Coletivo Tereza de Benguela: mudanças entre as edições
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O Coletivo Tereza de Benguela, luta pela valorização e reconhecimento do trabalho das diaristas. Passando pela garantia de direitos, remuneração adequada, respeito à jornada de trabalho e tratamento digno à toda trabalhadora deste país. | |||
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco | |||
Fonte: Materiais reproduzidos a partir de canais de comunicação do Coletivo Tereza de Benguela e [https://prosas.com.br/empreendedores/7650-tereza-de-benguela-coletivo-de-faxinas-de-bh#!#tab_vermais_descricao;https:%2F%2Fperiferiaviva.org.br%2Fblog%2Fcoletivo-tereza-de-benguela%2F;https:%2F%2Fperiferiaviva.org.br%2Fblog%2Fapadrinhe-uma-de-nos-tereza-de-benguela%2F outras fontes]. | |||
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A Quilombola [ | A Quilombola [[Forjar|Tereza de Benguela]], homenageada pelo Coletivo, é um símbolo para a mulher negra, uma heroína que viveu no Mato Grosso no século XVIII e liderou o Quilombo de Quariterê. | ||
O Coletivo reuniu várias mulheres que realizam o trabalho de faxinas na cidade de Belo Horizonte e região metropolitana e essa união surgiu como uma forma de buscar mais valorização no mercado de trabalho. Afinal, mesmo sendo um trabalho informal e ainda visto como de servidão é um trabalho digno e que tem valor em empresas e casas. | O Coletivo reuniu várias mulheres que realizam o trabalho de faxinas na cidade de Belo Horizonte e região metropolitana e essa união surgiu como uma forma de buscar mais valorização no mercado de trabalho. Afinal, mesmo sendo um trabalho informal e ainda visto como de servidão é um trabalho digno e que tem valor em empresas e casas. | ||
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A luta visa o fortalecimento das mulheres com o intuito de evitar o lugar de exploração e assim mudar um quadro social imposto. Há também a necessidade de mudar a visão da sociedade com relação as pessoas que realizam faxinas e desconstruir o estigma de que faxineiras são pessoas mal remuneradas e que não deram “certo na vida”. | A luta visa o fortalecimento das mulheres com o intuito de evitar o lugar de exploração e assim mudar um quadro social imposto. Há também a necessidade de mudar a visão da sociedade com relação as pessoas que realizam faxinas e desconstruir o estigma de que faxineiras são pessoas mal remuneradas e que não deram “certo na vida”. | ||
O coletivo tem ainda a intenção de ensinar a essas mulheres, valores como: o fortalecimento feminino, trabalho em equipe, economia financeira doméstica, [ | O coletivo tem ainda a intenção de ensinar a essas mulheres, valores como: o fortalecimento feminino, trabalho em equipe, economia financeira doméstica, [[Associação de Mulheres da Economia Solidária (AMESOL)|economia solidária]] e o empreendedorismo. Além disso, auxiliamos as diaristas com o fornecimento de cestas básicas e apoio para se manterem até que possam fazer isto sozinhas. O trabalho é feito por meio de pedidos de ajuda na arrecadação de alimentos. Promovemos rodas de conversas com apoio psicológico, oficinas de capacitação e bem estar à saúde das diaristas. | ||
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Fortalecimento, Trabalho em equipe, Economia solidária. | Fortalecimento, Trabalho em equipe, Economia solidária. | ||
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Edição atual tal como às 16h21min de 26 de janeiro de 2024
O Coletivo Tereza de Benguela, luta pela valorização e reconhecimento do trabalho das diaristas. Passando pela garantia de direitos, remuneração adequada, respeito à jornada de trabalho e tratamento digno à toda trabalhadora deste país.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Fonte: Materiais reproduzidos a partir de canais de comunicação do Coletivo Tereza de Benguela e outras fontes.
Sobre[editar | editar código-fonte]
A Quilombola Tereza de Benguela, homenageada pelo Coletivo, é um símbolo para a mulher negra, uma heroína que viveu no Mato Grosso no século XVIII e liderou o Quilombo de Quariterê.
O Coletivo reuniu várias mulheres que realizam o trabalho de faxinas na cidade de Belo Horizonte e região metropolitana e essa união surgiu como uma forma de buscar mais valorização no mercado de trabalho. Afinal, mesmo sendo um trabalho informal e ainda visto como de servidão é um trabalho digno e que tem valor em empresas e casas.
A luta visa o fortalecimento das mulheres com o intuito de evitar o lugar de exploração e assim mudar um quadro social imposto. Há também a necessidade de mudar a visão da sociedade com relação as pessoas que realizam faxinas e desconstruir o estigma de que faxineiras são pessoas mal remuneradas e que não deram “certo na vida”.
O coletivo tem ainda a intenção de ensinar a essas mulheres, valores como: o fortalecimento feminino, trabalho em equipe, economia financeira doméstica, economia solidária e o empreendedorismo. Além disso, auxiliamos as diaristas com o fornecimento de cestas básicas e apoio para se manterem até que possam fazer isto sozinhas. O trabalho é feito por meio de pedidos de ajuda na arrecadação de alimentos. Promovemos rodas de conversas com apoio psicológico, oficinas de capacitação e bem estar à saúde das diaristas.
Propósitos[editar | editar código-fonte]
Missão[editar | editar código-fonte]
Fortalecimento, Trabalho em equipe, Economia solidária.
Visão[editar | editar código-fonte]
Objetivar ações que promovam igualdade de direitos e a ressignificação do trabalho doméstico.
Valores[editar | editar código-fonte]
Solidariedade, Empatia, Resistência.
Quem foi Tereza de Benguela[editar | editar código-fonte]
Tereza liderou, após a morte de seu marido, no século XVIII, o maior quilombo da região onde hoje é o estado do Mato Grosso, perto da fronteira com a Bolívia. O Quilombo de Quariterê, onde era conhecida como Rainha Tereza, abrigava mais de 100 pessoas, entre africanos e indígenas. A administração do quilombo era realizada por uma espécie de parlamento. O que era decidido ali tinha que ser obedecido com muita disciplina, o que fez com que a resistência ganhasse força econômica e militar – a fartura do quilombo era maior que a vila mais próxima na região aurífera de Mato Grosso.
Após várias ofensivas das forças oficiais contra o quilombo, Tereza amuou e, logo depois, morreu. Para homenageá-la, em 2014, a presidenta Dilma Rousseff instituiu o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Projetos[editar | editar código-fonte]
“Buscamos o fortalecimento dessas mulheres para que possam evitar e dizer não em situações de exploração. E, assim, mudar um quadro social em que as pessoas acreditam que quem realiza faxinas não deu certo na vida.”
- Renata Aline Oliveira, coordenadora do coletivo
Apadrinhe uma de nós[editar | editar código-fonte]
Como resposta às necessidades econômicas diante da distanciamento social, o grupo de mulheres diaristas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) que compõem o Coletivo de Faxinas Tereza de Benguela criou a campanha “Apadrinhe uma de nós”. Durante quatro meses, o apadrinhador colabora com até R$120,00 para uma das trabalhadoras do coletivo. O valor arrecadado vai ajudar a trabalhadora a pagar as contas, a comprar alimentos e medicamentos e arcar com as necessidades básicas de suas famílias, diante da diminuição do número de faxinas.
TEREZA DE BENGUELA COLETIVO DE FAXINEIRAS DE BH | #25deJulho
Contatos e Redes Sociais[editar | editar código-fonte]
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