Capa Comics: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Capa Comics é um coletivo de histórias em quadrinhos da Baixada Fluminense formado em 2013. O grupo inspirou seu nome no lendário Tenório Cavalcanti, mais conhecido como o Homem da Capa Preta, que no cinema, foi interpretado por José Wilker. Seus integrantes são quadrinistas que se juntaram sob a mesma bandeira para produzir tramas ambientadas em sua própria região, dando origem a um universo de quadrinhos brasileiros.
 
Capa Comics é um coletivo de histórias em quadrinhos da Baixada Fluminense formado em 2013. O grupo inspirou seu nome no lendário Tenório Cavalcanti, mais conhecido como o Homem da Capa Preta, que, no cinema, foi interpretado por José Wilker. Seus integrantes são quadrinistas que se juntaram sob a mesma bandeira para produzir tramas ambientadas em sua própria região, dando origem a um universo de quadrinhos brasileiros. Celebrando 10 anos, a Capa Comics continua inovando em quadrinhos e jogos.


  Autoria: Cristiano Ludgerio (via áudio do Whatsapp).
  Autoria: Cristiano Ludgerio (via áudio do Whatsapp).
A Capa Comics foi fundada por dois artistas, João Carpalhau e Cristiano Ludgerio, moradores de Duque de Caxias. Originalmente, buscavam criar quadrinhos com cenários da [[Cidade Estilhaçada: Reestruturação Econômica e Emancipações Municipais na Baixada Fluminense (livro)|Baixada Fluminense]]. Com o tempo, a Capa Comics desenvolveu histórias como "Polly & Pumpkins", "Detrito" e "Capa Preta", inspirados em figuras e lendas locais. A equipe chegou a ter 22 membros, incluindo roteiristas, desenhistas e criadores de [[PerifaCon|jogos]], mas enfrentou desafios. Após a morte de Carpalhau em 2018, a Capa Comics seguiu sua missão, produzindo mais obras e expandindo para jogos de RPG.
[[Arquivo:Capacomics.ogg]]


==História da Capa Comics==
==História da Capa Comics==
A Capacomics inicia com um encontro meu e do João Carpalhau. A gente não se conhecíamos antes, né? Fomos apresentados através do Henrique Silvério aqui de Imbariê pelas redes sociais e logo nos encontramos lá no Centro de Caxias e a partir daquela reunião a gente começou definir o que seria o Capacomics, né? Que era o... criar histórias e quadrinhos inicialmente com o cenário... seja Duque de Caxias, né? Eu já tinha um trabalho anterior que me inspirava onde eu moro, né? Pra criar as histórias e a partir dali a gente começou a idealizar histórias diversas com cenários locais, e aí surge o Polly Pumps, surge o personagem Detrito, a Capa Preta, né? Que é a inspiração direta do Tenório Convocante, mas a gente coloca uma mística no personagem, né? Uma coisa mais fictícia e fantasiosa, né? Com superpoderes... E a ideia era criar super-heróis da região, né? E eu e o João fomos sempre muito criativos e começamos a convidar outros artistas a participarem. Aí veio o Alito Cabuna, veio o Olly Silva, o Alex Gianaro e muitos outros artistas que passaram pela gente, né? Entre vindas e vindas chegamos a... Entre vindas e vindas chegamos a ter 22 membros de equipe, entre roteiristas, desenhistas, criadores de jogos, né? Mas infelizmente era uma coisa que não gerava lucro na época, então muita gente foi saindo, né? Até uma questão que a gente tinha em relação à produção do Artística, né? Nem todo mundo conseguia fazer, né? E aí, com os 5 anos da capa, a gente decidiu reduzir e fazer quadrinhos autorais, né? Mais autorais, né? Então o Genaro já havia trazido A Valkyria com ele, né? Nesse meio tempo lançamos as capas comics de 1 a 4, a Revista Detrito, o Carpalhau criou o Pedra Rara, o Júbica quebra Pedra Rara, e eu e o Carpalhau trabalhamos junto numa história chamada Sintomas do Universo, no site. Porém, o João Carpalhau veio a falecer em 2018, né? Antes da capa comics completar 5 anos. Ou completou-se 4. Mas aí, infelizmente o João se foi, mas meses antes, a gente, comendo na casa dele, tomando umas cervejas, ele me chega e me fala uma palavra profética, né? Dizia, se um dia eu morrer, eu quero que vocês continuem a capa comics, senão eu vou vir puxar o pé de vocês e aí eu não quero que ninguém venha puxar meu pé. E a gente continua, né? A Complexe produziu mais revistas da Valkyrie, o Hamilton Cabuna concluiu o mestrado dele, e eu comecei a criar o gb chamado Liga Tosca e tenho feito alguns spin-offs em relação a esse gb da Liga Tosca. Hoje nós completamos 10 anos, no mês de setembro, e a gente continua, com novos projetos, novas criações e ainda continuamos tentando fazer gb. Atualmente além do gb tem jogos de rpg baseados nas histórias de quadrinhos da Capcom, e a gente está tentando jogos entre outras coisas.
A Capa Comics inicia com um encontro meu e do João Carpalhau. A gente não se conhecia antes. Fomos apresentados através do Henrique Silveira aqui de Imbariê pelas redes sociais e logo nos encontramos lá no Centro de Caxias e a partir daquela reunião a gente começou definir o que seria o Capa Comics: que era o criar histórias e [[Marielle Franco - Raízes (HQ)|quadrinhos]] inicialmente com o cenário de Duque de Caxias. Eu já tinha um trabalho anterior que me inspirava onde eu moro pra criar as histórias e a partir dali a gente começou a idealizar histórias diversas com cenários locais, e aí surge Polly & Pumpkins, surge o personagem Detrito, a Capa Preta que é a inspiração direta do Tenório Cavalcante, mas a gente coloca uma mística no personagem, uma coisa mais fictícia e fantasiosa, com superpoderes. E a ideia era criar super-heróis da região.
 
==Equipe==
Eu e o João fomos sempre muito criativos e começamos a convidar outros artistas a participarem. Aí veio o Hamilton Kabuna, veio o Wally Silva, o Alex Genaro e muitos outros artistas que passaram pela gente. Entre idas e vindas chegamos a ter 22 membros de equipe, entre roteiristas, desenhistas e criadores de jogos. Mas infelizmente era uma coisa que não gerava lucro na época, então muita gente foi saindo. Até uma questão que a gente tinha em relação à produção do Artística: nem todo mundo conseguia fazer. E aí, com os 5 anos da Capa, a gente decidiu reduzir e fazer quadrinhos autorais, mais autorais.
 
==Histórias em Quadrinhos==
Então o Genaro já havia trazido a Valkíria com ele. Nesse meio tempo lançamos as Capas Comics de 1 a 4, a Revista Detrito, o Carpalhau criou o Pedra Rara, o gibi Pedra Rara. Eu e o Carpalhau trabalhamos junto numa história chamada Sintomas do Universo, está no site. Porém, o João Carpalhau veio a falecer em 2018. Infelizmente o João se foi, mas meses antes, a gente, comendo na casa dele, tomando umas cervejas, ele me chega e me fala uma palavra profética: "se um dia eu morrer, eu quero que vocês continuem a Capa Comics, senão eu vou vir puxar o pé de vocês" e aí eu não quero que ninguém venha puxar meu pé e a gente continua. O Genaro produziu mais revistas da Valkíria, o Hamilton Kabuna concluiu o mestrado dele, e eu comecei a criar o gibi chamado Liga Tosca e tenho feito alguns spin-offs em relação a esse gibi da Liga Tosca.


==Novos projetos da Capa Comics==
Hoje nós completamos 10 anos, no mês de setembro, e a gente continua, com novos projetos, novas criações e ainda continuamos tentando fazer gibi. Atualmente além do gibi tem jogos de RPG baseados nas histórias de quadrinhos da Capa, e a gente está tentando jogos entre outras coisas.


==Ver Também==
==Ver Também==
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[[Categoria:Baixada Fluminense]]
[[Categoria:Baixada Fluminense]]
[[Categoria:Duque de Caxias]]
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[[Category:Comunicação Popular]]
[[Category:Comunicação popular]]
[[Category:Temática - Mídia e Comunicação]]
[[Category:Temática - Mídia e Comunicação]]



Edição atual tal como às 15h55min de 31 de janeiro de 2024

Selo da Capa Comics
Selo da Capa Comics

Capa Comics é um coletivo de histórias em quadrinhos da Baixada Fluminense formado em 2013. O grupo inspirou seu nome no lendário Tenório Cavalcanti, mais conhecido como o Homem da Capa Preta, que, no cinema, foi interpretado por José Wilker. Seus integrantes são quadrinistas que se juntaram sob a mesma bandeira para produzir tramas ambientadas em sua própria região, dando origem a um universo de quadrinhos brasileiros. Celebrando 10 anos, a Capa Comics continua inovando em quadrinhos e jogos.

Autoria: Cristiano Ludgerio (via áudio do Whatsapp).

A Capa Comics foi fundada por dois artistas, João Carpalhau e Cristiano Ludgerio, moradores de Duque de Caxias. Originalmente, buscavam criar quadrinhos com cenários da Baixada Fluminense. Com o tempo, a Capa Comics desenvolveu histórias como "Polly & Pumpkins", "Detrito" e "Capa Preta", inspirados em figuras e lendas locais. A equipe chegou a ter 22 membros, incluindo roteiristas, desenhistas e criadores de jogos, mas enfrentou desafios. Após a morte de Carpalhau em 2018, a Capa Comics seguiu sua missão, produzindo mais obras e expandindo para jogos de RPG.

História da Capa Comics[editar | editar código-fonte]

A Capa Comics inicia com um encontro meu e do João Carpalhau. A gente não se conhecia antes. Fomos apresentados através do Henrique Silveira aqui de Imbariê pelas redes sociais e logo nos encontramos lá no Centro de Caxias e a partir daquela reunião a gente começou definir o que seria o Capa Comics: que era o criar histórias e quadrinhos inicialmente com o cenário de Duque de Caxias. Eu já tinha um trabalho anterior que me inspirava onde eu moro pra criar as histórias e a partir dali a gente começou a idealizar histórias diversas com cenários locais, e aí surge Polly & Pumpkins, surge o personagem Detrito, a Capa Preta que é a inspiração direta do Tenório Cavalcante, mas a gente coloca uma mística no personagem, uma coisa mais fictícia e fantasiosa, com superpoderes. E a ideia era criar super-heróis da região.

Equipe[editar | editar código-fonte]

Eu e o João fomos sempre muito criativos e começamos a convidar outros artistas a participarem. Aí veio o Hamilton Kabuna, veio o Wally Silva, o Alex Genaro e muitos outros artistas que passaram pela gente. Entre idas e vindas chegamos a ter 22 membros de equipe, entre roteiristas, desenhistas e criadores de jogos. Mas infelizmente era uma coisa que não gerava lucro na época, então muita gente foi saindo. Até uma questão que a gente tinha em relação à produção do Artística: nem todo mundo conseguia fazer. E aí, com os 5 anos da Capa, a gente decidiu reduzir e fazer quadrinhos autorais, mais autorais.

Histórias em Quadrinhos[editar | editar código-fonte]

Então o Genaro já havia trazido a Valkíria com ele. Nesse meio tempo lançamos as Capas Comics de 1 a 4, a Revista Detrito, o Carpalhau criou o Pedra Rara, o gibi Pedra Rara. Eu e o Carpalhau trabalhamos junto numa história chamada Sintomas do Universo, está no site. Porém, o João Carpalhau veio a falecer em 2018. Infelizmente o João se foi, mas meses antes, a gente, comendo na casa dele, tomando umas cervejas, ele me chega e me fala uma palavra profética: "se um dia eu morrer, eu quero que vocês continuem a Capa Comics, senão eu vou vir puxar o pé de vocês" e aí eu não quero que ninguém venha puxar meu pé e a gente continua. O Genaro produziu mais revistas da Valkíria, o Hamilton Kabuna concluiu o mestrado dele, e eu comecei a criar o gibi chamado Liga Tosca e tenho feito alguns spin-offs em relação a esse gibi da Liga Tosca.

Novos projetos da Capa Comics[editar | editar código-fonte]

Hoje nós completamos 10 anos, no mês de setembro, e a gente continua, com novos projetos, novas criações e ainda continuamos tentando fazer gibi. Atualmente além do gibi tem jogos de RPG baseados nas histórias de quadrinhos da Capa, e a gente está tentando jogos entre outras coisas.

Ver Também[editar | editar código-fonte]

Lurdinha de Caxias

Cineclube Mate com Angu

Ligações externas[editar | editar código-fonte]