Moda - episódio 11 (programa): mudanças entre as edições
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“Tinha vergonha de dizer que costurava, que queria fazer moda, eram coisas que não eram ditas pra mim. Quando a gente desbloqueia tudo isso, as pessoas percebem a evolução. Hoje faço a diferença, sendo uma pessoa trans, LGBT e saindo desse lugar de marginalização. Meu sonho é ter minha marca aqui onde minha raiz está”, disse em entrevista à apresentadora Juliana França. | “Tinha vergonha de dizer que costurava, que queria fazer moda, eram coisas que não eram ditas pra mim. Quando a gente desbloqueia tudo isso, as pessoas percebem a evolução. Hoje faço a diferença, sendo uma pessoa trans, LGBT e saindo desse lugar de marginalização. Meu sonho é ter minha marca aqui onde minha raiz está”, disse em entrevista à apresentadora Juliana França. | ||
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Resgatar a identidade periférica no mundo da moda também é importante para Adan Chenkov, de 28 anos, fundador da @deepsideoficial no ''Instagram''. “Nossa proposta é mostrar que as pessoas estão além da estética, existe sempre uma história por trás”, afirma. Ele conta que o objetivo de dar vida à própria marca de vestuário vem desde o primeiro emprego. | Resgatar a identidade periférica no mundo da moda também é importante para Adan Chenkov, de 28 anos, fundador da @deepsideoficial no ''Instagram''. “Nossa proposta é mostrar que as pessoas estão além da estética, existe sempre uma história por trás”, afirma. Ele conta que o objetivo de dar vida à própria marca de vestuário vem desde o primeiro emprego. | ||
“Quem vende roupa, vende R$ 100 mil e ganha um salário mínimo. Era algo que eu gostava, mas não era meu sonho. Decidi entrar de cara e ter uma marca”, completa Adan, nascido no Santíssimo, bairro da zona Oeste do Rio. | “Quem vende roupa, vende R$ 100 mil e ganha um salário-mínimo. Era algo que eu gostava, mas não era meu sonho. Decidi entrar de cara e ter uma marca”, completa Adan, nascido no Santíssimo, bairro da zona Oeste do Rio. | ||
As vendas começaram em julho de 2020 e a equipe já prepara o lançamento da terceira coleção de camisas, bonés e bolsas da marca para este ano. “Nesse novo processo criativo vamos trazer raiz, bem papo na laje, carioca. Vai ser voltada para a estética brasileira para mostrar que na favela tem coisas incríveis, só que ninguém vê esse lado”, disse em entrevista ao programa. | As vendas começaram em julho de 2020 e a equipe já prepara o lançamento da terceira coleção de camisas, bonés e bolsas da marca para este ano. “Nesse novo processo criativo vamos trazer raiz, bem papo na laje, carioca. Vai ser voltada para a estética brasileira para mostrar que na favela tem coisas incríveis, só que ninguém vê esse lado”, disse em entrevista ao programa. | ||
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Edição atual tal como às 20h35min de 22 de agosto de 2023
Papo na Laje é um programa disponível em plataformas virtuais, como o Youtube, e na TV fechada (canal 6, Claro/NET) desenvolvido pelo Brasil de Fato em parceria com a TV Comunitária do Rio de Janeiro.
Autoria: Papo na Laje
Sobre[editar | editar código-fonte]
Nesta edição, o programa recebeu dois jovens do Rio de Janeiro que colocaram em prática o sonho de idealizar a própria marca de roupas e acessórios. Além de trocar experiências, eles falam sobre processo criativo, inspiração e sustentabilidade financeira para manter um negócio.
O universo que envolve linha, agulha e tecidos é uma herança enraizada na família da produtora de moda Ana Victoria, mulher trans de 26 anos, nascida no bairro KM 32 em Nova Iguaçu. No programa, ela conta que desde criança admirava as avós e a mãe costurando em casa.
No entanto, o interesse pela técnica surgiu quando passou a não se identificar com a modelagem das roupas nas lojas de departamento. Já em 2013, o curso de produção de moda no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) expandiu seus horizontes, segundo conta.
Atualmente, ela prepara o lançamento da sua primeira coleção na marca autoral chamada @umanaoficial no Instagram, enquanto produz peças por encomenda e oferece serviços de reparo, costumização e tingimento no bairro em que mora. Para Ana, a moda como expressão da sua identidade de gênero extrapolou a esfera individual.
“Tinha vergonha de dizer que costurava, que queria fazer moda, eram coisas que não eram ditas pra mim. Quando a gente desbloqueia tudo isso, as pessoas percebem a evolução. Hoje faço a diferença, sendo uma pessoa trans, LGBT e saindo desse lugar de marginalização. Meu sonho é ter minha marca aqui onde minha raiz está”, disse em entrevista à apresentadora Juliana França.
Resgate da identidade[editar | editar código-fonte]
Resgatar a identidade periférica no mundo da moda também é importante para Adan Chenkov, de 28 anos, fundador da @deepsideoficial no Instagram. “Nossa proposta é mostrar que as pessoas estão além da estética, existe sempre uma história por trás”, afirma. Ele conta que o objetivo de dar vida à própria marca de vestuário vem desde o primeiro emprego.
“Quem vende roupa, vende R$ 100 mil e ganha um salário-mínimo. Era algo que eu gostava, mas não era meu sonho. Decidi entrar de cara e ter uma marca”, completa Adan, nascido no Santíssimo, bairro da zona Oeste do Rio.
As vendas começaram em julho de 2020 e a equipe já prepara o lançamento da terceira coleção de camisas, bonés e bolsas da marca para este ano. “Nesse novo processo criativo vamos trazer raiz, bem papo na laje, carioca. Vai ser voltada para a estética brasileira para mostrar que na favela tem coisas incríveis, só que ninguém vê esse lado”, disse em entrevista ao programa.
Convidados: Ana Victoria e Adan Chenkov.
Apresentadora: Juliana França.
O episódio[editar | editar código-fonte]
Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]
Direção Colegiada: Moysés Corrêa
Sistema Brasil de Fato RJ
Coordenação Geral: Rodrigo Marcelino
Coordenadora Editorial: Mariana Pitasse
Produção Executiva: Amanda dos Santos Costa
Direção e Roteiro: Dieymes Pechincha
Produtora de Conteúdo: Sintropia Produções
Direção de Fotografia: Chico Brun
Edição: Tuany Zanini
Som e Trilha Sonora: Chico Brun
Still: João Victor Portugal e Stefano Figalo
Programação visual: Giulia Santos e Juliana Braga
Pesquisa: Clivia Mesquita
Reportagem: Jéssica Rodrigues
Operador de Drone: Gabriel Moncada
Assistência de câmera: Nil Mendonça
Correção de cor: Chico Brum
Designer de som: Chico Brum
Produção de locação: Amanda dos Santos Costa
Motorista: Pedro Freitas - Trips Tour
Conselho Político: Breno Rodrigues, Caroline Barbosa Rufino, Otavio Cleverson Portilho, Dieymes Pechincha, Dulce Pandolfi, Fernando Veloso, Itamar Silva, Leonardo Nogueira, Nilza Valéria, Ricardo Pinheiro, Rodrigo Marcelino, Taiso Motta, Tayane Cardoso e Tuany Zanini
Associação Lima Barreto
Educação e Comunicação Captação de projetos: Fernando Veloso
Coordenação: Administrativa Aline Bernardino
Agradecimentos: Ana Victoria