Teatro contra a intolerância: mudanças entre as edições
Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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*2018 – Falaremos sobre a delicada relação de família. Dentro da perspectiva artística expomos cenicamente as relações sócio-políticas do Brasil num formato micro e macro combatendo a intolerância através da provocação do pensamento, do senso crítico da plateia, e sobre o ponto de vista da favela. Cada apresentação se torna especial e grandiosa porque falamos enquanto moradores da favela, sobre a favela, a partir do lugar do favelado. | *2018 – Falaremos sobre a delicada relação de família. Dentro da perspectiva artística expomos cenicamente as relações sócio-políticas do Brasil num formato micro e macro combatendo a intolerância através da provocação do pensamento, do senso crítico da plateia, e sobre o ponto de vista da favela. Cada apresentação se torna especial e grandiosa porque falamos enquanto moradores da favela, sobre a favela, a partir do lugar do favelado. | ||
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Edição atual tal como às 12h25min de 26 de janeiro de 2024
Autoria: Renata Tavares.
Há seis anos, o Projeto/Processo Entre Lugares – Terras que Pisei, Histórias que Contei possibilita a jovens e adultos da Favela da Maré vivenciarem, contarem suas histórias e produzirem a arte do teatro a partir de suas próprias reflexões sociais e políticas do período que estão vivendo e das memórias de seus familiares.
Temas debatidos[editar | editar código-fonte]
Por meio dessa ferramenta, abordamos os temas trazidos pelos atores-alunos durante a oficina de leitura e escrita que se transforma em dramaturgia encenada.
Dessa forma, nós tratamos de assuntos como:
- 2012 – A formação territorial e populacional da Favela da Maré, inspirado na personagem real D. Orosina e a festa de São Pedro;
- 2013 – A luta histórica dos moradores para permanecerem no território, evitando que suas casas fossem destruídas pelo poder público (personagem como Sr. Agamenon foi muito importante e ativo para a permanência das pessoas na localidade);
- 2014 – A pacificação das favelas, uma situação vigente nesse período na Maré;
- 2015 – Contamos histórias de cinco pessoas que vivem na Maré, uma mãe que luta pelo seu filho que se envolve com drogas, uma senhora acumuladora de lixo e é rechaçada pelos moradores, uma criança que apenas queria ser amada e ter bichinho de estimação, uma professora incrível que é referência para todos os alunos da favela e um casal que saiu do Nordeste para melhorar sua vida e constituir uma família na Maré;
- 2017 – O discurso de ódio e a tomada do poder de fala das minorias nesse ano nos levaram aos temas presentes e mais que necessários debatermos, que foram: feminicídio, racismo, homofobia e corrupção na política;
- 2018 – Falaremos sobre a delicada relação de família. Dentro da perspectiva artística expomos cenicamente as relações sócio-políticas do Brasil num formato micro e macro combatendo a intolerância através da provocação do pensamento, do senso crítico da plateia, e sobre o ponto de vista da favela. Cada apresentação se torna especial e grandiosa porque falamos enquanto moradores da favela, sobre a favela, a partir do lugar do favelado.