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[[Arquivo:Ilustracao_Favelas_Marielle.png|right|class=img-fluid]] Lançado em 2019, no Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (ICICT-Fiocruz), começou a ser formulado em 2016 através de uma rede formada por lideranças comunitárias, instituições acadêmicas e coletivos locais que hoje compõem o [[Wikifavelas:Conselho editorial|Conselho Editorial]]. O Dicionário de Favelas Marielle Franco se baseia em uma plataforma virtual aberta, gratuita e livre que funciona de forma colaborativa, reunindo conhecimento sobre as favelas e periferias em formato de verbetes que podem ser enviados por qualquer um(a) que esteja inscrito(a) como colaborador(a). O projeto, com isso, tem como objetivo favorecer a preservação da memória e identidades coletivas dos(as) moradores(as) das favelas e periferias do Brasil (e do mundo), como parte do compromisso com a expansão da cidadania e do direito à cidade. | |||
E, para além da plataforma, espaço de compartilhamento de conhecimentos, o projeto também realiza oficinas, grupos de estudo, ciclos de debates e cursos de formação, visando a ampliação do acesso a tecnologias e saberes que permitam que todos(as) sejam capazes de contar e preservar suas memórias, incidindo politicamente sobre o futuro das cidades. | |||
Marielle Franco é homenageada pelo Dicionário de Favelas por sua luta em defesa dos direitos humanos, em especial das mulheres negras, dos moradores de favelas e da população LGBTI. Ela foi eleita em 2016 com expressiva votação como vereadora da cidade do Rio de Janeiro aos 37 anos e vinha se consolidando como uma liderança política inconteste na defesa de valores democráticos e práticas políticas coletivas, que mobilizaram a juventude. | [[Marielle Franco]] é homenageada pelo Dicionário de Favelas por sua luta em defesa dos direitos humanos, em especial das mulheres negras, dos moradores de favelas e da população LGBTI. Ela foi eleita em 2016 com expressiva votação como vereadora da cidade do Rio de Janeiro aos 37 anos e vinha se consolidando como uma liderança política inconteste na defesa de valores democráticos e práticas políticas coletivas, que mobilizaram a juventude. | ||
Nascida e criada na favela da Maré, estudou sociologia e tornou-se mestre em administração pública com dissertação sobre a política de segurança conhecida como UPP – Unidades de Polícia Pacificadora. Entusiasta do Dicionário de Favelas, contribuiu com um verbete sobre | Nascida e criada na favela da Maré, estudou sociologia e tornou-se mestre em administração pública com dissertação sobre a política de segurança conhecida como UPP – Unidades de Polícia Pacificadora. Entusiasta do Dicionário de Favelas, contribuiu com um verbete sobre esse tema ([[UPP – a redução da favela a três letras|UPP - A redução da favela a três letras)]]. | ||
Marielle foi executada em 14 de março de 2018 em um bárbaro crime político, ainda não elucidado. Buscaram calar sua voz, assim como o fizeram com a de tantas outras lideranças populares. Mas, sua trajetória deixou muitas sementes e o Dicionário de Favelas se compromete a difundir os valores pelos quais ela viveu e morreu. | Marielle foi executada em 14 de março de 2018 em um bárbaro crime político, ainda não elucidado. Buscaram calar sua voz, assim como o fizeram com a de tantas outras lideranças populares. Mas, sua trajetória deixou muitas sementes e o Dicionário de Favelas se compromete a difundir os valores pelos quais ela viveu e morreu. | ||
Este projeto tem apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). | Este projeto tem apoio da [[Wikifavelas:Fundação Oswaldo Cruz|Fundação Oswaldo Cruz]] (Fiocruz) e do [https://www.gov.br/cnpq/pt-br Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] (CNPQ). | ||
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Edição atual tal como às 14h47min de 25 de janeiro de 2024
Lançado em 2019, no Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (ICICT-Fiocruz), começou a ser formulado em 2016 através de uma rede formada por lideranças comunitárias, instituições acadêmicas e coletivos locais que hoje compõem o Conselho Editorial. O Dicionário de Favelas Marielle Franco se baseia em uma plataforma virtual aberta, gratuita e livre que funciona de forma colaborativa, reunindo conhecimento sobre as favelas e periferias em formato de verbetes que podem ser enviados por qualquer um(a) que esteja inscrito(a) como colaborador(a). O projeto, com isso, tem como objetivo favorecer a preservação da memória e identidades coletivas dos(as) moradores(as) das favelas e periferias do Brasil (e do mundo), como parte do compromisso com a expansão da cidadania e do direito à cidade.
E, para além da plataforma, espaço de compartilhamento de conhecimentos, o projeto também realiza oficinas, grupos de estudo, ciclos de debates e cursos de formação, visando a ampliação do acesso a tecnologias e saberes que permitam que todos(as) sejam capazes de contar e preservar suas memórias, incidindo politicamente sobre o futuro das cidades.
Marielle Franco é homenageada pelo Dicionário de Favelas por sua luta em defesa dos direitos humanos, em especial das mulheres negras, dos moradores de favelas e da população LGBTI. Ela foi eleita em 2016 com expressiva votação como vereadora da cidade do Rio de Janeiro aos 37 anos e vinha se consolidando como uma liderança política inconteste na defesa de valores democráticos e práticas políticas coletivas, que mobilizaram a juventude.
Nascida e criada na favela da Maré, estudou sociologia e tornou-se mestre em administração pública com dissertação sobre a política de segurança conhecida como UPP – Unidades de Polícia Pacificadora. Entusiasta do Dicionário de Favelas, contribuiu com um verbete sobre esse tema (UPP - A redução da favela a três letras).
Marielle foi executada em 14 de março de 2018 em um bárbaro crime político, ainda não elucidado. Buscaram calar sua voz, assim como o fizeram com a de tantas outras lideranças populares. Mas, sua trajetória deixou muitas sementes e o Dicionário de Favelas se compromete a difundir os valores pelos quais ela viveu e morreu.
Este projeto tem apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
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