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Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
 
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Nossa atuação é baseada na construção coletiva e no desenvolvimento de iniciativas que respeitam a biodiversidade e promovem a participação ativa de toda a comunidade. Acreditamos que, juntos, podemos construir uma Mangueira e uma cidade mais sustentável, integrada e consciente de seu papel na preservação do meio ambiente e no bem-estar de todos os seus moradores.
Nossa atuação é baseada na construção coletiva e no desenvolvimento de iniciativas que respeitam a biodiversidade e promovem a participação ativa de toda a comunidade. Acreditamos que, juntos, podemos construir uma Mangueira e uma cidade mais sustentável, integrada e consciente de seu papel na preservação do meio ambiente e no bem-estar de todos os seus moradores.
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=== LOGO ===
=== LOGO ===
[[Arquivo:LOGO MANGUEIRA SUSTENTÁVEL.png|miniaturadaimagem|'''Logo Associação Ambiental Mangueira Sustentável''']]<blockquote>
[[Arquivo:LOGO MANGUEIRA SUSTENTÁVEL.png|miniaturadaimagem|'''Logo Associação Ambiental Mangueira Sustentável''']]<blockquote>
A árvore da mangueira, representada na logo da associação, possui uma profunda e rica significância espiritual e cultural, que atravessa continentes e se manifesta de forma marcante tanto na Índia quanto no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, onde o Morro de Mangueira carrega esse nome. A árvore, além de seu valor ecológico e simbólico, é também uma representação de ancestralidade e espiritualidade, conectando o plano material ao plano sagrado em diversas tradições.</blockquote>
A logo da Associação Ambiental Mangueira Sustentável apresenta uma árvore frondosa, especificamente uma mangueira(m''angifera indica)'', que simboliza o elo profundo entre a comunidade e a natureza. A mangueira, com sua copa exuberante e raízes bem definidas, reflete a ideia de que o crescimento forte e saudável só é possível quando há uma base sólida e enraizada. Isso representa o conceito central da associação: promover práticas sustentáveis que se desenvolvem a partir de uma fundação robusta de educação ambiental e participação ativa da comunidade.
 
As cores verde e rosa reforçam a identificação com a comunidade. O verde simboliza a natureza, a preservação ambiental e o cuidado com o meio ambiente, enquanto o rosa traz a energia e a vivacidade da comunidade, criando uma ligação emocional entre a associação e os moradores locais.
 
A inscrição “Associação Ambiental” está colocada em formato circular na parte inferior da logo, envolvendo as raízes da árvore. Esse posicionamento representa o suporte que a associação oferece à comunidade, além de sugerir o ciclo contínuo de renovação e equilíbrio entre o ambiente natural e as ações humanas. O círculo simboliza união e completude, refletindo a visão da associação de que o desenvolvimento sustentável só é possível com a participação coletiva e a conexão com a terra.
 
Assim, a mangueira na logo não é apenas uma árvore, mas um símbolo de ancestralidade, força e renovação, alinhando-se ao propósito da associação de criar um futuro sustentável e inclusivo para todos os moradores do Morro de Mangueira.</blockquote>___________________________________________________________________________________________________________


=== '''A Mangueira na Tradição Espiritual Indiana''' ===
=== '''A Mangueira na Tradição Espiritual Indiana''' ===
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As raízes da mangueira, profundas e resistentes, simbolizam a estabilidade e a conexão com a terra, representando a sabedoria acumulada pelas gerações. O fruto, a manga, é visto como o "rei das frutas" e também carrega um simbolismo espiritual de doçura, nutrição e plenitude espiritual.
As raízes da mangueira, profundas e resistentes, simbolizam a estabilidade e a conexão com a terra, representando a sabedoria acumulada pelas gerações. O fruto, a manga, é visto como o "rei das frutas" e também carrega um simbolismo espiritual de doçura, nutrição e plenitude espiritual.


=== '''A Mangueira e Exu na Umbanda e no Candomblé''' ===
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No contexto afro-brasileiro, a mangueira tem significância espiritual tanto na Umbanda quanto no Candomblé. A árvore é associada a '''Exu''', o orixá que rege a comunicação entre os mundos espiritual e material, e muitas vezes é vista como um portal de conexão com os ancestrais. Em tradições umbandistas e candomblecistas, Exu Mangueira é uma entidade que se manifesta em alguns terreiros e, como o próprio nome sugere, tem uma relação especial com essa árvore. Exu Mangueira carrega consigo ramos de mangueira, que simbolizam a ligação dele com as raízes da ancestralidade e com o poder transformador da terra.


Exu, como guardião dos caminhos e mensageiro, utiliza os ramos da mangueira para abrir caminhos espirituais, ajudar na conexão com os orixás e limpar as energias negativas. Essa relação com a árvore também reforça a importância das raízes e da ancestralidade na espiritualidade afro-brasileira, onde a conexão com os antepassados é fundamental para o equilíbrio e a harmonia na vida cotidiana. A árvore da mangueira, portanto, simboliza também a força da proteção espiritual que Exu proporciona aos seus devotos, garantindo que as raízes culturais e espirituais continuem firmes e nutridas.
=== '''A Mangueira e Exu na Umbanda''' ===
No contexto afro-brasileiro, a mangueira tem significância espiritual na Umbanda.
 
<ref group="Mangueira">Mangueira</ref>Exu, como guardião dos caminhos e mensageiro, utiliza os ramos da mangueira para abrir caminhos espirituais, ajudar na conexão com os orixás e limpar as energias negativas. Essa relação com a árvore também reforça a importância das raízes e da ancestralidade na espiritualidade afro-brasileira, onde a conexão com os antepassados é fundamental para o equilíbrio e a harmonia na vida cotidiana. A árvore da mangueira, portanto, simboliza também a força da proteção espiritual que Exu proporciona aos seus devotos, garantindo que as raízes culturais e espirituais continuem firmes e nutridas.
 
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=== '''História do Cultivo da Manga na Índia e no Rio de Janeiro''' ===
=== '''História do Cultivo da Manga na Índia e no Rio de Janeiro''' ===
A manga tem origem no subcontinente indiano, onde o cultivo da '''Mangifera indica''' remonta a mais de 4.000 anos. A fruta desempenhou um papel central na agricultura indiana, sendo considerada um símbolo de fertilidade e abundância. Com o tempo, o cultivo da manga se expandiu para várias partes da Ásia e, através das rotas de comércio, chegou ao mundo ocidental.
A manga tem origem no subcontinente indiano, onde o cultivo da '''[[Mangifera indica]]''' remonta a mais de 4.000 anos. A fruta desempenhou um papel central na agricultura indiana, sendo considerada um símbolo de fertilidade e abundância. Com o tempo, o cultivo da manga se expandiu para várias partes da Ásia e, através das rotas de comércio, chegou ao mundo ocidental.


No Brasil, a mangueira foi trazida pelos portugueses durante o período colonial, no século XVI, como parte de um grande movimento de introdução de plantas exóticas provenientes das colônias asiáticas e africanas. No Rio de Janeiro, a manga se adaptou muito bem ao clima tropical, tornando-se uma árvore comum nos quintais e áreas urbanas, especialmente nas favelas e periferias, onde seu fruto é amplamente consumido.
No Brasil, a mangueira foi trazida pelos portugueses durante o período colonial, no século XVI, como parte de um grande movimento de introdução de plantas exóticas provenientes das colônias asiáticas e africanas. No Rio de Janeiro, a manga se adaptou muito bem ao clima tropical, tornando-se uma árvore comum nos quintais e áreas urbanas, especialmente nas favelas e periferias, onde seu fruto é amplamente consumido.


O Morro da Mangueira, que deu nome à famosa escola de samba, recebeu este nome pela grande quantidade de mangueiras que existiam na região no início do século XX. Além do aspecto físico e cultural, a árvore também está profundamente ligada à identidade espiritual e cultural da comunidade, representando tanto a resistência quanto a ancestralidade que marcam a história do bairro e de seus moradores.
O Morro da Mangueira, que deu nome à famosa escola de samba, recebeu este nome pela grande quantidade de mangueiras que existiam na região no início do século XX. Além do aspecto físico e cultural, a árvore também está profundamente ligada à identidade espiritual e cultural da comunidade, representando tanto a resistência quanto a ancestralidade que marcam a história do bairro e de seus moradores.
[[Arquivo:Árvore de Mangueira, na Mangueira.jpg|alt=Autor: Pablo Brandão|miniaturadaimagem|Pé de mangueira, localizado na Rua Visconde de Niterói, ao lado da Travessa Ganga Macaia - Rei Gentil da Guiné]]
[[Arquivo:Árvore de Mangueira, na Mangueira.jpg|alt=Autor: Pablo Brandão|miniaturadaimagem|Pé de mangueira, localizado na Rua Visconde de Niterói, ao lado da Travessa Ganga Macaia - Rei Gentil da Guiné]]__________________________________________________________________________________________________________


=== '''AS 7 MISSÕES DA MANGUEIRA SUSTENTÁVEL''' ===
=== '''AS 7 MISSÕES DA MANGUEIRA SUSTENTÁVEL''' ===
'''1. Promover a Educação Ambiental:''' Estimular a consciência ambiental na comunidade da Mangueira por meio de aulas, oficinas e projetos que incentivem práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente, envolvendo escolas, famílias e moradores para promover um senso de responsabilidade coletiva e ação prática pelo cuidado com o ambiente local.
'''1. Promover a [[EDUCAÇÃO AMBIENTAL|Educação Ambiental]]:''' Estimular a consciência ambiental na comunidade da Mangueira por meio de aulas, oficinas e projetos que incentivem práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente, envolvendo escolas, famílias e moradores para promover um senso de responsabilidade coletiva e ação prática pelo cuidado com o ambiente local.


'''2. Combater o Racismo Ambiental:''' Combater o racismo ambiental e promover a justiça socioambiental, assegurando que todas as pessoas tenham o direito a um ambiente seguro, saudável e inclusivo, com igualdade de oportunidades.
'''2. Combater o [[Racismo Ambiental]]:''' Combater o racismo ambiental e promover a justiça socioambiental, assegurando que todas as pessoas tenham o direito a um ambiente seguro, saudável e inclusivo, com igualdade de oportunidades.


'''3. Valorizar, Preservar e Resgatar a História e a Memória Local:''' Promover o conhecimento e a valorização das tradições, cultura e história da Mangueira, fortalecendo a identidade local e garantindo a transmissão desse patrimônio para as futuras gerações.
'''3. Valorizar, Preservar e Resgatar a História e a Memória Local:''' Promover o conhecimento e a valorização das tradições, cultura e história da Mangueira, fortalecendo a identidade local e garantindo a transmissão desse patrimônio para as futuras gerações.
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O papel da associação é atuar em diversas frentes, incluindo:
O papel da associação é atuar em diversas frentes, incluindo:


'''Educação Ambiental''': Conscientizar moradores, principalmente crianças e adolescentes, sobre a importância de preservar o meio ambiente, reciclar resíduos, economizar água e energia, e cuidar dos espaços naturais ainda existentes.
'''[[EDUCAÇÃO AMBIENTAL|Educação Ambiental]]''': Conscientizar moradores, principalmente crianças e adolescentes, sobre a importância de preservar o meio ambiente, reciclar resíduos, economizar água e energia, e cuidar dos espaços naturais ainda existentes.


'''Promoção da Sustentabilidade Comunitária''': Implementar projetos de reciclagem, hortas urbanas, saneamento sustentável, e reutilização de materiais dentro da comunidade, estimulando a autogestão e a economia circular, em que os resíduos podem ser reutilizados e reaproveitados para outros fins.
'''Promoção da Sustentabilidade Comunitária''': Implementar projetos de reciclagem, hortas urbanas, saneamento sustentável, e reutilização de materiais dentro da comunidade, estimulando a autogestão e a economia circular, em que os resíduos podem ser reutilizados e reaproveitados para outros fins.
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[[Arquivo:Verde e Rosa - Memoria Fotográfica.jpg|miniaturadaimagem|315x315px|O '''Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira"''' é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.]]
[[Arquivo:Verde e Rosa - Memoria Fotográfica.jpg|miniaturadaimagem|315x315px|O '''Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira"''' é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.]]
O Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira" é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.
O Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira" é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.
[[Arquivo:INAUGURAÇÃO CIEP NAÇÃO MANGUEIRENSE.png|alt=Em 28 de abril de 1994, Brizola inaugurava o último CIEP do estado do Rio de Janeiro. Política pública iniciada pelo professor e antropólogo Darcy Ribeiro, que criou escolas de tempo integral em todo o estado do Rio de Janeiro.|esquerda|miniaturadaimagem|Brizola, Pelé, Dona Zica e Dona Neuma - Inauguração do Ciep Nação Mangueirense.]]
[[Arquivo:INAUGURAÇÃO CIEP NAÇÃO MANGUEIRENSE.png|alt=Em 28 de abril de 1994, Brizola inaugurava o último CIEP do estado do Rio de Janeiro. Política pública iniciada pelo professor e antropólogo Darcy Ribeiro, que criou escolas de tempo integral em todo o estado do Rio de Janeiro.|esquerda|miniaturadaimagem|Brizola, Pelé, Dona Zica e Dona Neuma - Inauguração do Ciep Nação Mangueirense.|360x360px]]
Brizola era figura fácil na Mangueira, desde quando governou o estado do Rio de Janeiro, entre 1983 e 1987, em diversas oportunidades, esteve no Palácio do Samba, foi de lá que convocou as primeiras passeatas pelas Diretas Já, no estado do Rio de Janeiro.  
'''B'''rizola era figura fácil na Mangueira, desde quando governou o estado do Rio de Janeiro, entre 1983 e 1987, em diversas oportunidades, esteve no Palácio do Samba, foi de lá que convocou as primeiras passeatas pelas Diretas Já, no estado do Rio de Janeiro.  


Édson dos Santos Arantes, o Pelé, grande amigo de Jamelão, era outra figura constante pela região da Mangueira. Pelé enquanto Ministro Extraordinário dos Esportes, conseguiu para o Programa Social da Mangueira, diversas melhorias e ampliações.
Édson dos Santos Arantes, o Pelé, grande amigo de Jamelão, era outra figura constante pela região da Mangueira. Pelé enquanto Ministro Extraordinário dos Esportes, conseguiu para o Programa Social da Mangueira, diversas melhorias e ampliações.


O CIEP Nação Mangueirense - É exemplo de gestão e de qualidade do ensino público, se tornou uma Escola Museu - Com a exposição permanente da Ala dos Compositores da Mangueira, além da História da África e de personalidades mangueirenses, como Dona Zica e Dona Neuma, além de poetas consagrados como Angenor de Oliveira, o Cartola.
O [[CIEP]] Nação Mangueirense - É exemplo de gestão e de qualidade do ensino público, se tornou uma Escola Museu - Com a exposição permanente da Ala dos Compositores da Mangueira, além da História da África e de personalidades mangueirenses, como Dona Zica e Dona Neuma, além de poetas consagrados como Angenor de Oliveira, o Cartola.
 
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=== REDES SOCIAIS ===
'''Instagram:''' [https://www.instagram.com/mangueira.sustentavel/ Associação Ambiental Mangueira Sustentável (@mangueira.sustentavel) • Fotos e vídeos do Instagram]
 
'''Youtube:''' [https://www.youtube.com/@MANGUEIRASUSTENTAVEL ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL - YouTube]
 
'''Pinterest:''' [https://br.pinterest.com/associacaomangueirasustentavel/ (2) Pinterest]
 
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=== DIRETORIA ===
'''PRESIDENTE:''' Emanoel Messias
 
'''VICE-PRESIDENTE:''' Deise
 
'''SECRETÁRIA EXECUTIVA:''' Paula Poubel
 
'''DIRETOR FINANCEIRO:''' Gustavo
 
'''DIRETORA SOCIOAMBIENTAL:''' Amanda Mattos
 
=== CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL ===
<references group="Mangueira" />'''AUTOR:''' [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Usu%C3%A1rio:MANGUEIRA_SUSTENT%C3%81VEL&veaction=edit&section=2 ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL]
 
'''TEXTO E PESQUISA:''' [[Pablo Brandão]]

Edição atual tal como às 00h32min de 16 de outubro de 2024

ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL[editar | editar código-fonte]

A Associação Ambiental Mangueira Sustentável é uma organização civil sem fins lucrativos dedicada a promover ações que unam a comunidade em prol da educação ambiental, justiça social e desenvolvimento sustentável. Fundada em 16 março de 2024, no bairro de Mangueira, Rio de Janeiro, a Associação surge como uma resposta coletiva às questões ambientais e sociais enfrentadas localmente, como o racismo ambiental.

Como uma associação ambiental, compreendemos que o nosso ambiente é reflexo de um conjunto de condições, influências e elementos naturais, sociais, culturais, econômicos e biológicos que nos cercam e interagem entre si. Esses fatores são determinantes para o bem-estar e desenvolvimento de toda comunidade.

Nossa missão é estimular boas práticas de sustentabilidade e fortalecer o envolvimento social, promovendo a autogestão das comunidades na busca por um ambiente saudável e socialmente justo. Atuamos junto a crianças, jovens, adultos e idosos em diversos segmentos como cultura, artes, moda sustentável, memória, patrimônio, e, especialmente, na preservação do meio ambiente através da gestão de resíduos sólidos, através do nosso ecoponto e da cooperativa de recicladores que constituímos.

A Mangueira Sustentável tem como objetivo incentivar a autogestão e a consciência ambiental em todos os aspectos do dia a dia. Por meio de atividades educativas, projetos de capacitação, eventos culturais e ações de conscientização, queremos reduzir as desigualdades sociais, melhorar a qualidade de vida e promover a cidadania, construindo um mundo mais justo, sustentável e solidário, para todos nós.

A sede da Associação está localizada na Rua Santos Melo, nº 74, no bairro de São Francisco Xavier, onde desenvolvemos nossas atividades. Venha nos visitar.

Nossa atuação é baseada na construção coletiva e no desenvolvimento de iniciativas que respeitam a biodiversidade e promovem a participação ativa de toda a comunidade. Acreditamos que, juntos, podemos construir uma Mangueira e uma cidade mais sustentável, integrada e consciente de seu papel na preservação do meio ambiente e no bem-estar de todos os seus moradores.

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Logo Associação Ambiental Mangueira Sustentável

A logo da Associação Ambiental Mangueira Sustentável apresenta uma árvore frondosa, especificamente uma mangueira(mangifera indica), que simboliza o elo profundo entre a comunidade e a natureza. A mangueira, com sua copa exuberante e raízes bem definidas, reflete a ideia de que o crescimento forte e saudável só é possível quando há uma base sólida e enraizada. Isso representa o conceito central da associação: promover práticas sustentáveis que se desenvolvem a partir de uma fundação robusta de educação ambiental e participação ativa da comunidade.

As cores verde e rosa reforçam a identificação com a comunidade. O verde simboliza a natureza, a preservação ambiental e o cuidado com o meio ambiente, enquanto o rosa traz a energia e a vivacidade da comunidade, criando uma ligação emocional entre a associação e os moradores locais.

A inscrição “Associação Ambiental” está colocada em formato circular na parte inferior da logo, envolvendo as raízes da árvore. Esse posicionamento representa o suporte que a associação oferece à comunidade, além de sugerir o ciclo contínuo de renovação e equilíbrio entre o ambiente natural e as ações humanas. O círculo simboliza união e completude, refletindo a visão da associação de que o desenvolvimento sustentável só é possível com a participação coletiva e a conexão com a terra.

Assim, a mangueira na logo não é apenas uma árvore, mas um símbolo de ancestralidade, força e renovação, alinhando-se ao propósito da associação de criar um futuro sustentável e inclusivo para todos os moradores do Morro de Mangueira.

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A Mangueira na Tradição Espiritual Indiana[editar | editar código-fonte]

Na Índia, a mangueira (Mangifera indica) é considerada uma árvore sagrada há milênios. Associada ao amor, à fertilidade e à prosperidade, ela é frequentemente presente em rituais hindus, simbolizando a imortalidade e a renovação espiritual. As folhas e os frutos da mangueira são usados em celebrações e festividades religiosas, como o festival de Ganesha, onde são ofertados para abençoar a casa e trazer boa sorte.

Segundo a tradição hindu, a mangueira também está associada ao deus Krishna e ao amor divino. A árvore aparece em várias histórias mitológicas, sendo um símbolo da energia vital que nutre tanto o corpo quanto o espírito. Nos templos e residências indianas, é comum ver guirlandas de folhas de mangueira penduradas nas portas durante cerimônias, como símbolo de purificação e proteção contra influências negativas.

As raízes da mangueira, profundas e resistentes, simbolizam a estabilidade e a conexão com a terra, representando a sabedoria acumulada pelas gerações. O fruto, a manga, é visto como o "rei das frutas" e também carrega um simbolismo espiritual de doçura, nutrição e plenitude espiritual.

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A Mangueira e Exu na Umbanda[editar | editar código-fonte]

No contexto afro-brasileiro, a mangueira tem significância espiritual na Umbanda.

[Mangueira 1]Exu, como guardião dos caminhos e mensageiro, utiliza os ramos da mangueira para abrir caminhos espirituais, ajudar na conexão com os orixás e limpar as energias negativas. Essa relação com a árvore também reforça a importância das raízes e da ancestralidade na espiritualidade afro-brasileira, onde a conexão com os antepassados é fundamental para o equilíbrio e a harmonia na vida cotidiana. A árvore da mangueira, portanto, simboliza também a força da proteção espiritual que Exu proporciona aos seus devotos, garantindo que as raízes culturais e espirituais continuem firmes e nutridas.

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História do Cultivo da Manga na Índia e no Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

A manga tem origem no subcontinente indiano, onde o cultivo da Mangifera indica remonta a mais de 4.000 anos. A fruta desempenhou um papel central na agricultura indiana, sendo considerada um símbolo de fertilidade e abundância. Com o tempo, o cultivo da manga se expandiu para várias partes da Ásia e, através das rotas de comércio, chegou ao mundo ocidental.

No Brasil, a mangueira foi trazida pelos portugueses durante o período colonial, no século XVI, como parte de um grande movimento de introdução de plantas exóticas provenientes das colônias asiáticas e africanas. No Rio de Janeiro, a manga se adaptou muito bem ao clima tropical, tornando-se uma árvore comum nos quintais e áreas urbanas, especialmente nas favelas e periferias, onde seu fruto é amplamente consumido.

O Morro da Mangueira, que deu nome à famosa escola de samba, recebeu este nome pela grande quantidade de mangueiras que existiam na região no início do século XX. Além do aspecto físico e cultural, a árvore também está profundamente ligada à identidade espiritual e cultural da comunidade, representando tanto a resistência quanto a ancestralidade que marcam a história do bairro e de seus moradores.

Autor: Pablo Brandão
Pé de mangueira, localizado na Rua Visconde de Niterói, ao lado da Travessa Ganga Macaia - Rei Gentil da Guiné

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AS 7 MISSÕES DA MANGUEIRA SUSTENTÁVEL[editar | editar código-fonte]

1. Promover a Educação Ambiental: Estimular a consciência ambiental na comunidade da Mangueira por meio de aulas, oficinas e projetos que incentivem práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente, envolvendo escolas, famílias e moradores para promover um senso de responsabilidade coletiva e ação prática pelo cuidado com o ambiente local.

2. Combater o Racismo Ambiental: Combater o racismo ambiental e promover a justiça socioambiental, assegurando que todas as pessoas tenham o direito a um ambiente seguro, saudável e inclusivo, com igualdade de oportunidades.

3. Valorizar, Preservar e Resgatar a História e a Memória Local: Promover o conhecimento e a valorização das tradições, cultura e história da Mangueira, fortalecendo a identidade local e garantindo a transmissão desse patrimônio para as futuras gerações.

4. Estimular a Autogestão Comunitária: Estimular a autogestão e o empoderamento comunitário, incentivando a participação ativa dos moradores em atividades e decisões que impactam a comunidade, fortalecendo o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida.

5. Promover a Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos: Implementar e incentivar práticas de gestão sustentável de resíduos sólidos, como coleta seletiva, reutilização e reciclagem, e promover a educação para a redução de resíduos desde a origem.

6. Fomentar Novas Práticas Sustentáveis: Incentivar o uso de fontes renováveis de energia e inovação em práticas sustentáveis, promovendo soluções que contribuam para a mitigação das mudanças climáticas e a melhoria da qualidade de vida da comunidade.

7. Promover o Desenvolvimento Econômico de Forma Justa, Solidária e Sustentável: Contribuir para a geração de renda e a autonomia dos moradores da Mangueira por meio de iniciativas de desenvolvimento econômico que sejam socialmente justas, solidárias, ambientalmente responsáveis e que fortaleçam a agricultura familiar e produção local sustentável.

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O MANGUINHO[editar | editar código-fonte]

Manguinho, mascote oficial da Associação Ambiental Mangueira Sustentável.

O Manguinho é o simpático mascote da Associação Ambiental Mangueira Sustentável. Ele representa os valores e a missão da associação, que busca promover a educação ambiental, a sustentabilidade e o desenvolvimento social na comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro. Manguinho é mais do que apenas um símbolo; ele é um guia e companheiro na jornada por um ambiente mais verde, saudável e consciente.

SAIBA MAIS SOBRE A ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL

A Associação Ambiental Mangueira Sustentável surgiu como uma resposta a esses desafios socioambientais que a comunidade enfrenta. O crescimento desordenado, a falta de políticas públicas efetivas para o saneamento, a ausência de espaços verdes e a necessidade de promover uma educação ambiental para os moradores motivaram a criação de uma iniciativa que visa a transformar a relação entre os moradores da Mangueira e o meio ambiente ao seu redor.

O papel da associação é atuar em diversas frentes, incluindo:

Educação Ambiental: Conscientizar moradores, principalmente crianças e adolescentes, sobre a importância de preservar o meio ambiente, reciclar resíduos, economizar água e energia, e cuidar dos espaços naturais ainda existentes.

Promoção da Sustentabilidade Comunitária: Implementar projetos de reciclagem, hortas urbanas, saneamento sustentável, e reutilização de materiais dentro da comunidade, estimulando a autogestão e a economia circular, em que os resíduos podem ser reutilizados e reaproveitados para outros fins.

Resgate e Valorização da Identidade Local: A associação busca unir a luta pela sustentabilidade com o fortalecimento da cultura local, reconhecendo que a Mangueira é também um território culturalmente rico, marcado pela história do samba e das escolas de samba, e que a preservação ambiental pode se integrar à preservação cultural.

A transformação observada na região da Mangueira ao longo dos anos é reflexo da urbanização acelerada e da ausência de planejamento urbano sustentável, problemas que afetam não só essa comunidade, mas muitas outras pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil. A ação humana, ao construir, modificar e expandir espaços urbanos, deve levar em consideração o equilíbrio com o meio ambiente para garantir qualidade de vida e sustentabilidade para as futuras gerações.

A Associação Ambiental Mangueira Sustentável é uma iniciativa que busca preencher essa lacuna, promovendo práticas sustentáveis e a conscientização ambiental. Ao integrar a preservação ambiental com o desenvolvimento social e cultural, a associação desempenha um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável para a Mangueira e para a cidade do Rio de Janeiro como um todo.

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PROJETOS[editar | editar código-fonte]

Projetos Memórias Fotográficas de Mangueira

O Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira" é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.

O Projeto "Memórias Fotográficas de Mangueira" é uma iniciativa que visa o resgate, a preservação e a valorização das memórias territoriais, culturais e ambientais da Mangueira, bairro icônico do Rio de Janeiro, profundamente marcado por transformações urbanas e sociais ao longo de sua história. A justificativa técnica do projeto se apoia em marcos teóricos da memória coletiva, patrimonialização e urbanismo, ao mesmo tempo que dialoga com as diretrizes políticas e legais para a preservação do patrimônio cultural e histórico do Brasil.

Em 28 de abril de 1994, Brizola inaugurava o último CIEP do estado do Rio de Janeiro. Política pública iniciada pelo professor e antropólogo Darcy Ribeiro, que criou escolas de tempo integral em todo o estado do Rio de Janeiro.
Brizola, Pelé, Dona Zica e Dona Neuma - Inauguração do Ciep Nação Mangueirense.

Brizola era figura fácil na Mangueira, desde quando governou o estado do Rio de Janeiro, entre 1983 e 1987, em diversas oportunidades, esteve no Palácio do Samba, foi de lá que convocou as primeiras passeatas pelas Diretas Já, no estado do Rio de Janeiro.

Édson dos Santos Arantes, o Pelé, grande amigo de Jamelão, era outra figura constante pela região da Mangueira. Pelé enquanto Ministro Extraordinário dos Esportes, conseguiu para o Programa Social da Mangueira, diversas melhorias e ampliações.

O CIEP Nação Mangueirense - É exemplo de gestão e de qualidade do ensino público, se tornou uma Escola Museu - Com a exposição permanente da Ala dos Compositores da Mangueira, além da História da África e de personalidades mangueirenses, como Dona Zica e Dona Neuma, além de poetas consagrados como Angenor de Oliveira, o Cartola.

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REDES SOCIAIS[editar | editar código-fonte]

Instagram: Associação Ambiental Mangueira Sustentável (@mangueira.sustentavel) • Fotos e vídeos do Instagram

Youtube: ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL - YouTube

Pinterest: (2) Pinterest

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DIRETORIA[editar | editar código-fonte]

PRESIDENTE: Emanoel Messias

VICE-PRESIDENTE: Deise

SECRETÁRIA EXECUTIVA: Paula Poubel

DIRETOR FINANCEIRO: Gustavo

DIRETORA SOCIOAMBIENTAL: Amanda Mattos

CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL[editar | editar código-fonte]

  1. Mangueira

AUTOR: ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL MANGUEIRA SUSTENTÁVEL

TEXTO E PESQUISA: Pablo Brandão