Copa do Mundo nas favelas (fotografias): mudanças entre as edições
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Edição das 20h48min de 12 de junho de 2023
Autoria: Bruno Itan.
O fotógrafo Bruno Itan registra desde a Copa do Mundo de 2014 a forma como torcem os moradores de favelas do Rio de Janeiro.
A torcida da favela
Tendo como paixão a documentação do cotidiano das favelas, Bruno Itan passou a registrar as peculiaridades de como os moradores de favelas torcem para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo.
Sempre tem festa na Zona Sul, em Copacabana, mas nunca mostram a favela e seu potencial. É humilde, mas tem a mesma emoção e intenção: apoiar a Seleção Brasileira (Itan para o G1).
Em 2018, uma de suas fotos captou duas crianças negras assistindo a uma partida da Seleção, onde uma delas vestia uma blusa amarela costurada com o número 11 do jogador Philippe Coutinho. O registro chegou até o jogador que enviou uma camisa original da Seleção para o menino Wallace Rocha:
Mesmo com toda humildade, a alegria das crianças está sempre lá. Futebol e favela tem tudo a ver. Se não tem dinheiro para a camisa da Seleção, improvisa com uma amarela, se não tem a do jogador, escreve com canetinha. Mas tem a torcida (Itan para o G1).
Os registros de Bruno também captaram a torcida em meio aos confrontos policiais na Copa de 2022:
Agora mesmo tem um caveirão na entrada do Jacarezinho. Já convivíamos com o Cidade Integrada, com o Bope e o Choque desde o início do ano, mas, com os confrontos da semana passada, chegou esse blindado. Enquanto na Rocinha, Penha e Alemão tem telão. No Jacarezinho tem caveirão, diz ele que fez o registro do que é torcer na Copa em meio à guerra que acontece nas favelas (Itan para o G1).
Repercussão
- Fotógrafo registra a torcida pelo Brasil e a Copa do Mundo nas favelas
- Fotógrafo registra cotidiano das favelas durante a Copa do Mundo: ‘Do amor pela Seleção à tensão pelo caveirão’
- Rolé: Fotógrafo registra cotidiano das favelas durante a Copa do Mundo
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