Fala Roça: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 1: Linha 1:
Autoria: Michel Silva.
O Fala Roça foi criado em 2012, na favela da [[Rocinha]], na Zona Sul do Rio de Janeiro, através de um grupo de jovens que participaram de atividades criativas da Agência de Redes Para Juventude no morro.


'''Autor: Michel Silva.'''
== História ==
 
A primeira versão impressa do Fala Roça foi lançada em maio de 2013. Um mês antes das Jornadas de Junho daquele ano marcado por manifestações populares em todo o país.
O Fala Roça foi criado em 2012, na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, através de um grupo de jovens que participaram de atividades criativas da Agência de Redes Para Juventude no morro. A primeira versão impressa do Fala Roça foi lançada em maio de 2013. Um mês antes das Jornadas de Junho daquele ano marcado por manifestações populares em todo o país.


Em 2012, o acesso aos smartphones, tablets e computadores, e principalmente, a internet sem fio não abrangia toda a favela. O jornal impresso foi pensado como forma de penetrar nessa população offline, além de homenagear a população nordestina da Rocinha. Com o avanço da tecnologia, o Fala Roça foi se remodelando. Passou a produzir reportagens para a versão digital e vídeos.
Em 2012, o acesso aos smartphones, tablets e computadores, e principalmente, a internet sem fio não abrangia toda a favela. O jornal impresso foi pensado como forma de penetrar nessa população offline, além de homenagear a população nordestina da Rocinha. Com o avanço da tecnologia, o Fala Roça foi se remodelando. Passou a produzir reportagens para a versão digital e vídeos.


O “''Fala''” é uma forma de ampliar vozes. O “''Roça''” remete a memória local quando a Rocinha era uma grande fazenda. Após o loteamento ter sido embargado pela administração federal, as terras foram ocupadas por pessoas em busca de moradia. Assim, o grupo batizou o jornal. Atualmente, o Fala Roça é uma associação de comunicação. 
O “''Fala''” é uma forma de ampliar vozes. O “''Roça''” remete a memória local quando a Rocinha era uma grande fazenda. Após o loteamento ter sido embargado pela administração federal, as terras foram ocupadas por pessoas em busca de moradia. Assim, o grupo batizou o jornal. Atualmente, o Fala Roça é uma associação de comunicação. 
 


== Ver também ==
== Ver também ==
Linha 17: Linha 16:


[[Category:Comunicação Popular]][[Category:Associativismo comunitário]][[Category:Rocinha]][[Category:Temática - Mídia e Comunicação]][[Category:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
[[Category:Comunicação Popular]][[Category:Associativismo comunitário]][[Category:Rocinha]][[Category:Temática - Mídia e Comunicação]][[Category:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]

Edição das 16h48min de 3 de agosto de 2023

Autoria: Michel Silva.

O Fala Roça foi criado em 2012, na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, através de um grupo de jovens que participaram de atividades criativas da Agência de Redes Para Juventude no morro.

História

A primeira versão impressa do Fala Roça foi lançada em maio de 2013. Um mês antes das Jornadas de Junho daquele ano marcado por manifestações populares em todo o país.

Em 2012, o acesso aos smartphones, tablets e computadores, e principalmente, a internet sem fio não abrangia toda a favela. O jornal impresso foi pensado como forma de penetrar nessa população offline, além de homenagear a população nordestina da Rocinha. Com o avanço da tecnologia, o Fala Roça foi se remodelando. Passou a produzir reportagens para a versão digital e vídeos.

O “Fala” é uma forma de ampliar vozes. O “Roça” remete a memória local quando a Rocinha era uma grande fazenda. Após o loteamento ter sido embargado pela administração federal, as terras foram ocupadas por pessoas em busca de moradia. Assim, o grupo batizou o jornal. Atualmente, o Fala Roça é uma associação de comunicação. 

Ver também