Jovens Comunicadores: mudanças entre as edições
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A rede de comunicação Jovens Comunicadores, iniciada em abril de 2020, tem como estratégia a manutenção de vínculo, garantia de renda e promoção da saúde durante a pandemia. Os Jovens Comunicadores trabalham conhecimentos técnicos e conceituais básicos da área de comunicação com direitos e mobilização social. Tudo feito pela juventude! | |||
O grupo Jovens Comunicadores é uma ação de comunicação popular voltada para as comunidades e favelas para fomentar o acesso a informações sobre direitos, saúde e prevenção ao COVID-19, com o apoio de diversas organizações sociais, universidade pública e governo municipal. | O grupo Jovens Comunicadores é uma ação de comunicação popular voltada para as comunidades e favelas para fomentar o acesso a informações sobre direitos, saúde e prevenção ao COVID-19, com o apoio de diversas organizações sociais, universidade pública e governo municipal. | ||
O coletivo é formado por jovens moradores de comunidades vulneráveis de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Pavuna e Maré, que utilizam a comunicação e as tecnologias da informação como ferramentas de intervenção social. Em 2020, 500 jovens passaram pelo processo formativo. Em 2021, mais de 400 formados. Em 2022, 300 jovens também participaram da ação com o Jovens Comunicadores. | O coletivo é formado por jovens moradores de comunidades vulneráveis de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Pavuna e Maré, que utilizam a comunicação e as tecnologias da informação como ferramentas de intervenção social. Em 2020, 500 jovens passaram pelo processo formativo. Em 2021, mais de 400 formados. Em 2022, 300 jovens também participaram da ação com o Jovens Comunicadores. | ||
Autoria: Jovens Comunicadores | Autoria: Jovens Comunicadores<ref>Informações retiradas na página oficial da BEMTV. Disponível em: https://bemtv.org.br/acoes/. </ref> | ||
=== Agência Popular Jovens Comunicadores === | === Agência Popular Jovens Comunicadores === |
Edição das 12h47min de 20 de novembro de 2023
A rede de comunicação Jovens Comunicadores, iniciada em abril de 2020, tem como estratégia a manutenção de vínculo, garantia de renda e promoção da saúde durante a pandemia. Os Jovens Comunicadores trabalham conhecimentos técnicos e conceituais básicos da área de comunicação com direitos e mobilização social. Tudo feito pela juventude!
O grupo Jovens Comunicadores é uma ação de comunicação popular voltada para as comunidades e favelas para fomentar o acesso a informações sobre direitos, saúde e prevenção ao COVID-19, com o apoio de diversas organizações sociais, universidade pública e governo municipal.
O coletivo é formado por jovens moradores de comunidades vulneráveis de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Pavuna e Maré, que utilizam a comunicação e as tecnologias da informação como ferramentas de intervenção social. Em 2020, 500 jovens passaram pelo processo formativo. Em 2021, mais de 400 formados. Em 2022, 300 jovens também participaram da ação com o Jovens Comunicadores.
Autoria: Jovens Comunicadores[1]
Agência Popular Jovens Comunicadores
Desdobramento da ação de formação da rede de comunicação Jovens Comunicadores, iniciada em abril de 2020 como estratégia de manutenção de vínculo, garantia de renda e promoção da saúde durante a pandemia, a Agência Popular Jovens Comunicadores trabalha conhecimentos técnicos e conceituais básicos da área de comunicação com direitos e mobilização social. Tudo feito pela juventude!
A Agência é composta por um grupo fixo de jovens que produzem conteúdos sobre os seus territórios. Hoje, a Agência produz conteúdo para listas de transmissão das comunidades, para redes sociais e ainda tem parceria com o site A seguir, ampliando nossas vozes para toda cidade.
Em 2018, como desdobramento dessa ação, o trabalho da BemTv é reconhecido pela Secretaria Municipal de Cultura e Ministério da Cultura como Ponto de Cultura com o projeto Ponto Vivo, no contexto da Lei Federal de Cultura Viva.
A Bem TV atua há mais de 25 anos em Niterói, democratizando através de atividades culturais sempre gratuitas, o acesso de diferentes grupos e indivíduos às tecnologias que lhes permitem registrar e contar suas histórias, numa clara confluência com os objetivos da Política Nacional de Cultura Viva.
Integrando territórios
O Ponto de Cultura materializa um importante desdobramento desse trabalho, ao possibilitar a jovens das comunidades em que o projeto já atuou, o conhecimento técnico para desenvolver um aplicativo mobile com informações sobre as favelas da cidade, sua história, localização, imagens e vocações.
Ao benefício individual dos jovens participantes se somam resultados coletivos. A disseminação das informações sobre comunidades populares apresentará tais territórios sob uma perspectiva distinta daquela que costuma pautar a mídia tradicional.
O Ponto Vivo contribui para a integração desses territórios à cidade, reduzindo a discriminação que incide sobre suas populações.
O projeto Olho Vivo funciona, desde 2003, atendendo adolescentes e jovens de comunidades de baixa renda de mais de 15 territórios de Niterói e São Gonçalo.
O trabalho realizado articula oficinas de mídia nas áreas de audiovisual, fotografia, mídias digitais e aplicativos com a assessoria a grupos de egressos das oficinas, que desenvolvem ações de comunicação comunitária nos territórios onde vivem.
Uma ação reconhecida e premiada pelo seu impacto e abrangência
O Olho Vivo foi vencedor nacional do Prêmio Itaú UNICEF em 2007 e 2017 (categoria médio porte), e semifinalista do Prêmio Cultura Viva em 2007, 2009 e 2010.
O projeto já teve o apoio do BNDES, Instituto C&A, Secretaria Municipal de Assistência Social de Niterói, Criança Esperança, Fundação ABRINQ, Oi Futuro, Brazil Foundation, FIES Social, Fundação de Arte de Niterói, Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo e Petrobrás.
A Central Solidária de Oportunidades é um sistema que articula os interesses de jovens de classe popular, de empresários e das organizações da sociedade civil que trabalham com juventudes nos municípios de Niterói e São Gonçalo. Trata-se de uma iniciativa que busca identificar as possibilidades de troca e colaboração que existem entre esses atores, dentro do mercado de tecnologias de informação e comunicação.
Jovens das classes populares precisam de trabalho, empresários precisam de recursos humanos tecnicamente qualificados e organizações da sociedade civil, que capacitam jovens de classes populares, precisam potencializar os resultados da sua atuação. A questão é que muitas vezes esses atores não estão articulados numa mesma rede de relações e é essa a lacuna que a Central Solidária de Oportunidades pretende preencher.
O ponto de partida é um cadastro de jovens egressos ou participantes de processos formativos, na área de comunicação, desenvolvidos em Niterói e São Gonçalo por instituições públicas e privadas. De outro lado, serão contatadas também empresas dos dois municípios dispostas a ofertar vagas de estágio, emprego ou prestação de serviço a jovens previamente capacitados. A partir de um sistema desenvolvido para este fim, será possível cruzar as demandas dos jovens, por trabalho, com a demanda dos empresários, por recursos humanos.
A expectativa é que essa experiência se torne uma referência para as instâncias formuladoras de política públicas dos dois municípios (Niterói e São Gonçalo), visando o desenvolvimento de programas que ampliem as perspectivas de empregabilidade dos jovens desse território. Para isso, a Bem TV busca também fortalecer instâncias como os Fóruns Municipais de Juventudes e Conselhos Municipais de Juventudes de Niterói e São Gonçalo.
Ver também
- ↑ Informações retiradas na página oficial da BEMTV. Disponível em: https://bemtv.org.br/acoes/.