Djanira Lopes (entrevista): mudanças entre as edições
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A entrevista faz parte da pesquisa: “[[Vila Operária (pesquisa)|Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias]]” desenvolvida pela UERJ-FEBEF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. O material de pesquisa foi gentilmente cedido ao Dicionário de Favelas Marielle Franco em sua íntegra. | |||
Autoria: Eduarda Santana / Djanira Lopes (entrevistada). | |||
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[[Arquivo:Djanira Lopes.jpg|alt=Foto da moradora segurando uma fotografia antiga do seu esposo. |centro|miniaturadaimagem|359x359px|Foto da moradora Djanira]] | [[Arquivo:Djanira Lopes.jpg|alt=Foto da moradora segurando uma fotografia antiga do seu esposo. |centro|miniaturadaimagem|359x359px|Foto da moradora Djanira]] | ||
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A trajetória de Djanira Lopes dos Santos, conhecida como Jani, é um testemunho inspirador de resiliência e superação. Originária de Pernambuco, sua vida tomou um rumo transformador quando sua família se mudou para o Rio de Janeiro, desencadeando uma série de eventos que moldaram seu destino. A perda de sua mãe e as dificuldades enfrentadas na comunidade de Jardim Primavera revelam a complexidade de sua jornada. | |||
A resiliência de Djanira é evidente na construção de sua casa na [[Vila Operária (pesquisa)|Vila Operária]], impulsionada pela amizade com Maria Albuquerque e o apoio de João Correa Costa. Sua participação na Prefeitura e na Escola Leon 13 durante a Ditadura Militar destaca os desafios enfrentados pela comunidade, incluindo prisões de líderes locais como Seu Barbosa. | |||
A resistência da comunidade na Vila Operária durante a Ditadura resultou em uma vitória crucial, garantindo a liberdade e segurança para os moradores. A história de Djanira destaca não apenas as adversidades, mas também a resiliência coletiva e a solidariedade que foram fundamentais para construir um futuro promissor. | |||
Na entrevista, Djanira compartilha informações sobre seu esposo, Seu Barbosa, vereador em Duque de Caxias. A atuação dele trouxe melhorias significativas para a Vila Operária, como luz de mercúrio, asfalto, quadra, posto de saúde e avanços no cemitério. Seu Barbosa era conhecido por suas ações beneficentes, como a Aliança para a Paz, que fornecia alimentos para a escola. | |||
Dona Djanira, destaca a construção da igreja Nossa Senhora do Socorro e a importância da freira Irma Paulina. A chegada de autoridades religiosas, a doação de materiais pela Petrobras e o cuidado de Seu Barbosa para evitar invasões são detalhes importantes na formação da comunidade. A entrevistada ressalta a dinâmica social transformada após o abandono de Barboza. | |||
A história de Djanira e Seu Barbosa destaca a importância das comunidades na superação de desafios e na construção de um futuro coletivo. A resiliência, solidariedade e ação comunitária são elementos centrais nesse relato inspirador. | |||
== Entrevista na íntegra == | == Entrevista na íntegra == | ||
<pdf height="1200" width="800">File:DJANIRA LOPES.pdf</pdf> | |||
== Ver também == | |||
* [[Histórias, Memórias, Oralidades e Cartografia da Luta Social por Terra e Moradia na Região de Jacarepaguá]] | |||
* [[Memória e identidade dos moradores do Morro do Timbau e Parque Proletário da Maré (livro)]] | |||
* [[História de Favelas da Grande Tijuca]] | |||
[[Categoria:Temática - Depoimentos]] | [[Categoria:Temática - Depoimentos]] | ||
[[Categoria:Vila Operária]] | [[Categoria:Vila Operária]] | ||
[[Categoria:Duque de Caxias]] | [[Categoria:Duque de Caxias]] | ||
[[Categoria: | [[Categoria:Favelas]] | ||
[[Categoria:Rio de Janeiro]] | [[Categoria:Rio de Janeiro]] |
Edição atual tal como às 14h36min de 1 de março de 2024
A entrevista faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” desenvolvida pela UERJ-FEBEF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. O material de pesquisa foi gentilmente cedido ao Dicionário de Favelas Marielle Franco em sua íntegra.
Autoria: Eduarda Santana / Djanira Lopes (entrevistada).
Resumo da entrevista[editar | editar código-fonte]
A trajetória de Djanira Lopes dos Santos, conhecida como Jani, é um testemunho inspirador de resiliência e superação. Originária de Pernambuco, sua vida tomou um rumo transformador quando sua família se mudou para o Rio de Janeiro, desencadeando uma série de eventos que moldaram seu destino. A perda de sua mãe e as dificuldades enfrentadas na comunidade de Jardim Primavera revelam a complexidade de sua jornada.
A resiliência de Djanira é evidente na construção de sua casa na Vila Operária, impulsionada pela amizade com Maria Albuquerque e o apoio de João Correa Costa. Sua participação na Prefeitura e na Escola Leon 13 durante a Ditadura Militar destaca os desafios enfrentados pela comunidade, incluindo prisões de líderes locais como Seu Barbosa.
A resistência da comunidade na Vila Operária durante a Ditadura resultou em uma vitória crucial, garantindo a liberdade e segurança para os moradores. A história de Djanira destaca não apenas as adversidades, mas também a resiliência coletiva e a solidariedade que foram fundamentais para construir um futuro promissor.
Na entrevista, Djanira compartilha informações sobre seu esposo, Seu Barbosa, vereador em Duque de Caxias. A atuação dele trouxe melhorias significativas para a Vila Operária, como luz de mercúrio, asfalto, quadra, posto de saúde e avanços no cemitério. Seu Barbosa era conhecido por suas ações beneficentes, como a Aliança para a Paz, que fornecia alimentos para a escola.
Dona Djanira, destaca a construção da igreja Nossa Senhora do Socorro e a importância da freira Irma Paulina. A chegada de autoridades religiosas, a doação de materiais pela Petrobras e o cuidado de Seu Barbosa para evitar invasões são detalhes importantes na formação da comunidade. A entrevistada ressalta a dinâmica social transformada após o abandono de Barboza.
A história de Djanira e Seu Barbosa destaca a importância das comunidades na superação de desafios e na construção de um futuro coletivo. A resiliência, solidariedade e ação comunitária são elementos centrais nesse relato inspirador.
Entrevista na íntegra[editar | editar código-fonte]