Casa de Alvenaria (livro): mudanças entre as edições
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Casa de Alvenaria é um livro escrito por [[Carolina Maria de Jesus]], lançado em 2021 a partir de manuscritos originais resgatados da autora. Divididos em dois volumes, "Osasco" e "Santana", a publicação registra os meses em que a escritora morou em Osasco (SP), em 1960, após sair da Favela do Canindé. | Casa de Alvenaria é um livro escrito por [[Carolina Maria de Jesus]], lançado em 2021 a partir de manuscritos originais resgatados da autora. Divididos em dois volumes, "Osasco" e "Santana", a publicação registra os meses em que a escritora morou em Osasco (SP), em 1960, após sair da Favela do Canindé. | ||
Autoria: Carolina Maria de Jesus<ref>Conteúdo republicado pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte: [https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535930696/casa-de-alvenaria-volume-1-osasco divulgação da editora].</ref>. | Autoria: Carolina Maria de Jesus<ref>Conteúdo republicado pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte: [https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535930696/casa-de-alvenaria-volume-1-osasco divulgação da editora].</ref>. | ||
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== Sinopse == | == Sinopse == | ||
Através deste testemunho precioso que borra as fronteiras dos gêneros literários, acompanhamos a recepção de [[Quarto de Despejo (livro)|Quarto de despejo]], as viagens de divulgação, o contato frequente com a imprensa e os políticos, o desenvolvimento de seu projeto literário e seu desejo de ser reconhecida como escritora. Dessa narrativa do cotidiano, entremeadas às contradições de seu tempo, emergem reflexões que permanecem mais atuais do que nunca. | Através deste testemunho precioso que borra as fronteiras dos gêneros literários, acompanhamos a recepção de [[Quarto de Despejo (livro)|Quarto de despejo]], as viagens de divulgação, o contato frequente com a imprensa e os políticos, o desenvolvimento de seu projeto literário e seu desejo de ser reconhecida como [[Literatura de Favela|escritora]]. Dessa narrativa do cotidiano, entremeadas às contradições de seu tempo, emergem reflexões que permanecem mais atuais do que nunca. | ||
Eis aqui Carolina por completo, uma escritora brilhante e sem-par em nossa literatura, que desafiou todas as barreiras impostas por uma sociedade racista e desigual. | Eis aqui [[Carolina Maria de Jesus|Carolina]] por completo, uma escritora brilhante e sem-par em nossa literatura, que desafiou todas as barreiras impostas por uma sociedade racista e desigual. | ||
Os volumes de Casa de alvenaria podem ser lidos de forma independente.<blockquote>“Ler Casa de alvenaria é penetrar no universo íntimo de uma das autoras mais instigantes da literatura brasileira.” ― da introdução de Conceição Evaristo e Vera Eunice de Jesus</blockquote> | Os volumes de Casa de alvenaria podem ser lidos de forma independente.<blockquote>“Ler Casa de alvenaria é penetrar no universo íntimo de uma das autoras mais instigantes da literatura brasileira.” ― da introdução de Conceição Evaristo e Vera Eunice de Jesus</blockquote> | ||
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Casa de Alvenaria é um livro escrito por Carolina Maria de Jesus, lançado em 2021 a partir de manuscritos originais resgatados da autora. Divididos em dois volumes, "Osasco" e "Santana", a publicação registra os meses em que a escritora morou em Osasco (SP), em 1960, após sair da Favela do Canindé.
Autoria: Carolina Maria de Jesus[1].
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Através deste testemunho precioso que borra as fronteiras dos gêneros literários, acompanhamos a recepção de Quarto de despejo, as viagens de divulgação, o contato frequente com a imprensa e os políticos, o desenvolvimento de seu projeto literário e seu desejo de ser reconhecida como escritora. Dessa narrativa do cotidiano, entremeadas às contradições de seu tempo, emergem reflexões que permanecem mais atuais do que nunca.
Eis aqui Carolina por completo, uma escritora brilhante e sem-par em nossa literatura, que desafiou todas as barreiras impostas por uma sociedade racista e desigual.
Os volumes de Casa de alvenaria podem ser lidos de forma independente.
“Ler Casa de alvenaria é penetrar no universo íntimo de uma das autoras mais instigantes da literatura brasileira.” ― da introdução de Conceição Evaristo e Vera Eunice de Jesus
Trecho do livro[editar | editar código-fonte]
30 DE AGOSTO DE 1960
[...] Fiz o café e fui comprar pão, pedi ao Chico para atender‑me logo porque eu ia mudar.
— Para onde?
— Vou residir em Osasco.
Ele serviu logo, paguei e sai correndo.
Estava preparando os trastes quando chegou o senhor Paulino de Moura dono da livraria Boulevard. Vêio convidar‑me para eu ir na sua livraria autografar os meus livros.
Eu disse‑lhe que irei depois que agêitar a vida dos meus filhos porque, quando eu os deixo na favela os favelados maltrata‑os.
Ele trouxe uns livros para eu autografa‑los. Eu estava autografando quando chegou o reporter Gil Passarelli, das Folhas, para fotografar‑me, porque eu vou mudar. O senhor Paulino de Moura auxiliava‑me, ritirando as gavêtas pela janela para ser filmado e fotografado.
Informações gerais[editar | editar código-fonte]
- Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (6 agosto 2021)
- Idioma : Português
- Capa comum : 232 páginas
- Autora: Carolina Maria de Jesus
Ver também[editar | editar código-fonte]
- ↑ Conteúdo republicado pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Fonte: divulgação da editora.