SATURNINO GONÇALVES: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O primeiro presidente da Mangueira, segundo Onésio Meirelles, que tinha este apelido Satú, era extremamente inteligente e sua perspicácia e habilidade com as palavras causava admiração nos seus companheiros de samba. Saturnino também era compositor, mas foi como gestor e líder político que se destacou e escreveu o seu nome na história. Integrante do Bloco dos Arengueiros, ou dos bagunceiros e brigões do Morro, Saturnino participou da fundação da Estação Primeira, que ocorreu no terreiro de Tia Fé, no dia 28 de abril de 1928, dia do aniversário de sua filha Cecéia, que ganhou a escola de samba de presente do pai, que se esqueceu do aniversário da filha e ele disse que ela estava ganhando uma escola de samba de presente.
O primeiro presidente da Mangueira, segundo Onésio Meirelles, que tinha este apelido Satú, era extremamente inteligente e sua perspicácia e habilidade com as palavras causava admiração nos seus companheiros de samba. Saturnino também era compositor, mas foi como gestor e líder político que se destacou e escreveu o seu nome na história. Integrante do Bloco dos Arengueiros, ou dos bagunceiros e brigões do Morro, Saturnino participou da fundação da Estação Primeira, que ocorreu no terreiro de Tia Fé, no dia 28 de abril de 1928, dia do aniversário de sua filha Cecéia, que ganhou a escola de samba de presente do pai, que se esqueceu do aniversário da filha e ele disse que ela estava ganhando uma escola de samba de presente.


Cecéia não gostou muito do presente, tendo em vista o seu quase nenhum envolvimento com a escola de samba, ao longo de sua vida, o contrário de sua irmã, Neuma Gonçalves, que durante mais de 50 anos, foi figura central política da Mangueira e da comunidade. Saturnino foi tricampeão, em 1932, em 1933 e 1934.<ref><ref></ref></ref>
Cecéia não gostou muito do presente, tendo em vista o seu quase nenhum envolvimento com a escola de samba, ao longo de sua vida, o contrário de sua irmã, Neuma Gonçalves, que durante mais de 50 anos, foi figura central política da Mangueira e da comunidade. Saturnino foi tricampeão, em 1932, em 1933 e 1934.<ref>[[Mangueira]]</ref>
<references />'''Autor:''' Pablo Brandão
 
[[Associação Ambiental Mangueira Sustentável]]
 
'''MUCÉU -''' Museu a Céu Aberto de Mangueira
[[Categoria:Temática - Cultura]]
[[Categoria:Biografias]]
[[Categoria:Escolas de samba]]
[[Categoria:Samba]]
[[Categoria:Carnaval]]
[[Categoria:Mangueira]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]

Edição atual tal como às 14h04min de 13 de novembro de 2024

Foto do primeiro presidente da Estação Primeira, sua gestão e seu legado para o carnaval e para as escolas de samba são de dimensões imensuráveis. Saturnino garantiu que as bases fundantes do que são as escolas de samba se consolidassem e permanecesse intactas até os dias atuais. Saturnino é filho de Hilário Jovino, e pai de Dona Neuma Gonçalves da Mangueira.


Primeiro presidente da Estação Primeira de Mangueira, Saturnino Gonçalves, é pai da lendária Neuma Gonçalves, a Dona Neuma, responsável pela fundação da Ala das Baianas de Mangueira, do Departamento Feminino, entre outras realizações.

Saturnino Gonçalves, nasceu no Estácio, no centro da cidade, carece de informações mais objetivas e consistentes sobre o nome de sua mãe, certo é que seu pai se chama Hilário Jovino, o criador e fundador dos Ranchos Carnavalescos. O agitador cultural, que nasceu em Pernambuco, mas foi criado na Bahia e veio para o Rio de Janeiro.

Satu como era chamado por seus amigos, morava em Madureira, com suas filhas e esposa, quando foi chamado por Fé Benedita de Oliveira, a Tia Fé, para se instalar em sua residência, durante a epidemia de varíola que assolou o Rio de Janeiro.

Júlio Dias Lopes, genro de Tia Fé, casado com sua filha Palméria é quem teve a missão de ir até Madureira, buscar o amigo. Tia Fé, o conhecia de longa data, tendo em vista que ela teve uma duradoura relação amorosa com o pai de Saturnino, o seu Hilário. Tia Fé, que é mineira, chegou ao Rio de Janeiro, no pós abolição e se instalou na região da Gamboa, ou a famosa, Pequena África. Posteriormente veio a se instalar no Cabeça de Porco, cortiço em que moravam cerca de 3 mil pessoas aos pés do Morro da Providência, com sua demolição, se instalou na Praça XI, na casa da famosa Tia Ciata de Oxum.

Para aqueles que desconhecem a história de Ciata de Oxum, ela tinha um relacionamento com Hilário Jovino, ao descobrir a traição do companheiro, com a amiga, expulsou imediatamente a Tia Fé, que se instalou no Morro de Mangueira, construindo um barraco para si, o local, é onde hoje é o Viaduto Angenor de Oliveira, posteriormente se instalou na Travessa Saião Lobato, onde hoje fica o "TRINTA". Sua residência está patrimoniada pelo MUCÉU - Museu a Céu Aberto de Mangueira. Morando em Mangueira e seguindo o amado, criou em 1910, o Rancho Pérolas do Egito.

O primeiro presidente da Mangueira, segundo Onésio Meirelles, que tinha este apelido Satú, era extremamente inteligente e sua perspicácia e habilidade com as palavras causava admiração nos seus companheiros de samba. Saturnino também era compositor, mas foi como gestor e líder político que se destacou e escreveu o seu nome na história. Integrante do Bloco dos Arengueiros, ou dos bagunceiros e brigões do Morro, Saturnino participou da fundação da Estação Primeira, que ocorreu no terreiro de Tia Fé, no dia 28 de abril de 1928, dia do aniversário de sua filha Cecéia, que ganhou a escola de samba de presente do pai, que se esqueceu do aniversário da filha e ele disse que ela estava ganhando uma escola de samba de presente.

Cecéia não gostou muito do presente, tendo em vista o seu quase nenhum envolvimento com a escola de samba, ao longo de sua vida, o contrário de sua irmã, Neuma Gonçalves, que durante mais de 50 anos, foi figura central política da Mangueira e da comunidade. Saturnino foi tricampeão, em 1932, em 1933 e 1934.[1]

Autor: Pablo Brandão

Associação Ambiental Mangueira Sustentável

MUCÉU - Museu a Céu Aberto de Mangueira