Observatório de Olho na Quebrada: mudanças entre as edições
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Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do Observatório de Olho na Quebrada e sites de notícias (ver Referências). | |||
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== Sobre o Observatório == | == Sobre o Observatório == | ||
Em março de 2019, a [[União_de_Núcleos,_Associações_dos_Moradores_de_Heliópolis_e_Região_-_UNAS|União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas)]], preocupada com abordagens policiais mais ostensivas, criou o Observatório: 'De Olho na Quebrada'. Formado por educadores e jovens moradores, o observatório reúne dados sobre violência policial dentro da comunidade, coleta depoimentos dos moradores e preserva a história do local. | Em março de 2019, a [[União_de_Núcleos,_Associações_dos_Moradores_de_Heliópolis_e_Região_-_UNAS|União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas)]], preocupada com abordagens policiais mais ostensivas, criou o Observatório: 'De Olho na Quebrada'. Formado por educadores e jovens moradores, o observatório reúne dados sobre violência policial dentro da comunidade, coleta depoimentos dos moradores e preserva a história do local. | ||
Inicialmente, o Observatório de Olho na Quebrada, queria pesquisar e entender quantas pessoas vivem realmente em Heliópolis, além de verificar demandas para subsidiar projetos e políticas públicas. Mas, ao longo das pesquisas, a violência policial e a violência policial nos bailes apresentou uma nova temática presente no cotidiano da favela | Inicialmente, o Observatório de Olho na Quebrada, queria pesquisar e entender quantas pessoas vivem realmente em Heliópolis, além de verificar demandas para subsidiar projetos e políticas públicas. Mas, ao longo das pesquisas, a [[Violência de Estado operações policiais chacinas e um plano|violência policial]] e a violência policial nos bailes apresentou uma nova temática presente no cotidiano da favela. | ||
== Pesquisas do Observatório == | == Pesquisas do Observatório == | ||
O projeto Observatório de Heliópolis promove duas frentes de trabalho: i) coletas de dados e pesquisas quantitativas e qualitativas sobre temas como saúde, educação, cultura, lazer, equipamentos públicos, comércios, serviços e número de habitantes; ii) promover o resgate, a organização e a preservação da memória de Heliópolis, fortalecendo a sólida história de lutas e conquistas dessa comunidade. | O projeto Observatório de Heliópolis promove duas frentes de trabalho: i) coletas de dados e pesquisas quantitativas e qualitativas sobre temas como saúde, educação, cultura, lazer, equipamentos públicos, comércios, serviços e número de habitantes; ii) promover o resgate, a organização e a [[Associativismo e Memória (eixo de análise)|preservação da memória]] de Heliópolis, fortalecendo a sólida história de lutas e conquistas dessa comunidade. | ||
Em um levantamento feito pelo próprio Observatório revela que 75% dos jovens já presenciaram violência policial em bailes funk. A SSP afirma que 'não comenta pesquisas cuja metodologia desconhece'. | Em um levantamento feito pelo próprio Observatório revela que 75% dos jovens já presenciaram violência policial em bailes funk. A SSP afirma que 'não comenta pesquisas cuja metodologia desconhece'. | ||
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Edição atual tal como às 15h25min de 31 de janeiro de 2024
O Observatório de Olho na Quebrada reúne dados sobre violência policial na comunidade de Heliópolis (São Paulo) e seu entorno, coleta depoimentos dos moradores e preserva a história do local. É formado por educadores e jovens residentes da região de Heliópolis, uma das maiores favelas da América Latina, localizada no distrito do Sacomã, Zona Sudeste de São Paulo.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do Observatório de Olho na Quebrada e sites de notícias (ver Referências).
Sobre o Observatório[editar | editar código-fonte]
Em março de 2019, a União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas), preocupada com abordagens policiais mais ostensivas, criou o Observatório: 'De Olho na Quebrada'. Formado por educadores e jovens moradores, o observatório reúne dados sobre violência policial dentro da comunidade, coleta depoimentos dos moradores e preserva a história do local.
Inicialmente, o Observatório de Olho na Quebrada, queria pesquisar e entender quantas pessoas vivem realmente em Heliópolis, além de verificar demandas para subsidiar projetos e políticas públicas. Mas, ao longo das pesquisas, a violência policial e a violência policial nos bailes apresentou uma nova temática presente no cotidiano da favela.
Pesquisas do Observatório[editar | editar código-fonte]
O projeto Observatório de Heliópolis promove duas frentes de trabalho: i) coletas de dados e pesquisas quantitativas e qualitativas sobre temas como saúde, educação, cultura, lazer, equipamentos públicos, comércios, serviços e número de habitantes; ii) promover o resgate, a organização e a preservação da memória de Heliópolis, fortalecendo a sólida história de lutas e conquistas dessa comunidade.
Em um levantamento feito pelo próprio Observatório revela que 75% dos jovens já presenciaram violência policial em bailes funk. A SSP afirma que 'não comenta pesquisas cuja metodologia desconhece'.
Referências[editar | editar código-fonte]
- De olho na Quebrada - Facebook
- G1 - Heliópolis cria 'observatório da quebrada' após relatos de violência policial
- Ponte - Não é sobre o Funk, é sobre criminalização das favelas