Na Subida do Morro (música): mudanças entre as edições
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É uma canção icônica, interpretada originalmente pelo grupo '''Originais do Samba'''. Os Originais do Samba, um dos grupos mais influentes do samba de partido-alto, trouxeram um estilo único de interpretação, combinando harmonias vocais com percussão forte e um ritmo envolvente. A performance do grupo nesta música ajudou a popularizar o samba e a voz das favelas no cenário musical brasileiro, tornando "Na Subida do Morro" uma canção emblemática que continua a ressoar até hoje. | É uma canção icônica, interpretada originalmente pelo grupo '''Originais do Samba'''. Os Originais do Samba, um dos grupos mais influentes do samba de partido-alto, trouxeram um estilo único de interpretação, combinando harmonias vocais com percussão forte e um ritmo envolvente. A performance do grupo nesta música ajudou a popularizar o samba e a voz das favelas no cenário musical brasileiro, tornando "Na Subida do Morro" uma canção emblemática que continua a ressoar até hoje. | ||
Lançada na década de 1960, a música se destaca por suas letras que retratam a realidade das favelas cariocas e a vida na periferia. A canção é conhecida por sua narrativa sincera sobre as dificuldades enfrentadas pelos moradores dessas comunidades, especialmente no contexto da ascensão social e dos desafios diários. No início da música o compositor e cantor | Lançada na década de 1960, a música se destaca por suas letras que retratam a realidade das favelas cariocas e a vida na periferia. A canção é conhecida por sua narrativa sincera sobre as dificuldades enfrentadas pelos moradores dessas comunidades, especialmente no contexto da ascensão social e dos desafios diários. No início da música o compositor e cantor José Roberto/Lele, descreve na primeira parte a forma característica da vida e movimentação dos moradores dos [[Lista de Favelas do Rio de Janeiro|morros do Rio de Janeiro]]. Uma atmosfera animada e cheia de personalidade cujos moradores se preocupam uns com os outros, com seus becos, vielas e ladeiras repletas de gente trabalhadora e acolhedora. A relação caraterística do território se manifesta na maneira como os moradores interagem entre si. Portanto, há um perfil de movimentação intensa que se destaca no vai e vem, do fluxo de subida e descida do morro. Ela mostra como essa espacialidade pode influenciar além das dinâmicas de tensões e confrontos nas relações no território. Uma realidade urbana e social em forma de crônica musical, representando um aspecto específico da vida nos morros cariocas. | ||
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Na subida do morro | Na subida do morro é diferente | ||
O movimento é geral no sobe desce, sobe gente | |||
O movimento é diferente, o cumprimento é diferente | |||
Alô como vai, como é que é | |||
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Como em toda jogada e jurisdição | |||
Tem sempre o cara que quer ser o bom | |||
Mas nossa rapaziada é bem destacada | |||
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Esse é o tipo atrasado por fora das grandes | |||
Jogadas desatualizado geral | |||
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Que bate faz e acontece, no meio de muita gente | |||
Ele está antecipando o seu próprio fim | |||
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Existe um ditado antigo | |||
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Valente morre mais cedo | |||
Valente antecipa o seu próprio fim | |||
Composição: José Roberto / Lele. | |||
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Edição atual tal como às 16h38min de 9 de outubro de 2024
"Na Subida do Morro" é uma canção emblemática do samba, interpretada pelos Originais do Samba. Lançada nos anos 1960, a música retrata as dificuldades da vida na favela, sendo um marco na popularização do samba de partido-alto e na representação das vozes periféricas no Brasil.
Autor: Hugo Oliveira
Sobre[editar | editar código-fonte]
É uma canção icônica, interpretada originalmente pelo grupo Originais do Samba. Os Originais do Samba, um dos grupos mais influentes do samba de partido-alto, trouxeram um estilo único de interpretação, combinando harmonias vocais com percussão forte e um ritmo envolvente. A performance do grupo nesta música ajudou a popularizar o samba e a voz das favelas no cenário musical brasileiro, tornando "Na Subida do Morro" uma canção emblemática que continua a ressoar até hoje.
Lançada na década de 1960, a música se destaca por suas letras que retratam a realidade das favelas cariocas e a vida na periferia. A canção é conhecida por sua narrativa sincera sobre as dificuldades enfrentadas pelos moradores dessas comunidades, especialmente no contexto da ascensão social e dos desafios diários. No início da música o compositor e cantor José Roberto/Lele, descreve na primeira parte a forma característica da vida e movimentação dos moradores dos morros do Rio de Janeiro. Uma atmosfera animada e cheia de personalidade cujos moradores se preocupam uns com os outros, com seus becos, vielas e ladeiras repletas de gente trabalhadora e acolhedora. A relação caraterística do território se manifesta na maneira como os moradores interagem entre si. Portanto, há um perfil de movimentação intensa que se destaca no vai e vem, do fluxo de subida e descida do morro. Ela mostra como essa espacialidade pode influenciar além das dinâmicas de tensões e confrontos nas relações no território. Uma realidade urbana e social em forma de crônica musical, representando um aspecto específico da vida nos morros cariocas.
Letra[editar | editar código-fonte]
Na subida do morro é diferente
O movimento é geral no sobe desce, sobe gente
O movimento é diferente, o cumprimento é diferente
Alô como vai, como é que é
Alô como vai, como é que é
Como em toda jogada e jurisdição
Tem sempre o cara que quer ser o bom
Mas nossa rapaziada é bem destacada
Não dá confiança pra esse bobão
Esse é o tipo atrasado por fora das grandes
Jogadas desatualizado geral
E ainda diz que é valente
Que bate faz e acontece, no meio de muita gente
Ele está antecipando o seu próprio fim
Ele está antecipando o seu próprio fim
Existe um ditado antigo
Do tempo do cativeiro
É um ditado explicando
Que finaliza com esses dizeres
Valente morre mais cedo
Valente antecipa o seu próprio fim
Composição: José Roberto / Lele.