Vilas Olímpicas: mudanças entre as edições
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Em meio a problemas sociais no Município do Rio de Janeiro os equipamentos esportivos foram instalados em locais que apresentavam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e baixo Índice de Desenvolvimento Social (IDS). | Em meio a problemas sociais no Município do Rio de Janeiro os equipamentos esportivos foram instalados em locais que apresentavam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e baixo Índice de Desenvolvimento Social (IDS). | ||
Com o objetivo de diminuir a evasão escolar e gerar inclusão de portadores de deficiência, tornou-se de responsabilidade das Vilas Olímpicas fomentar o esporte e promover o lazer ativo para a população carioca, que tem acesso a diversas atividades e modalidades esportivas gratuitas. | Com o objetivo de diminuir a [[Direito à educação em favelas e periferias (live)|evasão escolar]] e gerar inclusão de portadores de deficiência, tornou-se de responsabilidade das Vilas Olímpicas fomentar o esporte e promover o lazer ativo para a população carioca, que tem acesso a diversas atividades e modalidades esportivas gratuitas. | ||
E a Subsecretaria de Esportes e Lazer do Rio (Subel) fica muito feliz em manter funcionando este projeto grandioso. | E a Subsecretaria de Esportes e Lazer do Rio (Subel) fica muito feliz em manter funcionando este projeto grandioso. | ||
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== Vilas Olímpicas e Inclusão Social == | |||
Inclusão social através do esporte: este é o objetivo das Vilas Olímpicas da Prefeitura do Rio. Aulas de várias modalidades esportivas e atividades de lazer são oferecidas a cerca de 75 mil pessoas em nove unidades, todas localizadas em áreas da cidade com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). | Inclusão social através do esporte: este é o objetivo das Vilas Olímpicas da Prefeitura do Rio. Aulas de várias modalidades esportivas e atividades de lazer são oferecidas a cerca de 75 mil pessoas em nove unidades, todas localizadas em áreas da cidade com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). | ||
Para atingir plenamente seu objetivo, o programa atua também contra o preconceito da idade e da deficiência física. Os espaços das Vilas Olímpicas integram pessoas de diferentes idades e condições. Sob a coordenação de equipes de profissionais multidisciplinares, alunos de todas as idades praticam atletismo, natação, basquete, vôlei, futebol, lutas, balé e dança. Para a terceira idade, há atividades como caminhada, ginástica, alongamento, dança de salão, natação e hidroginástica. | |||
Presente em todas as Vilas Olímpicas, o Projeto Atividades Físicas Adaptadas atende a alunos com algum tipo de deficiência, que têm acompanhamento de professores especializados e desenvolvem atividades socioculturais. Na Vila Olímpica da Maré, por exemplo, 126 pessoas com deficiências de graus leve a grave convivem com não deficientes e praticam atletismo, recreação, natação, psicomotricidade, ginástica e hidroginástica. | |||
A professora Patrícia Cortes, que conduz o trabalho, explica: “O nosso lema é não recusar alunos. O objetivo é restabelecer a qualidade de vida das pessoas da terceira idade e com deficiência, promovendo bem-estar e qualidade de vida na realização do que a gente chama de atividades da vida diária (AVD), sempre dentro do limite de cada um”. | |||
Um exemplo de convivência sem as barreiras do preconceito é Maria Alice Pereira, a Tia Maria, como é carinhosamente chamada por todos. Freqüentadora da Vila da Maré, ela, que acabou de completar 103 anos, se locomove em cadeira de rodas e participa da turma de pessoas idosas e com deficiência. “Procurei a Vila para me livrar de dores nas pernas e coluna, mas achei uma distração. Vendo os jovens cheios de disposição, tenho vontade de viver mais e mais”, disse ela. | Um exemplo de convivência sem as barreiras do preconceito é Maria Alice Pereira, a Tia Maria, como é carinhosamente chamada por todos. Freqüentadora da Vila da Maré, ela, que acabou de completar 103 anos, se locomove em cadeira de rodas e participa da turma de pessoas idosas e com deficiência. “Procurei a Vila para me livrar de dores nas pernas e coluna, mas achei uma distração. Vendo os jovens cheios de disposição, tenho vontade de viver mais e mais”, disse ela. | ||
Lídia Sayure, de 14 anos, treina caratê na Vila da Maré. Faixa-marrom na categoria infanto-juvenil,ela começou a lutar aos quatro anos e coleciona títulos: tetracampeã estadual e bicampeã brasileira. No fim de semana passado, disputou o Pan-Americano Infanto-Juvenil, em Santiago do Chile. | Lídia Sayure, de 14 anos, treina caratê na Vila da Maré. Faixa-marrom na categoria infanto-juvenil, ela começou a lutar aos quatro anos e coleciona títulos: tetracampeã estadual e bicampeã brasileira. No fim de semana passado, disputou o Pan-Americano Infanto-Juvenil, em Santiago do Chile. | ||
Lídia admitiu que sente-se nervosa quando tem a responsabilidade de representar o Brasil. “Mas entro no tatame com garra e determinação para ganhar”, disse. Para Valdinar de Sousa, técnico da jovem, “é um orgulho treinar uma atleta desse nível”. | Lídia admitiu que sente-se nervosa quando tem a responsabilidade de representar o Brasil. “Mas entro no tatame com garra e determinação para ganhar”, disse. Para Valdinar de Sousa, técnico da jovem, “é um orgulho treinar uma atleta desse nível”. | ||
Valdinar é professor das Vilas Olímpicas desde 2006. “É um trabalho social importantíssimo, principalmente por ser desenvolvido em áreas carentes, tendo como objetivo tirar as crianças da rua e dos perigos do tráfico e da violência, através do lazer e do esporte”, ressaltou. | Valdinar é professor das Vilas Olímpicas desde 2006. “É um trabalho social importantíssimo, principalmente por ser desenvolvido em áreas carentes, tendo como objetivo tirar as crianças da rua e dos perigos do tráfico e da violência, através do lazer e do esporte”, ressaltou. | ||
Durante os fins de semana e feriados, as vilas se tornam uma opção de lazer para os moradores. Nesses dias são atendidas mais de 26 mil pessoas. Para se inscrever, os interessados devem ir à administração da Vila Olímpica e apresentar documento de identidade ou certidão de nascimento. | |||
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#Prefeitura do Rio - [http://www0.rio.rj.gov.br/pcrj/destaques/especial/vila_olimpica.shtm Vilas Olímpicas: um exemplo de inclusão social] | #Prefeitura do Rio - [http://www0.rio.rj.gov.br/pcrj/destaques/especial/vila_olimpica.shtm Vilas Olímpicas: um exemplo de inclusão social] | ||
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Edição atual tal como às 13h45min de 18 de dezembro de 2023
Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais da prefeitura do Rio de Janeiro.
Sobre[editar | editar código-fonte]
Há mais de 30 anos, o projeto Vilas Olímpicas é referência de iniciativa socioesportiva, que utiliza o esporte com a finalidade de ajudar a comunidade ao qual está localizada.
Em meio a problemas sociais no Município do Rio de Janeiro os equipamentos esportivos foram instalados em locais que apresentavam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e baixo Índice de Desenvolvimento Social (IDS).
Com o objetivo de diminuir a evasão escolar e gerar inclusão de portadores de deficiência, tornou-se de responsabilidade das Vilas Olímpicas fomentar o esporte e promover o lazer ativo para a população carioca, que tem acesso a diversas atividades e modalidades esportivas gratuitas.
E a Subsecretaria de Esportes e Lazer do Rio (Subel) fica muito feliz em manter funcionando este projeto grandioso.
As Vilas funcionam de segunda à sexta-feira com atividades sistemáticas, de 8 às 17h. E sábados e domingos como área de lazer (atividades assistemáticas).
Como acessar o serviço:
- Comparecer ao equipamento no qual tenha interesse em participar das atividades munido de:
- Comprovante de residência;
- Telefone;
- Declaração escolar, caso estude;
- RG;
- Exame médico
Vilas Olímpicas e Inclusão Social[editar | editar código-fonte]
Inclusão social através do esporte: este é o objetivo das Vilas Olímpicas da Prefeitura do Rio. Aulas de várias modalidades esportivas e atividades de lazer são oferecidas a cerca de 75 mil pessoas em nove unidades, todas localizadas em áreas da cidade com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Para atingir plenamente seu objetivo, o programa atua também contra o preconceito da idade e da deficiência física. Os espaços das Vilas Olímpicas integram pessoas de diferentes idades e condições. Sob a coordenação de equipes de profissionais multidisciplinares, alunos de todas as idades praticam atletismo, natação, basquete, vôlei, futebol, lutas, balé e dança. Para a terceira idade, há atividades como caminhada, ginástica, alongamento, dança de salão, natação e hidroginástica.
Presente em todas as Vilas Olímpicas, o Projeto Atividades Físicas Adaptadas atende a alunos com algum tipo de deficiência, que têm acompanhamento de professores especializados e desenvolvem atividades socioculturais. Na Vila Olímpica da Maré, por exemplo, 126 pessoas com deficiências de graus leve a grave convivem com não deficientes e praticam atletismo, recreação, natação, psicomotricidade, ginástica e hidroginástica.
A professora Patrícia Cortes, que conduz o trabalho, explica: “O nosso lema é não recusar alunos. O objetivo é restabelecer a qualidade de vida das pessoas da terceira idade e com deficiência, promovendo bem-estar e qualidade de vida na realização do que a gente chama de atividades da vida diária (AVD), sempre dentro do limite de cada um”.
Um exemplo de convivência sem as barreiras do preconceito é Maria Alice Pereira, a Tia Maria, como é carinhosamente chamada por todos. Freqüentadora da Vila da Maré, ela, que acabou de completar 103 anos, se locomove em cadeira de rodas e participa da turma de pessoas idosas e com deficiência. “Procurei a Vila para me livrar de dores nas pernas e coluna, mas achei uma distração. Vendo os jovens cheios de disposição, tenho vontade de viver mais e mais”, disse ela.
Lídia Sayure, de 14 anos, treina caratê na Vila da Maré. Faixa-marrom na categoria infanto-juvenil, ela começou a lutar aos quatro anos e coleciona títulos: tetracampeã estadual e bicampeã brasileira. No fim de semana passado, disputou o Pan-Americano Infanto-Juvenil, em Santiago do Chile.
Lídia admitiu que sente-se nervosa quando tem a responsabilidade de representar o Brasil. “Mas entro no tatame com garra e determinação para ganhar”, disse. Para Valdinar de Sousa, técnico da jovem, “é um orgulho treinar uma atleta desse nível”.
Valdinar é professor das Vilas Olímpicas desde 2006. “É um trabalho social importantíssimo, principalmente por ser desenvolvido em áreas carentes, tendo como objetivo tirar as crianças da rua e dos perigos do tráfico e da violência, através do lazer e do esporte”, ressaltou.
Durante os fins de semana e feriados, as vilas se tornam uma opção de lazer para os moradores. Nesses dias são atendidas mais de 26 mil pessoas. Para se inscrever, os interessados devem ir à administração da Vila Olímpica e apresentar documento de identidade ou certidão de nascimento.
Endereço das Vilas Olímpicas[editar | editar código-fonte]
Centro Esportivo Miécimo da Silva |
Vila Olímpica da Maré |
Vila Olímpica Mestre André |
Vila Olímpica Clara Nunes |
Vila Olímpica Ary Carvalho |
Vila Olímpica Carlos Castilho |
Vila Olímpica Oscar Schmidt |
Vila Olímpica da Gamboa |
Fontes[editar | editar código-fonte]
- Prefeitura do Rio - Vilas Olímpicas
- Prefeitura do Rio - Vilas Olímpicas: um exemplo de inclusão social