Transmasculinidades Negras na Arte: mudanças entre as edições
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[[Arquivo:Delicadeza.jpg|miniaturadaimagem|''Fotografia do transmasculino negro, Pedro Jorge. imagem retirada do seu portilofio.'' ]] | |||
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Edição das 22h20min de 15 de abril de 2024
TRANS-ATLÂNTICO: Corpos dissidentes também produzem arte e memória na periferia
A arte transmasculina preta nasce na favela.
A proposta da pesquisa que aqui apresento como texto tem a propósito de ferir o silêncio imposto aos corpos trans pretos pela colonialidade. Este trabalho se debruçou sobre a produção de vida e de arte de pessoas transmasculinas negras a partir da memória e do resgate ancestral e artístico. A escolha central deste trabalho é potencializar a vida e as vivências de pessoas transmasculinas negras. Por isso parto da escolha epistemológica da interseccionalidade e escrevivência aqui utilizada, como ferramenta potencializadora do resgate das vozes, vidas e produções artísticas transmasculinas negras. O trabalho está em encruzilhada, as relações entre raça, classe, gênero e os movimentos dessas categorias se encontram nesse entrecruzamento das dinâmicas sociais e suas experiências. Nesse sentido as transmasculinidades negras estão na contramão dos parâmetros desta ótica eurocêntrica patriarcal da dominação masculina de gênero. O debate aqui feito sobre as transmasculinidades negras está cruzado com o combate ao racismo e a transfobia, que diariamente executa a possibilidade da produção de existência de pessoas trans pretas. Para tanto, analiso e intensifico a produção de vivência e de artes que rompem com a morte e com o modelo imposto pela branquitude e a cisnormatividade. Desta maneira, busquei difundir narrativas transmasculinas negras e produzir memória de ancestralidade e vida, potencializando narrativas invisibilizadas.