Empoderar Mulheres (Coletivo): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Verbete produzido pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais da coletiva.
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Um coletivo que visa levar Educação, Força, Solidariedade, Conhecimento e propostas que visem diminuir a violência contra a mulher, bem como contribui também para sua inclusão na sociedade por meio de atividades que gerem emprego e renda.
Um coletivo que visa levar Educação, Força, Solidariedade, Conhecimento e propostas que visem diminuir a violência contra a mulher, bem como contribui também para sua inclusão na sociedade por meio de atividades que gerem emprego e renda.
 
Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo
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== Sobre ==
== Sobre ==
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Resistência, Autocuidado, Afeto.
Resistência, Autocuidado, Afeto.


==== Visão ====
=== Visão ===
Equidade; Cultura; Liberdade.
Equidade; Cultura; Liberdade.


===== Valores =====
=== Valores ===
Solidariedade; Sororidade; Saúde.
Solidariedade; Sororidade; Saúde.


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Nesse processo as mulheres negras vivenciaram mais que a própria escravidão, elas também vivenciaram um sexismo diferente e ai o processo de luta por libertação também estava ligada a uma identificação feminina da mulher negra!
Nesse processo as mulheres negras vivenciaram mais que a própria escravidão, elas também vivenciaram um sexismo diferente e ai o processo de luta por libertação também estava ligada a uma identificação feminina da mulher negra!


Em seu livro, “E EU NÃO SOU UMA MULHER?”, Bell Hooks, (2020) traz essa análise da luta pela [https://wikifavelas.com.br/index.php/Associa%C3%A7%C3%A3o_Sat%C3%A9lite_Prontid%C3%A3o_(ASP) libertação das mulheres negras], uma luta que ainda hoje enfrentamos.
Em seu livro, “E EU NÃO SOU UMA MULHER?”, Bell Hooks, (2020) traz essa análise da luta pela [[União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro)|libertação das mulheres negras]], uma luta que ainda hoje enfrentamos.


Quantas de nós mulheres negras somos realmente livres?
Quantas de nós mulheres negras somos realmente livres?
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Livres do preconceito?
Livres do preconceito?


Livres do [https://wikifavelas.com.br/index.php/Sueli_Carneiro_(pesquisadora) sexismo]?
Livres do sexismo?


Livres da [https://wikifavelas.com.br/index.php/Herdeiros_(filme) sexualização]?
Livres da sexualização?


Livres da objetivação?
Livres da objetivação?
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Livres da discriminação?
Livres da discriminação?


Na verdade não somos livres! O que houve foi uma maneira diferente de escravizar!
Na verdade, não somos livres! O que houve foi uma maneira diferente de escravizar!


E esse meio termo de falsa liberdade se teve graças a lutas, também, de várias mulheres negras!
E esse meio termo de falsa liberdade se teve graças a lutas, também, de várias mulheres negras!
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'''AUTO DEFESA'''
'''AUTO DEFESA'''


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Tendo em vista que o Brasil é o 5° país que mais mata mulheres e o municípios de Milagres (CE) participa dessa triste estatística, como também os dados da vigilância sanitária do município, que tem menos de 30 mil habitantes e que mostram um aumento de mais de 700% nos casos de violência doméstica entre 2016 e 2019, percebemos a relevância dessa iniciativa.
Tendo em vista que o Brasil é o 5° país que mais mata mulheres e o municípios de Milagres (CE) participa dessa triste estatística, como também os dados da vigilância sanitária do município, que tem menos de 30 mil habitantes e que mostram um aumento de mais de 700% nos casos de violência doméstica entre 2016 e 2019, percebemos a relevância dessa iniciativa.


Com o isolamento causado pela COVID-19, tanto o número de casos quanto a dificuldade para pedir ajuda se agravou.
Com o isolamento causado pela COVID-19, tanto o número de casos quanto a dificuldade para pedir ajuda se agravou.<blockquote>“Infelizmente temos que aprender a lutar e a se defender, até porque as políticas públicas não dão o suporte necessário e a justiça, muitas vezes, não nos ampara.</blockquote>Não temos como objetivo a briga, mas sim a sobrevivência e a igualdade de gênero.


“Infelizmente temos que aprender a lutar e a se defender, até porque as políticas públicas não dão o suporte necessário e a justiça, muitas vezes, não nos ampara.
Não odiamos os homens, mas enquanto não nos respeitarem lutaremos por nossas vidas.
 
Não temos como objetivo a briga mas sim a sobrevivência e a igualdade de gênero.
 
Não odiamos os homens mas enquanto não nos respeitarem lutaremos por nossas vidas.


Agradecemos a toda a equipe do @gfteamcariri_milagres, homens que apoiaram a luta e entendem nosso objetivo e as mulheres que nos encheram de orgulho!
Agradecemos a toda a equipe do @gfteamcariri_milagres, homens que apoiaram a luta e entendem nosso objetivo e as mulheres que nos encheram de orgulho!
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[https://m.facebook.com/Empoderamento-Feminino-110962160380535/about Instagram]
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[[Categoria:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
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[[Categoria:Temática - Gênero e Sexualidade]]
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[[Categoria:Temática - Educação]]
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Edição atual tal como às 14h53min de 26 de janeiro de 2024

Um coletivo que visa levar Educação, Força, Solidariedade, Conhecimento e propostas que visem diminuir a violência contra a mulher, bem como contribui também para sua inclusão na sociedade por meio de atividades que gerem emprego e renda.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo

Sobre[editar | editar código-fonte]

Empoderar Mulheres - Sobre

O coletivo é atuante na capacitação e no empoderamento feminino. Propõe atividades, cursos, rodas de conversa, bazar solidário e outras ações que intencionam acolhimento e educação para um público de mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Propósitos[editar | editar código-fonte]

Missão[editar | editar código-fonte]

Resistência, Autocuidado, Afeto.

Visão[editar | editar código-fonte]

Equidade; Cultura; Liberdade.

Valores[editar | editar código-fonte]

Solidariedade; Sororidade; Saúde.

13 de Maio[editar | editar código-fonte]

Empoderar Mulheres

Foram mais de três séculos de escravização, cerca de 4,9 milhões de africanas e africanos que enfrentaram o aprisionamento, a cerceamento da liberdade e as torturas.

Nesse processo as mulheres negras vivenciaram mais que a própria escravidão, elas também vivenciaram um sexismo diferente e ai o processo de luta por libertação também estava ligada a uma identificação feminina da mulher negra!

Em seu livro, “E EU NÃO SOU UMA MULHER?”, Bell Hooks, (2020) traz essa análise da luta pela libertação das mulheres negras, uma luta que ainda hoje enfrentamos.

Quantas de nós mulheres negras somos realmente livres?

Livres do preconceito?

Livres do sexismo?

Livres da sexualização?

Livres da objetivação?

Livres da discriminação?

Na verdade, não somos livres! O que houve foi uma maneira diferente de escravizar!

E esse meio termo de falsa liberdade se teve graças a lutas, também, de várias mulheres negras!


Celebremos elas:

Aqualtune, a Princesa do Congo;

Luíza Mahin, a quituteira abolicionista;

Adelina, a charuteira da abolição;

Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista brasileira;

Anastácia, a “santa popular” brasileira;

Maria Tomásia Figueira Lima, e a Sociedade das Cearenses Libertadoras.

Atividades e Parcerias[editar | editar código-fonte]

Cursos[editar | editar código-fonte]

Confecção de bonecas
Confecção de bonecas

Confecção de Bonecas Afro, com a nossa querida professora e artesã @jocelia.machado1, com parceria total do @institutoavon que acredita na transformação e investe no empoderamento de mulheres para que possam mudar sua realidade!

EMPODERAMENTO.png


Roda de conversa – minicurso de empoderamento feminino com o tema voltado para maternidade e sexualidade.




AUTO DEFESA
AUTO DEFESA


AUTO DEFESA

Com o aumento do feminicídio e da violência doméstica, as mulheres podem encontrar formas para se defender e/ou salvar a própria vida.

A aula de defesa é voltada para o público feminino e tem como objetivo promover autoconhecimento, despertar a importância de conhecer, praticar e aprimorar a autodefesa.

“A parceria com @gfteamcariri_milagres nos proporcionou uma noite de aprendizagem e confiança.”

Tendo em vista que o Brasil é o 5° país que mais mata mulheres e o municípios de Milagres (CE) participa dessa triste estatística, como também os dados da vigilância sanitária do município, que tem menos de 30 mil habitantes e que mostram um aumento de mais de 700% nos casos de violência doméstica entre 2016 e 2019, percebemos a relevância dessa iniciativa.

Com o isolamento causado pela COVID-19, tanto o número de casos quanto a dificuldade para pedir ajuda se agravou.

“Infelizmente temos que aprender a lutar e a se defender, até porque as políticas públicas não dão o suporte necessário e a justiça, muitas vezes, não nos ampara.

Não temos como objetivo a briga, mas sim a sobrevivência e a igualdade de gênero.

Não odiamos os homens, mas enquanto não nos respeitarem lutaremos por nossas vidas.

Agradecemos a toda a equipe do @gfteamcariri_milagres, homens que apoiaram a luta e entendem nosso objetivo e as mulheres que nos encheram de orgulho!

E a todas as nossas mulheres que compareceram e que acreditam no nosso trabalho.

Sigamos!!!” 💪🏾✊🏾


BAZAR SOCIAL

Bazar Social

Devido ao grande sucesso do nosso primeiro e segundo bazar realizado nos anos anteriores iremos realizar outro esse ano. Consiste em arrecadações para o bazar, onde tudo será convertido em ações que ajudem a lutar contra a violência doméstica e de gênero.

Manicure e Pedicure

O primeiro curso oferecido foi o de manicure e no mês de março, alusivo a nós mulheres, realizamos a entrega de certificados, bem como a entrega de 4 kits completos para que as contempladas pudessem pôr em prática o ensinamento adquirido.

🧵✂️👸🏿💜✊🏾.


Redes Sociais[editar | editar código-fonte]

Instagram

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