Que horas ela volta (filme): mudanças entre as edições
Sem resumo de edição |
m (→Sobre o Filme) |
||
(11 revisões intermediárias por 5 usuários não estão sendo mostradas) | |||
Linha 1: | Linha 1: | ||
Retirado de: Wikipédia | |||
Autor: Anna Muylaert. | |||
= Ficha Técnica = | == Ficha Técnica == | ||
Ano de lançamento: 2015 | Ano de lançamento: 2015 | ||
Linha 12: | Linha 13: | ||
Duração: 114min | Duração: 114min | ||
== Elenco == | |||
* '''Regina Casé''' como Valdirene "Val" Ferreira | |||
* '''Camila Márdila''' como Jéssica Ferreira | |||
* '''Michel Joelsas''' como Fábio "Fabinho" Bragança | |||
* '''Andrey Lima Lopes''' como Fabinho (criança) | |||
* '''Karine Teles''' como Bárbara Bragança | |||
* '''Lourenço Mutarelli''' como José Carlos Bragança | |||
* '''Helena Albergaria''' como Edna | |||
* '''Bete Dorgam''' como Janaina | |||
* '''Luís Miranda''' como Antônio Jardineiro | |||
* '''Luci Pereira''' como Raimunda | |||
* '''Alex Huszar''' como Caveira | |||
* '''Thaise Reis''' como Pâmela | |||
* '''Nilcéia Vicente''' como Anita | |||
* '''Hugo Villa Vicentino''' como Peruano | |||
* '''Ana Paula Csernik''' como Diléia | |||
* '''Theo Werneck''' como Vandré | |||
== Sobre o Filme == | |||
<p dir="ltr" style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:0pt">''Que horas ela volta?'' é um filme de drama brasileiro lançado em 2015, escrito e dirigido por Anna Muylaert. O filme é protagonizado por Regina Casé e trata dos conflitos que acontecem entre Val, uma empregada doméstica do Brasil e seus patrões de classe média alta, criticando as desigualdades da sociedade brasileira. </p><p dir="ltr" style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:0pt"> </p><p dir="ltr" style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:0pt">Inicialmente nomeado como "''A Porta da Cozinha''", o filme teve sua inspiração na vivência pessoal de Muylaert com uma babá.<ref group="1">https://www.estadao.com.br/cultura/cinema/e-meu-filme-mais-dificil-diz-anna-muylaert-sobre-que-horas-ela-volta/ </ref> O roteiro passou por quatro revisões, sendo reescrito tanto por ela quanto por Casé desde sua concepção inicial, período em que Muylaert considerava que o roteiro ainda estava em estágio "imaturo".<ref group="2">http://www.cineclick.com.br/noticias/cineclick-acompanha-filmagens-de-que-horas-ela-voltai</ref> Muylaert buscava mostrar uma história real, e não uma caricatura do que seria o personagem,<ref group="1">https://www.estadao.com.br/cultura/cinema/e-meu-filme-mais-dificil-diz-anna-muylaert-sobre-que-horas-ela-volta/</ref> já que em sua opinião, cuidar de crianças de outras pessoas é "trabalho sagrado que é muito subestimado."<ref group="2">http://www.cineclick.com.br/noticias/cineclick-acompanha-filmagens-de-que-horas-ela-voltai</ref> </p><p dir="ltr" style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:0pt"> </p><p dir="ltr" style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:0pt">O filme demorou nove meses para ser concluído, sendo filmado em fevereiro de 2014 em uma mansão localizada no bairro de classe média alta de São Paulo, Morumbi.<ref group="3">https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2014/02/18/diretora-de-durval-discos-filma-drama-sobre-empregada-com-regina-case.htm | |||
</ref> </p><p dir="ltr" style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:0pt"> </p>A estreia mundial do filme aconteceu nos Estados Unidos, no início de 2015, no Sundance Film Festival, em Utah. Logo depois, estreou em sete países europeus e no Brasil. | |||
Em setembro de 2015, o filme foi escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil na Disputa pelo Oscar de Melhor filme estrangeiro, da edição de 2016. Porém, o filme não foi escolhido pela premiação entre os finalistas. | |||
No mês de dezembro de 2015, o filme foi selecionado como um dos 5 melhores filmes estrangeiros do ano pela National Board of Review, que é uma organização norte-americana.<ref group="4">https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/12/que-horas-ela-volta-fica-em-top-5-de-estrangeiros-de-premiacao-americana.html</ref> Logo depois, neste mesmo mês, entrou na lista dos 100 melhores filmes brasileiros da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), além de ter sido eleito melhor filme do ano.<ref group="5">https://www.papodecinema.com.br/noticias/que-horas-ela-volta-e-o-melhor-filme-brasileiro-de-2015-pela-abraccine/</ref> | |||
Entre 2015 e 2016 ganhou 19 prêmios, dentre 33 indicações principais.<ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/Que_Horas_Ela_Volta%3F#cite_note-Ref33-8</ref> | |||
==<span style="text-align: justify;">Sinopse</span>== | |||
Val (Regina Casé), uma mulher de Pernambuco, vai para São Paulo, abandonando sua filha, Jéssica (Camila Márdila), com o avô. Em São Paulo, Val encontra um emprego como babá e depois de empregada doméstica na casa de Bárbara (Karine Teles) e José Carlos (Lourenço Mutarelli), uma família de classe alta onde ela cuida do filho dos patrões, Fabinho (Michel Joelsas). | |||
Treze anos depois, Val é economicamente estável, mas sente culpa por ter deixado para trás Jéssica. De repente, sua filha decide ir a São Paulo para fazer um vestibular, na mesma época que o filho do casal, e pede apoio a mãe, está acreditando em uma segunda chance para um melhor relacionamento entre as duas. Mesmo assim, a convivência é complicada, ainda mais pela personalidade da garota e forma como ela se comporta na casa e perante os patrões de sua mãe, se sentindo mais à vontade e não aceitando a separação de classes e posições impostas no lugar. | |||
==<span style="text-align: justify;">Bilheteria</span>== | |||
== <span style="text-align: justify;"> | |||
Até o dia 25 de outubro de 2015, o filme levou 454 mil espectadores aos cinemas brasileiros. Antes de estrear no Brasil, o longa já tinha sido visto por quase meio milhão de pessoas na Europa. | |||
Somente na França em apenas quatro semanas de exibição o filme superou a marca de 150 mil ingressos vendidos. Na Itália alcançou a 8ª posição do ranking dos filmes mais vistos. Nos Estados Unidos teve uma bilheteria considerada satisfatória para uma produção estrangeira, arrecadando $376,986 mil. | |||
= Trailer do filme = | == Trailer do filme == | ||
{{#evu:https://www.youtube.com/watch?v=Dffs46VCJ_g}} | {{#evu:https://www.youtube.com/watch?v=Dffs46VCJ_g}} | ||
| | ||
| |||
[[Category:Filmes]] [[Category:Temática - Cultura]] | |||
[[Categoria:Pernambuco]] | |||
[[Categoria:São Paulo]] | |||
[[Categoria:Cinema]] | |||
<references group="1" /> | |||
<references group="2" /> | |||
<references group="3" /> | |||
<references group="4" /> | |||
<references group="5" /> |
Edição atual tal como às 23h02min de 9 de outubro de 2023
Retirado de: Wikipédia
Autor: Anna Muylaert.
Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]
Ano de lançamento: 2015
Direção: Anna Muylaert
Gênero: Drama
Duração: 114min
Elenco[editar | editar código-fonte]
- Regina Casé como Valdirene "Val" Ferreira
- Camila Márdila como Jéssica Ferreira
- Michel Joelsas como Fábio "Fabinho" Bragança
- Andrey Lima Lopes como Fabinho (criança)
- Karine Teles como Bárbara Bragança
- Lourenço Mutarelli como José Carlos Bragança
- Helena Albergaria como Edna
- Bete Dorgam como Janaina
- Luís Miranda como Antônio Jardineiro
- Luci Pereira como Raimunda
- Alex Huszar como Caveira
- Thaise Reis como Pâmela
- Nilcéia Vicente como Anita
- Hugo Villa Vicentino como Peruano
- Ana Paula Csernik como Diléia
- Theo Werneck como Vandré
Sobre o Filme[editar | editar código-fonte]
Que horas ela volta? é um filme de drama brasileiro lançado em 2015, escrito e dirigido por Anna Muylaert. O filme é protagonizado por Regina Casé e trata dos conflitos que acontecem entre Val, uma empregada doméstica do Brasil e seus patrões de classe média alta, criticando as desigualdades da sociedade brasileira.
Inicialmente nomeado como "A Porta da Cozinha", o filme teve sua inspiração na vivência pessoal de Muylaert com uma babá.[1 1] O roteiro passou por quatro revisões, sendo reescrito tanto por ela quanto por Casé desde sua concepção inicial, período em que Muylaert considerava que o roteiro ainda estava em estágio "imaturo".[2 1] Muylaert buscava mostrar uma história real, e não uma caricatura do que seria o personagem,[1 2] já que em sua opinião, cuidar de crianças de outras pessoas é "trabalho sagrado que é muito subestimado."[2 2]
O filme demorou nove meses para ser concluído, sendo filmado em fevereiro de 2014 em uma mansão localizada no bairro de classe média alta de São Paulo, Morumbi.[3 1]
A estreia mundial do filme aconteceu nos Estados Unidos, no início de 2015, no Sundance Film Festival, em Utah. Logo depois, estreou em sete países europeus e no Brasil.
Em setembro de 2015, o filme foi escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil na Disputa pelo Oscar de Melhor filme estrangeiro, da edição de 2016. Porém, o filme não foi escolhido pela premiação entre os finalistas.
No mês de dezembro de 2015, o filme foi selecionado como um dos 5 melhores filmes estrangeiros do ano pela National Board of Review, que é uma organização norte-americana.[4 1] Logo depois, neste mesmo mês, entrou na lista dos 100 melhores filmes brasileiros da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), além de ter sido eleito melhor filme do ano.[5 1]
Entre 2015 e 2016 ganhou 19 prêmios, dentre 33 indicações principais.[1]
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Val (Regina Casé), uma mulher de Pernambuco, vai para São Paulo, abandonando sua filha, Jéssica (Camila Márdila), com o avô. Em São Paulo, Val encontra um emprego como babá e depois de empregada doméstica na casa de Bárbara (Karine Teles) e José Carlos (Lourenço Mutarelli), uma família de classe alta onde ela cuida do filho dos patrões, Fabinho (Michel Joelsas).
Treze anos depois, Val é economicamente estável, mas sente culpa por ter deixado para trás Jéssica. De repente, sua filha decide ir a São Paulo para fazer um vestibular, na mesma época que o filho do casal, e pede apoio a mãe, está acreditando em uma segunda chance para um melhor relacionamento entre as duas. Mesmo assim, a convivência é complicada, ainda mais pela personalidade da garota e forma como ela se comporta na casa e perante os patrões de sua mãe, se sentindo mais à vontade e não aceitando a separação de classes e posições impostas no lugar.
Bilheteria[editar | editar código-fonte]
Até o dia 25 de outubro de 2015, o filme levou 454 mil espectadores aos cinemas brasileiros. Antes de estrear no Brasil, o longa já tinha sido visto por quase meio milhão de pessoas na Europa.
Somente na França em apenas quatro semanas de exibição o filme superou a marca de 150 mil ingressos vendidos. Na Itália alcançou a 8ª posição do ranking dos filmes mais vistos. Nos Estados Unidos teve uma bilheteria considerada satisfatória para uma produção estrangeira, arrecadando $376,986 mil.
Trailer do filme[editar | editar código-fonte]