Museu do Graffiti da Pavuna: mudanças entre as edições

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O Museu do Graffiti, localizado na [[Pavuna]], Rio de Janeiro, é uma instituição sem fins lucrativos que preserva e exibe arte urbana, incluindo grafite, dança, música e outros elementos culturais. Foi fundado por André Rongo, ex-pichador, e mantém suas atividades por meio de doações, aluguel do espaço e reciclagem. O museu também promove o movimento "Xarpiarte", que explora pinturas com influências da pichação, mas com autorização prévia dos proprietários das paredes.
Autoria: Equipe do '''Dicionário de Favelas Marielle Franco'''
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Edição atual tal como às 00h01min de 20 de setembro de 2023

O Museu do Graffiti, localizado na Pavuna, Rio de Janeiro, é uma instituição sem fins lucrativos que preserva e exibe arte urbana, incluindo grafite, dança, música e outros elementos culturais. Foi fundado por André Rongo, ex-pichador, e mantém suas atividades por meio de doações, aluguel do espaço e reciclagem. O museu também promove o movimento "Xarpiarte", que explora pinturas com influências da pichação, mas com autorização prévia dos proprietários das paredes.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Foto de uma das salas do Museu

 

Introdução[editar | editar código-fonte]

O Museu do Graffiti é uma instituição privada sem fins lucrativos com a missão de registrar acervos e todo conteúdo artístico produzido a que se refira a Arte Urbana e seus derivados segmentos como o Funk ,Hip Hop, Break ,Mc´s e DJ´s em âmbito nacional e internacional de forma que possa valorizar e da visibilidade a lugares que enfatizam o Graffiti potencializando seus respectivos artistas. Foi criado por um ex-pichador que virou conselheiro de cultura do Município do Rio de Janeiro. Hoje, o espaço reúne exposição de telas, livros, fotografias e até um dicionário da pichação. Instituição se mantêm por iniciativas como reciclagem e oferece cursos abertos à população do local. 

O espaço fica próximo à Avenida Pastor Martin Luther King Jr., entre a estação Rubens Paiva do Metrô e o morro da Pedreira, na Pavuna, Zona Norte do Rio. O prédio, com aspecto de abandonado, abriga um dos centros culturais mais importantes da região: o Museu do Graffiti. Criado em 2013 pelo ex-pichador André Rongo, o espaço reúne exposições de artistas locais, livros, revistas, gravuras, fotografias e até um dicionário que desvenda os segredos da pichação. “A vontade veio desde menino, quando achava que a coisa mais emocionante do mundo era subir nas alturas e deixar o nome lá”, resume Rongo, que foi Conselheiro de Cultura do Rio durante a gestão do prefeito Eduardo Paes. “Hoje, o coração balança quando tem uma aula acontecendo ou um trabalho sendo admirado por uma criança. Quando chega ajuda, a gente fica feliz, mas não dá para contar com isso”, afirma.  

Histórico[editar | editar código-fonte]

Em 2011, o idealizador do museu fez uma pichação na Catedral Metropolitana do Rio e o então Cardeal do Rio, Dom Eugenio Salles, disse que o pichador em questão possuia um dom e deveria usar a favor da sociedade. Segundo André, o momento o fez refletir e decidir fazer coisas diferentes com sua arte. Embora o Museu do Graffiti seja reconhecido oficialmente pelo poder público, a instituição jamais foi contemplada por um edital que financiasse alguma reforma no espaço. Tudo o que chega é por meio de doações de terceiros. André também aluga o espaço para festas e eventos para custear algumas despesas. A maior renda vem do trabalho de reciclagem que é feito com o lixo enviado por empresas da região. Pelo menos cinco moradores sobrevivem desta atividade. Parte do material é utilizado na criação de cenários e outras, em obras de arte. O museu também é bastante requisitado como locação de videoclipes e programas de internet. Já recebeu figuras importantes da cultura Hip Hop, como os rappers MV Bill, Renan Inquérito e GOG. Acostumado a ensinar a arte do grafite para as crianças do entorno, Rafael Araújo, o ‘Fael Tujaviu’, acaba de inaugurar sua primeira exposição individual. E justamente no museu. “É uma sensação muito boa. Você sabe do que eu estou falando. A gente que vive aqui tem essa preocupação. Não bastava eu pintar quadros. Minha missão é retratar o que acontece aqui. Quero levar esse quadros para as ruas”, diz o criador de “Fruto da Favela”, exposição que mescla música e grafite, e fica no espaço até o fim de agosto. A entrada é gratuita.

Movimento Xarpiarte [editar | editar código-fonte]

Um dos desdobramentos que o museu proporcionou foi o movimento batizado de 'Xarpiarte'. Consiste em pinturas coloridas com formas que remetem à pichação. No entanto, assim como ocorre com o grafite, os autores pedem autorização aos respectivos proprietários antes de expor a arte na parede alheia. “Este é um espaço que representa a arte marginal”, opina o grafiteiro da 400 ML Crew, Pedro Solo.  

Dados oficiais sobre o Museu[editar | editar código-fonte]

Missão Institucional: Resguardar todo tipo de arte e acervos históricos ligados ao graffiti.

Caracterização do acervo: Livros, revistas, jornais, fotos, quadros, telas, esculturas, registros de videos e etc.. Ligados ao graffiti.

Condições de acesso aos documentos: Consulta aberta ao público.  

Visite o Museu[editar | editar código-fonte]

Museu do Graffiti - Av. Pastor Martin Luther King Junior, Nº 12528 - Pavuna (Sentido Baixada, em frente à estação Rubens Paiva do Metrô).

Funciona de terça a domingo, entre 10h e 17h. A entrada é gratuita.  

Vídeo do museu[editar | editar código-fonte]

 

Fontes[editar | editar código-fonte]

Ministério da Justiça e Segurança Pública - Museu do Graffiti

Jornal o Dia - Na Pavuna, Museu do Graffiti ainda é pouco conhecido dos cariocas

Facebook - Museu do Graffiti