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Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
 
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== '''BLOCO AFRO DUDU ÈWE''' ==
=== ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL ===
A '''Associação Ambiental Mangueira Sustentável''' é uma organização civil sem fins lucrativos dedicada a promover ações que unam a comunidade em prol da educação ambiental, justiça social e desenvolvimento sustentável. Fundada em 16 março de 2024, no bairro de Mangueira, Rio de Janeiro, a Associação surge como uma resposta coletiva às questões ambientais e sociais enfrentadas localmente, como o racismo ambiental.


'''Fundação:''' 23 de fevereiro de 1980, sábado.  
Como uma '''associação ambiental''', compreendemos que o nosso ambiente é reflexo de um conjunto de condições, influências e elementos naturais, sociais, culturais, econômicos e biológicos que nos cercam e interagem entre si. Esses fatores são determinantes para o bem-estar e desenvolvimento de toda comunidade.


'''Localização:''' Morro do Telégrafo – Complexo de Mangueira
Nossa missão é estimular boas práticas de sustentabilidade e fortalecer o envolvimento social, promovendo a autogestão das comunidades na busca por um ambiente saudável e socialmente justo. Atuamos junto a crianças, jovens, adultos e idosos em diversos segmentos como cultura, artes, moda sustentável, memória, patrimônio, e, especialmente, na preservação do meio ambiente através da gestão de resíduos sólidos, através do nosso '''ecoponto''' e da '''cooperativa de recicladores''' que constituímos.


'''Fundadores:'''  
A '''Mangueira Sustentável''' tem como objetivo incentivar a autogestão e a consciência ambiental em todos os aspectos do dia a dia. Por meio de atividades educativas, projetos de capacitação, eventos culturais e ações de conscientização, queremos reduzir as desigualdades sociais, melhorar a qualidade de vida e promover a cidadania, construindo um mundo mais justo, sustentável e solidário, para todos nós.


<nowiki>===</nowiki> '''CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA''' '↵
A sede da Associação está localizada na Rua Santos Melo, nº 74, no bairro de São Francisco Xavier, onde desenvolvemos nossas atividades. Venha nos visitar.
No domingo de Carnaval, 17 de fevereiro de 1980, desfilando na Marquês de Sapucaí, a Estação Primeira realizou uma de suas piores apresentações, com o fatídico enredo intitulado "Coisas Nossas". O jogador Garrincha, que seria uma das grandes atrações da escola, acabou sendo o ponto mais triste do desfile. "Doente, abatido, quase inerte, ele não reconheceu Pelé..." sentenciava o jornal O Globo.
[[Arquivo:ENSAIO DUDU ÈWE .png|miniaturadaimagem]]
O desfile ruim daquele ano escancarava a fase difícil que atravessava a tradicional agremiação do Morro da Mangueira, após viver um de seus períodos áureos. Um dos momentos de destaque dessa fase ocorreu em 7 de abril de 1972, quando a diretoria da escola inaugurou o Palácio do Samba, sua ampla e moderna quadra de ensaios, que incluía até um frigorífico para gelar as bebidas. Segundo a cervejaria Brahma, os ensaios da verde e rosa, que aconteciam às sextas e aos sábados, além das várias festas ao longo da semana, faziam do local o maior ponto de venda de bebidas da empresa no país. Naquele mesmo dia, o governador Carlos Chagas inaugurou o viaduto da Mangueira, posteriormente nomeado Angenor de Oliveira, o Cartola. A quadra preservava as tradições da escola, localizada no Buraco Quente, lugar de fundação e primeira sede da instituição, conhecido como o "Coração de Mangueira".


Leci Brandão e Verinha se tornaram as primeiras compositoras a serem aceitas na famosa Ala dos Compositores da escola, fundada em 20 de abril de 1939. Em 1973, a Mangueira conquistaria seu 12º campeonato com o enredo "Lendas do Abaeté". Nessa mesma época, a antropóloga Maria Julia Goldwasser, do Museu Nacional, publicava o "Estudo Antropológico da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira".
Nossa atuação é baseada na construção coletiva e no desenvolvimento de iniciativas que respeitam a biodiversidade e promovem a participação ativa de toda a comunidade. Acreditamos que, juntos, podemos construir uma Mangueira e uma cidade mais sustentável, integrada e consciente de seu papel na preservação do meio ambiente e no bem-estar de todos os seus moradores.


Ao longo dos anos seguintes, da década de 70, os desfiles passaram por constantes transformações, em 74 e 75 o triunfo do Salgueiro, com o carnavalesco João Trinta e um amargo quarto lugar no ano em que disputaria o bicampeonato e um decepcionante vice-campeonato, no enredo com "Imagens Poéticas de Jorge de Lima", em 1976, conquista novamente o vice-campeonato, perdendo desta vez, para a azul e branco de Nilópolis, a Beija-Flor, financiada pelo bicheiro Anísio Abrão David, um mangueirense, que realizou a contratação do carnavalesco maranhense, por cifras nunca reveladas e que apresentou.
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Em 1977, a Mangueira amargaria a sua pior posição até então, um fatídico sétimo lugar, com o enredo "Panapanã, o segredo do amor". No cinquentenário de sua fundação, primeiro ano dos desfiles na Marquês de Sapucaí, mais um vice-campeonato, o resgate de sua história, tradição e valores, na histórica Comissão de Frente que trouxe, entre outros nomes, Cartola, Carlos Cachaça e Nelson Cavaquinho de Imperadores do Samba, não foi suficiente para superar o poder econômico da pequena e incipiente Beija-Flor de Nilópolis que conquistava o seu tricampeonato, com o enredo: "A Criação do Mundo Segundo a Tradição Nagô".  
=== LOGO ===
[[Arquivo:LOGO MANGUEIRA SUSTENTÁVEL.png|miniaturadaimagem|'''Logo Associação Ambiental Mangueira Sustentável''']]<blockquote>
A logo da Associação Ambiental Mangueira Sustentável apresenta uma árvore frondosa, especificamente uma mangueira(m''angifera indica)'', que simboliza o elo profundo entre a comunidade e a natureza. A mangueira, com sua copa exuberante e raízes bem definidas, reflete a ideia de que o crescimento forte e saudável só é possível quando há uma base sólida e enraizada. Isso representa o conceito central da associação: promover práticas sustentáveis que se desenvolvem a partir de uma fundação robusta de educação ambiental e participação ativa da comunidade.


Após a amarga derrota no ano do cinquentenário, o quarto lugar em 1979, com "Avatar e a Selva Transformou-se em Ouro", e o surgimento de mais uma potência carnavalesca, financiada pelos banqueiros do Jogo do Bicho, era a verde e branco de Padre Miguel, na Zona Oeste, financiada pelo Dr. Castor, a Mocidade conquistava o seu primeiro campeonato.  
As cores verde e rosa reforçam a identificação com a comunidade. O verde simboliza a natureza, a preservação ambiental e o cuidado com o meio ambiente, enquanto o rosa traz a energia e a vivacidade da comunidade, criando uma ligação emocional entre a associação e os moradores locais.


Para o ano de 1980, era dispensado o já ultrapassado Júlio Mattos, que havia sido o carnavalesco responsável pelos três últimos campeonatos da escola: 1967, 1968 e 1973 e eram contratadas Liana Silveira e Érica Cirne, que deram um visual refinado e impactante para a Mangueira, que apresentou neon em um de seus carros, que representava uma plataforma de petróleo da Petrobrás. Um desfile caro para os padrões da época, com uma enorme quantidade de alegorias e tripés. O samba de autoria dos compositores: Carlos Roberto, Ney da Mangueira e Aylton da Mangueira de letra irregular e melodia satisfatória, nem de longe lembrava os tempos áureos de "O Mundo Encantado de Monteiro Lobato", ou "Imagens Poéticas de Jorge de Lima". Outra mudança sentida pela Mangueira, era o distanciamento da comunidade do Morro de Mangueira, entre os 3.500 componentes, grande parte eram de bairros adjacentes, como Benfica, São Cristóvão, Tijuca, Rocha, mas já se tinham integrantes oriundos de Copacabana, Botafogo, Ipanema, da recém criada Barra da Tijuca e gente de Minas Gerais, São Paulo e Brasília. Movimento já observado pela antropóloga Goldwasser.  
A inscrição “Associação Ambiental” está colocada em formato circular na parte inferior da logo, envolvendo as raízes da árvore. Esse posicionamento representa o suporte que a associação oferece à comunidade, além de sugerir o ciclo contínuo de renovação e equilíbrio entre o ambiente natural e as ações humanas. O círculo simboliza união e completude, refletindo a visão da associação de que o desenvolvimento sustentável só é possível com a participação coletiva e a conexão com a terra.


''''''O TERRITÓRIO''''''
Assim, a mangueira na logo não é apenas uma árvore, mas um símbolo de ancestralidade, força e renovação, alinhando-se ao propósito da associação de criar um futuro sustentável e inclusivo para todos os moradores do Morro de Mangueira.</blockquote>___________________________________________________________________________________________________________


Já que a comunidade do Morro de Mangueira formada pelo conjunto de três territórios, Favela Parque Candelária, localizada mais próxima da Quinta da Boa Vista, Buraco Quente, ou a "capital" ou nas palavras de outros "centro" da Mangueira, conforme exposto o local onde se localizava a Quadra da Mangueira, o Palácio do Samba e o Morro do Telégrafo, a região localizada entre Benfica e São Cristóvão.
=== '''A Mangueira na Tradição Espiritual Indiana''' ===
Na Índia, a mangueira (''Mangifera indica'') é considerada uma árvore sagrada há milênios. Associada ao amor, à fertilidade e à prosperidade, ela é frequentemente presente em rituais hindus, simbolizando a imortalidade e a renovação espiritual. As folhas e os frutos da mangueira são usados em celebrações e festividades religiosas, como o '''festival de Ganesha''', onde são ofertados para abençoar a casa e trazer boa sorte.


O carnaval de 1980, foi um caroço entalado na garganta do mangueirense, a apuração reservou doses de fortes e potentes emoções, o quarto lugar, entre dez escolas de samba, que visto sem uma lupa parece um bom resultado, a apuração foi angustiante para os mangueirenses. Durante quase toda a contagem das notas, a escola esteve ameaçada de rebaixamento, recuperando-se apenas nos dois últimos quesitos de Harmonia e Bateria, sob o comando dos Mestres Xangô e Waldomiro, respectivamente.  
Segundo a tradição hindu, a mangueira também está associada ao deus '''Krishna''' e ao amor divino. A árvore aparece em várias histórias mitológicas, sendo um símbolo da energia vital que nutre tanto o corpo quanto o espírito. Nos templos e residências indianas, é comum ver guirlandas de folhas de mangueira penduradas nas portas durante cerimônias, como símbolo de purificação e proteção contra influências negativas.


Conquistaram o campeonato, ambas empatas com 93 pontos: Beija-Flor de Nilópolis, a Imperatriz Leopoldinense e a campensíssima Portela, conquistando o seu vigésimo título, o segundo lugar, dividido entre mais três agremiações: Mocidade, União da Ilha e Vila Isabel, ambas com 88 pontos, seguidas pelo Salgueiro, em terceiro, com 87 pontos e a Mangueira, com apenas 82 pontos, seguida pelo Império Serrano, com 80 e em último lugar a Unidos de São Carlos, com 70 pontos.
As raízes da mangueira, profundas e resistentes, simbolizam a estabilidade e a conexão com a terra, representando a sabedoria acumulada pelas gerações. O fruto, a manga, é visto como o "rei das frutas" e também carrega um simbolismo espiritual de doçura, nutrição e plenitude espiritual.


Na tarde de terça-feira de carnaval, no dia 19 de fevereiro, a RioTur, elogiada pela organização dos desfiles daquele ano, tentava resgatar o carnaval de rua do Rio de Janeiro, e os chamados Blocos de Embalo, estreavam na Marquês de Sapucaí, com arquibancadas vazias, os cerca de 500 integrantes do Balanço da Mangueira, abriu as apresentações, sendo encerradas após a passagem de tradições blocos como o Bafo da Onça e o Cacique de Ramos, pelo Bloco o Futuro é Nosso também do Morro de Mangueira. No sábado dia dos desfiles das campeãs, sem a presença da tradicional verde e rosa, seria fundado o Bloco Afro Dudu Ewé, precedido pelo Afoxé Filhos de Gandhi, fundado em 1951, iniciativa de trabalhadores da zona do Cais do Porto do Rio de Janeiro, influenciados e sob orientação de alguns integrantes do Ijexá Filhos de Gandhi, fundado em Salvador em 18 de fevereiro de 1949. Em 1980 o Afoxé Filhos de Gandhi, abriu o desfile de sábado das campeãs.
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Nasceu no dia 23 de fevereiro de 1980 no Morro do Telégrafo, no Complexo de Mangueira, região central da cidade do Rio de Janeiro, uma das favelas mais antigas do Brasil. momento de ebulição cultural e de busca pela reafirmação de raízes afro-brasileiras, o país estava vivendo a reabertura democrática, e aconteceria em breve o Congresso Brasileiro do Movimento Negro Unificado (Conferir informação). O Morro de Mangueira carregado de simbolismos na luta antirracista, tendo recebido a primeira linha de telégrafo criada para interligar o Palácio da Quinta da Boa Vista ao comando da polícia (conferir informação) que combateria o tráfico negreiro na costa brasileira fazendo valer a Lei Eusebio de Queiros.  
=== '''A Mangueira e Exu na Umbanda''' ===
No contexto afro-brasileiro, a mangueira tem significância espiritual na Umbanda.  


Local de surgimento da primeira escola de samba, a Estação Primeira, local em que viveu Abdias do Nascimento, mais precisamente na casa da famosa Mãe de Santo, Tia Fé, onde a Mangueira foi fundada, e que Abdias foi acolhido quando da sua chegada de São Paulo. O Dudu Ewé estabeleceu-se como um movimento cultural e político, focado em enaltecer a cultura negra e promover a resistência cultural no contexto carnavalesco da Mangueira. Ao longo das décadas seguintes, o bloco manteve viva a tradição dos ritmos afro-brasileiros, batuques e cantos que remetem às raízes africanas, se firmando como uma das principais referências de resistência e orgulho negro no carnaval do Rio de Janeiro. ===
<ref group="Mangueira">Mangueira</ref>Exu, como guardião dos caminhos e mensageiro, utiliza os ramos da mangueira para abrir caminhos espirituais, ajudar na conexão com os orixás e limpar as energias negativas. Essa relação com a árvore também reforça a importância das raízes e da ancestralidade na espiritualidade afro-brasileira, onde a conexão com os antepassados é fundamental para o equilíbrio e a harmonia na vida cotidiana. A árvore da mangueira, portanto, simboliza também a força da proteção espiritual que Exu proporciona aos seus devotos, garantindo que as raízes culturais e espirituais continuem firmes e nutridas.
[[Arquivo:BALETT.png|miniaturadaimagem|231x231px|Ballett Afro Feminino do Dudu Èwe criado nos anos 80, formado por meninas de até 18 anos de idade. ]]
 
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=== '''História do Cultivo da Manga na Índia e no Rio de Janeiro''' ===
A manga tem origem no subcontinente indiano, onde o cultivo da '''[[Mangifera indica]]''' remonta a mais de 4.000 anos. A fruta desempenhou um papel central na agricultura indiana, sendo considerada um símbolo de fertilidade e abundância. Com o tempo, o cultivo da manga se expandiu para várias partes da Ásia e, através das rotas de comércio, chegou ao mundo ocidental.
 
No Brasil, a mangueira foi trazida pelos portugueses durante o período colonial, no século XVI, como parte de um grande movimento de introdução de plantas exóticas provenientes das colônias asiáticas e africanas. No Rio de Janeiro, a manga se adaptou muito bem ao clima tropical, tornando-se uma árvore comum nos quintais e áreas urbanas, especialmente nas favelas e periferias, onde seu fruto é amplamente consumido.
 
O Morro da Mangueira, que deu nome à famosa escola de samba, recebeu este nome pela grande quantidade de mangueiras que existiam na região no início do século XX. Além do aspecto físico e cultural, a árvore também está profundamente ligada à identidade espiritual e cultural da comunidade, representando tanto a resistência quanto a ancestralidade que marcam a história do bairro e de seus moradores.
[[Arquivo:Árvore de Mangueira, na Mangueira.jpg|alt=Autor: Pablo Brandão|miniaturadaimagem|Pé de mangueira, localizado na Rua Visconde de Niterói, ao lado da Travessa Ganga Macaia - Rei Gentil da Guiné]]__________________________________________________________________________________________________________
 
=== '''AS 7 MISSÕES DA MANGUEIRA SUSTENTÁVEL''' ===
'''1. Promover a [[EDUCAÇÃO AMBIENTAL|Educação Ambiental]]:''' Estimular a consciência ambiental na comunidade da Mangueira por meio de aulas, oficinas e projetos que incentivem práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente, envolvendo escolas, famílias e moradores para promover um senso de responsabilidade coletiva e ação prática pelo cuidado com o ambiente local.
 
'''2. Combater o [[Racismo Ambiental]]:''' Combater o racismo ambiental e promover a justiça socioambiental, assegurando que todas as pessoas tenham o direito a um ambiente seguro, saudável e inclusivo, com igualdade de oportunidades.
 
'''3. Valorizar, Preservar e Resgatar a História e a Memória Local:''' Promover o conhecimento e a valorização das tradições, cultura e história da Mangueira, fortalecendo a identidade local e garantindo a transmissão desse patrimônio para as futuras gerações.
 
'''4. Estimular a Autogestão Comunitária:''' Estimular a autogestão e o empoderamento comunitário, incentivando a participação ativa dos moradores em atividades e decisões que impactam a comunidade, fortalecendo o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida.
 
'''5. Promover a Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos:''' Implementar e incentivar práticas de gestão sustentável de resíduos sólidos, como coleta seletiva, reutilização e reciclagem, e promover a educação para a redução de resíduos desde a origem.
 
'''6. Fomentar Novas Práticas Sustentáveis:''' Incentivar o uso de fontes renováveis de energia e inovação em práticas sustentáveis, promovendo soluções que contribuam para a mitigação das mudanças climáticas e a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
 
'''7. Promover o Desenvolvimento Econômico de Forma Justa, Solidária e Sustentável:''' Contribuir para a geração de renda e a autonomia dos moradores da Mangueira por meio de iniciativas de desenvolvimento econômico que sejam socialmente justas, solidárias, ambientalmente responsáveis e que fortaleçam a agricultura familiar e produção local sustentável.
 
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=== O MANGUINHO ===
[[Arquivo:Manguinho.png|miniaturadaimagem|Manguinho, mascote oficial da Associação Ambiental Mangueira Sustentável. ]]
O '''Manguinho''' é o simpático mascote da '''Associação Ambiental Mangueira Sustentável'''. Ele representa os valores e a missão da associação, que busca promover a educação ambiental, a sustentabilidade e o desenvolvimento social na comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro. Manguinho é mais do que apenas um símbolo; ele é um guia e companheiro na jornada por um ambiente mais verde, saudável e consciente.
 
SAIBA MAIS SOBRE A ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL
 
'''A Associação Ambiental Mangueira Sustentável''' surgiu como uma resposta a esses desafios socioambientais que a comunidade enfrenta. O crescimento desordenado, a falta de políticas públicas efetivas para o saneamento, a ausência de espaços verdes e a necessidade de promover uma educação ambiental para os moradores motivaram a criação de uma iniciativa que visa a transformar a relação entre os moradores da Mangueira e o meio ambiente ao seu redor.
 
O papel da associação é atuar em diversas frentes, incluindo:
 
'''[[EDUCAÇÃO AMBIENTAL|Educação Ambiental]]''': Conscientizar moradores, principalmente crianças e adolescentes, sobre a importância de preservar o meio ambiente, reciclar resíduos, economizar água e energia, e cuidar dos espaços naturais ainda existentes.
 
'''Promoção da Sustentabilidade Comunitária''': Implementar projetos de reciclagem, hortas urbanas, saneamento sustentável, e reutilização de materiais dentro da comunidade, estimulando a autogestão e a economia circular, em que os resíduos podem ser reutilizados e reaproveitados para outros fins.
 
'''Resgate e Valorização da Identidade Local''': A associação busca unir a luta pela sustentabilidade com o fortalecimento da cultura local, reconhecendo que a Mangueira é também um território culturalmente rico, marcado pela história do samba e das escolas de samba, e que a preservação ambiental pode se integrar à preservação cultural.
 
A transformação observada na região da Mangueira ao longo dos anos é reflexo da urbanização acelerada e da ausência de planejamento urbano sustentável, problemas que afetam não só essa comunidade, mas muitas outras pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil. A ação humana, ao construir, modificar e expandir espaços urbanos, deve levar em consideração o equilíbrio com o meio ambiente para garantir qualidade de vida e sustentabilidade para as futuras gerações.
 
A Associação Ambiental Mangueira Sustentável é uma iniciativa que busca preencher essa lacuna, promovendo práticas sustentáveis e a conscientização ambiental. Ao integrar a preservação ambiental com o desenvolvimento social e cultural, a associação desempenha um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável para a Mangueira e para a cidade do Rio de Janeiro como um todo.
 
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=== PROJETOS ===
'''Projetos Memórias Fotográficas de Mangueira'''
[[Arquivo:Verde e Rosa - Memoria Fotográfica.jpg|miniaturadaimagem|315x315px|O '''Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira"''' é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.]]
O Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira" é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.
[[Arquivo:INAUGURAÇÃO CIEP NAÇÃO MANGUEIRENSE.png|alt=Em 28 de abril de 1994, Brizola inaugurava o último CIEP do estado do Rio de Janeiro. Política pública iniciada pelo professor e antropólogo Darcy Ribeiro, que criou escolas de tempo integral em todo o estado do Rio de Janeiro.|esquerda|miniaturadaimagem|Brizola, Pelé, Dona Zica e Dona Neuma - Inauguração do Ciep Nação Mangueirense.|360x360px]]
'''B'''rizola era figura fácil na Mangueira, desde quando governou o estado do Rio de Janeiro, entre 1983 e 1987, em diversas oportunidades, esteve no Palácio do Samba, foi de lá que convocou as primeiras passeatas pelas Diretas Já, no estado do Rio de Janeiro.
 
Édson dos Santos Arantes, o Pelé, grande amigo de Jamelão, era outra figura constante pela região da Mangueira. Pelé enquanto Ministro Extraordinário dos Esportes, conseguiu para o Programa Social da Mangueira, diversas melhorias e ampliações.
 
O [[CIEP]] Nação Mangueirense - É exemplo de gestão e de qualidade do ensino público, se tornou uma Escola Museu - Com a exposição permanente da Ala dos Compositores da Mangueira, além da História da África e de personalidades mangueirenses, como Dona Zica e Dona Neuma, além de poetas consagrados como Angenor de Oliveira, o Cartola.
 
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=== REDES SOCIAIS ===
'''Instagram:''' [https://www.instagram.com/mangueira.sustentavel/ Associação Ambiental Mangueira Sustentável (@mangueira.sustentavel) • Fotos e vídeos do Instagram]
 
'''Youtube:''' [https://www.youtube.com/@MANGUEIRASUSTENTAVEL ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL - YouTube]
 
'''Pinterest:''' [https://br.pinterest.com/associacaomangueirasustentavel/ (2) Pinterest]
 
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=== DIRETORIA ===
'''PRESIDENTE:''' Emanoel Messias
 
'''VICE-PRESIDENTE:''' Deise
 
'''SECRETÁRIA EXECUTIVA:''' Paula Poubel
 
'''DIRETOR FINANCEIRO:''' Gustavo
 
'''DIRETORA SOCIOAMBIENTAL:''' Amanda Mattos
 
=== CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL ===
<references group="Mangueira" />'''AUTOR:''' [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Usu%C3%A1rio:MANGUEIRA_SUSTENT%C3%81VEL&veaction=edit&section=2 ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL]
 
'''TEXTO E PESQUISA:''' [[Pablo Brandão]]

Edição atual tal como às 00h32min de 16 de outubro de 2024

ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL[editar | editar código-fonte]

A Associação Ambiental Mangueira Sustentável é uma organização civil sem fins lucrativos dedicada a promover ações que unam a comunidade em prol da educação ambiental, justiça social e desenvolvimento sustentável. Fundada em 16 março de 2024, no bairro de Mangueira, Rio de Janeiro, a Associação surge como uma resposta coletiva às questões ambientais e sociais enfrentadas localmente, como o racismo ambiental.

Como uma associação ambiental, compreendemos que o nosso ambiente é reflexo de um conjunto de condições, influências e elementos naturais, sociais, culturais, econômicos e biológicos que nos cercam e interagem entre si. Esses fatores são determinantes para o bem-estar e desenvolvimento de toda comunidade.

Nossa missão é estimular boas práticas de sustentabilidade e fortalecer o envolvimento social, promovendo a autogestão das comunidades na busca por um ambiente saudável e socialmente justo. Atuamos junto a crianças, jovens, adultos e idosos em diversos segmentos como cultura, artes, moda sustentável, memória, patrimônio, e, especialmente, na preservação do meio ambiente através da gestão de resíduos sólidos, através do nosso ecoponto e da cooperativa de recicladores que constituímos.

A Mangueira Sustentável tem como objetivo incentivar a autogestão e a consciência ambiental em todos os aspectos do dia a dia. Por meio de atividades educativas, projetos de capacitação, eventos culturais e ações de conscientização, queremos reduzir as desigualdades sociais, melhorar a qualidade de vida e promover a cidadania, construindo um mundo mais justo, sustentável e solidário, para todos nós.

A sede da Associação está localizada na Rua Santos Melo, nº 74, no bairro de São Francisco Xavier, onde desenvolvemos nossas atividades. Venha nos visitar.

Nossa atuação é baseada na construção coletiva e no desenvolvimento de iniciativas que respeitam a biodiversidade e promovem a participação ativa de toda a comunidade. Acreditamos que, juntos, podemos construir uma Mangueira e uma cidade mais sustentável, integrada e consciente de seu papel na preservação do meio ambiente e no bem-estar de todos os seus moradores.

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Logo Associação Ambiental Mangueira Sustentável

A logo da Associação Ambiental Mangueira Sustentável apresenta uma árvore frondosa, especificamente uma mangueira(mangifera indica), que simboliza o elo profundo entre a comunidade e a natureza. A mangueira, com sua copa exuberante e raízes bem definidas, reflete a ideia de que o crescimento forte e saudável só é possível quando há uma base sólida e enraizada. Isso representa o conceito central da associação: promover práticas sustentáveis que se desenvolvem a partir de uma fundação robusta de educação ambiental e participação ativa da comunidade.

As cores verde e rosa reforçam a identificação com a comunidade. O verde simboliza a natureza, a preservação ambiental e o cuidado com o meio ambiente, enquanto o rosa traz a energia e a vivacidade da comunidade, criando uma ligação emocional entre a associação e os moradores locais.

A inscrição “Associação Ambiental” está colocada em formato circular na parte inferior da logo, envolvendo as raízes da árvore. Esse posicionamento representa o suporte que a associação oferece à comunidade, além de sugerir o ciclo contínuo de renovação e equilíbrio entre o ambiente natural e as ações humanas. O círculo simboliza união e completude, refletindo a visão da associação de que o desenvolvimento sustentável só é possível com a participação coletiva e a conexão com a terra.

Assim, a mangueira na logo não é apenas uma árvore, mas um símbolo de ancestralidade, força e renovação, alinhando-se ao propósito da associação de criar um futuro sustentável e inclusivo para todos os moradores do Morro de Mangueira.

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A Mangueira na Tradição Espiritual Indiana[editar | editar código-fonte]

Na Índia, a mangueira (Mangifera indica) é considerada uma árvore sagrada há milênios. Associada ao amor, à fertilidade e à prosperidade, ela é frequentemente presente em rituais hindus, simbolizando a imortalidade e a renovação espiritual. As folhas e os frutos da mangueira são usados em celebrações e festividades religiosas, como o festival de Ganesha, onde são ofertados para abençoar a casa e trazer boa sorte.

Segundo a tradição hindu, a mangueira também está associada ao deus Krishna e ao amor divino. A árvore aparece em várias histórias mitológicas, sendo um símbolo da energia vital que nutre tanto o corpo quanto o espírito. Nos templos e residências indianas, é comum ver guirlandas de folhas de mangueira penduradas nas portas durante cerimônias, como símbolo de purificação e proteção contra influências negativas.

As raízes da mangueira, profundas e resistentes, simbolizam a estabilidade e a conexão com a terra, representando a sabedoria acumulada pelas gerações. O fruto, a manga, é visto como o "rei das frutas" e também carrega um simbolismo espiritual de doçura, nutrição e plenitude espiritual.

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A Mangueira e Exu na Umbanda[editar | editar código-fonte]

No contexto afro-brasileiro, a mangueira tem significância espiritual na Umbanda.

[Mangueira 1]Exu, como guardião dos caminhos e mensageiro, utiliza os ramos da mangueira para abrir caminhos espirituais, ajudar na conexão com os orixás e limpar as energias negativas. Essa relação com a árvore também reforça a importância das raízes e da ancestralidade na espiritualidade afro-brasileira, onde a conexão com os antepassados é fundamental para o equilíbrio e a harmonia na vida cotidiana. A árvore da mangueira, portanto, simboliza também a força da proteção espiritual que Exu proporciona aos seus devotos, garantindo que as raízes culturais e espirituais continuem firmes e nutridas.

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História do Cultivo da Manga na Índia e no Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

A manga tem origem no subcontinente indiano, onde o cultivo da Mangifera indica remonta a mais de 4.000 anos. A fruta desempenhou um papel central na agricultura indiana, sendo considerada um símbolo de fertilidade e abundância. Com o tempo, o cultivo da manga se expandiu para várias partes da Ásia e, através das rotas de comércio, chegou ao mundo ocidental.

No Brasil, a mangueira foi trazida pelos portugueses durante o período colonial, no século XVI, como parte de um grande movimento de introdução de plantas exóticas provenientes das colônias asiáticas e africanas. No Rio de Janeiro, a manga se adaptou muito bem ao clima tropical, tornando-se uma árvore comum nos quintais e áreas urbanas, especialmente nas favelas e periferias, onde seu fruto é amplamente consumido.

O Morro da Mangueira, que deu nome à famosa escola de samba, recebeu este nome pela grande quantidade de mangueiras que existiam na região no início do século XX. Além do aspecto físico e cultural, a árvore também está profundamente ligada à identidade espiritual e cultural da comunidade, representando tanto a resistência quanto a ancestralidade que marcam a história do bairro e de seus moradores.

Autor: Pablo Brandão
Pé de mangueira, localizado na Rua Visconde de Niterói, ao lado da Travessa Ganga Macaia - Rei Gentil da Guiné

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AS 7 MISSÕES DA MANGUEIRA SUSTENTÁVEL[editar | editar código-fonte]

1. Promover a Educação Ambiental: Estimular a consciência ambiental na comunidade da Mangueira por meio de aulas, oficinas e projetos que incentivem práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente, envolvendo escolas, famílias e moradores para promover um senso de responsabilidade coletiva e ação prática pelo cuidado com o ambiente local.

2. Combater o Racismo Ambiental: Combater o racismo ambiental e promover a justiça socioambiental, assegurando que todas as pessoas tenham o direito a um ambiente seguro, saudável e inclusivo, com igualdade de oportunidades.

3. Valorizar, Preservar e Resgatar a História e a Memória Local: Promover o conhecimento e a valorização das tradições, cultura e história da Mangueira, fortalecendo a identidade local e garantindo a transmissão desse patrimônio para as futuras gerações.

4. Estimular a Autogestão Comunitária: Estimular a autogestão e o empoderamento comunitário, incentivando a participação ativa dos moradores em atividades e decisões que impactam a comunidade, fortalecendo o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida.

5. Promover a Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos: Implementar e incentivar práticas de gestão sustentável de resíduos sólidos, como coleta seletiva, reutilização e reciclagem, e promover a educação para a redução de resíduos desde a origem.

6. Fomentar Novas Práticas Sustentáveis: Incentivar o uso de fontes renováveis de energia e inovação em práticas sustentáveis, promovendo soluções que contribuam para a mitigação das mudanças climáticas e a melhoria da qualidade de vida da comunidade.

7. Promover o Desenvolvimento Econômico de Forma Justa, Solidária e Sustentável: Contribuir para a geração de renda e a autonomia dos moradores da Mangueira por meio de iniciativas de desenvolvimento econômico que sejam socialmente justas, solidárias, ambientalmente responsáveis e que fortaleçam a agricultura familiar e produção local sustentável.

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O MANGUINHO[editar | editar código-fonte]

Manguinho, mascote oficial da Associação Ambiental Mangueira Sustentável.

O Manguinho é o simpático mascote da Associação Ambiental Mangueira Sustentável. Ele representa os valores e a missão da associação, que busca promover a educação ambiental, a sustentabilidade e o desenvolvimento social na comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro. Manguinho é mais do que apenas um símbolo; ele é um guia e companheiro na jornada por um ambiente mais verde, saudável e consciente.

SAIBA MAIS SOBRE A ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL

A Associação Ambiental Mangueira Sustentável surgiu como uma resposta a esses desafios socioambientais que a comunidade enfrenta. O crescimento desordenado, a falta de políticas públicas efetivas para o saneamento, a ausência de espaços verdes e a necessidade de promover uma educação ambiental para os moradores motivaram a criação de uma iniciativa que visa a transformar a relação entre os moradores da Mangueira e o meio ambiente ao seu redor.

O papel da associação é atuar em diversas frentes, incluindo:

Educação Ambiental: Conscientizar moradores, principalmente crianças e adolescentes, sobre a importância de preservar o meio ambiente, reciclar resíduos, economizar água e energia, e cuidar dos espaços naturais ainda existentes.

Promoção da Sustentabilidade Comunitária: Implementar projetos de reciclagem, hortas urbanas, saneamento sustentável, e reutilização de materiais dentro da comunidade, estimulando a autogestão e a economia circular, em que os resíduos podem ser reutilizados e reaproveitados para outros fins.

Resgate e Valorização da Identidade Local: A associação busca unir a luta pela sustentabilidade com o fortalecimento da cultura local, reconhecendo que a Mangueira é também um território culturalmente rico, marcado pela história do samba e das escolas de samba, e que a preservação ambiental pode se integrar à preservação cultural.

A transformação observada na região da Mangueira ao longo dos anos é reflexo da urbanização acelerada e da ausência de planejamento urbano sustentável, problemas que afetam não só essa comunidade, mas muitas outras pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil. A ação humana, ao construir, modificar e expandir espaços urbanos, deve levar em consideração o equilíbrio com o meio ambiente para garantir qualidade de vida e sustentabilidade para as futuras gerações.

A Associação Ambiental Mangueira Sustentável é uma iniciativa que busca preencher essa lacuna, promovendo práticas sustentáveis e a conscientização ambiental. Ao integrar a preservação ambiental com o desenvolvimento social e cultural, a associação desempenha um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável para a Mangueira e para a cidade do Rio de Janeiro como um todo.

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PROJETOS[editar | editar código-fonte]

Projetos Memórias Fotográficas de Mangueira

O Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira" é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.

O Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira" é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.

Em 28 de abril de 1994, Brizola inaugurava o último CIEP do estado do Rio de Janeiro. Política pública iniciada pelo professor e antropólogo Darcy Ribeiro, que criou escolas de tempo integral em todo o estado do Rio de Janeiro.
Brizola, Pelé, Dona Zica e Dona Neuma - Inauguração do Ciep Nação Mangueirense.

Brizola era figura fácil na Mangueira, desde quando governou o estado do Rio de Janeiro, entre 1983 e 1987, em diversas oportunidades, esteve no Palácio do Samba, foi de lá que convocou as primeiras passeatas pelas Diretas Já, no estado do Rio de Janeiro.

Édson dos Santos Arantes, o Pelé, grande amigo de Jamelão, era outra figura constante pela região da Mangueira. Pelé enquanto Ministro Extraordinário dos Esportes, conseguiu para o Programa Social da Mangueira, diversas melhorias e ampliações.

O CIEP Nação Mangueirense - É exemplo de gestão e de qualidade do ensino público, se tornou uma Escola Museu - Com a exposição permanente da Ala dos Compositores da Mangueira, além da História da África e de personalidades mangueirenses, como Dona Zica e Dona Neuma, além de poetas consagrados como Angenor de Oliveira, o Cartola.

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REDES SOCIAIS[editar | editar código-fonte]

Instagram: Associação Ambiental Mangueira Sustentável (@mangueira.sustentavel) • Fotos e vídeos do Instagram

Youtube: ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL - YouTube

Pinterest: (2) Pinterest

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DIRETORIA[editar | editar código-fonte]

PRESIDENTE: Emanoel Messias

VICE-PRESIDENTE: Deise

SECRETÁRIA EXECUTIVA: Paula Poubel

DIRETOR FINANCEIRO: Gustavo

DIRETORA SOCIOAMBIENTAL: Amanda Mattos

CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL[editar | editar código-fonte]

  1. Mangueira

AUTOR: ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL

TEXTO E PESQUISA: Pablo Brandão