Forjar: mudanças entre as edições
(Forjar sob a ótica de Tereza surge na reflexão ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Dia de Tereza; por ocasião do encontro Favelas em Movimento em comemoração ao aniversário de Marielle Franco (in memoriam); onde percebe-se a contínua importância de reconhecer a força das mulheres e mulheres negras que como Tereza de Benguela, especialmente em tempos pandêmicos, tem “forjado” , na luta , no calor e na tensão: A Resistência!) |
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<span style="font-size: 24pt;" >“Forjar sob a ótica de Tereza em tempos pandêmicos”</span> | <span style="font-size: 24pt;">“Forjar sob a ótica de Tereza em tempos pandêmicos”</span> | ||
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<span style="font-size: 18pt;" >Forjar sob a ótica de Tereza surge na reflexão ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Dia de Tereza; por ocasião do encontro Favelas em Movimento em comemoração ao aniversário de Marielle Franco (in memoriam); onde percebe-se a contínua importância de reconhecer a força das mulheres e mulheres negras que como Tereza de Benguela, especialmente em tempos pandêmicos, tem “forjado” , na luta , no calor e na tensão: A Resistência!</span> | <span style="font-size: 18pt;">Forjar sob a ótica de Tereza surge na reflexão ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Dia de Tereza; por ocasião do encontro Favelas em Movimento em comemoração ao aniversário de Marielle Franco (in memoriam); onde percebe-se a contínua importância de reconhecer a força das mulheres e mulheres negras que como Tereza de Benguela, especialmente em tempos pandêmicos, tem “forjado” , na luta , no calor e na tensão: A Resistência!</span> | ||
<span style="font-size: 18pt;" >Assim como Tereza, líder do quilombo Quariterê - que forjava os objetos de ferro utilizados contra a sua comunidade que lá se refugiava, em panelas e instrumentos de trabalho e de defesa.; as mulheres e as mulheres negras continuam na “forja” de uma luta diária e cotidiana de dor e resistência.</span> | <span style="font-size: 18pt;"></span> | ||
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<span style="font-size: 18pt;">Assim como Tereza, líder do quilombo Quariterê - que forjava os objetos de ferro utilizados contra a sua comunidade que lá se refugiava, em panelas e instrumentos de trabalho e de defesa.; as mulheres e as mulheres negras continuam na “forja” de uma luta diária e cotidiana de dor e resistência.</span> | |||
<span style="font-size: 18pt;" >O domínio da “forja de Tereza” simboliza: transformações, trocas, experiências e vivências; mesmo em tempos obscuros e mesmo sem o horizonte desejável, porém “crentes” num lugar de Esperança e Aprendizado.</span> | <span style="font-size: 18pt;">O domínio da “forja de Tereza” simboliza: transformações, trocas, experiências e vivências; mesmo em tempos obscuros e mesmo sem o horizonte desejável, porém “crentes” num lugar de Esperança e Aprendizado.</span> | ||
<span style="font-size: 18pt;" >O “forjar de Tereza” está nas favelas, periferias, no campo, nas florestas, no sertão, no asfalto e nos morros; quando uma mulher clama por seus direitos e reconhecimento de toda uma trajetória de conquistas, mesmo sofrendo violências e violações cotidianas.</span> | <span style="font-size: 18pt;">O “forjar de Tereza” está nas favelas, periferias, no campo, nas florestas, no sertão, no asfalto e nos morros; quando uma mulher clama por seus direitos e reconhecimento de toda uma trajetória de conquistas, mesmo sofrendo violências e violações cotidianas.</span> | ||
<span style="font-size: 18pt;" >O “forjar de Tereza” está nas lágrimas de uma mãe que perde o seu filho para um sistema negacionistas, excludente, racista e perverso. E mesmo assim, com a voz embargada, não deixa de lutar.</span> | <span style="font-size: 18pt;">O “forjar de Tereza” está nas lágrimas de uma mãe que perde o seu filho para um sistema negacionistas, excludente, racista e perverso. E mesmo assim, com a voz embargada, não deixa de lutar.</span> | ||
<span style="font-size: 18pt;" >O “forjar de Tereza” está no anseio das mulheres que são obrigadas a se esconderem novamente através de tecidos pesados e escuros, clamando por socorro.</span> | <span style="font-size: 18pt;">O “forjar de Tereza” está no anseio das mulheres que são obrigadas a se esconderem novamente através de tecidos pesados e escuros, clamando por socorro.</span> | ||
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<span style="font-size: 18pt;" >O “forjar de Tereza” deve nos encorajar a busca de políticas públicas efetivas e nos impulsionar para um lugar justo, equitativo, sustentável e feliz. Fabricando, ao custo de muitas “forjas e reinvenções”, a Vida!</span> | <span style="font-size: 18pt;">O “forjar de Tereza” deve nos encorajar a busca de políticas públicas efetivas e nos impulsionar para um lugar justo, equitativo, sustentável e feliz. Fabricando, ao custo de muitas “forjas e reinvenções”, a Vida!</span> | ||
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<span style="font-size: 18pt;">Por Elizabeth Campos</span> | |||
<span style="font-size: 18pt;" >Por Elizabeth Campos</span>[[Arquivo:Forjando na luta.jpg|300px|right|border|Forjar]] | <span style="font-size: 18pt;">Educadora Social e Coordenadora do Espaço Casa Viva - Redeccap / Manguinhos</span>[[Arquivo:Forjando na luta.jpg|300px|right|border|Forjar]] |
Edição das 17h47min de 3 de setembro de 2021
“Forjar sob a ótica de Tereza em tempos pandêmicos”
Forjar sob a ótica de Tereza surge na reflexão ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Dia de Tereza; por ocasião do encontro Favelas em Movimento em comemoração ao aniversário de Marielle Franco (in memoriam); onde percebe-se a contínua importância de reconhecer a força das mulheres e mulheres negras que como Tereza de Benguela, especialmente em tempos pandêmicos, tem “forjado” , na luta , no calor e na tensão: A Resistência!
Assim como Tereza, líder do quilombo Quariterê - que forjava os objetos de ferro utilizados contra a sua comunidade que lá se refugiava, em panelas e instrumentos de trabalho e de defesa.; as mulheres e as mulheres negras continuam na “forja” de uma luta diária e cotidiana de dor e resistência.
O domínio da “forja de Tereza” simboliza: transformações, trocas, experiências e vivências; mesmo em tempos obscuros e mesmo sem o horizonte desejável, porém “crentes” num lugar de Esperança e Aprendizado.
O “forjar de Tereza” está nas favelas, periferias, no campo, nas florestas, no sertão, no asfalto e nos morros; quando uma mulher clama por seus direitos e reconhecimento de toda uma trajetória de conquistas, mesmo sofrendo violências e violações cotidianas.
O “forjar de Tereza” está nas lágrimas de uma mãe que perde o seu filho para um sistema negacionistas, excludente, racista e perverso. E mesmo assim, com a voz embargada, não deixa de lutar.
O “forjar de Tereza” está no anseio das mulheres que são obrigadas a se esconderem novamente através de tecidos pesados e escuros, clamando por socorro.
O “forjar de Tereza”, em tempos pandêmicos, está nas mulheres que alimentam, sustentam e criam condições de subsistência e saúde ao seu núcleo familiar, amigos e de toda uma comunidade.
O “forjar de Tereza” deve nos encorajar a busca de políticas públicas efetivas e nos impulsionar para um lugar justo, equitativo, sustentável e feliz. Fabricando, ao custo de muitas “forjas e reinvenções”, a Vida! Por Elizabeth Campos
Educadora Social e Coordenadora do Espaço Casa Viva - Redeccap / Manguinhos