Mulheres da Parada (coletivo): mudanças entre as edições
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O Coletivo Mulheres da Parada é uma Organização que surgiu em março de 2020 com objetivo de apoiar famílias da comunidade Parada São Jorge em São Gonçalo – RJ, que foram afetadas pela crise causada pela primeira onda da [[Pandemia nas favelas: entre carências e potências|pandemia de Covid-19]]. O projeto Donas da Parada, atua em paralelo, e atende mulheres de baixa renda por meio de cursos gratuitos, visando oferecer apoio na geração de renda para as moradoras da região. O curso oferece espaço, educadoras voluntárias e, claro, mulheres interessadas. | |||
O Coletivo Mulheres da Parada é uma Organização que surgiu em março de 2020 com objetivo de apoiar famílias da comunidade Parada São Jorge em São Gonçalo – RJ, que foram afetadas pela crise causada pela primeira onda da pandemia de Covid-19. O projeto Donas da Parada, atua em paralelo, e atende mulheres de baixa renda por meio de cursos gratuitos, visando oferecer apoio na geração de renda para as moradoras da região. O curso oferece espaço, educadoras voluntárias e, claro, mulheres interessadas. | |||
Inicialmente o grupo, que é composto apenas por mulheres, entregava cestas básicas fechadas a estas pessoas. Posteriormente foi ampliada a captação de alimentos e agregado outros itens de higiene pessoal, limpeza, máscara e alcool em gel (itens para prevenção ao COVID-19), e alimentos possibilitando também a criação do Mercadinho Solidário. | Inicialmente o grupo, que é composto apenas por mulheres, entregava cestas básicas fechadas a estas pessoas. Posteriormente foi ampliada a captação de alimentos e agregado outros itens de higiene pessoal, limpeza, máscara e alcool em gel (itens para prevenção ao COVID-19), e alimentos possibilitando também a criação do Mercadinho Solidário. | ||
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Autoria: [[Usuário:Nsmiranda|Norma Miranda]]. | |||
== Propósitos == | == Propósitos == | ||
=== Missão === | === Missão === | ||
Gerar inclusão e transformação social para mulheres de favelas, potencializando o seu protagonismo por meio de ações sociais. | Gerar inclusão e transformação social para [[Mulheres e lutas urbanas: Movimentos populares e o direito à cidade no cotidiano|mulheres de favelas]], potencializando o seu protagonismo por meio de ações sociais. | ||
=== Visão === | === Visão === | ||
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=== Donas da Parada === | === Donas da Parada === | ||
Mulheres de baixa renda da comunidade Parada São Jorge, Sacramento/São Gonçalo são impulsionadas a serem Donas de si, do seu dinheiro, do seu negócio, da sua vida. Além de rodas de conversa, terapia em grupo e individual. No Donas da Parada , são oferecidos cursos gratuitos para dar apoio na geração de renda. O primeiro curso realizado, foi também o mais desejado pelas mulheres atendidas: | Mulheres de baixa renda da comunidade Parada São Jorge, Sacramento/São Gonçalo são impulsionadas a serem Donas de si, do seu dinheiro, do seu negócio, da sua vida. Além de rodas de conversa, terapia em grupo e individual. No Donas da Parada , são oferecidos cursos gratuitos para dar apoio na geração de renda. O primeiro curso realizado, foi também o mais desejado pelas mulheres atendidas: o de manicure. | ||
=== Donas da Agro === | === Donas da Agro === | ||
Autoria: Letícia (Organizadora). | Autoria: Letícia (Organizadora). | ||
O projeto Donas da Agro, trata-se de uma iniciativa socioambiental que consiste na plantação de hortas e agroflorestas em espaços periféricos/públicos e quintais das famílias em insegurança alimentar atendidas pelo projeto Mercadinho Solidário. Há curso de sistemas agroflorestais e oficinas de agroecologia. | O projeto Donas da Agro, trata-se de uma iniciativa socioambiental que consiste na plantação de hortas e agroflorestas em espaços periféricos/públicos e quintais das famílias em insegurança alimentar atendidas pelo projeto Mercadinho Solidário. Há curso de sistemas agroflorestais e oficinas de [[Agroecologia em favelas|agroecologia]]. | ||
Mulheres aprendem a manejar e cultivar seu próprio alimento, fazer compostagem, identificar e consumir as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), reaproveitar alimentos para replicar à outras pessoas da comunidade etc. Tornando se agentes ativas em todo o processo, elas possibilitam o início de diversas hortas em outros locais, incluindo espaços públicos como escolas e praças. | Mulheres aprendem a manejar e cultivar seu próprio alimento, fazer compostagem, identificar e consumir as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), reaproveitar alimentos para replicar à outras pessoas da comunidade etc. Tornando se agentes ativas em todo o processo, elas possibilitam o início de diversas hortas em outros locais, incluindo espaços públicos como escolas e praças. | ||
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Edição atual tal como às 10h19min de 30 de julho de 2024
O Coletivo Mulheres da Parada é uma Organização que surgiu em março de 2020 com objetivo de apoiar famílias da comunidade Parada São Jorge em São Gonçalo – RJ, que foram afetadas pela crise causada pela primeira onda da pandemia de Covid-19. O projeto Donas da Parada, atua em paralelo, e atende mulheres de baixa renda por meio de cursos gratuitos, visando oferecer apoio na geração de renda para as moradoras da região. O curso oferece espaço, educadoras voluntárias e, claro, mulheres interessadas.
Inicialmente o grupo, que é composto apenas por mulheres, entregava cestas básicas fechadas a estas pessoas. Posteriormente foi ampliada a captação de alimentos e agregado outros itens de higiene pessoal, limpeza, máscara e alcool em gel (itens para prevenção ao COVID-19), e alimentos possibilitando também a criação do Mercadinho Solidário.
Autoria: Norma Miranda.
Propósitos[editar | editar código-fonte]
Missão[editar | editar código-fonte]
Gerar inclusão e transformação social para mulheres de favelas, potencializando o seu protagonismo por meio de ações sociais.
Visão[editar | editar código-fonte]
Minimização dos impactos da desigualdade social por meio de inclusão e capacitação profissional. Ser reconhecido como organização socio ambiental, sendo referência em acolhimento e empoderamento de mulheres em situação de vulnerabilidade social e/ou econômica.
Valores[editar | editar código-fonte]
Sororidade, empatia, ética, respeito, cooperação, generosidade intelectual e do saber popular. Protagonismo e transformação; promoção de autonomia; comprometimento e moralidade; diversidade e integração.
Projetos[editar | editar código-fonte]
Donas da Parada[editar | editar código-fonte]
Mulheres de baixa renda da comunidade Parada São Jorge, Sacramento/São Gonçalo são impulsionadas a serem Donas de si, do seu dinheiro, do seu negócio, da sua vida. Além de rodas de conversa, terapia em grupo e individual. No Donas da Parada , são oferecidos cursos gratuitos para dar apoio na geração de renda. O primeiro curso realizado, foi também o mais desejado pelas mulheres atendidas: o de manicure.
Donas da Agro[editar | editar código-fonte]
Autoria: Letícia (Organizadora).
O projeto Donas da Agro, trata-se de uma iniciativa socioambiental que consiste na plantação de hortas e agroflorestas em espaços periféricos/públicos e quintais das famílias em insegurança alimentar atendidas pelo projeto Mercadinho Solidário. Há curso de sistemas agroflorestais e oficinas de agroecologia.
Mulheres aprendem a manejar e cultivar seu próprio alimento, fazer compostagem, identificar e consumir as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), reaproveitar alimentos para replicar à outras pessoas da comunidade etc. Tornando se agentes ativas em todo o processo, elas possibilitam o início de diversas hortas em outros locais, incluindo espaços públicos como escolas e praças.
Agrofloresta é a plantação e cultivo de hortaliças, legumes e frutas em consórcio com árvores exóticas e/ou nativas de diversos estratos. É um sistema produtivo que concilia a produção de alimentos com a recuperação de áreas degradadas, a recuperação da fertilidade dos solos, com redução de erosão, aumento da infiltração de água, o que previne tragédias como desmoronamento e consequentemente, a conservação de rios e nascentes, promovendo benefícios econômicos e ecológicos. Este projeto será implementado por meio de mutirões, os canteiros serão replicados nos quintais das famílias com o intuito de aumentar a segurança e soberania alimentar e nutricional das famílias e a promoção de uma alimentação de qualidade e sem agrotóxicos.
Dentre todas as positividades do projeto, para além, ele também visa promover a preservação do meio ambiente a partir da interação e cultivo do solo e consequentemente uma futura geração de renda para as famílias a partir da comercialização dos alimentos excedentes. Famílias são estimuladas a se organizar em cooperação mútua para produzirem mais e consequentemente aumentar a renda e a qualidade de vida familiar. A ideia é promover alguns encontros de troca de experiências e formações com os moradores locais antes de iniciar o plantio nas residências. Para os mutirões também conta-se com a participação das famílias beneficiárias. Os consórcios da agrofloresta dependem do tamanho do terreno e consumos alimentares das famílias, sendo assim, nenhum canteiro será igual ao outro. Cabe destacar ainda que dentro do projeto, valoriza-se o conhecimento dos moradores mais antigos e aqueles que já possuem conhecimento nesse campo. Assim esperamos fortalecer e ressaltar o pertencimento local.
Mercadinho Solidário[editar | editar código-fonte]
O Mercadinho Solidário MP é um projeto beneficente, sem fins lucrativos, idealizado pela ONG Mulheres da Parada. Lá, 750 pessoas de comunidades de São Gonçalo são beneficiadas, fazendo suas compras do mês gratuitamente.
Os produtos ofertados são insumos de prevenção ao Covid-19 (máscaras de proteção, álcool em gel), alimentos não perecíveis que integram a cesta básica e outros tão importantes quanto, mas que não estão inseridos na cesta. No Mercadinho Solidário MP atendemos famílias de baixa renda afetadas financeiramente pela pandemia causada pelo Covid-19, em vulnerabilidade social e em insegurança alimentar. Após realizarem um cadastro essas famílias são agendadas para atendimento. É oferecido álcool em gel na entrada e o uso de máscara é obrigatório. Disponibilizamos máscaras às pessoas que não possuem.
Durante suas compras o responsável familiar tem a liberdade de escolher quais produtos quer levar e a quantidade dos itens, obedecendo o limite máximo predefinido para cada item. O total de produtos que as família podem levar é estabelecido de acordo com o número de integrantes da residência. Desta forma é possível promover uma equidade na distribuição do alimento. O beneficiário tem o poder de escolha e seus hábitos alimentares respeitados. O que não é possível quando se faz entregas de cestas básicas fechadas.
Time[editar | editar código-fonte]
Participações do coletivo[editar | editar código-fonte]
O coletivo Mulheres da Parada teve presença na reunião dos laboratórios informativos do Fórum Rio 2021, em Dezembro, onde reuniram-se mobilizadores sociais de diferentes territórios da Região Metropolitana do Rio. Foram dois dias intensos com dez labs que discutiram todos os eixos do Relatório de Monitoramento Agenda Rio 2030, nova publicação da Casa que traz um resumo dos retrocessos e avanços nas políticas públicas da RMRJ. A baixa imunidade da saúde pública, a má gestão e falta de transparência dos municípios, o futuro da educação, a crise no transporte e a arte na periferia foram alguns dos temas abordados.
O coletivo participou de encontros importantes como o I Festival Preto Vivo , com ênfase no Novembro Negro, celebrando o dia da Consciência Negra. Plantas e quitutes veganos foram expostos, além do apoio as oficinas de trança. Horta e compostagem em garrafa pet. Foram disponibilizadas: feira, música, poesia, dança, rodas de conversas e diversas oficinas. Tudo 0800! O evento ocorreu em São Gonçalo/ Patronato
Rua da Caminhada - Próx. à Praça dos Ex-Combatentes, para promover o encontro entre moradores da região em Nov/2021.
Redes sociais[editar | editar código-fonte]
- Facebook @mulheresdaparada
- Instagram @mulheresdaparada
- Site oficial
- E-mail: mulheresdaparada@gmail.com