2004).</span></span></span></span></font></font></font></font></span></cite><span style="border:none; display:inline-block; padding:0cm">[http://www.rioquepassou.com.br/2004/04/10/favela-do-esqueleto-inicio-dos-anos-60/ <span style="font-variant:normal"><font color="#663366"><span style="text-decoration:none"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="font-weight:normal"><span style="background:transparent"><cite>«Favela do Esqueleto, início dos anos 60»</cite></span></span></span></span></font></font></font></span></font></span>]</span><cite><span style="font-variant:normal"><font color="#222222"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="text-decoration:none"><span style="font-weight:normal">. Consultado em 26 de setembro de 2015.</span></span></span></span></font></font></font></font></span></cite><span style="border:none; display:inline-block; padding:0cm">[https://web.archive.org/web/20150926033541/http://www.rioquepassou.com.br/2004/04/10/favela-do-esqueleto-inicio-dos-anos-60/ <span style="font-variant:normal"><font color="#663366"><span style="text-decoration:none"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="font-weight:normal"><span style="background:transparent"><cite>Cópia arquivada em 26 de setembro de 2015</cite></span></span></span></span></font></font></font></span></font></span>]</span>
| | [[Categoria:Remoções]] |
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| <span style="orphans:2"><span style="widows:2">[https://pt.wikipedia.org/wiki/Favela_do_Esqueleto#cite_ref-2 <span style="font-variant:normal"><font color="#0b0080"><span style="text-decoration:none"><span style="letter-spacing:normal">↑</span></span></font></span>]<cite><span style="font-variant:normal"><font color="#222222"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="font-weight:normal">Gustavo Villela, editor do Acervo O GLOBO.</span></span></span></font></font></font></font></span></cite><span style="border:none; display:inline-block; padding:0cm">[http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/uerj-universidade-que-cresceu-na-area-de-uma-favela-quase-fechou-ha-50-anos-16335150 <span style="font-variant:normal"><font color="#663366"><span style="text-decoration:none"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="font-weight:normal"><span style="background:transparent"><cite>«Uerj, a universidade que cresceu na área de uma favela, quase fechou há 50 anos»</cite></span></span></span></span></font></font></font></span></font></span>]</span><cite><span style="font-variant:normal"><font color="#222222"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="font-weight:normal">. Consultado em 2 de maio de 2016.</span></span></span></font></font></font></font></span></cite><span style="border:none; display:inline-block; padding:0cm">[https://web.archive.org/web/20151026192354/http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/uerj-universidade-que-cresceu-na-area-de-uma-favela-quase-fechou-ha-50-anos-16335150 <span style="font-variant:normal"><font color="#663366"><span style="text-decoration:none"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="letter-spacing:normal"><span style="font-style:normal"><span style="font-weight:normal"><span style="background:transparent"><cite>Cópia arquivada em 26 de outubro de 2015</cite></span></span></span></span></font></font></font></span></font></span>]</span></span></span>
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| <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1">[https://diariodorio.com/historia-da-uerj-e-da-favela-do-esqueleto/ <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">https://diariodorio.com/historia-da-uerj-e-da-favela-do-esqueleto/</span></font></font></font></font>]</font></span>
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| <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1">[https://oriodeantigamente.blogspot.com/search?q=esqueleto <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">https://oriodeantigamente.blogspot.com/search?q=esqueleto</span></font></font></font></font>]</font></span>
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A Favela do Esqueleto foi uma favela que existiu até o início da década de 1960 no local onde hoje encontra-se a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no bairro do Maracanã, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de fontes secundárias da internet.
O terreno que hoje abriga a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no bairro do Maracanã, daria lugar ao Hospital das Clínicas da Universidade do Brasil. Mas as obras foram abandonadas na década de 1930, deixando apenas o esqueleto de um dos prédios. O edifício, inconcluso, foi sendo ocupado assim como o resto do terreno se transformando no que viria a ser a Favela do Esqueleto.
Ela ganhou ainda mais volume durante a construção do Estádio do Maracanã, logo ao lado, inaugurado em 1950. Incialmente os barracos foram sendo construídos em torno do esqueleto, parte de melhor terreno, mas em poucos anos a favela já era uma das maiores da cidade e possuia uma enorme quantidade de tipos de barracos. Dos mais elaborados, quase casas populares, passando por barracões de madeira, bem estruturados até precárias palafitas em uma área pantanosa num dos braços do Rio Joana. Também haviam barracos do tipo apartamento dentro da estrutura abalada do esqueleto, que havia sofrido seguidos incêndios.
A remoção da Favela do Esqueleto foi consequência da política de remoções que o Estado da Guanabara (sob o comando de Carlos Lacerda), em consonância com o governo militar e com apoio dos Estados Unidos, efetuou durante os anos 1960, transferindo, à força, moradores de favelas das regiões centrais da cidade para conjuntos habitacionais longínquos. Em 1969, começou a ser construído, no local, o campus da Universidade do Estado da Guanabara, aproveitando a estrutura inacabada do hospital do INPS. O campus foi inaugurado em 1976, já com o novo nome da universidade: Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
