Aliete Silva (entrevista): mudanças entre as edições
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Dona Aliete Silva Neves, aos 82 anos, compartilhou uma vida marcante na Vila Operária, onde se estabeleceu há mais de cinco décadas, impulsionada pela oportunidade de terras na região. A Vila passou por transformações, incluindo melhorias como asfalto, água e luz, embora, em seus primeiros dias, Aliete recorda a carência de infraestrutura, como a falta de escolas e a dependência de poços para água. | Dona Aliete Silva Neves, aos 82 anos, compartilhou uma vida marcante na [[Vila Operária (pesquisa)|Vila Operária]], onde se estabeleceu há mais de cinco décadas, impulsionada pela oportunidade de terras na região. A Vila passou por transformações, incluindo melhorias como asfalto, água e luz, embora, em seus primeiros dias, Aliete recorda a carência de infraestrutura, como a falta de escolas e a dependência de poços para água. | ||
Aliete, mesmo sem trabalhar fora de casa, desempenhou um papel crucial ao administrar uma escolinha, ensinando habilidades como o bordado. No entanto, apesar das melhorias na Vila, ela expressa insatisfação por não ter participado ativamente na associação de moradores e na oferta de terrenos pelo BNH. | Aliete, mesmo sem trabalhar fora de casa, desempenhou um papel crucial ao administrar uma escolinha, ensinando habilidades como o bordado. No entanto, apesar das melhorias na Vila, ela expressa insatisfação por não ter participado ativamente na associação de moradores e na oferta de terrenos pelo BNH. | ||
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== Ver também == | |||
* [[Memória das favelas (livro)]] | |||
* [[Histórias, Memórias, Oralidades e Cartografia da Luta Social por Terra e Moradia na Região de Jacarepaguá]] | |||
* [[História de Favelas da Grande Tijuca]] | |||
[[Categoria:Temática - Depoimentos]] | [[Categoria:Temática - Depoimentos]] |
Edição atual tal como às 14h44min de 1 de março de 2024
A entrevista faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” desenvolvida pela UERJ-FEBEF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. O Material de pesquisa foi gentilmente cedido ao Dicionário de Favelas Marielle Franco em sua íntegra.
Autoria: Eduarda Santana / Aliete Silva (entrevistada).
Resumo da entrevista[editar | editar código-fonte]
Dona Aliete Silva Neves, aos 82 anos, compartilhou uma vida marcante na Vila Operária, onde se estabeleceu há mais de cinco décadas, impulsionada pela oportunidade de terras na região. A Vila passou por transformações, incluindo melhorias como asfalto, água e luz, embora, em seus primeiros dias, Aliete recorda a carência de infraestrutura, como a falta de escolas e a dependência de poços para água.
Aliete, mesmo sem trabalhar fora de casa, desempenhou um papel crucial ao administrar uma escolinha, ensinando habilidades como o bordado. No entanto, apesar das melhorias na Vila, ela expressa insatisfação por não ter participado ativamente na associação de moradores e na oferta de terrenos pelo BNH.
A construção da igreja local e os eventos sociais, como as festas de São João, são lembrados com carinho por Aliete. A evolução do comércio na Vila também é destacada, começando com estabelecimentos modestos e expandindo para incluir padarias e lojas. Aliete sublinha a importância da preservação das igrejas e recorda a coesão inicial da comunidade.
A entrevista não deixa de explorar aspectos da vida cotidiana, como transporte e infraestrutura, enquanto brevemente menciona figuras políticas locais. Aliete encerra a conversa enfatizando sua satisfação em viver na Vila Operária, onde a proximidade de serviços essenciais, como farmácia e posto de saúde, contribui para seu contentamento. O relato de Aliete proporciona uma visão abrangente e emocionante de sua jornada na comunidade ao longo dos anos.
Entrevista na íntegra[editar | editar código-fonte]